O caminho do acesso à Série B 2013

Quartas de final da Série C 2012. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Definido o chaveamento das quartas de final do Campeonato Brasileiro da Série C.

Confira a classificação da primeira fase clicando aqui.

Finalizada a temporada regular, vem o mata-mata do acesso logo de cara.

Quem fizer mais pontos nos 180 minutos de bola rolando, passa. Em caso de igualdade, vem saldo de gols, maior número de gols na casa do adversário e, por último, pênaltis.

Os quatro semifinalistas, já assegurados na segunda divisão nacional do ano que vem, irão seguir na trilha do título pelo caminho descrito no post.

Eis o calendário das quartas de final, sem participação alguma de Pernambuco…

Ida
01/11 (18h00) – Chapecoense/SC x Luverdense/MT
01/11 (20h00) – Icasa/CE x Duque de Caxias/RJ
02/11 (18h00) – Paysandu/PA x Macaé/RJ
03/11 (15h00) – Oeste/SP x Fortaleza/CE

Volta
08/11 (18h00) – Luverdense/MT x Chapecoense/SC
09/11 (18h00) – Duque de Caxias/RJ x Icasa/CE
10/11 (15h00) – Macaé/RJ x Paysandu/PA
11/11 (18h00) – Fortaleza/CE x Oeste/SP

Na sua opinião, quais serão os clubes classificados à Série B? E o favorito ao título?

Prestou continência ao Duque

Série B 2011: Náutico 1 x 0 Duque de Caxias. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

No Recife, os grandes clubes prestaram continência ao Duque de Caxias.

O lanterninha, com míseros 13,5% de aproveitamento nesta Série B, provocou um estrago nesta temporada em Rosa e Silva e na Ilha do Retiro.

Em quatro jogos contra Náutico e Sport, quatro empates. O mesmo time que perdeu 18 jogos em 27 partidas até aqui.

Ou seja, foram oito pontos perdidos diante de um clube moribundo no Brasileiro, praticamente rebaixado à Terceirona.

Na noite desta sexta-feira, o último confronto, no estádio dos Aflitos.

O então vice-líder Náutico tinha a chance de alcançar a 11ª vitória em casa, aumentando o lastro no G4 e a sua caminhada para o título.

Com quase 15 mil pessoas na arquibancada, o Alvirrubro tentou impor a blitz de sempre. Se parecia fácil, dessa vez o time teve muito trabalhar para pressionar o Duque.

Na verdade, não conseguiu. Pois é, o jogo foi equilibrado do começo ao fim.

Nos primeiros 45 minutos, o Duque chegou a criar duas boas chances para abrir o placar. Em uma delas, o atacante só não marcou porque “cheirou” a bola.

Enquanto isso, Eduardo Ramos, sozinho na criação, estava muito marcado. Derley sem a mesma movimentação na frente e Elicarlos e Everton presos apenas na contenção.

O meio-campo não foi o coração da equipe… E os outros setores seguiram a linha.

Ainda assim, mesmo sem jogar bem e passando certo sufoco no comecinho do segundo tempo, o time comandado por Waldermar Lemos abriu o marcador.

Impedido, Kieza aproveitou um cruzamento de Eduardo Ramos e mandou para as redes, anotando o seu 15º gol. É o artilheiro isolado. Na comemoração, rolou um cara-crachá.

O alívio da vitória parecia garantido para os torcedores… Parecia.

Aos 44 minutos, num péssimo rebote do goleiro Glédson, Júlio César empatou o jogo, no desespero e de meia-bicicleta. Sim, empate em 1 x 1.

O Náutico se mantém invicto em casa, com 10 vitórias e 4 empates, na sua melhor sequência em Brasileiros, mas nunca uma marca foi tão pouco comemorada.

Combalido, o Duque de Caxias minou a caminhada recifense à Série A.

Série B 2011: Náutico 1 x 0 Duque de Caxias. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Leão apanha de zumbi

Série B 2011: Duque de Caxias 1x2 Sport. Foto: Paulo Dimas/Futura Press

Há quem diga que o Sport não perdeu do Duque de Caxias.

Que continua invicto, agora com uma sequência de seis jogos no Campeonato Brasileiro.

Que o G4 continua pertinho…

O torcedor leonino pode até acreditar nisso, pois é o que a tabela mostra.

No entanto, o Leão saiu de campo derrotado na noite desta sexta-feira, em Volta Redonda. Fim da invencibilidade de PC Gusmão. Torcida cabisbaixa.

O frustrante empate em 1 x 1 com o combalido Duque de Caxias empacou de novo a campanha rubro-negra.

O mesmo placar do primeiro turno.

O time fluminense soma míseros dez pontos na Série B.

Dois deles contra o Sport, que desperdiçou, assim, quatro pontos no confronto.

Nesta noite, o Duque vinha de cinco derrotas consecutivas e sem técnico. Ao Sport, o fato de ter um adversário como lanterna parece ser a senha para o insucesso.

Inexplicável…

O Leão abriu o placar logo aos 9 minutos e relaxou. Afinal, do outro lado estava uma equipe pra lá de desanimada e de técnica duvidosa. Fazendo hora extra na Segundona…

Pois o Sport não teve não teve forças para reagir, com um Marcelinho Paraíba isolado, diante de companheiros de rendimento bem abaixo, principalmente nas alas.

Desta vez não é nem possível dizer que o Sport levantou mais um defunto…

Até tentou, mas esse defunto não irá levantar nesta temporada. Mas o pior é que esse zumbi pode ter levado o time pernambucano junto em 2011.

Para não esquecer: quatro pontos perdidos para o Duque. Depois, faça as contas.

Série B 2011: Duque de Caxias 1x1 Sport. Foto: Paulo Dimas/Futura Press

Lavagem cerebral e surpresa

ET

Véspera de feriado nacional, mas com uma missão em Santo Amaro.

Algum repórter da editoria Superesportes seria escalado para cobrir da redação do Diario de Pernambuco o sombrio duelo Duque de Caxias x Salgueiro, no Rio de Janeiro.

Os dois times estão quase rebaixados na Série B, mas, obviamente, as reportagens sobre o Carcará pernambucano vão seguir até a última rodada.

Nada que apague algumas verdades. Eram dois times fracos, mal treinados e sem apoio na arquibancada. Ambos preenchendo a cartilha da degola, com um caminhão de contratações no decorrer da competição e outros tantos dispensados…

Enfim, o blogueiro aqui foi o “escolhido”.

Uma verdadeira lavagem cerebral do futebol mandrake estava a caminho.

Chegou a noite de terça-feira e o horário da partida, às 20h30.

Sintonizado no canal 122 da Sky, a expectativa era a de que os clubes pelo menos surpreendessem lá em Volta Redonda, o que nem é incomum no futebol, diga-se.

No entanto, a esperança logo foi dissipada em uma partida ruim. O torcedor já tinha certeza disso, tanto que os 53 presentes estabeleceram o menor público da Segundona.

Pouquíssimos ataques e articulação quase inexistente, com um jogo marcado por ligação direta (“chutão”). Lanterna e vice-lanterna corresponderam ao mau presságio.

O tempo parecia jogar contra, passando devagar. Há quem diga que foram 120 minutos!

De fato, o jogo “começou” a dez minutos do fim. Do nada, um lampejo de emoção. Gilcimar abriu o placar para o Duque. Apesar do baque, não é que o Salgueiro virou para 2 x 1? Mérito de Ricardinho, duas vezes, com direito a gol de letra nos descontos…

O que era ruim até que terminou bem! Bom feriado a todos…

No lucro em um empate sem graça

Técnico Waldemar Lemos. Foto: Edvaldo Rodrigues/Diario de Pernambuco

Na noite desta terça-feira, em Macaé, um estádio às moscas.

Para não ser injusto, eis o público total no Rio de Janeiro: 212 torcedores.

Assim, pressão zero para o Náutico em busca de sua primeira vitória longe de Pernambuco, ainda mais diante de um adversário em crise, mal na tabela. Na lanterna.

O cenário parecia perfeito para um bom resultado.

Mas, para isso, seria preciso mostrar um bom futebol, com um volume de jogo semelhante ao do último sábado, em Natal. Não foi o que aconteceu…

Partida insossa no primeiro tempo e ainda pior na etapa final.

O Alvirrubro, pouco municiado por Eduardo Ramos, praticamente não agrediu. O Duque de Caxias, por sua vez, até arriscou, mas também não articulou nada contundente.

A consequência disso tudo? Um 0 x 0 obscuro. Quer dizer… Nem tanto.

Afinal, o Timbu somou um ponto fora de casa. No entanto, bastava ter se apresentado um pouco melhor que a bagagem para o Recife poderia conter três pontos…

Nunca um G4 foi tão criticado

Série B 2011: Sport 1x1 Duque de Caxias. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Na Ilha do Retiro não caiu uma gota d’água na noite desta terça-feira. Mas choveu demais. Um verdadeiro toró. De críticas…

Todas sobre o técnico Hélio dos Anjos e seu esquema intensamente reservado, precavido, pouco ousado e irritante para boa parte da torcida. Tanto fora de casa quanto em casa, o Sport vem entrando mais preocupado em não sofrer gols.

Os ataques, em contragolpes, não funcionam pela falta de atacantes na área adversária e, sobretudo, pela pontaria. Pela falta dela, naturalmente.

Contra o lanterna Duque de Caxias, o Leão tinha a chance de voltar à liderança isolada em caso de vitória. Esteve à frente do placar durante boa parte do jogo, é verdade.

Após várias chances desperdiçadas, finalmente o 1 x 0 através de Willians. Nas duas partidas anteriores no Recife isso bastou, diante do falso domínio.

Mas uma hora a defesa cairia em casa. Chegou o dia, digo a noite. Somália empatou no segundo tempo e a Ilha ficou enfurecida, com vaias ainda com a bola rolando.

De Marcelinho Paraíba e Carlinhos Bala a Danielzinho e Paulista, todos eles ineficientes.

Aos 48 minutos da etapa final, na chance derradeira, Bala deu um chute que acertou a arquibancada… Foi a senha para um coro bem organizado com 15 mil vozes e difícil de suportar, mesmo para um treinador experiente.

Um medíocre empate em 1 x 1 que, ainda assim, manteve o Sport no G4 da Série B. Em todas as rodadas até aqui, como Hélio havia prometido. Incrível, não?

Série B 2011: Sport 1x1 Duque de Caxias. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Agrestina, a base do sucesso do Carcará

Série B 2011: Salgueiro 2 x 0 Duque de Caxias. Foto: Júlio Jacobina/Diario de Pernambuco

Com apenas 22.680 habitantes, a cidade de Agrestina está em festa na Série B.

O município emancipado de Altinho em 11 de setembro de 1928, a 154 quilômetros do Recife, tem 54% de sua enxuta economia centrada na agricultura e na pecuária.

Mas, no futebol, esse PIB está crescendo… A prata da casa está valorizadíssima!

O atacante Fagner, 23 anos, e o meia Clébson, 25, nascidos na cidade, são os destaques do Salgueiro, invicto na Segundona do Brasileiro.

Neste sábado, em Paulista, a dupla do Planalto da Borborema marcou os gols da vitória do Carcará sobre o Duque de Caxias, por 2 x 0, a primeira do clube na competição.

No Ademir Cunha, o apoio de 6.557 pessoas, algo vital para a boa arrancada.

Na próxima rodada o Salgueiro vai encarar o Paraná Clube em Curitiba, no primeiro jogo da história do clube na região Sul. A pernambucana Agrestina nunca foi tão longe!

Série B 2011: Salgueiro 2 x 0 Duque de Caxias. Foto: Júlio Jacobina/Diario de Pernambuco

O enterro sem fim…

Caixão do SportA torcida leonina confia desconfiando. A campanha do Sport na Série B de 2010 deverá ficar marcada como um enterro sem fim…

Quando o caixão está quase fechando, o Leão sempre dá sinal de vida no final.

A seis pontos de três adversários na briga pelo G4 (46 x 52), só restava ao Sport buscar a vitória em São Januário contra o Duque de Caxias e secar muito nesta terça.

Bahia e Figueirense se enfrentaram um pouco mais cedo nesta noite. Já o América/MG receberia o ASA em Sete Lagoas.

Esbanjando tranquilidade em um estádio vazio como se esperava (torcida presente mesmo, só a do próprio Sport), o Rubro-negro venceu bem o time do Rio de Janeiro.

Triunfo por 3 x 1, que só não virou goleada porque Wilson perdeu um pênalti. Tem crédito, pois abriu o placar. Dadá e Ciro, agora com 16 gols na artilharia, completaram.

Então, com a recuperação estabelecida, era o momento de prestar atenção nos outros resultados da 30ª rodada da Segundona do Brasileiro.

Superesportes, Futebol Interior, rádio, PFC, blogs, lance a lance…

Haja canal de informação! A torcida foi se virando para acompanhar tudo de uma vez.

O Figueirense venceu o Bahia por 1 x 0 e segurou o Tricolor de Aço. Em Minas, o América caiu diante do aguerrido ASA por 3 x 1, com show de Ciel.

A vitória do Sport não rendeu 3 pontos. Preste atenção: foram nove… 49 x 52.

Para o enterro não voltar ao seu caminho, chegou a hora do Sport fazer a sua parte na Ilha. E logo contra quem? Contra o Náutico, outro moribundo nesta Série B.

Após o Clássico dos Clássicos, a “definição” do defunto.

Sem volta pra casa

Série B-2010: Náutico 0 x 2 Duque de Caxias. Alvirrubro perde a invencibilidade em casa na Segundona. Foto: Juliana Leitão/Diario de Pernambuco

Noite de sexta-feira. Fim do primeiro tempo nos Aflitos.

Um jogo fraquíssimo até ali. Náutico 0 x 0 Duque de Caxias.

Irritado, Gallo disse aos repórteres, ainda no gramado, que o adversário havia jogado com “11 jogadores atrás da linha da bola.”

Não foi o que eu vi. O Timbu só deu um chute no primeiro tempo, de fora de área. O adversário não criou muito, mas até chegou com perigo.

Veio o segundo tempo, com o time pernambucano atuando com uma equipe remendada, com direito ao volante Rodrigo Pontes atuando como zagueiro. Não houve mudança significativa. Pelo menos no Náutico.

Pois o time fluminense, abusado fora de casa, foi letal pelo lado direito…

Marcou dois gols com jogadas parecidas. De Somália para Leandro Chaves, abrindo porteira, deixando o placar inverso: 0 x 2.

Naquelas ironias da bola, os dois atletas tiveram passagem em Rosa e Silva.

Agora, o Duque volta ao Rio de Janeiro… Vai levar 3 pontos na sacola, além da invencibilidade alvirrubra de 10 jogos nos Aflitos na Série B.

Pior. Deixou no Recife um adversário em queda. Sem rumo.

Acorda, Náutico…