Larissa Riquelme ou Carlinhos Bala?

Twitter no América

Um duelo improvável…

A presença de Larissa Riquelme no desfile com o novo uniforme do América e a sondagem da diretoria do Araripina ao atacante Carlinhos Bala acabou desencadeando numa curiosa discussão nas redes sociais…

O que seria melhor, ter Larissa Riquelme por uma noite apresentando o uniforme oficial do seu time ou Carlinhos Bala como titular durante todo o Estadual?

Foi uma uma discussão longa e bem humorada neste sábado entre os perfis oficiais de América (@america_pe) e Araripina (@araripinafclube) no Twitter.

As provocações acabaram resultando neste post…

Qual é a sua opinião, torcedor?

Twitter no Araripina

O verdadeiro Carlinhos Bala está em Los Cardales

Carlinhos Bala, cinegrafista do BandSports, cobrindo a Copa América de 2011. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Buenos Aires – Após anunciar o fim da entrevista coletiva da Seleção Brasileira nesta segunda-feira, em Los Cardales, o diretor de comunicação da CBF, Rodrigo Paiva, aproveitou o momento para dar os parabéns a uma pessoa no auditório…

“Feliz aniversário, Carlinhos Bala!”

Arrancou risos dos jornalistas presentes.

Bala? Carlinhos? Fui procurar saber detalhes da piada interna. Na verdade, a declaração foi literal. Era, sim, a data do 48º aniversário de José Carlos, o “Bala”, cinegrafista do BandSports, presente na cobertura diária da Seleção na Argentina.

Conversei com o câmera, que comentou sobre o “homônimo” pernambucano, também batizado como José Carlos, mas ainda com 31 anos. Nunca se encontraram, aliás.

“Sequer filmei jogos do Carlinhos Bala pelo Sport, Santa Cruz ou Náutico. No dia que eu encontrá-lo vou falar logo: ‘esse título é meu, você roubou'”.

Frase de Bala, o original. Ao contrário do “genérico” pernambucano – cujo apelido surgiu há dez anos devido à velocidade em campo -, o cinegrafista paulista disse ao blog que ganhou o apelido de forma literal. Foi baleado em 1989, num disparo acidental…

“São 22 anos como Carlinhos Bala. A patente é minha.”

Um round eletrizante na llha

Pernambucano 2011: Sport 3 x 1 Náutico. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Clássico eletrizante na Ilha do Retiro, neste domingo.

No primeiro round da batalha do hexa, o Sport saiu na frente.

Vitória suada, brigada, no grito e na bola.

Triunfo nos primeiros 90 minutos por 3 x 1.

Chegou a ser 2 x 0, resultado que, matematicamente, seria até melhor neste superconfronto válido pela semifinal do Pernambucano.

O Náutico reagiu, marcou o seu gol, respirou e se enfureceu novamente.

No fim, Carlinhos Bala, o melhor em campo, deu a sua terceira assistência na partida.

Não foi cruzando da esquerda, como fez para Bruno Mineiro, ou da direita, nos pés de Marcelinho Paraíba. Foi de cabeça…

Com 1,65m, o jogador ganhou a disputa contra o zagueiro adversário. Everton Luiz, uma torre de 1,90m. Incrível? Surreal, mas aconteceu.

A bola sobrou para o agora reserva Ciro, que encheu o pé e marcou o terceiro gol.

Para manter o luxo do hexa, o Timbu precisa de uma vitória por 2 x 0.

Ao Leão, a chance de jogar até por uma derrota, por um gol.

O duelo ainda está aberto. O blog só tem uma certeza: o estádio dos Aflitos vai viver um dia histórico para o futebol do estado no próximo domingo.

O naucaute está difícil. Será uma briga decidida por pontos.

Desde já, a grande preocupação com a organização da partida. A conferir.

Pernambucano 2011: Sport 3 x 1 Náutico. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Venceu a preliminar a vai para o principal

Pernambucano 2011: Náutico 1x0 Sport. Foto: Edvaldo Rodrigues/Diario de Pernambuco

Centenária, a rivalidade entre alvirrubros e rubro-negros teve neste chuvoso domingo o episódio de número 500.

Esvaziado, com apenas 12 mil torcedores presentes, o Clássico dos Clássicos foi até animado, nos Aflitos.

Peças ilustres das finais estiveram presentes em campo, como Eduardo Ramos, Carlinhos Bala, Ricardo Xavier eMagrão.

E o confronto teve, sim, boas jogadas, sobretudo no primeiro tempo, quando os rivais centenários estiverem perto de abrir o placar.

O volume no clássico era maior, inclusive o interesse, diante da torcida leonina, praticamente ausente.

Mas foi na etapa final que o placar saiu do zero, de apenas um lado.

Vermelho e… branco.

Aos 17 minutos, o lance que marcou a bravura do atacante Bruno Meneghel.

O jogador, que acabara de entrar, recebeu na entrada da área, protegeu muito bem a bola, ganhou da zaga leonina, invandiu e deu um toquinho encobrindo Magrão.

Belíssimo gol. Misturou raça, técnica e categoria.

O gol do triunfo timbu: 1 x 0. Vitória para a festa, da gozação, da rivalidade etc.

E ainda diziam que o clássico não valia nada… Valia. Valeu!

Nos dois próximos domingos, mais capítulos. O 501º e o 502º… Agora, com festa, rivalidade e apenas uma vaga na finalíssima, com 100% dos titulares.

Acabou a preliminar.

Pernambucano 2011: Náutico 1x0 Sport. Foto: Edvaldo Rodrigues/Diario de Pernambuco

All in

Pernambucano 2011: Sport 3 x 1 Porto. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

No pôquer, a jogada com o título desta postagem significa a colocação de todas as fichas em uma única aposta, o centro das atenções.

Uma jogada derradeira, geralmente em uma situação crítica.

Contudo, ela vem acompanhada do blefe, a mola mestra do carteado.

Talvez todas aquelas fichas estejam motivadas pela confiança do apostador, com boas cartas e uma mão certeira. Ou então seja uma tentativa de intimidar o adversário, mesmo sem qualquer carta digna de bons adjetivos.

Assim foi a vitória do Sport na tarde deste sábado, em um Recife alagado.

"All in" no pôquer...Diante do bem ajustado Porto, a equipe rubro-negra mostrou as suas últimas cartas em busca do hexacampeonato estadual.

Foram novas peças, como o contestado ala Renato, um setor de criação exigido pela torcida, com Marcelinho Paraíba e Saci, e um ataque com Bala e Bruno Mineiro.

O adversário até pressionou e criou três boas oportunidades, mas Wellington Saci, de perna esquerda (claro), escorou cruzamento de Bala e abriu o caminho.

Depois, já na segunda etapa, Marcelinho Paraíba ampliou… Chute forte, seco.

Paulista chegou a 13 gols no Estadual e assustou, mas o zagueiro Montoya fez 3 x 1.

A vitória com todas as fichas. Agora com mais “três” fichas na mesa. Alívio. Sim, mas e a mão do Sport nesta rodada? Aposta arriscada, com um simples par de 2…

Para vencer o Pernambucano, o Leão precisará de um Royal Straight Flush.

Dúvida no pôquer? Saiba mais sobre as regras clicando AQUI.

Pernambucano 2011: Sport 3 x 1 Porto. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Articulação, enfim

Pernambucano 2011: Sport 5 x 0 Araripina. Foto: Cecília Sá Pereira/Diario de Pernambuco

Quem mais trabalhou esta noite foi operador do placar eletrônico da Ilha do Retiro.

Descrição dos gols do Sport no lance a lance do Superesportes:

1 x 0 – 15 minutos 1º tempo, Fabrício observa a ultrapassagem e ajeita para Carlinhos Bala, que manda uma bomba no ângulo direito rival!

2 x 0 – 25 minutos 1º tempo, Carlinhos Bala aproveita cruzamento de Fabrício na boca do gol e toca com estilo, ampliando o marcador.

Do meia Fabrício para o atacante Carlinhos Bala. Dois gols.

Duas assistências de um jogador apagado e cobrado pelo boa carreira e potencial.

Com 50% da partida disputada, uma sensação de alívio na arquibancada. Será mesmo que um time tão caro, com uma folha milionária, não teria solução neste Estadual?

Pelo menos em uma partida o futebol rubro-negro foi incontestável.

Bastava manter o nível na segunda etapa. Foi o que aconteceu, começando com a inversão assistência/finalização, agora do atacante para o meio-campista.

O melhor, acredite, estava guardado para o desfecho da peleja…

3 x 0 – 6 minutos do 2º tempo, Carlinhos Bala faz uma jogada genial e acha Wellington Saci, que solta uma bomba na meta rival, estufando a rede do Bode.

4 x 0 – 31 do 2º tempo, em seu primeiro lance no jogo, Daniel Paulista recebe passe na entrada da área e manda um lindo chute na meta de Adson, que nada pôde fazer!

5 x 0 – 43 minutos do 2º tempo, Daniel Paulista cai bem pela ponta e cruza para Bruno Mineiro, que não vacila e deixa a sua marca na goleada do Leão!

Com 14 gols em 15 jogos até então, o Leão conseguia a façanha na temporada de ter uma média inferior a um gol por partida. Portanto, a primeira goleada do time no Estadual, por 5 x 0, vai baixar um pouco a pressão sobre o setor mais minado do elenco.

Até porque a goleada na Ilha foi a maior do Pernambucano até o momento…

Pernambucano 2011: Sport 5 x 0 Araripina. Foto: Cecília Sá Pereira/Diario de Pernambuco

O berro da crise

Bode, mascote do AraripinaCinco jogos, com duas vitórias, um empate e duas derrotas.

Campanha fraca, e apenas contra times intermediários no Pernambucano.

Na tarde deste domingo, mais um capítulo da apatia leonina em 2011.

Um gol em uma falha (rara) de Magrão e um gol contra de Germano nos acréscimos da primeira etapa, após mais uma falha de cobertura do limitadíssimo ala-direito Renato.

Acéfalo, o Sport foi para o vestiário do Chapadão do Araripe. No 3º jogo fora de casa, terceiro tropeço. Uma campanha bem além da desculpa sobre a preparação física do elenco.

Os 45 minutos finais não foram suficientes para uma reação do Leão. No máximo, uma chance desperdiçada por Bala. Jogou como atacante, meia e lateral.

E o Bode berrou alto no Sertão, com 2 x 0 no placar. O som abalou a Ilha.

Curiosamente, os rubro-negros, que reclamaram bastante da fórmula de semifinal e final, agora já começam a agradecer o formato, pois o time ainda tem tempo suficiente para buscar os quatro primeiros lugares, apesar do mau início.

Para completar, o domingo ainda terminou com a notícia de que o volante Ramirez não vai mais para a Ilha do Retiro, e sim para os Aflitos, em mais um balão na temporada.

A sonolência no Sport está passando dos limites… Será que acorda com o berro?

A 10 mil pés

Avião

Conversas imaginárias a 10 mil pés de altitude, em uma mesma aeronave.

“E aí, Eduardo Ramos, gostasse do teu novo clube?”

“Fala Ciro! Estão me pagando nos Aflitos. Os dirigentes se uniram por esse hexa…”

“Mermão, na Ilha também. Vai ser o melhor jogador do Pernambucano de novo?”

“Eu? Totalmente. Do outro lado agora, né amigo. Só alegria. E você, artilheiro?”

“Em cima do seu time, espero… Depois, a gente conversa mais. Começou o filme.”

“Vou assistir também. Mas Ciro, tu não vai para a Europa não? Saia dessa barca, po”

“Barca? hahaha Olha quem fala, brother. Pede um fone para mim também, valeu”.

“Mas Derley… O que aconteceu na semana passada, a bateria caiu mesmo?”

“Opa, Wanderson! Era ligação demais. E eu estava pagando taxa de deslocamento”.

“Mas podia ter ligado a cobrar. Nós estávamos com os R$ 80 mil na mão para você.”

“Mas sabe, né… Lá também colocaram dinheiro na minha mão. E foi R$ 250 mil…”

“Pagaram adiantado, tá certo. Mas faça o mínimo: deixe o mais velho sentar a janela.”

“Olha o Carlinhos Bala aí no assento 18-C. Esse vai dar trabalho no Estadual!”

“Grande Berillo! Já está se arrumando por lá?”

“Rapaz, você foi bem com a gente. Quase ganhamos em 2010. O ano era com você.”

“Mas presidente, futebol é assim. Tem que ser pela melhor proposta. Sou profissional.”

“Então, por que aquela cena toda, deixando todo mundo sentado, esperando?”

“Marketing, presidente. Marketing. Além disso, estão me devendo no Náutico”

“A ação na justiça, de R$ 1 milhão? Sem razão. Negociamos depois, depois!”

“Com licença agora, presidente. Chegou a comidinha da aeromoça”.

De fato, o voo com rubro-negros e alvirrubros aconteceu neste sábado. Às 12h50, os dois clubes embarcaram no mesmo voo no Aeroporto dos Guararapes com destino a Petrolina – no domingo, Petrolina x Sport e Araripina x Náutico. Nos ares, 1h10min com algumas conversas. Com os personagens acima? Quem sabe. Tensão baixa…

Estreia dos sonhos…

Pernambucano 2011: Sport 1 x 0 América, com gol de Carlinhos Bala. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Com apenas 5 minutos, na noite desta quinta, o Rei de Pernambuco deixou a sua marca. Alvo de um leilão entre os três grandes do Recife para esta temporada, o atacante Carlinhos marcou o primeiro gol do Estadual em um chute cruzado, forte. Na comemoração, o marketing de sempre, fazendo as “pazes” com a torcida leonina.

Agora, o post de fato: no gol, um lance polêmico, com vacilo do árbitro Cláudio Mercante, que não marcou impedimento no gol do Sport. Além disso, ainda permitiu a cobrança de falta (que resultou no tento) bem à frente da infração.

Na sequência, o juiz foi rigoroso e expulsou Givaldo, por reclamação, e anulou um gol do América. No fim, a torcida esmeraldina ainda teve que ser realocada durante a partida.

Baita estreia, Mequinha.

E o segundo tempo? Marasmo típico de equipes travadas fisicamentes, após uma pré-temporada pra lá de enxuta. A expectativa  – além da confirmação da vitória rubro-negro por 1 x 0 – era em relação ao público na Ilha, com cara de clássico.

Foram 25.563 pessoas, sem ingressos promocionais.

Começou o Campeonato das Multidões.

Tática de guerrilha inflacionada

Leilão

O “leilão” sempre foi algo presente de forma claríssima no mundo do futebol. Desde a década de 1930, nos primórdios do profissionalismo.

Um jogador sendo disputado por dois ou mais clubes. Muitos deles, rivais.

Por alguma sintonia ainda desconhecida, esse início de temporada está sendo marcado por seguidos leilões no país. Ronaldinho Gaúcho aparece como o exemplo.

O craque foi alvo dos tradicionais Flamengo, Grêmio e Palmeiras. No fim, acertou com o time carioca. Valores astronômicos: R$ 1 milhão de salário mais R$ 800 mil em contratos de imagem. Será um acordo longo, até 2014. Visa a Copa do Mundo.

Focando Pernambuco, já são 4 negociações deste nível para 2011, com valores mais modestos, claro. Porém, o estica e puxa acabou rendendo mais para os jogadores.

De acordo com informações extraoficiais, confira os valores dos salários do quatro jogadores envolvidos em leilões na rivalidade centenária entre Náutico e Sport.

  • Carlinhos Bala (atacante, Sport) – R$ 40 mil, mais luvas de R$ 100 mil.
  • Eduardo Ramos (meia, Náutico) – R$ 60 mil, sendo R$ 20 mil via empresários.
  • Bruno Meneghel (atacante, Náutico) – R$ 40 mil, mais luvas de R$ 100 mil.
  • Derley (volante, Náutico) – R$ 50 mil, sendo cinco meses adiantados.

Ainda que “involuntariamente”, a folha dos clubes foi inflacionada para o Estadual. Apenas de salários com esses jogadores, os dois clubes vão desembolsar R$ 170 mil.

Após um bom debate no Twitter, ficou uma trilha aberta para um questionamento…

Nessa guerra pelo hexa, o leilão é uma corrida desenfreada por reforços ou uma tática de guerrilha para minar a folha de pagamento do adversário…?