Arena PE ou Castelão, o 8º palco da Copa América de 2019. Resposta em dezembro

Estádios Arena Pernambuco e Castelão. Fotos: divulgação

O Brasil receberá a Copa América após trinta anos. Em 2019, o torneio volta ao país reformulado, ampliado. Serão 16 países, sendo os dez filiados da Conmebol e mais seis convidados, com possibilidade de seleções da Concacaf, como de praxe, mas também da Europa e da Ásia (que teve o Japão na disputa em 1999). Segundo reportagem do globoesporte.com, oito estádios devem ser selecionados, todos no “Padrão Fifa”, através do caderno de encargos mais atual. Sete já estariam definidos, com a última vaga sendo disputada por Recife e Fortaleza, com a Arena Pernambuco e o Castelão.

No caso local, o pedido foi protocolado pela FPF à confederação sul-americana, via CBF, em 20 de janeiro. Segundo Evandro Carvalho, o processo ainda será formalizado, aguardando ainda a formação do comitê organizador da copa. O mandatário da federação trata a capacidade (45 mil x 63 mil) como o único ponto contrário em relação à candidatura cearense.

“Pela capacidade de público, já não poderíamos receber a Seleção, que só deve ir a estádios acima de 50 mil lugares, mas estamos dentro do padrão de estrutura do torneio. E como deverá ter seleções de outros continentes, a nossa posição é estratégica, tanto em voos quanto em rede hoteleira.”

Segundo o GE, haveria “favoritismo claro” para o Castelão. Ao blog, Evandro discordou, dizendo que a “situação é a mesma”. Até mesmo pelo know-how, uma vez que os dois empreendimentos receberam, recentemente, jogos da Copa das Confederações, Mundial e Eliminatórias de 2018. A resposta, de acordo com ele, deve ser dada até o fim de 2017. O blog também entrou em contato com a administração da Arena, que deixou o caso nas mãos da FPF.

“A Arena de Pernambuco sempre busca receber os maiores eventos possíveis, dentro ou fora do cunho esportivo. (…) Em relação à Copa América, que será realizada no Brasil 2019, a Arena informa que, possíveis negociações para sedes visando esta ou outra competição, são realizadas entre as Federações e Confederações envolvidas no processo. (…)”

Palcos da Copa América no Brasil

1919  – Laranjeiras (RJ, 7 jogos) 

1922 – Laranjeiras (RJ, 11 jogos) 

1949 – São Januário (RJ, 13 jogos), Pacaembu (SP, 12 jogos), General Severiano (RJ, 2 jogos), Vila Belmiro (SP, 1 jogo) e Otacílio Negrão (MG, 1 jogo) 

1989 – Serra Dourada (GO, 10 jogos), Fonte Nova (BA, 8 jogos), Maracanã (RJ, 6 jogos) e Arruda (PE, 2 jogos)

2019 – Maracanã (RJ), Mineirão (MG), Arena Corinthians (SP), Allianz Parque (SP), Beira-Rio (RS), Mané Garrincha (DF), Fonte Nova (BA) e mais um

Os estádios aptos à nova final da Taça Libertadores, com Arena PE e Arruda

As 11 bandeiras presentes na Taça Libertadores da América

A partir de 2017, a Taça Libertadores da América poderá ser decidida em apenas uma partida, em campo neutro, emulando o formato em vigor na Liga dos Campeões desde 1956. No cenário sul-americano a novidade levanta discussão acerca da execução, devido à distância (e infraestrutura) entre os dez países membros, além do México, que também participa. Além disso, jogo em campo neutro não é exatamente uma novidade no torneio. De 1960 até 1987, o saldo não era critério. Assim, em caso de igualdade era disputado uma extra num país neutro. Nem sempre com bons públicos. Em 1987, o Estádio Nacional de Santiago recebeu 25 mil pessoas (1/3 da capacidade na época) para o confronto entre Peñarol e América de Cali, com título uruguaio no último minuto da prorrogação.

Para a mudança, um motivo alegado pelo presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, foi a supremacia do mandante do segundo jogo: “Analisando o retrospecto das finais da Libertadores, o mandante do segundo jogo ganhou 70%. A justiça esportiva exige final única e em campo neutro.”

Considerando o regulamento vigente da Liberta (abaixo), exigindo uma capacidade mínima de 40 mil pessoas na final, o blog listou, como curiosidade, 36 canchas possíveis nos países vizinhos. Há ao menos um palco em cada país filiado. No Brasil existem 24 estádios, levando em conta a atual capacidade liberada pelos bombeiros. Arruda e Arena Pernambuco presentes na lista…

Regulamento da Taça Libertadores da América de 2016

Confira outras mudanças na Lubertadores e na Sul-Americana clicando aqui.

Brasil à parte, na América do Sul destaca-se a Argentina, com 13 estádios aptos à finalíssima da Libertadores. Na sequência, Colômbia (5), Venezuela (5), Peru (4), Equador (3), Uruguai (2), Chile (2), Bolívia (1) e Paraguai (1).

Os maiores estádios da América do Sul, excetuando o Brasil

Considerando as novas arenas, inauguradas desde 2013, e estádios remodelados ou antigos (com capacidade reduzida por segurança), até 15 estados brasileiros poderiam receber, em tese, a final da competição. Pela ordem: São Paulo (5), Rio de Janeiro (2), Minas Gerais (2), Rio Grande do Sul (2), Pernambuco (2), Paraná (2), Brasília (1), Ceará (1), Bahia (1), Pará (1), Piauí (1), Amazonas (1), Mato Grosso (1), Goiás (1) e Maranhão (1).

Os maiores estádios do Brasil

Estendendo ao México (convidado desde 1998) a possibilidade de entrar na fila para receber a final, seriam oito palcos fora do continente, incluindo o maior de todos (atualmente), o Azteca, que já recebeu a final da Copa do Mundo em 1970 e 1986. Somando os onze países, portanto, 68 palcos à disposição. pitacos?

Os maiores estádios do México

Ingressos de R$ 75 a R$ 400 para ver o Brasil na Arena das Dunas, no jogo das Eliminatórias mais caro no Nordeste

Divisão de assentos na Arena das Dunas. Crédito: CBF

A Seleção Brasileira completa em Natal o ciclo de jogos pelas Eliminatórias da Copa de 2018 em arenas do Nordeste. Contra a Bolívia, em 6 de outubro, o público pagará o ingresso mais caro, em comparando às apresentações em Salvador, Fortaleza e Recife. A capacidade reduzida da Arena das Dunas, com 31 mil lugares, aparece como uma explicação plausível. Porém, o aumento relação ao jogo na Arena Pernambuco foi de 50% no tíquete mais barato –  meia entrada para o anel inferior atrás da barra em Natal e meia no anel superior em São Lourenço. A tendência é de um tíquete médio bem acima de R$ 110, o já elevado dado registrado no clássico entre brasileiros e uruguaios no estado.

A venda de ingressos, online, começa em 22 de setembro. Acima, o registro do estádio com todos os setores marcados, captado pelo blog no site, antes de a página ser retirada do ar. Vale lembrar que a CBF comercializa em parceria com o Guichê Web, cobrando 15% de taxa de conveniência. Como a carga é vendida basicamente na internet, na prática todos os ingressos devem sair mais caros.

Essa tende a ser a oportunidade mais próxima do Recife neste ciclo mundialista, com 286 km via estrada, pela BR-101, ou 254 km no trajeto aéreo, com voos diretos. A tendência é de pelo menos 16% do público oriundo de estados próximos, repetindo o perfil da torcida no clássico entre Brasil e Uruguai.

Arena das Dunas (06/10/2016): Brasil x Bolívia
Arquibancada inferior (norte e sul): R$ 150 (inteira) e R$ 75 (meia)
Arquibancada superior (leste e oeste): R$ 170 (inteira) e R$ 85 (meia)
Arquibancada inferior (leste e oeste): R$ 220 (inteira) e R$ 110 (meia)
Premium: R$ 300
VIP: R$ 350
Camarote: R$ 400 (por pessoa)
Setor Villa Mix: R$ 350

Público: 31.375 (estimativa máxima)

Arena Pernambuco (25/03/2016): Brasil 2 x 2 Uruguai
Arquibancada superior: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia)
Arquibancada inferior: R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia)
Lounge (oeste inferior): R$ 200
Deck premium (leste): R$ 200
Camarote: R$ 300 (por pessoa)
Setor Villa Mix: R$ 250

Público: 45.010 espectadores
Renda: R$ 4.961.890
Tíquete médio: R$ 110,23

Fonte Nova (17/11/2015): Brasil 3 x 0 Peru
Arquibancada superior: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)
Arquibancada inferior: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia)

Lounge: R$ 200 (inteira)
Camarote: R$ 300 (por pessoa)  

Público: 45.558 espectadores
Renda: R$ 4.186.790
Tíquete médio: R$ 91,90

Castelão (13/10/2015): Brasil 3 x 1 Venezuela
Arquibancada superior: R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia)
Arquibancada inferior: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia)
Premium: R$ 180 (inteira)
Premium VIP: R$ 220 (inteira)
Camarote: R$ 300 (por pessoa)

Público: 38.970 espectadores
Renda: R$ 2.722.220
Tíquete médio: R$ 69,85

A 19ª classificação da Segundona 2016

A classificação da Série B 2016 após 19 rodadas. Crédito: Superesportes

O primeiro turno da Série B acabou sem acabar. A tabela original marcava uma terça-feira cheia na 19ª rodada, mas dois jogos foram adiados (para 16 de agosto) por motivos singulares. Bahia x Atlético-GO não foi realizado porque a Fonte Nova já está reservada para os Jogos Olímpicos. Já Sampaio x Goiás não ocorreu porque o time maranhense havia jogado no domingo – ou seja, sem tempo hábil para descanso. E a partida anterior só foi no domingo, no Serra Dourada, por causa do amistoso da Seleção Olímpica no dia anterior.

Por sinal, a Olimpíada do Rio segue influenciando a Série B, que será paralisada por duas semanas. Com a tabela disforme – com um dos times do G4 com um jogo a menos -, uma “análise de turno” acaba em xeque. De toda forma, especificamente sobre esta rodada, o Náutico empatou sem gols com o Oeste e acabou em 6º lugar. Nas duas vezes em que subiu, em 2006 e 2011, o Timbu chegou à metade já no G4. Mais uma estatística para ser derrubada.

Digno de registro: 56.400 pessoas foram ao Castelão, para o empate (também sem gols) entre Ceará e Vasco, vice-líder e líder. Até o momento, é o maior público nas quatro divisões do Campeonato Brasileiro em 2016…

Evolução da campanha timbu
1ª rodada – 15º (0 pt)

2ª rodada – 11º (3 pts)
3ª rodada – 15º (3 pts)
4ª rodada – 8º (6 pts)
5ª rodada – 9º (7 pts)
6ª rodada – 5º (10 pts)
7ª rodada – 4º (13 pts)
8ª rodada – 4º (16 pts)
9ª rodada – 4º (16 pts)
10ª rodada – 4º (17 pts)
11ª rodada – 6º (18 pts)
12ª rodada – 8º (18 pts)
13ª rodada – 5º (21 pts)
14ª rodada – 8º (21 pts)
15ª rodada – 8º (21 pts)
16ª rodada – 11º (21 pts)
17ª rodada – 8º (24 pts)
18ª rodada – 5º (27 pts)
19ª rodada – 6º (28 pts)

No G4, um carioca, cearense, um alagoano e um goiano.

A 20ª rodada do representante pernambucano
20/08 (16h00) – Náutico x Criciúma (Arena Pernambuco)

Arena das Dunas recebe a Seleção pelas Eliminatórias da Copa, a 286 km do Recife

Arena das Dunas, em Natal. Foto: arenadunas.com.br

O jogo entre Brasil e Bolívia, em 3 de outubro, completa a passagem da Seleção nas arenas do Nordeste pelas Eliminatórias da Copa de 2018. Após Fortaleza, Salvador e Recife, chegou a vez de Natal, com a Arena das Dunas recebendo o time verde e amarelo pela primeira vez. Até hoje, a capital potiguar só tinha um jogo oficial da Canarinha, uma vitória sobre a Alemanha Oriente por 3 x 1, em 1982, num amistoso no antigo Castelão. O giro na região, em detrimento de outras arenas do Sul/Sudeste, soa como um claríssimo indício de uma busca por apoio, devido ao mau momento da equipe, agora comandada por Tite.

O jogo deve ser a oportunidade mais próxima do Recife neste ciclo mundialista, com 286 km via estrada, pela BR-101, ou 254 km no trajeto aéreo, com voos diretos. A tendência é de pelo menos 16% do público oriundo de estados próximos, repetindo o perfil da torcida no clássico entre Brasil e Uruguai.

O palco natalense é o menor dos quatro nordestinos erguidos para a Copa do Mundo de 2014, com 33 mil cadeiras – no torneio chegou a 43 mil, através de arquibancadas provisórias. Pela capacidade, o valor dos ingressos (com setores semelhantes, incluindo arquibancada superior e inferior, além do setor premium) deve ser próximo ao aplicado em março em São Lourenço. Não por acaso, o Castelão, o maior estádio neste contexto, foi o de menor tíquete médio.

Arena das Dunas (03/10/2016)
Setores à disposição: arquibancada superior, arquibancada inferior e premium

Arena Pernambuco (25/03/2016): Brasil 2 x 2 Uruguai
Arquibancada superior: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia)
Arquibancada inferior: R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia)
Lounge (oeste inferior): R$ 200
Deck premium (leste): R$ 200
Camarote: R$ 300 (por pessoa)
Setor Villa Mix: R$ 250

Público: 45.010
Renda: R$ 4.961.890
Tíquete médio: R$ 110,23

Fonte Nova (17/11/2015): Brasil 3 x 0 Peru
Arquibancada superior: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)
Arquibancada inferior: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia)

Lounge: R$ 200 (inteira)
Camarote: R$ 300 (por pessoa)  

Público: 45.558
Renda: R$ 4.186.790
Tíquete médio: R$ 91,90

Castelão (13/10/2015): Brasil 3 x 1 Venezuela
Arquibancada superior: R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia)
Arquibancada inferior: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia)
Premium: R$ 180 (inteira)
Premium VIP: R$ 220 (inteira)
Camarote: R$ 300 (por pessoa)

Público: 38.970
Renda: R$ 2.722.220
Tíquete médio: R$ 69,85

Os mosaicos nas arenas do Nordeste

Ter o maior bandeirão aberto num estádio já foi o motivo de orgulho para qualquer torcida no país. Com as várias arenas erguidas no Brasil, e os consequentes vetos às bandeiras por questão de segurança (?), os torcedores acabaram importando uma tradição europeia, com os mosaicos nas arquibancadas. A cada assento, uma cartolina. Numa escala enorme, vemos os desenhos feitos pela organização do público presente.

Barcelona, Bayern de Munique e Borussia Dortmund fizeram escola.

Com quatro arenas modernas no Nordeste, a moda também chegou aqui. Com 40 mil torcedores (e 40 mil panfletos distribuídos) na final regional em Salvador, os tricolores tomaram o estádio, com direito à popular sigla BBMP (“Bora Baêa Minha Porra!”). Com isso, fecharam o ciclo na região. Nesses palcos, o maior mosaico, até hoje, foi feito pela torcida do Fortaleza, com com um público de 60 mil espectadores. O único mosaico produzido na Arena Pernambuco tomou um espaço para apenas 1.500 torcedores alvirrubros.

Fonte Nova (Bahia 0 x 1 Ceará, na final do Nordestão de 2015)

Mosaico na Fonte Nova na final da Copa do Nordeste de 2015 (Bahia 0x1 Ceará).

Castelão (Ceará 1 x 1 Sport, na final do Nordestão de 2014)

Mosaico no Castelão na final da Copa do Nordeste de 2015 (Ceará 1x1 Sport). Foto: @paulovozao (twitter)

Castelão (Fortaleza 1 x 1 Macaé, nas quartas de final da Série C de 2014)

Mosaico no Castelão feito pela torcida do Fortaleza na Série C de 2014. Foto: noticia_fute  (twitter)

Arena Pernambuco (Náutico 0 x 1 Sport, na final do Estadual de 2014)

Mosaico do Náutico na Arena Pernambuco

Arena das Dunas (América 0 x 1 Fla, nas quartas da Copa do Brasil 2014)

Mosaico do América de Natal na Arena das Dunas. Foto: @HTE_sports  (twitter)

Arena das Dunas (ABC 3 x 2 Cruzeiro, nas quartas da Copa do Brasil 2014)

Mosaico do ABC na Arena das Dunas. Foto: @CarlosCruzRN (twitter)

Final com mais de 100.000 torcedores, somando ida e volta, cada vez mais rara

Castelão, em Fortaleza. Crédito: Portal da Copa/Ministério do Esporte

Até a década de 1980 não era incomum ver uma decisão no Brasil com mais de 200 mil pessoas somando os dois confrontos. A limitação da capacidade nas arquibancadas e a recente modernização dos estádios reduziu bastante a lotação. Tanto que a última decisão com mais de 100 mil espectadores, com ida e volta, aconteceu em 2009, no Estadual do Rio de Janeiro.

Na ocasião, o Botafogo levou a Taça Guanabara e o Flamengo ganhou a Taça Rio. Na finalíssima do futebol carioca, dois empates em 2 x 2 no Maracanã, com o Mengão conquistando o título nos pênaltis. Na primeira partida, 63.063 pessoas. No domingo seguinte, mais 84.027, totalizando mais de 147 mil torcedores. Na prática, só é possível superar a marca em dois jogos no Maracanã ou um no Maraca e outro no Mané Garrincha, em Brasília.

Recorde à parte, a barreira dos 100 mil torcedores pode voltar a ser quebrada na final da Copa do Nordeste de 2015, entre Ceará e Bahia. A decisão da Lampions começa em Salvador, em 22 de abril, com 50.223 lugares à disposição na Fonte Nova. No dia 29, em Fortaleza, mais 64.846 assentos no Castelão.

Abaixo, num levantamento a partir da última final com 100 mil pessoas, confira todas as decisões no país (ida e volta) nos 13 campeonatos nos quais havia a possibilidade de um público gigantesco – tendo estádios inscritos com capacidade superior a  50 mil espectadores. Teoricamente, Maranhão (Castelão), Goiás (Serra Dourada) e Pará (Mangueirão) também poderiam registrar marcas próximas, mas não obtiveram públicos suficientes.

Obs. As Séries A e B não têm final, funcionando nos pontos corridos.

Recopa Sul-Americana
2013 – 67.741 (Corinthians x São Paulo)

Copa do Brasil
2009 – 87.724 (Corinthians x Inter)
2010 – 48.171 (Santos x Vitória)
2011 – 49.508 (Vasco x Coritiba)
2012 – 46.375 (Palmeiras x Coritiba)
2013 – 73.485 (Flamengo x Atlético-PR)
2014 – 58.364 (Atlético-MG x Cruzeiro)

Copa do Nordeste
2013 – 26.712 (Campinense x ASA)
2014 – 86.785 (Sport x Ceará)

Copa Verde
2014 – 71.843 (Brasília x Paysandu)

Série C
2009 – 20.292 (América-MG x ASA)
2010 – 16.032 (ABC x Ituiutaba)
2011 – 35.188 (Joinville x CRB)
2012 – 11.245 (Oeste x Icasa)
2013 – 59.788 (Santa Cruz x Sampaio Corrêa)
2014 – 41.539 (Macaé x Paysandu)

Série D
2009 – 16.579 (São Raimundo x Macaé)
2010 – 8.930 (Guarany x América-AM)
2011 – 68.998 (Tupi x Santa Cruz)
2012 – 41.127 (Sampaio Corrêa x Crac)
2013 – 23.643 (Botafogo-PB x Juventude)
2014 – 11.258 (Tombense x Brasil)

Pernambucano
2009 – sem final
2010 – 50.878 (Sport x Náutico)
2011 – 92.412 (Santa Cruz x Sport)
2012 – 76.080 (Santa Cruz x Sport)
2013 – 65.007 (Santa Cruz x Sport)
2014 – 56.234 (Sport x Náutico)

Baiano
2009 – 56.957 (Vitória x Bahia)
2010 – 55.394 (Vitória x Bahia)
2011 – 33.012 (Bahia de Feira x Vitória)
2012 – 63.420 (Bahia x Vitória)
2013 – 51.909 (Vitória x Bahia)
2014 – 59.404 (Bahia x Vitória)

Cearense
2009 – 80.131 (Fortaleza x Ceará)
2010 – 77.682 (Fortaleza x Ceará)
2011 – sem final
2012 – 30.564 (Ceará x Fortaleza)
2013 – 57.861 (Ceará x Guarany)
2014 – 60.981 (Ceará x Fortaleza)

Paulista
2009 – 54.119 (Corinthians x Santos)
2010 – 68.355 (Santos x Santo André)
2011 – 48.869 (Santos x Corinthians)
2012 – 93.895 (Santos Guarani)
2013 – 53.245 (Corinthians x Santos)
2014 – 64.167 (Ituano x Santos)

Carioca
2009 – 147.090 (Flamengo x Botafogo)
2010 – sem final
2011 – sem final
2012 – 43.544 (Fluminense x Botafogo)
2013 – sem final
2014 – 75.381 (Flamengo x Vasco)

Mineiro
2009 – 85.675 (Cruzeiro x Atlético)
2010 – 71.704 (Atlético x Ipatinga)
2011 – 35.113 (Cruzeiro x Atlético)
2012 – 31.705 (Atlético x América)
2013 – 69.140 (Atlético x Cruzeiro)
2014 – 71.160 (Cruzeiro x Atlético)

Gaúcho
2009 – sem final
2010 – 86.681 (Grêmio x Inter)
2011 – 65.673 (Inter x Grêmio)
2012 – 35.070 (Inter x Caxias)
2013 – sem final
2014 – 52.713 (Inter x Grêmio)

Fonte Nova, em Salvador. Crédito: Governo da Bahia

De pacotes temporários a 30 anos de mando, os contratos das arenas do NE

Arenas do Nordeste: Castelão, Arena Pernambuco, Arena das Dunas e Fonte Nova. Crédito: divulgação

A grosso modo, as quatro arenas nordestinas da Copa do Mundo de 2014 conseguiram firmar acordos com os clubes mais tradicionais das capitais.

Dez times assinaram. Porém, a diferença está no prazo dos contratos…

Do enxuto pacote do Vitória, jogo a jogo, sendo apenas um no Brasileirão, ao longo contrato do Náutico com o consórcio que administra o estádio em São Lourenço, com 30 anos de duração. São vários modelos, todos em ritmo de avaliação – inclusive das operadoras, buscando a receita esperada nas arquibancadas.

Curiosamente, apesar de ter o contrato mais duradouro, o Timbu foi o primeiro assinar. Depois, outras agremiações firmaram acordos de no máximo cinco anos. No próprio estado, os rivais Santa Cruz e Sport assinaram pacotes pontuais, sem abrir mão dos estádios particulares.

As assinaturas mais recentes são da dupla potiguar, até mesmo porque o estádio o último a ser inaugurado…

Eis os dados de cada arena em Fortaleza, Salvador, Recife e Natal.

Castelão
Capacidade: 63.903 lugares
Custo: R$ 518,6 milhões
Consórcio: Galvão/Serveng/BWA (8 anos de concessão)
Clubes: Ceará (até 2018), Ferroviário (até 2018) e Fortaleza (Série C de 2014)
Recorde (entre clubes): Ceará 1 x 1 Sport, 61.240 pessoas, 09/04/2014
Percentual de ocupação no recorde: 95,8%

Castelão, em Fortaleza. Crédito: Portal da Copa/Ministério do Esporte

Fonte Nova
Capacidade: 50.223 lugares
Custo: R$ 591,7 milhões
Consórcio: Odebrecht/OAS (35 anos de concessão)
Clubes: Bahia (até 2018) e Vitória (5 jogos em 2014)
Recorde (entre clubes): Bahia 1 x 2 Fluminense, 42.849 pessoas, 08/12/2013
Percentual de ocupação no recorde: 85,3%

Fonte Nova, em Salvador. Crédito: Governo da Bahia

Arena Pernambuco
Capacidade: 46.214 lugares
Custo: R$ 532 milhões
Consórcio: Odebrecht (30 anos de concessão)
Clubes: Náutico (até 2043), Santa (6 jogos em 2014) e Sport (6 jogos em 2014)
Recorde (entre clubes): Náutico 0 x 1 Sport, 30.061 pessoas, 23/04/2014
Percentual de ocupação no recorde: 65,0%

Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata. Crédito: Arena Pernambuco

Arena das Dunas
Capacidade: 31.375 (42.086 lugares no Mundial, com arquibancada provisória)
Custo: R$ 417 milhões
Consórcio: OAS (20 anos de concessão)
Clubes: ABC (até 2018) e América-RN (até 2018)
Recorde (entre clubes): América-RN 0 x 1 Fla, 30.575 pessoas, 01/10/2014
Percentual de ocupação no recorde: 97,4%

Arena das Dunas, em Natal. Crédito: Conmebol

Costa Rica derruba bolsa de apostas e embola o grupo dos ex-campeões

Copa do Mundo de 2014, fase de grupos: Uruguai 1 x 3 Holanda. Foto: Fifa

Era difícil não enxergar a Costa Rica como o saco de pancadas do Mundial.

Foi o quarto integrante de um grupo com três ex-campeões mundiais, algo inédito na história do torneio. A dúvida era sobre quem sobraria no grupo D entre os tradicionais Itália, Inglaterra e Uruguai.

Na análise prévia, todos venceriam a Costa Rica e depois se matariam. Faltou combinar com representante da América Central, que destruiu quase todas as bolsas de apostas. No bolão do jornal, eu havia colocado Uruguai 2 x 0…

A Celeste ainda saiu na frente, com Cavani cobrando pênalti no primeiro tempo. Na segunda etapa, uma virada relâmpago, em três minutos, e um tiro de misericórdia no finzinho, 1 x 3.

Em Fortaleza, a primeira grande zebra da Copa 2014. O velho aprendizado de que futebol é mesmo no campo…

Copa do Mundo de 2014, fase grupos: Uruguai 1 x 3 Costa Rica. Foto: Fifa

Encontrando os doze estádios nos frames do vídeo oficial da Copa do Mundo

Abertura oficial da Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube

A Fifa divulgou o vídeo oficial de abertura dos jogos da Copa do Mundo. A animação será utilizada antes do início da transmissão na televisão das 64 partidas do Mundial no Brasil. A regra vale para todas as emissoras licenciadas.

São 49 segundos num rápido passeio pelas doze subsedes. Alguns locais aparecem em apenas três segundos. É o caso do Recife, representado com a praia de Boa Viagem, incluindo uma barraca de coco. A imagem traz ainda Natal ao fundo. No mesmo frame é possível ver a Arena Pernambuco, a Arena das Dunas e o Castelão, todos em “castelos de areia”. Curitiba e Porto Alegre também aparecem juntas. Difícil mesmo é identificar o estádio corintiano.

No fim, todos os estádios surgem novamente, formando o logotipo oficial do torneio. No caso do estádio de São Lourenço, a presença da fachada de LED na cor azul, algo que ainda não existe…

Para assistir ao vídeo completo, clique aqui.

Abaixo, os registros de todos os estádios da Copa.

Brasília (Mané Garrincha) – Esplanada dos Ministérios.

Estádio Mané Garrincha (Brasília) na abertura oficial da Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube

Curitiba (Arena da Baixada) e Porto Alegre (Beira-Rio)

Arena da Baixada (Curitiba) e Beira-Rio (Porto Alegre) na abertura oficial da Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube

São Paulo (Arena Corinthians) – Centro de São Paulo, com o edifício Copan.

Arena Corinthians (São Paulo) na abertura oficial da Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube

Cuiabá (Arena Pantanal)

Arena Pantanal (Cuiabá) na abertura oficial da Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube

Manaus (Arena Amazônia) – Floresta amazônica.

Arena Amazônia (Manaus) na abertura oficial da Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube

Salvador (Fonte Nova) – Pelourinho.

Fonte Nova (Salvador) na abertura oficial da Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube

Recife (Arena Pernambuco), Natal (Arena das Dunas) e Fortaleza (Castelão)

Arena Pernambuco (Recife), Arena das Dunas (Natal) e Castelão (Fortaleza) na abertura oficial da Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube

Belo Horizonte (Mineirão)

Mineirão (Belo Horizonte) na abertura oficial da Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube

Rio de Janeiro (Maracanã)

Maracanã (Rio de Janeiro) na abertura oficial da Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube