De estagiário a presidente, Constantino Júnior assume o Santa de 2018 a 2020

Constantino Júnior vence a eleição para a presidência do Santa Cruz para 2018-2020. Foto: Santa Cruz/twitter (@santacruzfc)

Há dez anos, Constantino Junior circula no Santa Cruz de forma ativa, sendo nome recorrente na direção de futebol. Ganhou notoriedade a partir de 2011, numa sequência vencedora mesmo com a escassa receita. Outrora chamado de ‘estagiário’, num tom pejorativo do rubro-negro Gustavo Dubeux, Tininho empilhou taças, com um título nordestino e cinco títulos estaduais, além de três acessos. Porém, também esteve envolvido diretamente no novo declínio coral, com dois rebaixamentos seguidos, já na condição de vice-presidente.

Agora, aos 38 anos, terá o comando executivo. Terá também, claro, a maior responsabilidade de sua vida como tricolor. Na visão do blog, a eleição de Constantino, que venceu com folga Albertino dos Anjos e Fábio Melo (812 x 250 x 190), justifica o empenho do dirigente nesta década. Já poderia ter encabeçado a chapa em 2014, mas o então presidente Antônio Luiz Neto acabou indicando Alírio Moraes como seu sucessor. O próprio ALN seria o candidato agora, visando o triênio 2018-2020, mas acabou saindo de cena por problemas de saúde. Abriu caminho para Tininho, que chega à presidência num momento turbulento da situação, com uma crise administrativa-financeira difícil de ser respaldada pela torcida. Mas, através do voto do sócio, foi.

Em seu primeiro ano de mandato, tem como principal missão a saída imediata da Série C, utilizando o Estadual como preparatório e as copas (do Nordeste e do Brasil) como captadoras de receita. A folha do Santa Cruz não deve passar de R$ 250 mil, num cenário já conhecido pelo agora presidente.

Confira o plano de trabalho da candidatura vencedora clicando aqui.

Os maiores bate-chapas do Santa Cruz
1º) 1.787 votos – 2012 (Antônio Luiz Neto eleito com 1.636, ou 91.5%
2º) 1.435 votos – 2010 (Antônio Luiz Neto eleito com 1.134, ou 79.0%)
3º) 1.405 votos – 2006 (Edson Nogueira eleito com 731 ou 52.0%)
4º) 1.387 votos – 1975 (José Nivaldo de Castro eleito com 1.195, ou 86.1%)
5º) 1.337 votos – 2004 (Romerito Jatobá eleito com 895, ou 66.9%)
6º) 1.252 votos – 2017 (Constantino Júnior eleito com 812, ou 64.8%)

A análise do Podcast 45 minutos sobre o resultado da eleição coral

A eleição para a presidência do Santa Cruz para o período 2018-2020. Foto: Santa Cruz/twitter (@santacruzfc)

Os planos de gestão dos presidenciáveis do Santa Cruz para o triênio 2018-2020

Os sócios do Santa Cruz vão escolher o presidente do clube para o triênio 2018-2020 em 5 de dezembro. Há a expectativa sobre sobre o número de eleitores, podendo chegar a dois mil votos – no clube, a maior marca é de 1.787, estabelecida no último bate-chapa, em 2012. Pela primeira vez no Arruda, três candidatos na disputa. Na situação, Constantino Júnior encabeça a chapa após a desistência de Antônio Luiz Neto, por problemas de saúde. O dirigente esteve envolvido diretamente nos cinco títulos estaduais desde 2011 e nos acessos, assim como no declínio, com o tricolor de volta à Série C. Por isso, uma eleição aberta, com dois oposicionistas. Fábio Melo, numa ala de renovação, e Albertino dos Anjos, numa dissidência da antiga gestão.

Abaixo, os planos oficiais dos três candidatos, com ideias e metas.

Albertino dos Anjos (Muda Santa Cruz)

Constantino Júnior (Construindo com a Força da União)

Fábio Melo (Santa Cruz do Povo)

Podcast – Entrevistas com os candidatos a presidente do Santa Cruz de 2018 a 2020

Albertino dos Anjos, Constantino Júnior e Fábio Melo, os candidatos para o triênio 2018-2020 do Santa Cruz. Fotos: Rafael Brasileiro/DP

Em longas entrevistas, o 45 minutos ouviu os três presidenciáveis do Santa Cruz para o triênio 2018-2020. Gravações num tom franco, com detalhes sobre a formação do futuro departamento de futebol, controle de dívidas, soluções para a captação de novas receitas, perfil técnico e financeiro de jogadores, requalificação estrutural e arestas políticas. Haja assunto para o sócio coral ainda indeciso quanto ao pleito em 5 de dezembro. A eleição para o comando executivo tem como meta imediata o acesso na Série C. Ouça!

Na sua opinião, qual é o candidato mais preparado?

Albertino dos Anjos (Muda Santa Cruz) – 79 min

Constantino Júnior (Construindo com a Força da União) – 73 min

Fábio Melo (Santa Cruz do Povo) – 57 min

Conselho do Náutico antecipa eleição em julho, mas presidente só assume em 2018

Reunião do Conselho Deliberativo do Náutico. Foto: Conselho Deliberativo do Náutico/twitter (@CD_Nautico)

Bienal, a eleição para a presidência executiva do Náutico tradicionalmente ocorre no mês de dezembro. Em reunião extraordinária nos Aflitos, com apenas uma pauta na mesa, o conselho deliberativo do clube decidiu antecipar o pleito visando a gestão 2018/2019 para o dia 16 de julho.

Eis as justificativas do CD para a decisão:
“A continuidade do atual modelo de gestão, com descontrole de gastos, falta de planejamento e o sistemático desrespeito e descumprimento do estatuto e da legislação, poderá comprometer ainda mais o futuro do clube.”

Essa decisão é mais um capítulo na confusa política alvirrubra, com executivo e conselho em confrontos recorrentes. Um dia antes, o atual presidente, Ivan Brondi, havia deixado claro que só concordaria com a antecipação em caso de chapa de consenso. Alegou que um adiantamento, embora previsto no artigo 62 do estatuto, só poderia ocorrer em “casos excepcionais e devidamente justificados” e/ou “visando preservar os interesses do clube”.

“Não vislumbro, na citada antecipação, qualquer interesse do Náutico a ser preservado, nem qualquer caso excepcional e devidamente justificado a motivar a mudança do calendário eleitoral, sendo certo que a grande dificuldade do Náutico é de natureza financeira, que não foi criada pela atual gestão, como é sabido por todos os torcedores do clube”.

Já na visão do conselho, as duas possibilidades estatutárias cabem.

Por outro lado, o novo presidente não assume de forma imediata. Brondi mantém o seu mandato até o fim do ano. Entretanto, o futuro mandatário terá seis meses para iniciar o trabalho de transição através da “manutenção, renovação e prospecção de atletas e parceiros comerciais”.

A eleição terá na comissão eleitoral os seguintes nomes: Alexandre Carneiro, Ivan Rocha, Bruno Becker, Carlos Roma e Roberto Andrade.

Em votação recorde, Arnaldo Barros vai presidir biênio de R$ 200 milhões no Sport

Arnaldo Barros, presidente eleito do Sport para 2017-2018. Foto: Sport/twitter (@sportrecife)

O situacionista Arnaldo Barros venceu com folga Wanderson Lacerda (61% x 38%) e irá comandar o o Sport no biênio 2017-2018. O dirigente, que acumulava a vice-presidência executiva e de futebol, terá um orçamento superior a R$ 200 milhões, somando as duas próximas temporadas – no ano vigente, o último de Martorelli, a projeção orçamentária já passa de R$ 113 mi. Nunca se viu tanto dinheiro na Ilha do Retiro, o que aumenta bastante a responsabilidade do advogado, que terá no futebol (com seguidas falhas em 2016) o carro-chefe desta administração, que larga na primeira divisão e com dois anos sem títulos.

Faturamento anual do Sport:
2011 – R$ 46.875.544
2012 – R$ 79.807.538 (+70,2%)
2013 – R$ 51.428.086 (-35,5%)
2014 – R$ 60.797.294 (+18,2%)
2015 – R$ 87.649.465 (+44,1%)
2016 – R$ 113.000.000* (+28,9%)
* Projeção (o balanço oficial sai em abril de 2017)

Como mote de campanha, a prioridade na Copa do Nordeste e na Sula (que começará no primeiro semestre), em detrimento do Estadual, onde deve jogar no hexagonal com um time mesclado. Tal cenário rendeu uma nota oficial da FPF, sob revolta. Essa visão, que contrapôs o adversário na eleição, acabou referendada pelos sócios contribuintes, responsáveis pela maior vantagem – antes, na apuração com patrimoniais, diferença era menor, 55% x 45%.

Sobre a eleição, que reuniu ex-presidentes nas chapas (com Gustavo Dubeux e Homero Lacerda no lado vencedor), o pleito já está na história. Registrou, com sobras, a maior votação entre clubes pernambucanos. Na verdade, o rubro-negro já detinha as cinco maiores votações, num reflexo da política do clube, com seguidos bate-chapas (este foi o 6º!). Considerando os 16,5 mil sócios aptos para o pleito de 2016, a participação do quadro social chegou a 24,6%.

Os bate-chapas com mais votos em Pernambuco:
1º) 4.063 – Sport (2016, Arnaldo Barros eleito com 2.509, ou 61,7%)
2º) 3.456 – Sport (2008, Silvio Guimarães eleito com 2.614, ou 75,6%)

3º) 3.441 – Sport (2012, Luciano Bivar eleito com 1.971, ou 57,2%)
4º) 2.997 – Sport (1974, Jarbas Guimarães eleito com 2.308, ou 76,6%)
5º) 2.816 – Sport (2000**, Luciano Bivar eleito com 1.805, ou 64,0%)
6º) 2.403 – Sport (1978, José Moura eleito com 2.091, ou 87,01%)
7º) 2.224 – Sport (1986*, Homero Lacerda eleito com 1.381, ou 62,0%)
8º) 2.146 – Náutico (2013*, Glauber Vasconcelos eleito com 1.575, ou 73,3%)
9º) 1.957 – Sport (2010, Gustavo Dubeux eleito com 1.922, ou 98,2%)
10º) 1.818 – Sport (2014, João Humberto Martorelli eleito com 1.542, ou 84,8%)
11º) 1.817 – Sport (2006, Milton Bivar eleito com 1.560, ou 85,8%)
12º) 1.787 – Santa Cruz (2012, Antônio Luiz Neto eleito com 1.636, ou 91,5%)
13º) 1.696 – Sport (2002, Severino Otávio eleito com 1.478, ou 87,1%)
14º) 1.632 – Náutico (2011, Paulo Wanderley eleito com 1.139, ou 69,7%)
15º) 1.544 – Náutico (2015*, Marcos Freitas eleito com 777, ou 50,3%)
16º) 1.435 – Santa Cruz (2010, Antônio Luiz Neto eleito com 1.134, ou 79,0%)
17º) 1.405 – Santa Cruz (2006*, Edson Nogueira eleito com 731, ou 52,0%)
18º) 1.387 – Santa Cruz (1975, José Nivaldo venceu com 1.195, ou 86,1%)
19º) 1.337 – Santa Cruz (2004, Romerito Jatobá eleito com 895, ou 66,9%)
* Vitória da oposição
** Desconsiderando os 719 votos impugnados judicialmente (3.548 ao todo)

Eleição presidencial do Sport para o biênio 2017-2018. Foto: Sport/twitter (@sportrecife)

A cultura do voto na Ilha do Retiro

Eleição presidencial do Sport. Fotos: Diario de Pernambuco (DP/D.A Press)

Houve um tempo em que o consenso político era a palavra chave na Ilha do Retiro. A cada dois anos, o presidente era escolhido em reuniões com os caciques rubro-negros, muitas no próprio Varanda, o restaurante dentro do clube. Posteriormente, um voto simbólico bastava para referendar o novo mandato. Foi assim até o histórico embate entre Luciano Bivar e Wanderson Laceda, em 2000, na sequência da última grande campanha no Brasileirão (5º lugar). E o clube ruiu. Ainda assim, hoje é raro não ter um bate-chapa.

A votação desta terça entre João Humberto Martorelli e Bruno Reis foi a 7ª desde então. Novamente num bom momento, fato ocorrido também em dezembro de 2008, quando o clube conquistou a Copa do Brasil. As três situações comprovam que a oposição no Leão existe independentemente do contexto positivo no futebol – tanto que em 2002, afundado, reuniu três nomes na disputa.

Para 2015 e 2016, o Sport deverá ter um faturamento acumulado de R$ 140 milhões, paralelamente às ações de amortização das dívidas (fiscais e trabalhistas) e de novos patrocínios. O cenário já se mostrava mais sereno, até mesmo pelo favoritismo (confirmado) da situação. Para bem do Sport, que essa eleição seja realmente só mais um dado estatístico nos pleitos do clube. O palanque precisa ser desarmado. O passado (recente) ensina.

Confira o retrospecto de votos válidos nos bate-chapas do Rubro-negro.

2000 – 2.816 votos
Luciano Bivar (Rumo ao Hepta) – 1.805 votos (64,09%)
Wanderson Lacerda (Verdade Rubro-negra) – 1.011 votos (35,90%)
* Ainda foram registrados mais 719 votos impugnados e 13 nulos

2002 – 1.696 votos
Severino Otávio (Sport é Paz) – 1.478 votos (87,14%)
Alfredo Bertini (Renovação) – 147 votos (8,67%)
Geraldo Carvalho (Recuperação) – 71 votos (4,18%)

2006 – 1.817 votos
Milton Bivar (Lealdade e Tradição) – 1.560 votos (85,85%)
Alfredo Bertini (Por Amor ao Sport) – 257 votos (14,14%)

2008 – 3.456 votos
Silvio Guimarães (Continuidade e Trabalho) – 2.614 votos (75,63%)
Homero Lacerda (União e Pelo Sport Tudo) – 842 votos (24,36%)

2010 – 1.957 votos
Gustavo Dubeux (Sport Unido) – 1.922 votos (98,21%)
Oposição, sem nome definido (Transparência Sport) – 35 votos (1,78%)

2012 – 3.441 votos
Luciano Bivar (Sport de Verdade) – 1.971 (57,27%)
Homero Lacerda (Sport Vencedor) – 1.470 (42,72%)

2014 – 1.818 votos
João Humberto Martorelli (União e Vitória) – 1.542 (84,81%)
Bruno Reis (Sport Pode Mais) – 276 (15,18%)

Sai o futebol, entra o colégio eleitoral

Urna eletrônica. Foto: U.Dettmar/Divulgação TSE

Um domingo sem futebol de norte a sul, de leste a oeste. No dia 5 de outubro, 142 milhões de brasileiros irão às unas para escolher os novos mandatos de presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual.

É o tradicional costume democrático, presente de dois em dois anos.

Em Pernambuco, para o pleito de 2014, estão cadastrados 6.356.307 eleitores em 151 zonas, distribuídas em colégios, clubes e órgãos públicos.

Acredite, além do pausa obrigatória nos jogos, há outra relação direta no futebol.

Sede do Náutico, na Avenida Rosa e Silva. Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press

Nas centenas de locais de votação no estado, historicamente os três clubes do estado já abrigaram as eleições oficiais no país.

Náutico e Santa Cruz não terão expediente administrativo ou esportivo nas dependências dos clubes no domingo, pois ambos foram selecionados pelo TRE. Não há qualquer contrapartida no uso do espaço, pois a ocupação é gratuita, segundo a lei prevista no código eleitoral.

Na sede dos Aflitos, integrante da 8ª zona, 4.050 pessoas estão aptas a votar. Na 9ª zona eleitoral, o Santa Cruz tem dois locais em suas dependências. Um na sede (3.581 pessoas) e outro na quadra (1.919), totalizando 5.500 pessoas.

Estádio do Arruda. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Este ano seriam 15.781 pessoas aptas ao voto nos patrimônios dos rivais. Seriam porque o Sport (6.231 pessoas) deixou de integrar a estrutura organizada pelo Tribunal Regional Eleitoral. O quadro passou ao BJ Colégio e Curso, na Madalena, também na 2ª zona.

Na descrição do TRE o local aparece como “Antigo Sport Club do Recife”.

O Leão foi palco de votação até 2012. Contudo, com a ideia de demolir o clube (que tinha três locais de votação em sua área) para a construção de uma arena, o TRE se antecipou e mudou o local.

Independentemente do local de cada um, que o voto seja consciente.

Sede do Sport, na Avenida Abdias de Carvalho. Crédito: Google Maps

A inédita vitória da oposição no Náutico, de movimento à gestão de fato e de direito

Gláuber Vasconcelos (centro), o presidente do Náutico par ao biênio 2014/2015. Foto: Daniel Leal/DP/D.A Press

O planejamento estratégico do Movimento Transparência Alvirrubra vem sendo articulado há pelo menos quatro anos.

Não se trata apenas de unir as correntes alvirrubras, em exercer a política nos bastidores do clube. A proposta do MTA nesse período foi o de construir um modelo de gestão ao Náutico, independentemente de quem ocupasse a presidência, com direito a fóruns abertos ao público, intercâmbio etc.

No entanto, a falta de espaço em Rosa e Silva, fez com que o próprio movimento ensaiasse a implantação de seu modelo através das urnas.

Em 2011, com a chapa encabeçada por Marcílio Sales, na primeira tentativa, angariou 29% dos votos. Com trabalho nas redes sociais, junto aos novos sócios e, aos poucos, com alguns nomes tradicionais do clube, o MTA cresceu.

Nesta nova eleição, num pleito com quatro candidatos, num sinal claro do péssimo ano do futebol timbu – rebaixado à segundona -, o MTA impôs um cenário improvável no Recife, com a vitória da oposição.

Aprovação diante da maior votação da história do clube, com 2.151 eleitores.

Em toda a história, a oposição nunca havia vencido uma eleição no Náutico. Nos rivais, apenas duas eleições terminaram assim, em 1986, com Homero Lacerda no Sport, e em 2006, com Edson Nogueira no Santa Cruz.

Festa da vitória na eleição do MTA para o biênio 2014-2015. Foto: Daniel Leal/DP/D.A Press

Agora é a vez de Glauber Vasconcelos, engenheiro eletricista, 53 anos. Teve 73% dos votos.

Durante as semanas que antecederam à votação, adversários de renome chegaram a comparar a sua candidatura ao Unináutico, chapa de Márcio Borba em 1996.

A comparação àquela confusa gestão, que durou apenas um ano, não cabe de forma alguma. Apesar do tom oposicionista na época, Borba foi eleito num consenso.

Agora não. Agora coube exclusivamente ao sócio timbu optar pela mudança. Em 2014 e 2015, o clube terá o lastro de um plano trabalhado há tempos, com a confiança da torcida.

Novos gestores surgiram, com novos caminhos para o Náutico. A Glauber Vasconcelos, boa sorte no comando do novo novo biênio nos Aflitos.

A sede de títulos e do retorno à elite nacional precisa caminhar com os avanços administrativos. Futebol é assim.

Para isso, o MTA terá enfim acesso às contas do clube, algo que o grupo sempre tentou esclarecer.

Em sua proposta, aliás, há a promessa de divulgar de forma regular as contas do clube.

Fazendo justiça à alcunha de “Transparência Alvirrubra”.

Não é mais um movimento. E, sim, uma gestão.

Gláuber Vasconcelos (centro), o presidente do Náutico par ao biênio 2014/2015. Foto: José Neto/MTA/Twitter