A 6ª classificação da Segundona 2016

A classificação da Série B 2016 após 6 rodadas. Crédito: Superesportes

Chegando a três jogos sem perder e sem sofrer gols, com duas vitórias e um empate, o Náutico subiu dez colocações, ficando a um ponto do G4. A vitória alvirrubra sobre o Joinville colocou o time na disputa que interessa na Série B, servindo inclusive como fator motivacional para a campanha – time e torcida. Antes de finalmente atuar à tarde na Arena Pernambuco, após três partidas às 21h30, a equipe terá que enfrentar o caldeirão do Papão da Curuzu.

Enquanto isso, na liderança, o Vasco começa a disparar. O time, dono da maior cota de tevê – R$ 100 milhões, contra R$ 5 mi dos não-cotistas -, já abriu seis pontos sobre o quinto lugar. Além disso, chegou a 33 jogos de invencibilidade.

Evolução da campanha timbu
1ª rodada – 15º (0 pt)

2ª rodada – 11º (3 pts)
3ª rodada – 15º (3 pts)
4ª rodada – 8º (6 pts)
5ª rodada – 9º (7 pts)
6ª rodada – 5º (10 pts)

No G4, um carioca, um goiano, um baiano e um gaúcho.

A 7ª rodada do representante pernambucano
07/06 (19h15) – Paysandu x Náutico (Curuzu, Belém)

Dunga e Taffarel de volta ao Rose Bowl

Tetracampeões em 1994, Gilmar, Taffarel e Dunga caminham no Rose Bowl em 2016. Crédito: Rafael Ribeiro/CBF

Nostalgia pura a passagem de Dunga, 52 anos, o técnico da Seleção Brasileira, e Taffarel, 50, o preparador de goleiros da equipe, no gramado do Rose Bowl, palco da final da Copa do Mundo de 1994. Se no presente o trabalho da comissão é contestado, há 22 anos a idolatria foi construída, com ambos entre os principais nomes do tetra, encerrando um longo jejum no futebol do país.

Então capitão, numa patente justa, Dunga marcou o terceiro gol da série, que terminaria no chute isolado por Baggio, enquanto Taffarel, dono absoluto da camisa 1, defendeu a cobrança de Massaro, diante de 94.194 torcedores.

Nesse tempo todo, o Brasil só voltou a Pasadena uma vez, num amistoso conta os donos da casa, há quinze anos. O destino recolocou a Seleção no estádio na estreia da edição centenária da Copa América, em 2016. Na véspera da partida, a dupla fez um passeio no gramado (novo), também na companhia de Gilmar Rinaldi, terceiro goleiro do tetra. Lembranças de quem fez história. Assista.

Jogos da seleção principal no Rose Bowl
13/07/1994 – Brasil 1 x 0 Suécia (semifinal da Copa do Mundo)
17/07/1994 – Brasil (3) 0 x 0 (2) Itália (final da Copa do Mundo)
03/03/2001 – Brasil 2 x 1 Estados Unidos (amistoso)
04/06/2016 – Brasil x Equador (estreia da Copa América)

Santa Cruz desperdiça chances e perde do Atlético-PR, no segundo revés seguido

Série A 2016, 6ª rodada: Atlético-PR 1 x 0 Santa Cruz. Foto: Gustavo Oliveira/Atlético-PR (atleticoparanaense.com_

O Santa Cruz não fez uma má apresentação. Nem de longe se comparou ao futebol visto no Clássico das Multidões. No primeiro tempo, sem a posse de bola (apenas 36%, segundo o Footstats), esperou o vacilo do Atlético-PR, em busca de espaço para atacar. Ameaçou em duas investidas. Contra a meta de Tiago Cardoso também foram duas finalizações, mas de fora da área. Compacto, jogando bem atrás da linha da bola, o time coral parecia oferecer pouco perigo.

Seguiria assim nos primeiros momentos da etapa complementar, até um corte mal feito na área e uma baita finalização de Deivid, na gaveta. Ao marcar 1 x 0, caberia ao Furacão esperar o adversário – a campanha irregular até o momento e a apresentação deste sábado mostram uma equipe com algumas deficiências técnicas, mas ao menos consciente. Quanto ao Santa, o time desta vez conseguiu propor o jogo, aumentando o seu índice com a bola até o apito final, 43%. Atacou, usando as pontas, como de praxe, e criou duas chances efetivas.

Na principal jogada, Keno – acionado somente após o intervalo – deixou Grafite em plenas condições de empatar. O chute saiu mascado, custando a segunda derrota seguida no Brasileiro. Ainda que tenha o status de melhor ataque, com onze gols, o Santa chegou a 249 minutos em branco, a partir do gol de Arthur contra a Chape, aos 37 do primeiro tempo. Somando tempo regulamentar e acréscimos, foram 58 em Chapecó, 97 no Arruda e 94 na Arena da Baixada. Oscilação natural pelo inevitável desgaste. Logo, é preciso repor com qualidade.

Série A 2016, 6ª rodada: Atlético-PR 1 x 0 Santa Cruz. Foto: Heuler Andrey/Dia Esportivo/Estadão conteúdo