Sport tira a invencibilidade do Santa Cruz e vence pela primeira vez no Brasileiro

Série A 2016, 5ª rodada: Santa Cruz 0x1 Sport. Rafael Martins/Esp. DP

O favoritismo era todo do Santa Cruz, invicto há 18 jogos, com o melhor ataque da competição e diante de um rival combalido, sem poder ofensivo, imerso numa duradoura crise técnica. Mas no futebol o clássico equilibra as ações, e o próprio tricolor, nos primeiros anos de sua retomada, é prova viva disso. Com autoridade, o Sport venceu no Arruda, por 1 x 0, e conquistou a sua primeira vitória na Série A, deixando a última colocação e mostrando um ímpeto que dá alguma esperança para o torcedor nas próximas apresentações.

Mesmo em casa, esperava-se um Tricolor com menos posse de bola, armado para os contragolpes. Vem sendo assim desde a chegada de Milton Mendes. Só não foi outra vez por causa do gol marcado por Edmílson logo aos oito minutos. De bico, Diego Souza deixou o atacante cara a cara com Tiago Cardoso. Ganhou na dividida e mandou para as redes, chegando ao seu primeiro gol no clube em sua terceira finalização – havia chutado duas vezes contra o Corinthians. O antecessor, Vinícius Araújo, passou 213 minutos sem finalizar.

Série A 2016, 5ª rodada: Santa Cruz 0x1 Sport. Rafael Martins/Esp. DP

Em vantagem, o Leão ganhou o mínimo de calma necessária para jogar em um campeonato tão disputado. Sem afobação, esperando o rival, que fatalmente sairia de sua característica. Dito e feito, com o tricolor tendo 51,7% de posse na primeira etapa – até então, sempre tinha menos. Se já não parecia ser a noite do Santa, a expulsão do estreante Roberto – o lateral-esquerdo tomou dois amarelos -, aos 26 do segundo tempo, só tornou a situação inglória.

Em todo o jogo, os corais só acertaram a meta de Magrão uma vez. Grafite, de contrato renovado até o fim de 2017, esteve bem cercado por Durval. Do outro lado, um massacre, com dez bolas contra o goleiro coral, que hora salvou, hora apenas torceu, como nas bolas na trave de Gabriel Xavier e Everton Felipe. Lances já na reta final, com o esquema de contra-ataques (do Sport) encaixado e com DS87 ditando ritmo. O placar magro saiu barato para o mandante. No primeiro Clássico das Multidões na elite em quinze anos, o Sport impôs outra marca. Voltou a ficar em vantagem no número de vitórias no Arruda: 51 x 50.

Série A 2016, 5ª rodada: Santa Cruz 0x1 Sport. Rafael Martins/Esp. DP

Linha de uniformes do Náutico para a temporada 2016/2017, via Topper

Os uniformes do Náutico para a temporada 2016. Crédito: Topper/facebook

O Náutico oficializou a Topper como fornecedora de material esportivo em 4 de maio. Quase um mês depois, em 1º de junho, finalmente a linha principal de uniformes foi apresentada, em um evento na sede nos Aflitos. A estreia da marca, que volta ao clube após 32 anos, será na sexta rodada da Série B, contra o Joinville, na Arena Pernambuco, substituindo o material da Umbro, cujo contrato foi rescindido. A mudança foi motivada mesmo pelo lado financeiro, pois a linha anterior tinha a aprovação da torcida. A nova camisa alvirrubra vem com o número azul, uma tradição do clube nas décadas de 70 e 80. O contrato com a Topper vai até o fim de 2019.

Confira os detalhes dos dois padrões clicando aqui e aqui.

Torcedor alvirrubro, o que você achou do novo padrão?

Fornecedores de material esportivo do Timbu
1981/1982 – Rainha

1983/1984 – Topper
1985/1987 – Dell’erba
1987/1991 – Finta

1991 – Campeã
1991/1995 – Kyalami
1996 – Finta
1997/2000 – Penalty
2001/2005 – Finta
2006/2008 – Wilson (EUA)
2009 – Champs
2009/2010 – Lupo
2011/2014 – Penalty
2014 – Garra
2014/2016 – Umbro (Inglaterra)
2016/2019 – Topper

Lançamento do uniforme do Náutico, pela Topper, para a temporada 2016. Foto: Náutico/instagram (nauticope)