Em jogo ruim, Náutico vence o Vila Nova e conquista primeiros pontos na Série B

Série B 2016, 2ª rodada: Náutico 3x2 Vila Nova. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Resumindo logo, o jogo foi ruim. Tecnicamente, Náutico e Vila Nova deixaram muito a desejar na arena. O placar foi movimentado, é verdade, com cinco gols e um visível esforço dos dois alvirrubros até o último lance da noite, mas, segundo o Footstats, foram 66 passes errados (27 pernambucanos e 39 goianos), atrapalhando inúmeras jogadas. Melhor para o Timbu, que se recuperou da má estreia, fez 3 x 2, e ganhou seus primeiros pontos na Série B.

Diante de apenas 1.514 pessoas, em um dos horários mais cruéis em São Lourenço, o Alvirrubro atuou com uma curiosa formação adotada por Gallo, tendo como símbolo o uruguaio Gastón na zaga. Nas redes sociais, no instante seguinte à divulgação, veio o temor sobre o desempenho do afobado lateral dentro da área. Desta vez, passou. Após sofrer o primeiro gol, numa desatenção grande, o Timbu virou antes do intervalo, num golaço de falta de Mateus Muller e num pênalti cobrado pelo Rafael Pereira. Entre os dois lances, uma confusão de cinco minutos, com um adversário expulso após denúncia do bandeirinha.

Aproveitando a vantagem numérica, Jefferson Nem arrancou para marcar o terceiro gol logo na retomada. O que parecia uma vitória certa virou aperreio no gol de Vandinho e nas seguidas investidas do Vila, com direito a uma bela defesa de Júlio César, celebrando cem jogos. Com dois times nervosos, pelos erros e pelo placar apertado, o jogo acabou em discussão. Ao Náutico, a terça-feira valeu pelos pontos. Pelos testes pontuais? Só com boa vontade.

Série B 2016, 2ª rodada: Náutico 3x2 Vila Nova. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Santa reage à contrainformação sobre a negociação de reforços. Inclusive Kaká

Publicação da página oficial do Santa Cruz no facebook

Começa com uma especulação, de origem incerta, na imprensa ou na própria torcida. O passo seguinte é decisivo, ganhando força nas redes sociais. Logo, em pouquíssimo tempo, vira “verdade”. Compartilhada, ampliada. O reforço da vez. Geralmente, essa contrainformação torna-se irreversível diante do torcedor/leitor/ouvinte. A não ser em caso de uma posição direta do clube. Foi o que fez o Santa Cruz ao rechaçar a informação sobre a contratação de Kaká.

O meia de 34 anos, atualmente no Orlando City e costumeiramente lembrado por Dunga na Seleção Brasileira, seria a contratação de impacto da Dry World, futura parceira dos corais no Brasileirão de 2016. Juntou as pedras? Então, seria um contrato curto, até dezembro, já com previsão de chegada no Aeroporto dos Guararapes, às 11h do dia 20 de maio. Ao menos segundo a informação repassada por uma página não oficial do clube no facebook.

Com a rápida divulgação, ocorreu o cenário óbvio, a pressão no próprio Santa, teoricamente articulando um acerto com o melhor jogador do mundo em 2007, hoje comprometido a um contrato de US$ 7,1 milhões por temporada na Major League Soccer. Convertendo, R$ 24,7 milhões, o que corresponde à metade da previsão de faturamento do Tricolor neste ano. Portanto, o que fazer para (tentar) conter a especulação? O estrago já estava feito, com a página oficial (OficialSantaCruzFC) denunciando a não oficial (santacruz1914fc)… Fake.

Kaká no Santa Cruz? Tecnicamente, seria uma contratação excepcional.

Financeiramente, a engenharia necessária expõe a realidade distante…

Grafite e Magrão, os destaques de Santa e Sport no álbum oficial do Brasileirão 2016

Álbum oficial do Campeonato Brasileiro 2016. Crédito: Panini/divlgação

Após trinta anos, o álbum do Campeonato Brasileiro finalmente foi chancelado pela CBF, com a edição de 2016 descrita como “livro ilustrado oficial”. A Panini, editora responsável, publicava o álbum desde 1996, quando assumiu o papel da Abril, que lançou o álbum de 1987, apenas com o módulo verde, a 1995. Nesta temporada são 520 cromos, com espaço até para futuras contratações – isso mesmo, espaços sem nomes definidos, tamanha a mutação dos elencos. Além de Sport e Santa Cruz, integrantes da Série A, o Náutico também se faz presente, com a Série B contemplada na revista. Ou seja, 40 times.

Em relação aos destaques – no passado, eram tratados como “figurinhas carimbadas” -, os veteranos Grafite e Magrão foram os nomes escolhidos pela editora para representar Santa e Sport. O atacante tricolor, aliás, foi um dos seis jogadores selecionados para a promoção da capa do site oficial do álbum. Eis a lista de destaques dos clubes da elite, segundo o texto de divulgação:

Leandro Guerreiro (América-MG), Robinho (Atlético-MG), Walter (Atlético-PR), Jefferson (Botafogo), Kempes (Chapecoense), Elias (Corinthians), Negueba (Coritiba), Fábio (Cruzeiro), Rafael Moura (Figueirense), Paolo Guerrero (Flamengo), Fred (Fluminense), Giuliano (Grêmio), Valdívia (Inter), Gabriel Jesus (Palmeiras), Cristian (Ponte Preta), Grafite (Santa Cruz), Ricardo Oliveira (Santos), Ganso (São Paulo), Magrão (Sport) e Diego Renan (Vitória).

Relembre todas as capas dos álbuns do Brasileirão desde 1987…

Álbuns do Campeonato Brasileiro de 1987 a 2016