Timbu apaga o Botafogo no caldeirão dos Aflitos

Série A 2012: Náutico 3 x 2 Botafogo. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

Vitória alvirrubra com o fator “casa”.

No caldeirão dos Aflitos, o Náutico venceu o Botafogo por 3 x 2, em um resultado quase de praxe, pois não perde do alvinegro carioca no Recife desde 1985.

Em uma atuação enérgica do Náutico, após dez minutos de jogo franco, o time acertou a marcação e tomou conta do primeiro tempo, marcando dois gols.

Os tentos foram genuinamente pernambucanos, através de Araújo, em um golaço aos 16 minutos, e Lúcio, completando um cruzamento de Rhayner, aos 32.

Logo no início da etapa final, Márcio Azevedo descontou. O técnico Alexandre Gallo tentou fechar logo o time, até porque Márcio Rosário foi expulso aos 7 minutos. Não adiantou muito, pois Cesinha, de cabeça, marcou contra aos 13 minutos.

Em pouco tempo, uma vitória segura se desmanchava. Foi preciso manter o foco.

Taticamente, Araújo e Lúcio se destacaram ainda mais a partir deste momento crucial.

Tanto o atacante caruaruense de 34 anos quanto o lateral-esquerdo olindense de 32, experientes, surgiram no futebol local, no Porto e no Unibol, respectivamente, mas só agora foram aproveitados na capital. À margem do Recife até este domingo.

Foi a primeira grande atuação da dupla nos Aflitos. Que aproveitou o fato de o Botafogo também ter ficado com um jogador a menos. Chance para outro atleta tarimbado.

Derley, ídolo da casa das antigas, aproveitou um vacilo incrível de Vitor Júnior, invadiu a área aos 37, driblou o goleiro e garantiu os três pontos para o Náutico. Emocionante!

A vitória em Rosa e Silva, a primeira do time nesta Série A, mostrou que mesmo em formação, o Timbu conta com a experiência de jogadores importantes.

Algo que será vital na próxima rodada, com fôlego na tabela. De novo em Rosa e Silva.

Fogo no caldeirão, só o caseiro…

Série A 2012: Náutico 3 x 2 Botafogo. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

Timbu incapaz diante da disparidade técnica vascaína

Série A 2012: Vasco 4 x 1 Náutico. Foto: CELSO PUPO/FOTOARENA/AE

Uma atuação pra lá de eficiente, esbanjando técnica e objetividade.

Troca de passes com entrosamento visível. As principais peças funcionando em campo. Infelizmente, desta vez nada disso se aplica ao Náutico.

O Vasco foi categórico e impôs ao Timbu um placar de 4 x 2.

Com mais de meia hora de jogo em São Januário, na noite desta quarta, a vantagem cruz-maltina já era de dois gols, através do centroavante Alecsandro e de Felipe.

A defesa do Náutico, lenta e marcando à distância, não foi capaz de parar o ataque dos donos da casa, sob apoio modesto da torcida, com apenas 7.541 presentes.

Os cariocas buscavam manter o desempenho de 100% na Série A. A liderança foi facilmente mantida no segundo tempo, com o domínio do Vasco.

Tentando diminuir o placar a todo custo, o Timbu acabou cedendo espaço. O time da casa aproveitou. Em um cruzamento de Diego Souza, Juninho Pernambucano marcou.

Cara de goleada? O estreante Martinez, num belo gol, diminuiu. Até ali, o Náutico era valente, mas pouco agredia o adversário, com o ataque sem alternativas.

Enquanto isso, o Vasco insistia em campo. E anotou mais um, novamente com Alecsandro, mostrando faro de gol. Diante de uma atuação do Náutico numa noite com grande disparidade técnica e de entrosamento, até porque o Timbu segue em formação.

A derrota já estava consumada, mas, aos 44 minutos, o atacante Rhayner brigou pela bola, roubou e deu uma bela assistência para Araújo que, com tranquilidade, diminuiu.

Não adiantou muito, mas ao menos mostrou o potencial de Rhayner.

O Náutico segue sem vencer no Brasileirão. Começa a grande batalha contra o Z4…

Série A 2012: Vasco 4 x 1 Náutico. Foto: CELSO PUPO/FOTOARENA/AE

 

Sem eficiência ofensiva, Timbu se contenta com um ponto

Série A 2012: Náutico 0 x 0 Cruzeiro. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Na primeira divisão nacional não há espaço algum para vacilos.

Os contragolpes adversários quase sempre apresentam jogadores renomados, rápidos e com poder de fogo comprovado em outras pelejas.

Ao retornar para a Série A, há o dever de aproveitar ao máximo as chances criadas em campo, raras. Não é fácil, claro. Existem inúmeras barreiras.

A primeira delas, obviamente, é o limite técnico, com a transição de uma equipe do segundo para o primeiro degrau do futebol brasileiro.

Em seguida, o nervosismo, a ansiedade. De uma estreia e da inexperiência.

No caso alvirrubro, calejado com a derrota no último instante na semana passada, a estreia na noite deste sábado foi contextualizada pelo fator casa, com o estádio dos Aflitos voltando a receber o Brasileirão depois de quase mil dias.

No bom clima deste retorno, um novo uniforme. Se daria sorte contra o Cruzeiro? Aí vale a superstição de cada um. E foram vários em Rosa e Silva, com 12.531 torcedores.

Pois faltou um pouco de “sorte” ao Náutico, caso o torcedor não queira enxergar de outra forma as inúmeras oportunidades desperdiçadas.

O Timbu marcou bem e, ao contrário da primeira rodada em Florianópolis, dessa vez se lançou ao ataque. Foi parado inúmeras vezes através de faltas. Mais de 40.

Somado à boa atuação do goleiro adversário, Fábio, o Náutico poderia ter marcado com Lúcio, Araújo, Derley e Souza. A maior chance foi com Araújo, longe da inexperiência.

O Cruzeiro, com jogadores de qualidade como Montillo,Wellington Paulista, Souza e Tinga, não escondia de ninguém a sua má fase, precavido demais.

O time mineiro se arriscou pouco, como é de praxe nos times de Celso Roth. Ainda contou a colaboração do árbitro, que não expulsou Charles no primeiro tempo.

A bola teimou, mas não entrou, 0 x 0. O Náutico até merecia a vitória, só não foi contundente nas conclusões. Sorte à parte, a Série A demanda plena eficiência.

Série A 2012: Náutico 0x0 Cruzeiro. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Castigo timbu no último lance em Santa Catarina

Série A 2012: Figueirense 2 x 1 Náutico. Foto: ANTÔNIO CARLOS MAFALDA

Com Araújo isolado à frente, o Náutico entrou em campo na estreia na Série A com uma postura bastante precavida, disposto a ver de fato qual seria a proposta de jogo do Figueirense, ainda abalado com a perda do título catarinense, em casa.

Com um clima de 18 graus e chuva fina, na noite desta sábado, a torcida local não se fez presente em bom número, reduzindo a pressão da partida em Florianópolis.

Se coordenação, o Figueira se lançou poucas vezes ao ataque no primeiro tempo. Nos dois casos, lances individuais, com Roni e Guilherme Santos.

No primeiro lance, o atacante assustou Gideão, mas o chute foi pra fora. No segundo, o jogador driblou a zaga timbu e bateu firme, de for a da área. Sem sucesso.

Enquanto isso, o Alvirrubro praticamente não contragolpeava, tentando não se exceder na partida. Em compensação, marcou bem, fechando os espaços.

Na etapa final, já consciente de que o adversário não assustava tanto assim, o Náutico até se arriscou algumas vezes. Não muitas, é verdade. Mas pelo menos contra-atacou.

Com apenas 22 segundos, o estreante Araújo perdeu uma chance incrível, num chute cruzado. Aos 28, cara a cara com o goleiro, Araújo desperdiçou de novo.

Quem não faz, leva… Fernandes, com cinco alvirrubros só observando, abriu o placar.

Apesar do baque, a quinze minutos do fim, o Timbu ainda reuniu forças para tentar trazer um ponto de Santa Catarina. Pênalti aos 33, com Ronaldo Alves sendo empurrado.

Com personalidade, Araújo foi para a cobrança. Dessa vez, eficiente.

O empate parecia sacramentado, até que após uma confusão na área o também estreante Caio empurrou para as redes, fazendo o gol da vitória catarinense, 2 x 1.

No Recife, no próximo sábado, o Náutico jogará no mesmo ingrato horário das 21h, mas dessa vez com o calor da torcida nos Aflitos, conta o Cruzeiro. Bola pra frente, Timbu.

Série A 2012: Figueirense 2 x 1 Náutico. Foto: Rubens Flores / Fotoarena

Os 20 dias mais importantes do Náutico para seguir na elite

Pernambucano 2012, semifinal: Sport 0x0 Náutico. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

“Vamos trazer quantos reforços precisarem. A gente não vai medir esforços. Pior do que não trazer é cair. E o Náutico não vai ser rebaixado.”

Declaração do presidente do Náutico, Paulo Wanderley, logo após a eliminação do clube no Estadual desta temporada, que manteve o jejum de taças desde 2004. Mas foi rápido ao projetar o decorrer do ano para o Timbu.

O fim da participação alvirrubra no certame local vem com um “bônus”.

O Timbu, agora com Gallo, terá exatamente 20 dias de descanso até a estreia na Série A, torneio que realmente interessa neste neste ano. Até a estreia contra o Figueirense.

Mais do que uma intertemporada, o Náutico precisa se qualificar. Remontar o elenco.

Vale lembrar que foram 15 contratações para o Campeonato Pernambucano. A grande maioria, que não foi indicada pelo técnico Waldemar Lemos, desagradou. Faxina.

Todo o planejamento da diretoria foi fundamentado para investir no Brasileirão. Pois bem, chegou a hora de utilizar o maior orçamento da história de Rosa e Silva.

Conforme divulgado, o Náutico poderia chegar a um faturamento de até R$ 40 milhões em 2012. Contudo, faltam alguns pontos importantes.

O clube saiu do Estadual sem um patrocinador-master no uniforme. Isso é inadmissível.

A diretoria segue esperando por uma marca de impacto no Nacional, mas acabou abrindo mão de uma receita vital durante quatro meses. Fará falta?

Sobre o contestado time, não há mais tempo para garimpar reforços. O momento é de anunciar as contratações. A dupla de zaga, o goleiro Gideão e algumas peças no meio-campo se salvam. Lá na frente, a situação é crítica…

Lutará para formar um time competitivo, para ficar no mínimo em 16º lugar. Até mesmo para retomar a confiança da torcida, ponto alto do time a partir de agora.

Pernambucano 2012, semifinal: Sport 0x0 Náutico. Foto: Brenno Costa/Diario de Pernambuco

Sport despacha o Náutico de novo e luta pelo 40º estadual

Pernambucano 2012, semifinal: Sport 0x0 Náutico. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Pelo terceiro ano consecutivo, o Sport eliminou o Náutico do Estadual. Em jogo sem muitas emoções, um empate em 0 x 0 neste domingo, na Ilha do Retiro.

O hexa não veio, mas o sonho do 40º título estadual segue vivo. Uma marca importante, pois apenas oito clubes do país chegaram a esta quantidade de taças (veja aqui).

O Rubro-negro, finalista em todas as edições do atual formato do Pernambucano, chega na decisão sem agradar ao seu torcedor. Nesta tarde, apenas 19.026 pessoas.

O troféu de campeão pode salvar o início de ano pouco promissor do Sport, que terá em maio a arrancada de sua principal missão em 2012, o Brasileirão.

Ao contrário dos anos anteriores, o Alvirrubro encarou esta semifinal em baixa. Chegou ao cúmulo de estrear um técnico nesta fase. Chegou ao seu limite técnico.

Como já havia ocorrido na partida anterior, porém, o Náutico foi melhor em campo no primeiro tempo e exigiu boas defesas do goleiro Magrão, apesar do ataque inoperante.

Com o meia Ramón solto, o Timbu procurou agredir. No Sport, um time precavido demais, utilizando a vantagem obtida nos Aflitos. Com três zagueiros e três volantes…

Com a retranca armada, o Leão praticamente abdicou do ataque, com Marcelinho muito isolado. Chance mesmo, apenas uma, com Jheimy. Acabou irritando a torcida.

Somente no primeiro tempo foram sete escanteios para os alvirrubros e nenhum para os rubro-negros, num indicativo sobre a disparidade no clássico até ali.

O centroavante Jael, já visado pelos leoninos pelo suposto excesso extracampo, foi para o jogo no lugar de Jheimy. No seu primeiro lance, um chute de fora da área, aos 38 segundos da etapa complementar. Gideão espalmou.

Teria sido a primeira mudança drástica no domínio em campo? Sim. Mesmo com o jogo amarrado, o Sport cresceu de produção, buscando mais o jogo.

Com a bola passeando mais no campo timbu, o Sport manteve a sua vantagem intacta.

Intacta sim, mas poderia ter sido vazada uma vez, a dez minutos do fim, caso o auxiliar Jossemar Diniz não tivesse assinalado impedimento no gol de Souza…

Na Ilha, uma comemoração contida. A finalíssima também será lá… Festa maior?

Pernambucano 2012, semifinal: Sport 0x0 Náutico. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

O desenho tático dos técnicos pernambucanos

Desenho dos técnicos Mazola, Gallo, Zé Teodoro e Neco. Arte: Jarbas/Diario de Pernambuco

Semana decisiva para os semifinalistas do Campeonato Pernambucano de 2012.

Os quatro treinadores seguem articulando as formações, defensivas e ofensivas, procurando alguma peça para surpreender o adversário.

Fora o papel psicológico sobre o elenco. Nervos em grau elevado.

Acima, os comandantes nos traços de Jarbas Domingos, do Diario de Pernambuco.

Saiba mais sobre as últimas artimanhas de cada um: Mazola, Gallo, Zé Teodoro e Neco.

O desenho do troféu, obviamente, será para apenas um…

Fortaleza alvirrubra para Gallo

Técnico Alexandre Gallo no Náutico em 2010. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Alexandre Gallo, o técnico alvirrubro para o retorno à Série A.

Um nome que sabe extrair de um elenco mediano uma formação compacta, tudo o que o Náutico precisa para a arrancada no Brasileirão, além da reta final do Estadual.

A primeira versão de Alexandre Gallo em Rosa e Silva, em 2010, durou 44 partidas, com 21 vitórias, 8 empates e 15 derrotas, gerando um aproveitamento de 53,78%.

Vice-campeão pernambucano, Gallo foi demitido na 25ª rodada do Brasileiro da Série B, após o revés por 2 x 1 para o São Caetano, nos Aflitos. Da liderança ao 11º lugar.

A decisão foi comunicada em 29 de setembro pelo então presidente em exercício, Paulo Wanderley. Agora efetivo na função, o mandatário recontratou o treinador.

Vale replicar um trecho do post sobre a saída do treinador há dois anos, bem semelhante ao desfecho da passagem de Waldemar Lemos nesta temporada (veja aqui).

“Demitido do Náutico nesta quarta-feira, após longas e cansativas reuniões, o técnico acabou se dando conta que a equipe não rendia mais sob o seu comando.

A qualidade técnica do elenco Timbu não contribui muito para uma mudança drástica no desempenho da equipe no restante da Série B. Um exemplo claro está no ataque, o 4º pior da competição, com apenas 28 gols em 25 jogos.

Enérgico, Gallo deixou o Timbu sem receber uma dinheirama, cerca de R$ 1 milhão. Como em inúmeros casos no futebol nacional, o imbróglio foi parar na Justiça.

Agora, um acordo foi costurado. O próximo passo, não menos trabalhoso, será organizar a equipe vermelha e branca ainda no Estadual. Depois, terá que formar um novo elenco.

Técnico Alexandre Gallo no Náutico em 2010. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

A promessa de quem chega

Técnico Gallo no Twitter

A afirmação acima foi feita pelo técnico Alexandre Gallo em 1º de setembro.

Agora, no dia 29 do mesmo mês, a certeza de que a promessa não será cumprida.

Pelo menos não por Gallo.

Demitido do Náutico nesta quarta-feira, após longas e cansativas reuniões, o técnico acabou se dando conta que a equipe não rendia mais sob o seu comando.

A qualidade técnica do elenco Timbu não contribui muito para uma mudança drástica no desempenho da equipe no restante da Série B.

Um exemplo claro está no ataque, o 4º pior da competição, com apenas 28 gols em 25 jogos. E olhe que nove atacantes já passaram por Rosa e Silva nesta Segundona.

Mas quantidade nunca foi sinônimo de qualidade. Gallo mexeu no time o quanto pôde. Muitas vezes improvisando outras tantas por falta de opção…

Nos últimos 6 jogos, 5 derrotas. Clima inevitável para a chegada de um novo técnico.

A dois dias do fim do prazo para inscrever novos jogadores no BID, o Náutico corre (se é que está correndo) para se reforçar. Para que o sonho do G4 não vire devaneio.

Vai haver promessa do novo técnico? Dificilmente.

Se houver, com o mesmo grupo alvirrubro, a frase poderá ser algo como:

“Eu vou manter este time na Série B do futebol brasileiro.”

1/6 de alegria

Série B-2010: Náutico 1 x 2 São Caetano. Foto: Edvaldo Rodrigues/Diario de Pernambuco

Nos últimos seis jogos, uma vitória e cinco derrotas na Série B.

Os últimos seis jogos foram todos pelo segundo turno da Segundona.

São míseros 16,6% de aproveitamento. Dado que mostra a realidade descendente…

A situação do Náutico está complicadíssma no Brasileiro.

Na noite desta terça-feira, mais uma vez a torcida viu um Timbu apagado nos Aflitos, agora diante do São Caetano.

O Azulão abriu o placar com Eduardo aos 31 minutos de jogo e Giovanni empatou logo depois, em cobrança de falta.

A torcida passou a cobrar raça e empurrar o time.

E quase veio um lampejo de alegria.

Por pouco o meia Giovanni não virou o jogo aos 37 minutos. Acertou a trave!

No contra-ataque, o “crime”. Golaço do meia Ailton, revelado pelo próprio Timbu e que hoje defende as cores do time paulista.

Ele não comemorou, em respeito ao Alvirrubro – atitude que virou moda na boleirada -, mas de que adiantou?

O mal já estava feito… São Caetano 2 x 1.