Luxemburgo deixa o Sport com 40% de aproveitamento em 150 dias de trabalho

Sul-Americana 2017, quartas de final: Sport 0 x 2 Junior Barranquilla. Foto: Roberto Ramos/DP

Da apresentação na véspera da estreia contra o Botafogo, num empate que eliminou o Sport da Copa do Brasil, à derrota para o Junior Barranquilla, também na Ilha, praticamente despachando o leão da Sul-Americana, foram 150 dias. A passagem efetiva de Vanderlei Luxemburgo no comando rubro-negro. Consagrado como o técnico com mais títulos brasileiros, cinco, Luxa buscava no Recife a retomada da carreira, após seguidos trabalhos ruins no Sul-Sudeste, onde viu o seu tradicional mercado fechar. No Sport, seguiu a cartilha do encaixe com resultados imediatos (chegou ao G6 do Brasileirão), com mudanças paulatinas a partir de indicações (a insistência em Wesley), a ausência de alternativas táticas na equipe (cada vez mais cruzamentos), o atrito com o grupo e, por fim, a derrocada do rendimento no futebol.

Ao todo foram 34 jogos, com um aproveitamento mediano de 40%, incluindo um título pernambucano, com apenas uma partida, aquela polêmica em Salgueiro. Pesou contra o treinador o acúmulo de tropeços, com apenas 1 vitória nas últimas 13 rodadas da Série A, numa campanha inviável. Ele até deixou o comando com o clube fora do Z4, mas bastante pressionado.

Assume Daniel Paulista, de novo. Em 2016 e 2017, a oito rodada do fim.

Além do ‘loop’ sobre o interino, também fica claro que o momento da saída de Luxa foi mais uma decisão errada da direção. A demissão já cabia há semanas, desde o 5 x 0 sofrido em Porto Alegre, quando o ambiente interno implodiu após a coletiva do treinador – em vez disso, foi anunciada a sua ‘renovação contratual’. Saiu apenas quando ficou irreversível, no caso da Sula. Já havia sido assim com Falcão (semi do Nordestão 2016) e Ney Franco (final do Nordestão 2017). Ou seja, o trabalho é questionável já na gestão…

Luxemburgo no Sport (de 30/05 a 26/10)
34 jogos
11 vitórias
8 empates
15 derrotas
39 gols marcados
42 gols sofridos
40,1% de aproveitamento
1 título pernambucano

Arnaldo Barros x Wanderson Lacerda, por um biênio de R$ 200 milhões no Sport

Candidatos das chapas 1 (situação, à esquerda) e 2 (oposição, à direita). Fotos: Diario de Pernambuco

Pela 6ª vez consecutiva haverá bate-chapa na Ilha do Retiro, completando uma década de disputas nas urnas rubro-negras. Encerrado o prazo de inscrições, após costuras, composições e desistências, duas candidaturas foram homologadas visando o biênio 2017/2018, com a situação encabeçada por Arnaldo Barros (atual vice) e a oposição tendo à frente Wanderson Lacerda (ex-presidente de 1991 a 1996). A disputa, com vários ex-presidentes presentes, incluindo os mandatários das duas estrelas douradas do clube, definirá o comando do maior (de longe) orçamento da história do Sport Club do Recife.

01 – Avança Sport
Presidente executivo: Arnaldo Barros (atual vice)
Vice executivo: Gustavo Dubeux (ex-presidente 2011/2012)
Conselho Deliberativo: Homero Lacerda (ex-presidente 1987/1988)

02 – Por um Sport Campeão: União, Experiência e Renovação
Presidente executivo – Wanderson Lacerda (ex-presidente 1991/1996)
Vice executivo: Milton Bivar (ex-presidente 2007/2008)
Conselho Deliberativo: Severino Otávio (ex-presidente 2003/2004)

A temporada atual deve terminar, considerando todo o faturamento leonino (não só do futebol, claro), com R$ 113 milhões, ultrapassando pela primeira vez a barreira de uma centena. Para os dois próximos anos, mantendo a curva ascendente, a receita deve passar de R$ 200 milhões. Dinheiro como nunca se viu por essas bandas, proporcional à responsabilidade na gestão desses recursos, com montagem do time, base, estruturação (estádio e centro de treinamento), pagamento de dívidas, modalidades olímpicas, marketing etc.

Receita operacional do Sport
2011 – R$ 46.875.544
2012 – R$ 79.807.538 (+70,2%)
2013 – R$ 51.428.086 (-35,5%)
2014 – R$ 60.797.294 (+18,2%)
2015 – R$ 87.649.465 (+44,1%)
2016 – R$ 113.000.000* (+28,9%)
* Projeção (o balanço oficial sai em abril de 2017)

A análise do podcast 45 minutos sobre as chapas

Para a eleição, marcada para 16 de dezembro, a expectativa é uma participação recorde. Até hoje, a maior votação ocorreu em 2000, num pleito histórico (por ter rachado o clube) entre Luciano Bivar e Wanderson Lacerda, com 3.548 votos. A diferença é que agora o Sport conta com 29 mil sócios titulares adimplentes (após o boom em 2015), com a maioria formada por sócios contribuintes, a categoria mínima liberada para a votação. Além da titularidade e da maioridade, será preciso estar regularizado até 10 de dezembro.

Rubro-negro, em qual chapa você votaria para a presidência do Sport em 2017/2018?

  • Wanderson Lacerda (presidente), Milton Bivar (vice) e Severino Otávio (Conselho) (51%, 1.672 Votes)
  • Arnaldo Barros (presidente), Gustavo Dubeux (vice ) e Homero Lacerda (Conselho) (49%, 1.632 Votes)

Total Voters: 3.303

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A ata do centro de treinamento do Sport, ou da Associação Amigos do Sport

Ata da Associação Amigos do Sport

Até 2008, o centro de treinamento em Paratibe, de sete hectares, pertencia ao Intercontinental. O local foi vendido ao Sport por R$ 2 milhões.

Rebatizado de CT José de Andrade Médicis, o local recebeu mais de R$ 10 milhões em investimentos em infraestrutura, com alojamento, sala de musculação, cozinha industrial, sala de imprensa e melhora nos cinco campos.

No papel, o local pertence à Associação Amigos do Sport, alugado ao Leão por 90 anos, com renovação automática por mais 90.

Na prática, pertence ao Sport. Mas o fato de ser apenas na “prática” vem incomodando a diretoria, que vem articulando o repasse do patrimônio ao clube, de fato e de direito, até porque o CT foi comprado com dinheiro do clube e modernizado com dinheiro do clube.

A tal associação foi criada em 2004 foi criada para englobar um bem num momento em que o Rubro-negro, atolado em dívidas, poderia ter o patrimônio lesado (de alguma forma). São 12 nomes envolvidos, todos sócios do clube.

Severino Otávio, Eduardo Monteiro, Silvio Pessoa, Marcos Amaral, Luciano Bivar, Luciano Monte, Macondes Sávio, Antônio Eduardo de Rueda, Ricardo Brito, Gustavo Dubeux, Carlos Othony Vasconcelos e Hilson Macedo Filho.

Ao blog, uma das pessoas envolvidas no processo confirmou os nomes que compõem o documento reproduzido acima.

É preciso que todos concordem com a transferência, mas há resistência, com o argumento de que o imóvel já encontra-se protegido legalmente.

O Sport mais rico de todos os tempos

Balanço financeiro oficial do Sport em 2012

O balanço financeiro do Sport com os dados do biênio 2011 e 2012 foi divulgado pelo clube em 29 de março deste ano, no jornal Folha de Pernambuco. Impressiona a receita operacional do Leão no período, justo quando viu o Tricolor, com R$ 30 milhões nos dois anos, conquistar o bicampeonato estadual.

Se em 2011, disputando a segunda divisão nacional, o Leão já havia tido a maior receita do estado com o futebol profissional, com 40 milhões de reais, na temporada passada o time da Ilha do Retiro se superou.

A prestação de contas durante o ano na Série A, na qual acabou rebaixado, apresentou uma receita de R$ 73.098.500. Por mês, cerca de R$ 6 milhões em caixa. Uma verba bem acima da realidade do esporte na região.

Se no campo os resultados não surgiram, apesar da receita, na questão administrativa houve avanço. As dívidas do clube, ao contrário dos rivais, vêm caindo. Atualmente, a soma dos passivos circulante e não circulante é de R$ 27,3 milhões. A diminuição no último ano foi de 39,5%.

Outro número positivo foi o investimento de R$ 4,6 milhões na formação de atletas. O patrimônio do clube, segundo os bens e direitos em operação, com estádio, terrenos, sede social e ginásios, alcança R$ 170.296.298.

No fim de sua gestão, Gustavo Dubeux não titubeou. O Sport encerrou a última contabilidade com R$ 10 milhões em caixa. Surreal até bem pouco tempo…

Confira os documentos numa resolução maior aqui.

Balanço financeiro oficial do Sport em 2012

Sobre a Arena da Ilha, foi Geraldo que disse

http://blogs.diariodepernambuco.com.br/esportes/wp-content/uploads-old/arena_sport_projeto_560_6.jpg

Uma conversa rápida, sem arrodeios, exclusiva.

Já em clima de carnaval, mas sem deixar a política de lado, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, esteve no lançamento do camarote da TV Clube/Record no Recife Antigo.

Ao blog, a passagem do socialista serviu para questionar sobre o andamento do projeto do Sport para erguer uma arena na Ilha do Retiro.

Recentemente, o blog já havia iniciado o debate sobre a articulação, a favor ou não, para a aprovação do novo o complexo do Leão, que além de uma arena teria duas torres empresariais e um shopping (veja aqui).

O tema esquentou devido ao fato de o projeto ainda não ter sido discutido no Conselho de Desenvolvimento Urbano da capital pernambucana (CDU), mesmo com as demais licenças aprovadas. De fato, já está há algum tempo na mesa.

A primeira apresentação do projeto foi em 16 de agosto de 2011, ao então prefeito petista João da Costa. Na ocasião, foi a versão desenvolvida pela DDB/Aedas.

Em 15 de janeiro de 2013, mais uma comitiva rubro-negra na Prefeitura, agora em um encontro com o secretário de mobilidade e controle urbano da capital, João Braga. Na reunião, o modelo criado em 2012 pela Pontual Arquitetura, já com as primeiras exigências da PCR, o que elevou o orçamento a R$ 750 milhões.

Mesmo no meio da muvuca, o prefeito não viu problema em responder ao tema, apesar do tom escorregadio nas respostas. Vamos lá.

Prefeito, torcedores e até diretores rubro-negros acham que a atual gestão está protelando a aprovação da arena do Sport, por causa da Arena da Copa. Qual é a sua opinião?

“Não tem nada disso. Um projeto com esse impacto precisa ser bem estudado, com calma, é normal. Nós ainda estamos esperando o projeto final do Sport para uma análise.”

Mas o Sport já não teria apresentado o projeto com esses ajustes?

“Temos o Novo Recife (projeto com 12 edifícios no Cais José Estelita) que também passou por isso e são pequenos detalhes. E até hoje está aí (sem sair do papel). O Sport nos mostrou o projeto, mas faltam mais dados específicos para uma posição. Iremos observar tudo”.

O senhor já tem um prazo para essa análise, prefeito?

“Ainda não. Agora também temos outros projetos na mesa. Como eu disse, todos serão analisados, com certeza.”

Acha que pode ser ainda nesse ano…?

“A bola está com o Sport.”

Na pressa, tendo outros compromissos e entrevistas no mesmo ambiente, Geraldo acabou deixando no ar uma dúvida sobre a última resposta, cercada de interpretações.

Antes das urnas na Ilha do Retiro e no Arruda

Eleição no Sport e no Santa Cruz. Fotos: Diario de Pernambuco

Nas urnas, dez mil rubro-negros aptos a votar. Entre os tricolores, cinco mil eleitores.

Em dezembro, as duas maiores torcidas de Pernambuco votarão para definir o comando executivo nos próximos dois anos. No Sport, o recomeço pós-rebaixamento à segunda divisão. No Santa Cruz, o mandato do centenário, em 2014.

Tanto na Ilha do Retiro quanto no Arruda, duas chapas inscritas. A primeira disputa será em 7 de dezembro, com os corais. Depois, no dia 17, será a vez dos leoninos.

Abaixo, a boca de urna realizada pelo blog envolvendo as duas massas. Ao todo, foram 1.211 votos na enquete, que teve a participação de sócios e não sócios.

Obviamente, nos clubes será permitida apenas a participação dos assoaciados em dia. Apesar do número de regularizados, a expectiva é de 3,5 mil rubro-negros e 1,5 mil tricolores presentes nos pleitos. Será possível superar essa expectativa? A conferir.

Confira o histórico sobre os bate-chapas nos três grandes clubes clicando aqui.

Quem deve ser o presidente executivo no biênio 2013/2014?

SportSport – 933 votos
Homero Lacerda (Sport Vencedor) – 54,87%, 512 votos
Luciano Bivar (Chapa da Verdade) – 45,12%, 421 votos

Santa CruzSanta Cruz – 278 votos
Antônio Luiz Neto (Força da União e Avanço) – 77,33%, 215 votos
Joaquim Bezerra (Ética e Profissionalismo) – 22,66%, 63 votos

A gestão empresarial e a gestão da massa

Ilha do Retiro na década de 1940

Aumentou a receita de forma considerável em dois anos de gestão.

Firmando um contrato milionário com a televisão e angariando novos patrocinadores.

Também aumentou o quadro de sócios, reforçando a categoria sócio-torcedor. Por sinal, modernizou o sistema de cadastro e pagamento.

Estendeu a gama de produtos licenciados, da imagem do time em jogos de videogame à lata de cerveja. Abriu uma filial da loja oficial do clube.

Deu sinal positivo para elogiados projetos sociais, dando crédito à imagem do clube.

Enfim, investiu pesado na infraestrutura do centro de treinamento, com novos campos e alojamentos. Trocou todo o gramado do estádio, depois de décadas de espera.

Desenvolveu o projeto de uma nova arena e articulou a participação de investidores.

Renegociou dívidas antigas e gigantescas e equacionou o passivo da agremiação. Trabalhou nos bastidores pela isenção do IPTU do clube.

Não atrasou salários. Nem do setor administrativo e nem do futebol. Trabalhou com uma folha de pagamento acima da média.

Chegou a pagar o maior salário de um jogador na cidade. Atletas renomados.

Essa descrição deixa transparecer uma boa gestão?

Pois tudo isso aconteceu no Sport sob o comando de Gustavo Dubeux, em 2011/2012.

Um empresário de sucesso no estado no ramo imobiliário. Um gestor acostumado às grandes cifras, metas de trabalho, execução e perfeccionismo.

Mas que viu no futebol um entrave para todo esse empreendedorismo.

Em seus primeiros dias como mandatário na Ilha do Retiro, Dubeux afirmou o seguinte.

“Não estou no Sport para colocar o meu dinheiro. Estou aqui para emprestar o meu tempo, que é muito mais valioso.”

De fato, ele estava certo.

Não havia necessidade de tirar dinheiro do bolso, repetindo um costume dos cartolas nos grandes clubes até a década de 1970.

Havia, sim, a necessidade de obter resultados práticos com a bola rolando.

Ao gerir um clube do porte do Leão, deve-se ter em conta a missão de controlar uma massa. Que apoia e que cobra na mesma intensidade.

O revés no jogo faz parte, naturalmente.

A sucessão disso, por outro lado, atrapalha qualquer avanço externo.

Ao entrar nas dependências do clube, Gustavo Dubeux era visto como um homem bem sucedido. Não por acaso, teve 98% de aprovação nas urnas.

Por mais que tenha emprestado o seu tempo e tenha dado o aval para uma série de atos importantes para a estrutura, a sua imagem diante de milhares ficou comprometida.

A perda de dois títulos estaduais emblemáticos, eliminações precoces na Copa do Brasil e o rebaixamento. Tudo pontuado por um planejamento discutível nas quatro linhas.

Sempre com o mesmo perfil no plantel e, sobretudo, na diretoria de futebol.

Sim, existem coisas que o dinheiro não compra. Como a opinião de uma imensa torcida.

Projeto da Arena da Ilha do Retiro. Crédito: Sport/divulgação (Youtube)

As duas faces da nova Ilha do Retiro

Versão 2 da Arena da Ilha do Retiro. Crédito: Sport/divulgação

Divulgada a primeira simulação interna da nova versão da arena planejada pelo Sport.

O projeto desenvolvido pela Pontual Arquitetura sofreu ajustes no masterplan, atendendo às exigências do poder público com relação à área verde no terreno.

Abaixo, a primeira versão, com a assinatura da DDB/Aedas. Considerando a imagem divulgada neste domingo, o blog utilizou o mesmo ângulo como base de comparação.

Sobre o estádio, a nova versão tem arquibancadas assimétricas, assim como a cobertura, enquanto o pioneiro projeto optava por um padrão sóbrio.

Torcedor rubro-negro, qual foi o melhor design entre os dois modelos?

Orçado em R$ 600 milhões, o complexo rubro-negro deverá contar com um estádio de 45 mil lugares, ou 55 mil de forma adaptada, com uma fachada de acrílico.

Na área central, um mini-shopping. O estacionamento passaria de três mil para 4,5 mil vagas. Paralelamente às novidades, a sede monumental do Leão está mantida.

Versão 1 da Arena da Ilha do Retiro. Crédito: Sport/divulgação

Os formatos no comando executivo nos Aflitos, Arruda e Ilha

Cartolas do futebol pernambucano. Arte: Jarbas/Diario de Pernambuco

Rubro-negros e alvirrubros preferem o atual modelo de gestão dos clubes, com dois anos de mandato no comando executivo e a possibilidade de reeleição. Pelo menos é o que aponta a enquete do blog, que teve 456 participações ao todo.

Enquanto isso, os tricolores parecem ter aprovado a mudança votada no Arruda, com um presidente durante três anos e a chance de se reeleger.

Por falta de quórum no conselho deliberativo coral, a mudança no estatuto foi desfeita. Apesar disso, a tendência é que o novo formato ganhe adesões na próxima assembleia.

Confira o resultado geral da enquete.

Qual é a melhor estrutura organizacional para os mandatos dos presidentes dos clubes do Recife?

Sport – 259 votos
Sport2 anos de mandato, com reeleição – 48,26%, 125 votos
2 anos de mandato, sem reeleição – 13,89%, 36 votos
3 anos de mandato, com reeleição – 24,71%, 64 votos
3 anos de mandato, sem reeleição – 13,12%, 34 votos

Santa Cruz – 113 votos
Santa Cruz2 anos de mandato, com reeleição – 27,43%, 31 votos
2 anos de mandato, sem reeleição – 4,42%, 5 votos
3 anos de mandato, com reeleição – 53,98%, 61 votos
3 anos de mandato, sem reeleição – 14,15%, 16 votos

Náutico – 84 votos
Náutico2 anos de mandato, com reeleição – 44,04%, 37 votos
2 anos de mandato, sem reeleição – 22,61%, 19 votos
3 anos de mandato, com reeleição – 17,85%, 15 votos
3 anos de mandato, sem reeleição – 15,47%, 13 votos

As chapas políticas dos clubes pernambucanos

Eleições no futebol pernambucano, no Náutico, no Santa e no Sport. Fotos: Diario de Pernambuco

Historicamente, as eleições nos grandes clubes do estado sempre focaram mandatos de dois anos. Há décadas o sistema funciona desta forma, de biênio em biênio.

O último time adotar a eleição direta, com a participação de todos os sócios, foi o Náutico, em 2011. Antes, apenas os membros do Conselho Deliberativo podiam votar.

O trio ostentou essa mesma estrutura por apenas um ano. No Santa Cruz há uma corrente fore para aumentar a duração do mandato para três anos e só uma reeleição.

Paralelamente à modernização dos estatutos, os clubes locais vêm convivendo com seguidos embates políticos. Se até a década de 1990 a formação do “consenso” era quase uma regra no período eleitoral, hoje em dia o “bate-chapa” já se tornou algo comum nas urnas nos Aflitos, no Arruda e, sobretudo, na Ilha do Retiro.

Confira as eleições desde 2000, com destaque para os nomes das candidaturas…

Náutico

2009 – 160 votos
Berillo Albuquerque (Náutico Acima de Tudo) – 121 votos (75,62%)
Paulo Alves (Náutico Para Todos) – 39 votos (24,37%)

2011 – 1.632 votos
Paulo Wanderley (Náutico de Primeira) – 1.139 votos (69,79%)
Marcílio Sales (Transparência Alvirrubra) – 475 votos (29,10%)
Paulo Henrique (Renovação) – 18 votos (1,10%)

Santa Cruz

2004 – 1.337 votos
Romerito Jatobá (Santa 10) – 895 votos (66,94%)
Antônio Luiz Neto (Santa União) – 442 votos (33,05%)

2006 – 1.405 votos
Edson Nogueira (Competência e Credibilidade) – 731 votos (52,02%)
Alberto Lisboa (Santa Renovação) – 674 votos (47,97%)

2010 – 1.435 votos
Antônio Luiz Neto (Continuação e Avanço) – 1.134 votos (79,02%)
Sérgio Murilo (Santa Cruz de Corpo e Alma) – 301 votos (20,97%)

Sport

2000 – 2.816 votos
Luciano Bivar (Rumo ao hepta) – 1.805 votos (64,09%)
Wanderson Lacerda (Verdade Rubro-negra) – 1.011 votos (35,90%)
* Ainda foram registrados mais 719 votos impugnados e 13 nulos

2002 – 1.696 votos
Severino Otávio (Sport é Paz) – 1.478 votos (87,14%)
Alfredo Bertini (Renovação) – 147 votos (8,67%)
Geraldo Carvalho (Recuperação) – 71 votos (4,18%)

2006 – 1.817 votos
Milton Bivar (Lealdade e Tradição) – 1.560 votos (85,85%)
Alfredo Bertini (Por amor ao Sport) – 257 votos (14,14%)

2008 – 3.456 votos
Silvio Guimarães (Continuidade e Trabalho) – 2.614 votos (75,63%)
Homero Lacerda (União e Pelo Sport Tudo) – 842 votos (24,36%)

2010 – 1.957 votos
Gustavo Dubeux (Sport Unido) – 1.922 votos (98,21%)
Oposição, sem nome definido (Transparência Sport) – 35 votos (1,78%)