Sem consórcio e garantia de faturamento, Arena PE encara concorrência de aluguel

Arruda, Ilha do Retiro, Aflitos e Arena Pernambuco. Fotos: Cassio Zirpoli/DP (Arruda e Aflitos), Sport (Ilha) e Ministério de Esporte (Arena)

O fim do consórcio Arena Pernambuco, numa parceria público-privada entre o governo do estado e a Odebrecht, depois de apenas três anos de operação (malsucedida) colocou o empreendimento numa inédita situação de concorrência na praça. Sem clube algum de contrato assinado, uma vez que o acordo de 30 anos com o Náutico se dissipou junto à supracitada rescisão, o estádio agora só recebe jogos em caso de acordos pontuais. Cenário tanto com o Trio de Ferro quanto para qualquer outro clube de fora que encare os custos.

Neste primeiro momento, uma gestão temporária através da secretaria de turismo, esportes e lazer, cuja pasta está nas mãos de Felipe Carreras. Sem a muleta de faturamento mínimo garantido, numa cláusula pra lá de dispendiosa aceita pelo governo Eduardo Campos, foi preciso calcular custos jogo a jogo. Eis a primeira proposta apresenta ao Timbu, com dois cenários. Em ambos os casos, não haveria cobrança por aluguel e/ou manutenção da arena.

Até 5.000 pagantes
A renda seria insuficiente até para cobrir os custos da Arena. Contudo, o estado arcaria com toda a despesa. 

Acima de 5.000 pagantes
Renda suficiente para bancar os custos operacionais, com clube e governo dividindo a renda líquida. O estado usaria a sua parte para pagar a conta do cenário menor.

O Náutico não aceitou (até porque, em tese, sempre “apostaria” na presença de sua torcida para ter direito a algo) e nem enviou a contraproposta, acertando a realização de um jogo, contra o Bragantino, em 18 de junho, no Arruda. Endureceu a conversa, deixando aberta o restante da sua agenda em 2016. Estima-se que o custo operacional da Arena seja de aproximadamente R$ 70 mil. Os demais estádios da capital contam com uma tabela de aluguel, criada pela FPF para o Estadual e que pode ser usada pelos clubes para o Brasileiro – apesar de no nacional a cobrança ser livre. Neste caso, contudo, quem aluga também se compromete ao custo operacional.

No Arruda, além de pagar até R$ 24 mil, o clube interessado teria que bancar R$ 50 mil de custo (manutenção, estrutura, luz, limpeza etc). Em tese, valores semelhantes. Porém, o simbolismo da troca de mando timbu pesa na negociação, com rubro-negros e tricolores cada vez mais arredios às propostas do estado. Enquanto o governo tenta evitar um prejuízo maior, até a licitação internacional estimada para agosto, os clubes assumem o discurso de uso da arena sem custo e com garantia de receita – como era com o suspenso Todos com a Nota, com 25 mil ingressos subsidiados por lá.

Sem o antigo consórcio, que a arena só abra com condições de gerar receita…

Ah! Em 2017, o estádio dos Aflitos, com reforma mínima orçada R$ 2,5 milhões, aumentará a concorrência no Recife. As vantagens em São Lourenço terão que ser cada vez maiores…

Aluguel/jogo*
R$ 13.579 – Aflitos/dia
R$ 16.338 – Aflitos/noite
R$ 16.338 – Ilha do Retiro/dia
R$ 19.012 – Ilha do Retiro/noite
R$ 21.728 – Arruda/dia
R$ 24.444 – Arruda/noite*
*Valores corrigidos pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) em relação aos preços tabelados pela federação (e ainda válidos) de 2012.

Custo operacional/jogo
R$ 30 mil – Ilha do Retiro
R$ 50 mil – Arruda
R$ 70 mil – Arena Pernambuco

Aluguel + custo operacional/jogo
R$ 270 mil – Arena Pernambuco**

** Apenas um jogo ocorreu neste modelo, Botafogo x Fluminense, na Série A de 2013, com o aluguel correspondendo a 73% da renda bruta. O alvinegro, mandante, teve um prejuízo de R$ 41 mil. Entretanto, este valor é negociável de acordo com o público projetado.

Após sete anos, Santa rescinde com a Penalty e anuncia nova marca: Penalty

Camisas da Penalty para a temporada 2016 do Santa Cruz. Crédito: Santa Cruz/divulgação

A linha de uniformes corais para 2016 foi apresentada no aniversário do clube, em 3 de fevereiro. Na ocasião, o próprio Santa esvaziou o lançamento, ao anunciar o fim do contrato com a Penalty, que tinha validade até 2019.

“O uniforme será o último produzido pela Penalty, encerrando parceria que começou em 2009, e terá edição limitada. O Santa Cruz negocia com os outros fornecedores de material esportivo para o Campeonato Brasileiro da Série A.” 

Na ocasião, foram dois modelos, o coral horizontal e o branco, utilizados nas vitoriosas campanhas no estadual e no regional. Enquanto isso, a direção aguardava os trâmites burocráticos para anunciar uma nova fornecedora. Com a Dry World, o clube projetava o “maior contrato do Nordeste”. Nos bastidores, o triplo da Penalty, com direito a um “jogador midiático”. Passados quatro meses, com a marca canadense enfrentando problemas de entrega de produtos (a Galo e Flu) e de pagamento de luvas (ao próprio Santa), o clube recuou. 

A Umbro, que acabara de sair da capital após a rescisão do Náutico, surgiu como opção aceitável junto à torcida. Também não andou. E numa reviravolta daquelas, o Santa anunciou a nova marca: a própria Penalty. Agora até 2018, com o compromisso da empresa – cujo presidente, César Ferreira, veio ao Recife para a reativação – para otimizar a distribuição (a maior queixa). Além disso, a reformulação livrou o clube da multa pela rescisão. E se financeiramente foi a melhor proposta, com o tricolor precisando de grana, não havia outra saída. 

Tricolor, o que você achou da nova parceria entre Santa e Penalty?

Projeto de readequação da Ilha, o passo inicial para retomar os 32 mil lugares

Projeto de otimização da Ilha do Retiro. Crédito: Jaime Portugal Arquitetura/Instagram

Com o projeto da arena estagnado, por falta de investidores (R$ 700 milhões em tempos de crise? irreal), o Sport deve partir para reformas pontuais na Ilha do Retiro, visando o conforto, para não ficar tão distante do padrão atual oferecido nos principais estádios do país, e na acessibilidade, que vem limitando a capacidade de público. Por isso, a direção atua em duas frentes.

Com prazo maior, uma comissão de reforma ficou responsável pelo estudo de viabilidade, sobre as verdadeiras necessidades do velho estádio (cadeiras em todos os setores? cobertura? ampliação?). Em outra vertente, para ontem, o objetivo é melhorar o acesso, um dos motivos para a diminuição da capacidade, de 32.983 torcedores para 27.435. Limitação a ponto de não poder liberar 10% (lei) aos visitantes, com o corpo de bombeiros autorizando apenas 2.335 pessoas (em vez de 2.743). Contratado, o escritório Jaime Portugal Arquitetura elaborou esta segunda parte, já concluída, tanto no estádio quanto no entorno.

A princípio, um projeto voltado para a acessibilidade, de cadeirantes e idosos, com rampas e sinalizações, além de numeração das cadeiras. Somando cadeira central, ampliação, especial e sociais, são 12.937 assentos vermelhos. Com a numeração, espera-se uma melhora no processo de venda online. Caberá ao clube adotar ou não as sugestões técnicas. O laudo em vigor dos bombeiros, determinando a capacidade atual, vale até 25 de setembro de 2016, com a Ilha podendo sofrer novas adequações. Inclusive com nova redução.

Projeto de otimização da Ilha do Retiro. Crédito: Jaime Portugal Arquitetura/Instagram

Podcast – Análise da vitória do Santa, da derrota do Sport e de Tite na Seleção

O 45 minutos analisou as partidas de Santa e Sport na 8ª rodada do Brasileirão, com uma vitória coral (sobre o Figueira) e uma derrota leonina (diante do Peixe). Hoje, seis pontos separam os clubes, em situações bem distintas. Esta gravação esmiuçou os jogos e as fragilidades de cada um para a sequência da competições, com as direções se mexendo (lentamente) para corrigir os problemas. No fim, as primeiras impressões do podcast sobre a chega da Tite na Seleção, deixando para Rogério Micale o comando do time olímpico

Neste 252º podcast, estive ao lado de Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Com Gabigol e Lucas Lima, o Santos impõe ao Sport a 5ª derrota em 8 jogos

Série A 2016, 8ª rodada: Santos 2x0 Sport, com Gabigol finalizando. Foto: Ivan Storti/Santos FC

A derrota do Sport na Vila Belmiro começou a ser desenhada no domingo. Na manhã, com o revés leonino em Curitiba, incluindo a expulsão do zagueiro Matheus Ferraz, e à noite, com a eliminação precoce da Seleção na Copa América. Isso mesmo. Três dias depois, emendando outro jogo como visitante, o time pernambucano precisou escalar o jovem Oswaldo ao lado de Durval, num claro indício sobre a falta de reposição (efetiva). Do outro lado, o Santos estaria reforçado, antes da hora, pelo atacante Gabigol e pelo meia Lucas Lima.

Com essa soma de fatores e o melhor momento paulista, deu o óbvio. Curiosamente, o Peixe foi bem melhor no primeiro tempo, em branco, diante de um Sport acuado. Segundo o Footstats, teve 63% de posse, finalizando muito mais, 11 x 3. Na segunda etapa, tentando sair do sufoco, o time de Oswaldo Oliveira (1 vitória em 10 jogos no comando) adiantou a marcação e melhorou. Teve chances, mas pecou no problema que vem afundando o time, qualidade.

Do outro lado, Gabigol, que iniciara como titular, foi municiado pelo ex-leonino Lucas Lima, acionado no intervalo. O gol desafogou o jogo, aos 20. No fim, já com três mudanças no visitante, o alvinegro só precisou esperar uma brecha, natural. Aí, foi a vez de Gabriel dar a assistência, com Vitor Bueno fechando a conta, 2 x 0. Além do tabu de nunca ter vencido na casa santista, o Sport chegou a 5 derrotas em 8 jogos no BrasileiroO reforço técnico do Santos durante o jogo contrasta frontalmente com o que (não) vem sendo feito na Ilha .

Série A 2016, 8ª rodada: Santos 2x0 Sport, Lucas Lima no 2º tempo. Foto: Ivan Storti/Santos FC

Com sofrimento, Santa Cruz vence o Figueirense no Arruda e ganha fôlego

Série A 2016, 8ª rodada: Santa Cruz 1x0 Figueirense. Foto: Rafael Martins/Esp. DP

O Figueirense era um concorrente direto no “campeonato” do Santa Cruz, uma busca incessante pela permanência. Após a turbulência nas últimas rodadas, com três derrotas seguidas, o resultado positivo era fundamental no Arruda, sobretudo pela tabela duríssima em seguida – Palmeiras, Fla e Corinthians. E a volta de Grafite acabou sendo decisiva para a recuperação na competição.

Voltando de lesão, o atacante jogou no sacrifício. Atuou durante 59 minutos, sentindo a coxa. Mas deu a sua parcela com uma belíssima assistência para Lelê, que marcou o solitário gol da noite, 1 x 0. Foi o primeiro tento coral após 370 minutos. Era a primeira “inhaca” a ir embora. Naquele momento, eram 25 minutos de um jogo complicado. No lance anterior, Neris havia tirado a bola em cima da linha. Não seria aquela a única chance catarinense.

Mesmo com um a menos, o goleiro Gatito foi expulso por reclamação, aos 41, o Figueira daria trabalho, perdendo chances claras. Com algum mérito na criação, claro, mas também pela postura irregular dos corais. No corte dos cruzamentos (foram 27 tentativas do visitante), na saída de bola etc. Foi uma atuação no limite para assegurar os três pontos. Lá na frente até teve oportunidades, mas aí esbarrou em Wallyson, muito mal. Errou tudo. O sofrimento acabou sendo proporcional ao alívio no apito final – após outra chance do Figueira -, com o campeão nordestino voltando a se distanciar do Z4. Um passo de cada vez.

Série A 2016, 8ª rodada: Santa Cruz 1x0 Figueirense. Foto: Rafael Martins/Esp. DP

Fifa 2017 x Pro Evolution Soccer 2017

Imagens dos jogos Fifa 2017 e PES 2017. Crédito: reprodução

Trailer lá e trailer cá. Confira os vídeos e compare. Qual a maior expectativa? 

As versões de 2017 das maiores franquias de futebol nos videogames, Fifa Football e Pro Evolution Soccer, foram apresentadas na E3, a maior feira de games do mundo, realizada anualmente em Los Angeles, nos EUA. Com lançamento mundial agendado para setembro, o Fifa e PES vão disputar o mercado no Playstation 4, Playstation 3, Xbox One, Xbox 360 e PC. 

Possivelmente, ambos devem contar com Sport e Santa Cruz licenciados..

Após o teaser, com direito à narração de Mourinho, a EA Sports liberou um novo vídeo com a grande novidade desta edição, o modo história. Numa espécie de “RPG”, o jogador controlará Alex Hunter, uma fictícia promessa londrina de 17 anos. Através de decisões e atuações, o rumo da carreira será escrito. Diversão offline, pois as disputas online devem seguir populares.

Principal concorrente da franquia, há 16 anos, a nova versão do Pro Evolution Soccer aposta na inteligência artificial dos jogadores, estendendo as possibilidades de jogo, como fintas e passes, incluindo ponto futuro. O primeiro vídeo do game, com um duelo entre Arsenal e Atlético de Madrid, levanta a bola do Control Reality, a ferramenta de edição da Konami para o novo PES.

Após 30 anos, CBF se refere ao Central como campeão brasileiro da Série B

Texto da CBF sobre o aniversário do Central em 15 de junho de 2016

Em homenagem aos 97 anos do Central, neste 15 de junho de 2016, o site oficial da CBF publicou um texto sobre o clube pernambucano. No resumo histórico, de praxe nos textos sobre os aniversários dos times, a entidade listou pela primeira vez a conquista do Campeonato Brasileiro da Série B, uma polêmica bem antiga, que completa três décadas nesta temporada.

De 1980 a 1985, a segunda divisão nacional foi chamada de Taça de Prata. Em 1986, foi rebatizada como “Torneio Paralelo”, paralelo ao Brasileirão de fato. Eram quatro grupos, vencidos por Central, Treze, Criciúma e Internacional de Limeira. Não houve um cruzamento entre os melhores e o quarteto subiu para a elite do mesmo ano –  fato comum naqueles tempos. Desde então, os próprios clubes passaram a considerar a conquista, sem disputa pela exclusividade.

Posteriormente, os alvinegros de Caruaru e Campina Grande foram incisivos na busca pelo reconhecimento. Em 2013, além de ofícios, pediram autorização às respectivas federações (e foram atendidos) para pintar em seus estádios o “título brasileiro” – Lacerdão abaixo. Ainda assim, faltava a chancela. A própria confederação brasileira dificulta o conhecimento, pois não divulga em seu canal a lista de campeões – das Séries A, B, C e D, Copa do Brasil, torneios de base, femininos etc. Por isso, chamou a atenção a menção, a primeira.

Registros do título nos sites oficiais: CentralTrezeInter de Limeira e Criciúma.

Estádio Lacerdão, em Caruaru. Foto: centralsc.com.br

O mata-mata da Copa América Centenário

Quartas de final da Copa América de 2016. Crédito: Conmebol/twitter

A primeira fase da Copa América Centenário teve 24 partidas, com a pujante média de 41 mil torcedores. A maior surpresa foi negativa, a eliminação precoce do Brasil em um grupo com Equador, Peru e Haiti. A Seleção, aliás, só conseguiu vencer a fraquíssima equipe haitiana. A campanha ridícula – foi a primeira vez que o país não ficou entre os oito melhores em 35 participações – resultou na saída de Dunga do comando técnico. Já a outra favorita de sempre, a Argentina, cumpriu bem o seu papel, ganhando os três jogos. Entre os 16 participantes, apenas os hermanos conseguiram a campanha perfeita.

O torneio especial de 2016, nos Estados Unidos, correspondendo à 45ª edição da história, já tem o mata-mata definido. Grandes nomes do futebol seguem na disputa, como Lionel Messi, James Rodríguez, Arturo Vidal, Di María, Guerrero, Agüero, Alexis Sánchez, Chicharito. Afunilando cada vez mais, até a decisão no Metlife, em Nova Jersey, no dia 26 de junho.

Estados Unidos/Equador x Argentina/Venezuela
Peru/Colômbia x México/Chile

Pitacos para a semifinal?
Para o blog, EUA x Argentina e Colômbia x Chile…

Entre os oito classificados, o número de semifinais/participações (1916-2015):
Argentina – 33 semifinais/40 participações (82,5%), com 14 títulos
Chile – 20/33 (60,6%), com 1 título
Peru – 15/30 (50,0%), com 1 título
Colômbia – 7/20 (35,0%), com 1 título
México – 5/9 (55,5%), com 2 vices
Equador – 2/26 (7,6%)
Estados Unidos – 1/3 (33,3%)
Venezuela – 1/16 (6,2%)

A 9ª classificação da Segundona 2016

A classificação da Série B 2016 após 9 rodadas. Crédito: Superesportes

Após cinco jogos invicto, o Náutico perdeu do Vasco, no Rio de Janeiro. Apesar do revés, o time se manteve no G4 da Série B pela terceira rodada consecutiva. Contudo, viu a diferença de dois pontos sumir. Hoje, outros dois times, Criciúma e Ceará, também somam 16 pontos. O trio tem a mesma campanha, com a vantagem alvirrubra no saldo de gols (11 x 5 x 4).

Para seguir lá em cima, o Timbu agora volta a jogar no Recife, mas no Arruda, alugado pontualmente. A mudança ocorreu porque a direção não aceitou a proposta da Arena Pernambuco, agora gerida pelo governo estadual (e já sem aquele contrato do clube junto ao antigo consórcio, de 30 anos). Lá, o time estava 100% em quatro jogos. De toda forma, será mais um jogo numa tarde de sábado, com boa perspectiva de público. Chega a 15 mil?

Evolução da campanha timbu
1ª rodada – 15º (0 pt)

2ª rodada – 11º (3 pts)
3ª rodada – 15º (3 pts)
4ª rodada – 8º (6 pts)
5ª rodada – 9º (7 pts)
6ª rodada – 5º (10 pts)
7ª rodada – 4º (13 pts)
8ª rodada – 4º (16 pts)
9ª rodada – 4º (16 pts)

No G4, um carioca, um goiano, um baiano e um pernambucano.

A 10ª rodada do representante pernambucano
18/06 (16h00) – Náutico x Bragantino (Arruda)