Juventude alvirrubra mostra a sua cara nos Aflitos

Pernambucano 2013: Náutico 3x1 Ypiranga. Foto: Roberto Ramos/DP/D.A Press

No planejamento traçado por Alexandre Gallo o time júnior do Náutico entraria em campo no Estadual nas primeiras rodadas, dando mais tempo de preparação ao time principal.

A noite deste sábado reservava a primeira presença nos Aflitos. De fato, todos já haviam jogado ali, nas preliminares da vida, com uma responsabilidade menor.

Contudo, havia neles a plena consciência de que desta vez seria pelo profissional, a grande chance. E os garotos alvirrubros aproveitaram bem a chance.

O descansado Ypiranga, que folgou na quarta-feira, veio compactado, fechando os espaços. Tentou, pelo menos. Encontrou um adversário ligado na partida…

Do meio pra frente o Náutico foi muito bem. Aos 11 minutos, João Paulo recebeu a bola no lado esquerdo, passou por um defensor e, da ponta da área, acertou um chutaço.

O segundo gol veio no primeiro minuto da etapa complementar, em outra boa trama.

Dennys, o capitão dessa formação com até 20 anos, driblou e tabelou com Marcos Vinícius, que devolveu de primeira. Aí veio a finalização calibrada.

O Ypiranga diminuiu o placar e até impôs uma pressão. Aos 43, Marcos Vinícius, uma das principais apostas desse grupo, deixou o seu, após boa jogada individual, 3 x 1.

Em um primeiro turno que na prática não vale nada para o clube, o Alvirrubro vai utilizando o período com eficiência, testando e mostrando o time.

Literalmente, pois o jogo, com apenas 6.300 torcedores, foi o primeiro do campeonato estadual de 2013 exibido para todo o país pelo Sportv.

Se brincar, o tal plano de três jogos para os juniores pode até ser estendido neste primeiro turno. Mérito da juventude timbu, ganhando uma cara.

Pernambucano 2013: Náutico 3x1 Ypiranga. Foto: Roberto Ramos/DP/D.A Press

Empate alvirrubro no Carneirão estava dentro do previsto

Pernambucano 2013: Chã Grande 2x2 Náutico. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

“Está tudo dentro do previsto.”

Declaração do técnico Paulo Júnior no intervalo da partida no Carneirão.

Sem poder mandar seus jogos no estádio de Chã Grande, a raposa precisou se deslocar para Vitória de Santo Antão na noite desta quarta. Melhor para a torcida alvirrubra, que saiu da capital e tomou boa parte do estádio, com 6.904 presentes, segundo o borderô.

Era a estreia do Náutico, que folgou na abertura do Pernambucano. Uma estreia entre aspas, pois Gallo escalou uma equipe formada por jogadores Sub 20.

O objetivo era testar a base e dar mais tempo de condicionamento para o time principal.

No entanto, a diferença física a favor dos interioranos fez a diferença no começo. O Alvirrubro acabou atropelado no primeiro tempo pelo caçula do Estadual, proporcionando a empolgação de Paulo Júnior. Dois gols de Alan Rocha, aos 32 e 43 minutos.

Na etapa final, mesmo desconhecendo parte do jovem time timbu, Gallo reorganizou as peças e a equipe buscou a reação, pressionando desde os primeiros instantes.

Em menos de quinze minutos Geraldo e João Paulo marcaram.

Difícil saber se o empate em 2 x 2 era a previsão final de Paulo Júnior. Talvez fosse a de Alexandre Gallo, que confiou num time de garotos, que precisa ganhar cancha. Até mesmo porque o regulamento no primeiro turno permite testes deste porte…

Pernambucano 2013: Chã Grande 2x2 Náutico. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Dicas sobre o planejamento alvirrubro para a nova era

Alexandre Gallo apresenta o seu planejamento para a temporada 2013 do Náutico. Foto: twitter.com/nauticope

Único clube pernambucano na elite nacional. De contrato assinado para jogar em um estádio no mais alto padrão da cartilha do Fifa. Receitas renovadas, ampliadas.

O cenário do Náutico em um futuro breve é mesmo positivo.

Aproveitar o momento e executar um planejamento sustentável é mais que obrigação. Ainda mais considerando que o Timbu é o único entre os grandes clubes do Recife com treinador confirmado e em ação visando a temporada 2013.

De contrato renovado, Alexandre Gallo, que recebeu um aumento pelo bom desempenho obtido na recém-encerrada edição do Brasileirão, lançou as suas metas.

Retornou sem alarde ao Recife, se reuniu com a cúpula alvirrubra em um hotel e mostrou o seu projeto. Obviamente, o plano não foi revelado, mas existem pistas.

Fora do Nordestão, o Náutico tem no Campeonato Pernambucano a grande chance de acabar com o jejum de taças em vigor desde 2004.

Com o primeiro turno do Estadual esvaziado devido ao regulamento anacrônico, o clube deve usar as oito primeiros rodadas com um time misto.

A vaga na Copa do Brasil como prêmio nesta fase  não seduz, uma vez que até o fim da competição outras três serão oferecidas. Tempo para um vigorosa pré-temporada.

Entrará com todo gás na reta final, utilizando 80% do elenco do Brasileiro, como revelou o próprio clube em sua conta no twitter.

O ano alvirrubro de fato deverá começar em 24 de fevereiro, na estreia do segundo e decisivo turno local, contra o Petrolina, em um dos últimos jogos nos Aflitos.

Férias em dezembro, pré-temporada em janeiro e time técnica e fisicamente preparado a partir de fevereiro. Com essa premissa, uma boa campanha na Copa Sul-americana aliada a um rendimento seguro na Série A consolidam o desejo de um clube que prevê um orçamento recorde na temporada, acima de R$ 40 milhões.

Pode-se afirmar que Gallo, em seus slides, não escondeu de ninguém a sua real ideia.

Dia histórico para o Timbu, internacional e exclusivo na elite

Série A 2012: Náutico 1x0 Sport. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press

Copa Sul-americana é logo ali. Vermelha e branca.

A partir do dia 14 de agosto do ano que vem, o pioneirismo local no torneio.

A Série B está ainda mais perto. Vermelha e preta.

Começará mais uma caminhada leonina em 25 de maio de 2013.

Após um longo e batalhado campeonato, o epílogo pernambucano na Série A desta temporada foi escrito às 17h36 do dia de 2 de dezembro de 2012.

Tão cedo esse Clássico dos Clássicos será esquecido, por todos.

Souza cobrou uma falta na área, Diego Ivo afastou mal e a pelota sobrou limpa para Araújo. Há quinze jogos sem marcar, o atacante encheu o pé na meta de Mateus, terceiro goleiro leonino, que acabara de entrar.

Definia a vitória pra lá de histórica do Náutico sobre o Sport, por 1 x 0, em um domingo repleto de gente no Eládio de Barros Carvalho, com 20.100 torcedores. O solitário gol de um clássico muito nervoso, com direito a pênalti desperdiçado pelo mandante.

Série A 2012: Náutico 1x0 Sport. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Enquanto os resultados iam chegando no rádio, a festa da torcida alvirrubra só aumentava, consciente do belo capítulo escrito no velho gramado.

O triunfo do Náutico, o seu 13º jogando em 19 partidas em casa, garantiu, na prática, o retorno do clube dos Aflitos a uma competição internacional oficial, numa lacuna que vinha desde a Taça Libertadores da América de 1968.

O placar terminou de empurrar o adversário centenário para o segundo escalão nacional, que sequer teve resultados a seu favor nesta tarde.

Transformou o Timbu no único representante do estado na próxima edição da elite. Repete o ano de 1990, com o Clube Náutico Capibaribe soberano na primeira divisão.

Para completar o novo ano, um novo tempo, terá como palco a Arena Pernambuco.

Será uma estreia em grande estilo dos alvirrubros em sua nova e moderna casa, silenciando qualquer ato rival por um bom tempo…

Série A 2012: Náutico 1x0 Sport. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Náutico se garante e confirma estreia da arena na Série A

Série A 2012: Bahia 1x1 Náutico. Foto: Bahia/divulgação

Agora sim. Não há mais raiz quadrada ou equação de segundo grau que mostre algo diferente. O Náutico está mantido na elite nacional, com 100%!

A campanha sólida durante toda a competição, considerando sobretudo os jogos em casa, resultou no principal objetivo timbu na temporada.

Apesar da receita escassa, uma das menores entre os vinte competidores, o Náutico conseguiu garantir a estreia de seu contrato na Arena Pernambuco logo na primeira divisão, em 2013. Deixará o seu caldeirão para atuar num palco de primeiro mundo.

Para não correr perigo e zerar de vez as projeções de um 1%, foi preciso se superar.

Em Salvador, com 32 mil torcedores em Pituaçu, o Timbu precisava de apenas um ponto, o que diminuiria a pressão de um time que havia conquistado apenas uma vitória nos dezoito jogos longe de Rosa e Silva.

Além deste placar, havia 26 combinações das 27 possíveis na rodada para favorecer o clube pernambucano. Dito e feito. Empate em 1 x 1.

Num pênalti bem meia boca marcado pelo árbitro, o Bahia abriu o placar aos 6 minutos do segundo tempo, através de Gabriel. Teve chance de ampliar. Porém, o Timbu, que lutou bastante neste domingo, buscou o seu gol.

Dimba, tão criticado, empatou de cabeça aos 32 minutos, aliviando os alvirrubros, conscientes naquele momento de que o clássico poderia ser decisivo na última rodada.

Mas não haverá qualquer lampejo de nevorismo nos Aflitos. Não para o Náutico.

O resultado não só manteve o Timbu na elite, como proporcionou uma chance daquelas de voltar a ser o único time do estado na elite, o que repetiria a edição de 1990.

Série A 2012: Bahia 1x1 Náutico. Foto: Edson Ruiz/AE

Multidão paulista observa a inoperância alvirrubra

Série A 2012: São Paulo 2x1 Náutico. Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net

Todos os caminhos na capital paulista na tarde deste domingo parecem ter levado ao estádio do Morumbi, que recebeu 62.207 torcedores, no maior público da Série A.

Mais um forte indício para contextualizar o amplo favoritismo do São Paulo diante do Náutico, que se tranforma, da pior forma possível, quando atua longe dos Aflitos. Bem à frente na tabela, com qualidade técnica de sobra e pronto para estrear um craque.

No primeiro tempo, apenas o Tricolor jogou bola. Queria de todo jeito ratificar a vaga na próxima Libertadores. Mesmo sem forçar tanto, o mandante chegou várias vezes à meta do goleiro alvirrubro Felipe. Bola alçada, chute de fora da área, tabelas.

É verdade que nenhum lance assustou de fato, mas a interminável sequência foi provocando o desgaste físico nos marcadores alvirrubros. No meio-campo, Josa, Alison e Souza só faziam correr atrás de Lucas, Jádson e Osvaldo. Um pouco mais atrás, Alemão e Jan Rolt tentavam evitar as faltas. Trabalho grande.

No segundo tempo, essa conta criada pela extrema precaução acabaria sendo cobrada. Antes disso, o Timbu até surpreendeu. Nulo ofensivamente no primeiros 45 minutos, o Náutico marcou logo na sua primeira chance na etapa final.

Aos 3, Kieza foi derrubado próximo à meia lua. Na cobrança, Souza acertou mais um belo chute, no cantinho de Rogério. Mas a produção no campo adversário ficou nisso para os pernambucanos. O empate veio antes do dez minutos, com Luís Fabiano, de cabeça.

O gol deu tranquilidade ao técnico Ney Franco, que promoveu a badalada estreia do meia Paulo Henrique Ganso. O pontinho fora de casa virou ilusão aos 25 minutos, numa penalidade infantil cometida por Alemão em cima do centroavante rival. Deslocando Felipe, Rogério Ceni virou, 2 x 1. Vitória de um time que teve 69% de posse de bola.

O segundo revés seguido deve deixar o Náutico ligado nas duas últimas rodadas…

Série A 2012: São Paulo 2x1 Náutico. Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net

Goleada para acabar um tabu e garantir o Timbu na elite

Série A 2012: Náutico 3x0 Internacional. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press

Caso derrubasse um tabu neste domingo, o Náutico garantiria o seu futuro. Em nove jogos contra o Colorado no Recife, nenhuma vitória alvirrubra. Um triunfo desta vez vitória significaria estabelecer 45 pontos na classificação…

Desde 2006, quando a primeira divisão passou a integrar vinte clubes nos pontos corridos, apenas um time caiu com 45 pontos. O Coritiba, em 2009. Por isso, historicamente a pontuação é considerada a margem de segurança para a permanência.

Não por acaso, o Náutico lançou durante a semana a campanha “Dia do Fico”, com direito a vídeo na internet com jogadores convocando a torcida. Como se fosse preciso, com o estupendo rendimento que o clube construiu em seus domínios neste ano.

Numa noite com 15 mil pessoas contra o Inter, o Timbu tentaria a 12ª vitória em 17 jogos em Rosa e Silva. Apenas Atlético-MG e São Paulo ganharam mais como mandante.

O Náutico enfrentou um adversário esfacelado, sem Fred, D’Alessandro, Forlán, Dátolo e Dagoberto. Teve apenas uma volta entre as suas principais peças, com o centroavante Leandro Damião, também da Seleção Brasileira.

Do lado de cá, Gallo também teve seus problemas. Não pôde contar com Martinez e perdeu Elicarlos logo no comecinho. Meio-campo sem consistência, certo?

Ironicamente, saiu do setor, dos pés de Souza, os gols do “fico”. Pela primeira vez na carreira, o jogador acertou duas cobranças de falta no mesmo jogo. Venceu Muriel.

No segundo tempo, o atacante Kieza, que obviamente deixaria o dele, completou a goleada. De cabeça, marcou o seu 13º gol em 17 jogos, fechando o categórico 3 x 0.

Ou seja, 39 dos 45 pontos foram conquistados nos Aflitos. Um aproveitamento de 86% em casa. Por isso, o Náutico deverá continuar firme na elite nacional em 2013…

Série A 2012: Náutico 3x0 Internacional. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press

Alvirrubro volta a pontuar fora, mesmo sem inspiração

Série A 2012: Santos x Náutico. Foto: RICARDO SAIBUN/AGIF/ESTADÃO

Eram seis derrotas seguidas como visitante.

O último ponto conquistado fora de casa havia sido no próprio Recife, no clássico contra o Sport, no duelo que encerrou o primeiro turno.

Desde então, a soma na tabela ocorreu apenas no estádio dos Aflitos.

As várias vitórias em casa deixaram o Náutico numa situação confortável. No entanto, havia o desgaste por acumular tantos insucessos fora da fronteira pernambucana.

Na noite desta quinta-feira, abrindo a 33ª rodada do Brasileirão, o Alvirrubro ficou no empate sem gols com o Santos e enfim brecou essa sequência.

Nem Neymar nem Kieza, 0 x 0.

Com 42 pontos, o Alvirrubro está a apenas um pontinho da margem de segurança imposta pela atual classificação geral para aniquilar qualquer chance de descenso.

Outrora um caldeirão, desta vez apenas 6.256 torcedores foram à Vila Belmiro. Não assistiram ao melhor dos jogos. Não havia inspiração alguma nas duas esquipes.

O Náutico, na verdade, jogava no erro do Santos. Aos 32 minutos, o atacante Rogério, substituindo Araújo, entrou na área e ao fintar o zagueiro acabou derrubado. Pênalti.

Uma grande chance para Kieza chegar a 13 gols em 16 jogos na Série A. Na cobrança, na melhor das chances, acertou a trave. A bola acertou o poste e foi pra fora.

Susto à parte, Neymar mal chutava a gol. Preferiu o cai-cai. Até os dribles foram escassos, apesar do nervosismo do zagueiro Alemão. Coube a Elicarlos a proteção.

Numa situação normal de temperatura e pressão, o resultado na primeira etapa teria sido bom para o Náutico. Naturalmente, poderia ter sido melhor…

No segundo tempo, o jogo fraco continuou. Aos 21 minutos, Gideão, outra novidade na noite, salvou o Timbu duas vezes no mesmo lance. O pontinho estava garantido.

Série A 2012: Santos 0x0 Náutico. Foto: GUSTAVO EPIFANIO/FOTOARENA/ESTADÃO

A eterna metamorfose alvirrubra no Brasileirão

Série A 2012: Coritiba 2x1 Náutico. Foto: Geraldo Bubniak/Fotoarena/Estadão

Os trinta jogos anteriores mostravam uma impressionante regularidade.

Em quase todos os jogos em casa, vitória. Em quase todas as partidas fora, derrota.

A diferença no aproveitamento do Náutico nesta Série A comprova a metamorfose que a equipe sofre dependendo do local. Dependendo do gramado.

Nos Aflitos, o Alvirrubro vem atuando de forma implacável. Os 35 pontos no Eládio de Barros Carvalho geraram um aproveitamento de 77%, o quarto melhor da competição.

Um desempenho mediano como visitante e a campanha seria histórica. Contudo, fora de Rosa e Silva o time somou apenas cinco pontos, na lanterninha deste quesito. O índice já era pífio, de 11%. Após mais um revés, caiu para 10%.

Na noite desta quarta-feira, em Curitiba, o escrete armado por Alexandre Gallo não demonstrou o mesmo espírito de outras jornadas na competição.

Os pernambucanos ainda buscavam uma postura mais compacta em campo quando, com apenas dois minutos, Alemão marcou um gol contra após a defesa de Felipe.

Depois disso, o time mal passou do meio-campo. Araújo mais uma vez não atuou bem. Kieza, isolado na frente, pouco foi acionado. Na verdade, o Coxa pressionou mais.

E o alviverde paranaense ampliou aos 37 minutos, com o artilheiro Deivid escorando um cruzamento livre, livre de marcação.

Na segunda etapa, Kim até entrou no lugar de Araújo. Deu mais mobilidade ofensiva. Aos 32, Kim lançou Kieza, que entrou na área sozinho, driblou o goleiro e… perdeu.

Até Kieza, desta vez. No entanto, o matador teve uma segunda chance, aos 43 minutos. O camisa 9 não vacilou e chegou a doze gols em catorze jogos.

Mas já era tarde para uma reação, Coritiba 2 x 1 Náutico.

Agora, como de praxe, é a vez de mostrar a força nos Aflitos…

Série A 2012: Coritiba 2x1 Náutico. Foto: Coritiba/divulgação

Timbu segue imparável nos Aflitos, apesar do freio de mão

Série A 2012: Náutico x Palmeiras. Foto: Hélder Tavares/DP/D.A Press

Não foi a melhor apresentação do Náutico nos Aflitos.

Não atacou tanto e também não marcou com a mesma pressão já vista nesta competição. Acredite, isso não importa. No apito final, o script foi o mesmo.

Mais uma vitória alvirrubra em seu caldeirão, com um tento de Kieza, é claro. Onze gols em treze atuações do artilheiro com a camisa vermelha e branca.

O desempenho do centroavante enfim chama a atenção do estado.

Em grande fase jogando no Recife, o Timbu encarou um Alviverde completamente desfalcado, sem peças como o atacante Barcos e o meia Marcos Assunção.

Ao forte mandante, o inverso, com a volta de duas peças essenciais. O próprio Kieza e o volante Elicarlos, que dá equilíbrio ao meio-campo armado por Gallo.

O triunfo por 1 x 0 sobre o Palmeiras, na tarde deste domingo, aumentou o já alto rendimento do Náutico no estádio Eládio de Barros Carvalho nesta Série A.

São 11 vitórias, 2 empates e apenas 2 derrotas, com um aproveitamento de 77,7%.

Dos 40 pontos, 35 foram conquistados em casa, numa diferença quase inacreditável. Com a chance de rebaixamento irrisória, o clube já vislumbra um voo mais alto.

Os alvirrubros começam a consolidar a posição na antiga zona de classificação à Copa Sul-americana. De fato, essa zona não existe mais. De forma direta…

Terminando no máximo em 13º lugar, o Náutico só não disputará o torneio internacional se não (reforçando: “não”) chegar às oitavas de final da Copa do Brasil do ano que vem.

Em seu último ano, o velho estádio empurra o Náutico para os seus objetivos. Mesmo com o freio de mão puxado, como neste domingo, o Náutico faz sua torcida acreditar…

Série A 2012: Náutico x Palmeiras. Foto: Hélder Tavares/DP/D.A Press