FPF registra receita recorde, mesmo com o pior público do Estadual em 13 anos

O balanço financeiro da Federação Pernambucana de Futebol de 2011 a 2016. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Pela 5ª vez em 6 anos nesta década, a Federação Pernambucana de Futebol terminou a temporada com superávit, uma cena raríssima em seus filiados. Entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2016, o saldo do balanço financeiro foi pra lá de positivo, com R$ 2,3 milhões. É um reflexo direto da maior arrecadação na história da centenária entidade. A receita operacional foi de R$ 8,2 milhões, 28% maior em relação a 2015. Ou 163% em seis anos.

O curioso é que a bilheteria dos jogos foi a mais baixa nos últimos quatro anos, período levantado pelo blog. Ao todo, o Trio de Ferrou teve R$ 16,7 milhões, contra 21,4 milhões em 2015, por exemplo. Lembrando que a FPF tem taxas de 8% sobre todas as rendas do Campeonato Pernambucano e 5% no Campeonato Brasileiro. Falando do Estadual, a média de 3.498 torcedores foi a menor desde 2003. Ou seja, mesmo em um cenário tão precário, a federação não só seguiu rentável como se superou. Até porque há outra fonte de captação de receita, uma espécie de cartório de atividades no futebol local, com 69 ações possíveis, com taxas administrativas de R$ 30 a R$ 750 mil.

Logo, o relatório oficial aponta um aumento no patrimônio líquido da FPF, somando patrimônio social e o acumulado dos resultados positivos nos últimos anos. Em relação ao primeiro ponto, vale a imponente sede na Boa Vista, cujo valor foi congelado judicialmente durante vinte anos. Por decisão da própria federação, em 2014, já sob a gestão de Evandro Carvalho, o imóvel sofreu um ajuste do valor patrimonial, com a mutação presente no diagnóstico produzido pela Ferreira & Associados Auditores – empresa ainda responsável pelos relatórios anuais da entidade. No último exercício, o patrimônio teve um aumento de 17%, passando de 12,9 milhões para R$ 15.215.317

Curiosidade: entre as despesas, gasto maior com o departamento de futebol (3,4 milhões, ou +86%) e menor com o administrativo (2,5 milhões, -20%).

O balanço completo foi divulgado no Diario Oficial do Estado (veja aqui).

O balanço financeiro da Federação Pernambucana de Futebol de 2011 a 2016. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Campinense vence no Amigão e deixa o Sport ainda mais pressionado na Ilha

Nordestão 2017, quartas de final: Campinense 3 x 1 Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

“A gente tem que jogar tudo o que não jogou desde o começo do ano.”

A declaração de Rithely, o único leonino a falar com a imprensa na saída do campo do Amigão, deixa claro que o aproveitamento do Sport, de 70% no ano, não era sinônimo de bom futebol. Resultados construídos diante de equipes inexpressivas, quase sempre via qualidade individual. À medida em que adversários mais qualificados batessem de frente, antes mesmo da Série A, esse cenário ficaria mais nítido. A falta de organização, de preenchimento de espaço, de intensidade na marcação e transição ofensiva cobraria seu preço.

Encerrando os jogos de ida das quartas de final da Copa do Nordeste, o Leão foi batido pelo Campinense por 3 x 1. O único visitante derrotado. O algoz paraibano, que já tirou o rubro-negro do torneio em 2013 e 2016, leva uma boa vantagem para a Ilha, teve uma entrega impressionante. Com uma receita muito inferior (R$ 250 mil/mês) e remontagens anuais, a Raposa se mostrou copeira como sempre, jogando nos erros de um time que erra bastante.

Nordestão 2017, quartas de final: Campinense 3 x 1 Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Sob o olhar do estreante Ney Franco, o Sport se apresentou pior no primeiro tempo, quando sofreu dois gols enquanto caía um dilúvio. No primeiro, erro de Mansur – o pior em campo, escalado após o veto médico a Mena. No segundo, um erro infantil na saída com Samuel Xavier. E olhe que Magrão trabalhou bastante, com direito a uma defesa espetacular numa cabeçada. Porém, com os laterais perdidos e um ataque inoperante (André isolado, Rogério fominha e Everton Felipe errando), a situação seria mesmo difícil. De volta da Seleção, Diego Souza, novamente na meia, pouco fez.

No segundo tempo, o Leão melhorou, até pelo campo dado pelo Campinense. Em vantagem, focou na marcação e nos contragolpes. Depois de tentar bastante, mas sem levar tanto perigo a Glédson, o visitante marcou com Juninho, que acabara de entrar na vaga de André. Deu um carrinho num chute de Rogério. Aos 36 minutos, pela noite ruim, já seria satisfatório. Seria. O alívio durou dois minutos, com Reinaldo Alagoano fazendo o terceiro após um corte mal feito de Ronaldo Alves . Na Ilha, o 2 x 0 reverte, mas Ney Franco terá apenas dois treinos para fazer a torcida confiar na possibilidade…

Nordestão 2017, quartas de final: Campinense 3 x 1 Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

FPF agenda rodada dupla após 21 anos. Inédita na Arena, estruturada para isso

Rodada dupla na Arena Pernambuco...

Com quatro competições oficiais em abril, três grandes clubes e poucas datas, o calendário local é um dos mais preenchidos dos últimos tempos. Com direito a um revival de uma tradição antiga do Pernambucano, a rodada dupla. Com a PM autorizando dois jogos em caráter excepcional, a FPF foi além. Marcou os dois jogos na Arena Pernambuco, válidos pela 9ª rodada do hexagonal do título, cujo G4 já está definido – o que ajuda a diminuir a pressão das partidas.

05/04 (19h30) – Náutico x Central (Premiere)
05/04 (21h45) – Belo Jardim x Santa Cruz (Globo) 

Inicialmente, os duelos seriam em dias distintos em São Lourenço, pois o Belo Jardim não pode mandar seus jogos contra os grandes no Agreste. Além do calendário, a medida visa a redução do custo de operação. Em contrapartida, mais gasto com segurança. O ingresso é duplo, com um só borderô.

A Arena tem estrutura suficiente para receber dois jogos, tanto que tem quatro vestiários e saídas exclusivas para quatro torcidas. Obviamente, há uma limitação de público – que não deve ser ultrapassado nesta data. Inclusive, esse formato foi tema do blog em janeiro de 2013, antes da inauguração do Castelão, que ocorreu com uma rodada dupla, válida pelo Nordestão. Com 40 mil pessoas, Fortaleza 0 x 0 Sport e Ceará 0 x 1 Bahia.

Voltando ao cenário local, em 28 de janeiro de 1996 houve uma última rodada dupla, na Ilha, na abertura do Campeonato Pernambucano. Primeiro, Santa 2 x 1 Central. Na sequência, Sport 2 x 2 Náutico. As quatro torcidas estiveram presentes no estádio, embora o público tenha sido baixo, 4 mil. Até porque os jogos foram exibidos ao vivo na televisão, algo raríssimo na época. Na Band, Luciano do Valle transmitiu os 180 minutos para o país inteiro.

Antes disso, a verdadeira tradição, com Íbis, América e Santo Amaro jogando inúmeras vezes nas preliminares do Trio de Ferro no Recife. Outros tempos…

Bancado pela CBF, Santa Cruz voa de Aracaju ao Recife com escala em SP

Viagem aérea de Aracaju a São Paulo. Crédito: Google Maps/reprodução

Um voo entre Aracaju e Recife dura 50 minutos. A operação sem escalas (398 km) é feita pela Azul. Porém, a companhia associada à CBF, responsável pelas viagens nos torneios organizados pela entidade, é a Gol. A empresa também atua na capital sergipana, com uma rota bem diferente. Para chegar ao Recife, numa passagem mais cara, a aeronave vai antes a São Paulo. Escala! Só de Guarulhos o avião segue para o Aeroporto dos Guararapes.

Daí, a logística bizarra oferecida ao Santa Cruz para deixar Itabaiana. Poucas horas após a vitória coral no jogo de ida das quartas de final do Nordestão, a delegação percorreu 57 quilômetros do interior até o aeroporto, já no litoral. Para então começar um percurso aéreo de 3.863 quilômetros… ou 870% acima do roteiro óbvio. Com o caixa no limite, o Santa acabou topando.

Passagens áreas Aracaju/Recife para o dia 30/03/2017. Crédito: Google/reprodução

Em vez de uma hora sobrevoando o mar, um traslado de no mínimo sete horas. Cenário bem diferente em relação ao que o clube fez em 2016, quando estava numa situação financeira melhor. Na Série A, o tricolor gastou R$ 100 mil para otimizar uma viagem a Chapecó. Na ocasião, economizou 20 horas.

Roteiro da CBF (Aracaju/Recife)
1.730 km – Aracaju/São Paulo
2.133 km – São Paulo/Recife 

Roteiro mais simples (Aracaju/Recife)
398 km – sem escala

Viagem aérea de São Paulo ao Recife. Crédito: Google Maps/reprodução

Com gol de falta de Anderson Salles, Santa vence em Itabaiana pelas quartas

Nordestão 2017, quartas de final: Itabaiana 0 x 1 Santa Cruz. Foto: Rodrigo Baltar/Santa Cruz

O Santa Cruz traz ao Recife a vantagem do empate para avançar à semifinal da Copa do Nordeste de 2017. Em busca do bi, os corais venceram a Itabaiana no interior sergipano por 1 x 0. Três dias após o clássico na Ilha, quando atuou com os reservas, a força máxima, exceção feita ao machucado Léo Costa. No entanto, a proposta foi semelhante. O futebol segue focado na marcação, tentando esticar bolas a Pitbull, isolado e obrigado à disputa física. Ainda que tenha tentado controlar o jogo, o tricolor criou muito pouco. Então, entrou em ação uma arma (calibrada) em mata-matas, a bola parada.

Com o zagueiro Anderson Salles mostrando uma precisão incrível, a falta sofrida por Tiago Costa aos 19 minutos, na entrada da área, já animou a torcida coral, diante da tevê e presente no estádio Etelvino Mendonça, incluindo Carlinhos Bala. Salles justificou a expectativa e mandou no ângulo direito do goleiro. Foi o 3º gol de falta do jogador desde a sua chegada – acertando ainda duas bolas no travessão nesta passagem.

Nordestão 2017, quartas de final: Itabaiana 0 x 1 Santa Cruz. Crédito: Esporte Interativo/reprodução

É verdade que a Itabaiana quase empatou no minuto seguinte, com André Beleza exigindo uma ótima defesa de Júlio César. Depois, apenas bolas alçadas e finalizações de longe, sem tanto perigo. Após o intervalo, sem mudanças, o mandante se lançou bastante ao ataque. Camisa 10, André Beleza apareceu outra vez logo na retomada, acertando a trave. Bastou para o técnico Vinícius Eutrópio reforçar ainda mais a contenção, com a entrada do volante Wellington Cézar no lugar do atacante Éverton Santos.

Àquela altura, 15 minutos, a Itabaiana havia finalizado muito mais (10 x 4). Porém, aquela troca faria o tricolor dar campo ao adversário. Em tese. Errando bastante e já com sinais de cansaço, o clube sergipano acabou caindo na armadilha, com o jogo travado. Quanto ao Santa, satisfeito, apenas um contragolpe. Um chute do lateral Vítor, raspando a trave. Para quem praticamente abdicou do ataque, a vitória foi excelente. Agora, é confirmar a vaga no Arruda, às 18h15 de sábado. Saindo para o jogo ou precavido?

Nordestão 2017, quartas de final: Itabaiana 0 x 1 Santa Cruz. Foto: Wendell Rezende/Itabaiana/instagram (@wendellrezende e @itabaianaoficial)

Clássico das Multidões na Ilha tem maior audiência do Ibope em 26/03: 33 pontos

Pernambucano 2017, 8ª rodada: Sport 1 x 1 Santa Cruz. Foto: Rede Globo/reprodução

O empate em 1 x 1 entre Sport e Santa Cruz, na Ilha do Retiro, registrou a maior audiência média do Brasil em 26 de março. O horário das 16h no domingo foi reservado aos campeonatos estaduais país afora, em todos os casos através da Rede Globo e suas afiliadas. Segundo dados do Kantar Ibope, que mensura a audiência televisiva nas 15 principais regiões metropolitanas, incluindo Recife, Salvador e Fortaleza, o Clássico das Multidões teve 33 pontos. Isso corresponde a 801.570 telespectadores.

Foi a maior audiência do Campeonato Pernambucano de 2017, superando justamente o primeiro confronto entre rubro-negros e tricolores, no Arruda, com 31 pontos e 753 mil pessoas sintonizadas na partida. Em termos absolutos, naturalmente a audiência do clássico paulista foi superior. Afinal, a Grande São Paulo tem uma população cinco vezes maior que a do Grande Recife (20 mi x 4 mi). Ou seja, foram mais de 4 milhões de telespectadores.

Porém, a medição clássica na televisão aponta o duelo pernambucano à frente nos dez jogos exibidos entre os mercados estudados pelo instituto.

E o jogo, esvaziado, não valia quase nada em termos de classificação…

Pontos no Ibope por Região Metropolitana em 26/03
33,0 – Sport 1 x 1 Santa Cruz (Recife)
27,4 – São José 1 x 2 Internacional (Porto Alegre)
25,7 – São Paulo 1 x 1 Corinthians (São Paulo)
24,0 – Atlético-MG 2 x 0 URT (Belo Horizonte)
20,9 – Chapecoense 2 x 0 Avaí (Florianópolis)
20,5 – Vila Nova 0 x 0 Goiás (Goiânia)
20,0 – Bangu 0 x 2 Botafogo (Rio de Janeiro)
19,2 – Flamengo-BA 0 x 0 Bahia (Salvador)
16,8 – Horizonte (2) 1 x 1 (4) Ferroviário (Fortaleza)
14,4 – Toledo 0 x 5 Paraná (Curitiba)

Maiores audiências do futebol pernambucano em 2017 (até 26/03)
33,0 – Sport 1 x 1 Santa Cruz (Estadual, 26/03)
31,0 – Santa Cruz 1 x 1 Sport (Estadual, 18/02)
27,6 – Boavista 0 x 3 Sport (Copa do Brasil, 08/03)
26,4 – Sport 1 x 0 Boavista (Copa do Brasil, 15/03)
26,2 – Náutico 1 x 0 Santa Cruz (Nordestão, 12/03)
23,6 – Salgueiro 0 x 1 Santa Cruz (Estadual, 05/03)
21,4 – Sport 1 x 1 Náutico (Estadual, 01/03)

Diego Souza como Embaixador do Sport na Seleção, com a ajuda de Neymar

Diego Souza na concentração da Seleção Brasileira. Foto: Diego Souza/twitter (@DiegoSouzaDS87)

Convocado para dois jogos pelas Eliminatórias da Copa de 2018, Diego Souza entrou em campo nas duas partidas, mas em apenas onze minutos. À parte disto, esteve com a força máxima do Brasil, exceção feita ao lesionado Gabriel Jesus. Na concentração, na resenha com astros de Barça e Real, o meia do Sport (centroavante para Tite) seguiu o papel de “Embaixador de 87”.

Além de um vídeo exclusivo gravado para os torcedores rubro-negros da embaixada Leões de Sampa, ainda distribuiu camisas oficiais do Leão, enviadas pelo clube, aos colegas mais próximos na Seleção Brasileira. Na publicação em seu perfil no twitter, posou ao lado de Thiago Silva (PSG), Neymar (Barcelona), Paulinho (Guangzhou Evergrande) e Marcelo (Real Madrid), com o número “87” bem visível através do camisa 10 da canarinha.

Na legenda: “Voltando pro Recife com novos reforços pro meu Leão”

Há dois dias, o blog havia postado sobre a visibilidade de Diego Souza, a partir do rendimento técnico na Seleção. Porém, esta nova visibilidade, em termos de marketing propriamente dito, segue grande, com o atleta alinhado ao Sport. Tal representatividade é importante. Daí, o Embaixador

Em 2 jogos pelas Eliminatórias, Diego Souza entra em campo em 11 minutos

Eliminatórias da Copa 2018, em 22/03/2017: Uruguai 1x4 Brasil. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

O Brasil de Tite fez outra grande apresentação, goleando o Paraguai sem dificuldades. O 3 x 0 ficou barato, com gols de Coutinho (Liverpool), Neymar (Barça) e Marcelo (Real). A Rússia já é realidade, com a Seleção num desempenho técnico ascendente e surpreendente. A melhora pós-Dunga foi imediata. Com o novo técnico, 9 vitórias em 9 jogos, 8 pelas Eliminatórias.

Na Arena Corinthians, um viés local. Diego Souza foi acionado novamente nos minutos finais, outra vez no lugar de Firmino. Ambos disputando a reserva do centroavante titular, Gabriel Jesus, lesionado. A permanência do jogador do Sport foi modestíssima nesta passagem, com apenas onze minutos combinados. E foi até mais participativo no Centenário. Em São Paulo só teve tempo para roubar uma bola e participar de uma jogada pela ponta direita.

Porém, há um outro prisma nesta análise. Ao todo, foram 24 convocados, incluindo o lateral Mariano, chamado ao segundo jogo no lugar do suspenso Daniel Alves. Deste grupo, 16 foram acionados, com 12 entrando nos dois jogos. E neste contexto, Diego Souza. Entre os nomes que não saíram do banco, por exemplo, Diego do Flamengo. Em relação ao espaço, DS87 segue uma incógnita nos próximos jogos, amistosos ou oficiais. Ao ser acionado duas vezes, ainda que por pouco tempo, diria que a porta está mais aberta que fechada a uma nova convocação… Até como meia. E na sua opinião?

Participação de Diego Souza na Seleção em 2017
25/01 – Brasil 1 x 0 Colômbia (64 minutos, titular)
23/03 – Uruguai 1 x 4 Brasil (5 minutos, reserva)
28/03 – Brasil 3 x 0 Paraguai (6 minutos, reserva)

Escalações do Brasil nas rodadas 13 e 14 das Eliminatórias da Copa

Vs Uruguai (foto acima)
Alisson; Dani Alves, Marquinhos, Miranda e Marcelo; Casemiro; Coutinho (Willian), Paulinho, Renato Augusto (Fernandinho) e Neymar; Firmino (Diego Souza)

Vs Paraguai (foto abaixo)
Alisson; Fágner, Marquinhos (Thiago Silva), Miranda e Marcelo; Casemiro; Coutinho (Willian), Paulinho, Renato Augusto e Neymar; Firmino (Diego Souza)

Eliminatórias da Copa 2018, em 28/03/2017: Brasil 3 x 0 Paraguai. Foto: Mauro Horita/MoWA Press (cortesia)

O 3º padrão da Seleção Brasileira, jamais utilizado, fica R$ 100 mais caro em 3 anos

Novo modelo para o 3º uniforme da Seleção Brasileira (2017). Crédito: CBF/divulgação

A Seleção Brasileira conta com um terceiro uniforme oficial desde 2014. À parte das explicações publicitárias, como brasileiragem e boleiragem, o padrão extra é todo verde. Camisa, calção e meias. Outra característica é o fato de o Brasil jamais ter atuado com o modelo – pelo estatuto, nem pode. Ou seja, é voltado para a torcida, para a monetização. Produzido pela Nike, parceira da CBF desde 1996, o uniforme de 2017 chegou ao mercado por R$ 449, em sua versão principal, aquela utilizada pelos jogadores (?).

Há três anos, a camisa pioneira chegou por R$ 349. Logo, houve um aumento de R$ 100. Pesado. O blog corrigiu aquele valor através do Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o IPCA. Hoje, a camisa custaria R$ 441,09. Cifra próxima à versão atual, cujo acréscimo foi de 2%. Ainda que isso “justifique” o novo valor, a verdade é que ambos saíram acima da realidade econômica…

O preço do 3º uniforme da Seleção
31/01/2014 – R$ 349,90
28/03/2017 – R$ 449,90

A própria versão mais barata, uma réplica com tecido pior, sai por R$ 250. O mesmo preço dos uniformes de clubes patrocinados pela marca…

Em relação aos modelos, com 2017 (acima) e 2014 (abaixo), qual o melhor?

Modelo para o 3º uniforme da Seleção Brasileira (2014). Crédito: CBF/divulgação

Videocast – Qual é o maior clássico estadual do futebol do Nordeste?

Os três principais centros do futebol nordestino, Bahia, Ceará e Pernambuco, contam com cinco grandes clássicos. Na visão do blog, os maiores da região. Claro, exstem outros tradicionais, como CSA x CRB, Campinense x Treze ou ABC x América. Porém, os duelos entre Bahia e Vitória, Ceará e Fortaleza, e Náutico, Santa e Sport formam a primeira linha. E qual seria o maior?

Mensurando história, rivalidade, nível técnico e torcida, o 45 minutos debateu os pontos altos e baixos de cada num vídeo de 37 minutos. Filtrando tudo, ordenamos do 5º ao 1º lugar. Obviamente, a discussão segue…

Nesta gravação, estou com Celso Ishigami e João de Andrade Neto. Assista!