Diego Souza de volta à Seleção Brasileira, sendo o 13º jogador do Sport convocado

Diego Souza ao receber a notícia da primeira convocação à Seleção Brasileira defendendo o Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Diego Souza foi convocado por Tite para o amistoso da Seleção contra a Colômbia, em 25 de janeiro, no Rio. O meia do Sport foi chamado na lista (de 23 nomes) como “atacante”. Artilheiro da última Série A com 14 gols (além de 7 assistências), DS87 volta a vestir a camisa canarinho após seis anos. Jogou apenas duas vezes, em 2009 e 2011. Eis a nova chance, direto do Recife

“Desempenho técnico. Diego jogou (quase) todas as partidas pelo Sport. Jogou numa função mais adiantada, mais solta, quase como um atacante. Ele tem essa virtude. E qualidade é o que acaba pesando.”

Palavras de Tite na coletiva ao justificar o nome na lista.

Assim, Diego Souza tornou-se o 13º jogador do Leão convocado para o escrete principal, sendo o 8º na “era aberta”, após o fim das seleções regionais representando o país, como foi o caso de Pernambuco no Sul-Americano de 1959. Um rubro-negro não aparecia na lista da CBF há quinze anos, desde Leomar. Cada vez mais, Diego Souza se consolida na história leonina. 

Sobre o jogo da Seleção Brasileira, restrito a nomes que atuam no futebol nacional, por não ser uma Data Fifa, trata-se de uma apresentação tem caráter solidário,solidário, com a renda do Engenhão voltada para a Chapecoense e sinal de transmissão liberado a qualquer emissora de televisão.

Jogadores do Sport convocados à seleção principal
Édson (zagueiro) – 1959, Copa América no Equador
Elcy (atacante) – 1959, Copa América no Equador
Traçaia (atacante) – 1959, Copa América no Equador
Zé Maria (meia) – 1959, Copa América no Equador
Bria (zagueiro) – 1959, Copa América no Equador
Roberto Coração de Leão (atacante) – 1981, amistoso
Betão (lateral-direito) – 1983, amistoso
Adriano (zagueiro) – 1995, amistoso
Chiquinho (meia) – 1996, amistoso
Jackson (meia) – 1998, amistoso
Bosco (goleiro) – 1999/2000, Eliminatórias da Copa
Leomar (volante) – 2001, Eliminatórias da Copa e Copa das Confederações
Diego Souza (meia) – 2017, amistoso

Jogadores de clubes do Nordeste convocados no século XXI
2001 – Leomar (Sport)
2003 – Nádson (Vitória
2003 – Dudu Cearense (Vitória)

2013 – Douglas Santos (Náutico)
2017 – Diego Souza (Sport)

Confira todas as convocações do futebol pernambucano clicando aqui.

Joelinton, a 25ª negociação milionária em Pernambuco

As 25 vendas milionárias, no Plano Real, do futebol pernambucano, até 6 de junho de 2015. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A PressAs 25 vendas milionárias, no Plano Real, do futebol pernambucano, até 6 de junho de 2015. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

O Sport negociou os direitos econômicos do atacante Joelinton por R$ 7,79 milhões junto a um grupo de empresários alemães. Fazendo justiça ao apelido de Jogador de Europa, dado pelo técnico Eduardo Batista, a revelação segue para o Hoffenheim, 8º lugar na Bundesliga 2014/2015. Na transação, o Leão ficou com 70%, ou R$ 5,4 milhões, com o restante sendo repassado ao banco BMG, que investiu na modernização do centro de treinamento em Paratibe, tendo como contrapartida um percentual de alguns atletas revelados por lá.

Joelinton tornou-se o 25º atleta negociado por um clube pernambucano por pelo menos R$ 1 milhão. Para comparar a rentabilidade de cada negociação, entretanto, o critério adotado pelo blog foi “dolarizar” toda a lista, utilizando a moeda universal do mercado. Ainda assim, o valor extraoficial da venda, divulgado pelo jornal alemão Bild, foi em euros (2,2 milhões). Convertendo, fica uma ressalva. Com a alta do dólar em relação ao real (avaliado neste 5 de junho de 2015 em R$ 3,14), o montante recebido pelo Rubro-negro ficou na casa de US$ 1,73 milhão, deixando o centroavante de 18 anos em 5º lugar entre os jogadores mais rentáveis. Jackson, o recordista em dólar, saiu por R$ 3,5 mi.

Entre os 25 “jogadores milionários”, a divisão é a seguinte:
14 do Sport (US$ 17.240.401)
6 do Náutico (US$ 6.287.626)
4 do Santa Cruz (US$ 3.471.000)
1 do Porto (US$ 2.477.639)

Para a elaboração do ranking, o blog considera o valor recebido pelo clube, descontando percentuais de terceiros (grupos de investimentos, outros clubes etc). Abaixo, os casos nos quais o valor total foi maior do que o citado na lista.

* Rômulo custou US$ 9,95 milhões (R$ 20,6 mi). Porto ficou com 25%
* Douglas Santos custou US$ 3,36 milhões (R$ 7,4 mi). Náutico teve 60%

*Joelinton custou US$ 2,48 milhões (R$ 7,79 mi). Sport ficou com 70%
* Wellington custou US$ 6,59 milhões (R$ 15,6 mi). Náutico teve 6,4%

Aprendendo a mexer com cash

Bola de dinheiro

Ao todo, o Sport tem 72 jogadores com contrato assinado, de acordo com o Boletim Informativo Diário (BID) da CBF. Contratos profissionais, com atletas a partir das categorias juvenil e júnior (veja AQUI). De todos eles, o maior contrato vigente é justamente o do atacante Ciro, até 5 de agosto de 2013.

Não por acaso, o contrato dele tem a maior multa rescisória do Leão, com valores de R$ 20 milhões para clubes brasileiros e R$ 40 milhões para times estrangeiros. Algumas sondagens do exterior teriam chegado a R$ 10 mi no ano passado!

A multa, porém, é apenas um parâmetro para as negociações, que quase sempre são abaixo do valor estipulado. De qualquer forma, acredita-se que a possível venda dos direitos econômicos da revelação leonina chegue a pelo menos metade, se for no Brasil.

Como se sabe, o craque afirmou, em entrevista ao repórter André Albuquerque, do Diario de Pernambuco, que o Palmeiras o sondou recentemente (veja AQUI).

Independentemente do desfecho dessa negociação, a primeira dúvida é:

Será que o Sport vai conseguir vender o atacante Ciro por mais de R$ 3,5 milhões?

O valor pode parecer baixo para as pretensões rubro-negras. No entanto, o número já seria um recorde em Pernambuco. A maior transação aconteceu há 12 anos.

O país cresceu economicamente, a moeda ganhou força, as cotas de patrocínio dos clubes aumentaram, mas venda do meia Jackson, hoje no Santa Cruz, ainda é um marco. Curiosamente, aquela negociação foi justamente entre Sport e Palmeiras…

Segunda dúvida:

Os clubes do Recife não sabem negociar ou o nível dos atletas revelados é baixo?

Vendas milionárias de Pernambuco (valores em Reais, em vigor desde 1994)

  • Top 5

3.500.000 – Jackson (meia), do Sport para o Palmeiras, em 1998
2.200.000 – Bosco (goleiro), do Sport para o Cruzeiro, em 2001
2.100.000 – Gilmar (atacante), do Náutico para o Guingamp (França), em 2009
2.000.000 – Daniel Paulista (volante), do Sport para o Rapid (Romênia), em 2008
1.800.000 – Fumagalli (meia), do Sport para o Al-Rayyan (Catar), em 2007

  • Top 10

1.750.000 – Leonardo (atacante), do Sport para o Cruzeiro, em 2001
1.500.000 – Juninho Pernambucano (meia), do Sport para o Vasco, em 1995
1.500.000 – Juninho Petrolina (meia), do Sport para o Atlético-MG, em 1998
1.500.000 – Cleber Santana (meia), do Sport para o Vitória/BA, em 2004
1.300.000 – Pantera (atacante), do Santa Cruz para o Compostela (Espanha), em 1996

  • Top 20*

1.300.000 – Chiquinho (meia), do Sport para o Vitória/BA, em 1997
1.200.000 – Carlinhos Bala (atacante), do Santa Cruz para o Cruzeiro, em 2006
1.100.000 – Moacir (volante), do Sport para o Corinthians, em 2010
1.000.000 – Russo (lateral-direito), do Sport para o Vitória/BA, em 1997
1.000.000 – Edson (lateral-esquerdo), do Sport para o Corinthians, em 2000
1.000.000 – Grafite (atacante), do Santa Cruz para o Grêmio, em 2001
1.000.000 – Wellington (atacante), do Náutico para o TSG Hoffenheim, em 2008

*Nota-se que para completar o top 20 ainda faltam três negociações milionárias…

Enquete: Favoritismo no Clássico das Emoções na semi?

NáuticoSanta CruzNáutico x Santa Cruz.

O mais que tradicional Clássico das Emoções vai definir uma das vagas na decisão do Campeonato Pernambucano de 2010.

Timbu x Cobra Coral.

No sistema da Copa do Brasil, os rivais terão a chance de voltar a disputar uma final do Estadual. O Santa esteve lá pela última vez em 2006, e perdeu para o Sport. O Timbu jogou a sua última decisão em 2004, e ganhou justamente dos corais.

Alvirrubro x Tricolor.

Os times dos artilheiros Carlinhos Bala e Joelson, dos meias Zé Carlos e Jackson, dos volantes Derley e Léo, dos zagueiros Diego Bispo e Alysson…

Fanáutico x Inferno Coral.

Os jovens técnicos Gallo e Dado Cavalcanti, sendo que o segundo pertence à novíssima geração, sub-30. O primeiro quer retomar o status de revelação.

Aflitos x Arruda.

Duas equipes que oscilaram bastante na competição. Porém, com a consciência de que agora começa um novo campeonato, do zero, em pé de igualdade. Por isso, este será o tema da nova enquete do blog. 😈

Nova enquete: Quem é o favorito no Clássico das Emoções para avançar para a final do Pernambucano?

Última enquete: Você é a favor da volta do Nordestão em plena Copa do Mundo?

  • Sim (62%, 125 votos)
  • Não (38%, 76 votos)

Total de votos: 201

Um nome

Pernambucano-2010: Santa Cruz 2 x 1 Vera Cruz. Foto: Coralnet

Jackson.

Os 17.270 tricolores que foram ao Arruda neste sábado tinham uma grande expectativa para ver o futebol da principal contratação do Santa Cruz na temporada.

O meia de 36 anos, que brilhou na Ilha do Retiro e passou pela Seleção Brasileira, chegou ao Tricolor com uma missão clara: conduzir o time durante todo o ano. Tanto que recebeu cerca de R$ 120 mil de luvas, para assinar até o fim de 2010. Assim, está garantido, teoricamente, na Série D.

Mas voltando ao Pernambucano… Nesta tarde, Jackson já mostrou todo o seu potencial para ser o centro das atenções no Arruda. Ele até começou no banco. Mas nem adiantou. Com apenas 10 minutos de jogo, Jackson entrou no lugar de André Paulino.

Com a camisa 16, ele deu o passe para o primeiro gol coral (Joelson, que chegou a 5 na competição). Depois, marcou o seu, comemorando em cima do escudo do cube! Mas deu um vacilo também, ao cometer o pênalti o gol adversário… 😯

Santa Cruz 2 x 1 Vera Cruz. O Tricolor assume a liderança do Pernambucano, com 10 pontos. Será que chega assim até segunda-feira? Com a resposta, os rubro-negros. Na próxima quarta, Jackson já terá o seu grande teste de fogo. Será “apenas” o Clássico das Emoções. E nos Aflitos.

Wellington, a maior venda da história do Náutico

O homem de R$ 15 milhões
O homem de R$ 15 milhões

A ida do atacante Wellington para o TSG 1899 Hoffenheim – concretizada nesta quarta – foi simplesmente a maior venda da história do Náutico, desde a implantação do Plano Real, em 1994. O Alvirrubro embolsou R$ 1milhão na negociação, que foi mediada pelo Internacional, que por sua vez tinha 32% dos direitos federativos do Tanque, de apenas 20 anos.

O valor total foi de inacreditáveis R$ 15.625.000, e olhe que o TSG estava na Segunda Divisão na temporada 2007/2008 do Campeonato Alemão (quando terminou campeão). O valor do Alvirrubro corresponde a 20% da parte que cabe ao Inter. Boa sorte na Europa, Wellington. E com certeza os alvirrubros estão felizes. Podem ter perdido um bom centroavante, mas o clube ganhou fôlego financeiro.

Maiores vendas do futebol pernambucano
(Valores em Reais, em vigor desde 1994)

3.500.000 – Jackson (meia), do Sport para o Palmeiras, em 1998
2.200.000 – Bosco (goleiro), do Sport para o Cruzeiro, em 1999
1.800.000 – Fumagalli (meia), do Sport para o Al-Rayyan (Catar), em 2007
1.750.000 – Leonardo (atacante), do Sport para o Cruzeiro, em 2001
1.500.000 – Juninho Pernambucano (meia), do Sport para o Vasco, em 1995
1.500.000 – Juninho Petrolina (meia), do Sport para o Atlético-MG, em 1998
1.500.000 – Cleber Santana (meia), do Sport para o Vitória/BA, em 2004
1.300.000 – Pantera (atacante), do Santa Cruz para o Compostela (Espanha), em 1996
1.300.000 – Chiquinho (meia), do Sport para o Vitória/BA, em 1997
1.200.000 – Carlinhos Bala (atacante), do Santa Cruz para o Cruzeiro, em 2006
1.000.000 – Russo (lateral-direito), do Sport para o Vitória/BA, em 1997
1.000.000 – Edson (lateral-esquerdo), do Sport para o Corinthians, em 2000
1.000.000 – Grafite (atacante), do Santa Cruz para o Grêmio, em 2001
1.000.000  – Wellington (atacante), do Náutico para o TSG Hoffenheim, em 2008
800.000 – Ailton (meia), do Náutico para o São Paulo, em 2002

Obs. Nos valores acima estão contabilizadas as partes quitadas em empréstimos de outros jogadores. Juninho Petrolina, por exemplo, chegou a ser reemprestado ao Sport como parte do pagamento de sua própria venda.