Magrão completa 700 partidas no Sport e amplia recorde entre clubes do Nordeste

Magrão, 700 jogos pelo Sport. Crédito: TV Sport Recife

Magrão chegou ao Sport com 28 anos. Prestes a completar 41, segue defendendo o gol do leão e alcançando marcas impressionantes, não só no clube que ajudou a mudar de patamar. Ao completar 700 jogos pelo time principal, significa que o goleiro esteve presente em 13,7% de todas as partidas da história do Sport desde 1905. E foram 5.090. Entre os clubes nordestinos, já abriu mais de 100 sobre o segundo jogador que mais defendeu um clube – ninguém menos que Givanildo Oliveira, pelo rival tricolor.

No leão, sempre soube conviver com a concorrência, cruel em sua posição. O carisma manteve intacta a idolatria, mesmo em momentos adversos, naturais em uma passagem tão longa. Obviamente, para passar tanto tempo embaixo da trave com dez leoninos à frente, Magrão fez por onde, com bastante reflexo, elasticidade, saídas apuradas, 31 pênaltis defendidos e muitas taças. Em 14 temporadas, com 687 jogos em competições oficiais e 13 amistosos, o goleiro conquistou nove títulos (7 estaduais, 1 regional e 1 Copa do Brasil).

Vale lembrar que o goleiro tem contrato com o rubro-negro até o fim de 2018, onde enfim deve se aposentar, mais recordista do que nunca…

As marcas históricas de Magrão no Sport 
1º jogo (25/05/2005) – Sport 1 x 0 Guarani, Série B (Ilha do Retiro)
100º jogo (12/01/2008) – Sport 4 x 0 Salgueiro, Estadual (Ilha do Retiro)
200º jogo (07/06/2009) – Sport 4 x 2 Flamengo, Série A (Ilha do Retiro)
300º jogo (20/01/2011) – Sport 1 x 0 Ypiranga, Estadual (Ilha do Retiro)
400º jogo (30/08/2012) – Flamengo 1 x 1 Sport, Série A (Raulino de Oliveira)
500º jogo (21/05/2014) – Cruzeiro 2 x 0 Sport, Série A (Mineirão)
600º jogo (24/09/2016) – Sport 1 x 0 Santos, Série A (Ilha do Retiro)
700º jogo (21/03/2018) – Central 1 x 0 Sport, Estadual (Lacerdão)

Os jogadores com mais partidas nos maiores clubes do Nordeste*
700 jogos – Sport (Magrão, goleiro 2005-2018)
599 jogos – Santa Cruz (Givanildo Oliveira, volante 1969-1979)
589 jogos – Ceará (Edmar, volante 1971-1980)
492 jogos – ABC (Jorginho, atacante 1946-1965)
476 jogos – América-RN (Ivan Silva, lateral-direito 1973-1983)
448 jogos – Bahia (Baiaco, volante 1967-1980)
402 jogos – Fortaleza (Dude, volante 1998-2008)
398 jogos – Sampaio Corrêa (Rodrigo Ramos, goleiro 2009-2016)
386 jogos – Náutico (Kuki, atacante 2001-2010)
323 jogos – Vitória (Flávio Tanajura, zagueiro 1994-2000)
* Lista atualizada até 21 de março de 2018
** O zagueiro Miguel Rosas atuou no CRB de 1943 a 1963, sem dados oficiais

Os 27 nomes para a formação da seleção Pernambuco Legends, via votação aberta

Os nomes do Pernambuco Legends 2018

As opções, pela ordem: Adriano, César, Josué, Marlon e Sandro; Ailton (atacante), Chiquinho, Juninho Pernambucano, Albérico e Bosco; Ailton (meia), Givaldo, Nildo e Rodolpho; Araújo, Dênis Marques, Kuki, Osmar e Zé do Gol; Carlinhos Bala, Dutra, Lúcio, Russo e Zé do Carmo; Nereu Pinheiro, Dário, Givanildo Oliveira, Lúcio Surubim e Juninho Petrolina

Em 14 de abril, na Arena PE, o Barcelona Legends enfrentará o Pernambuco Legends. Um duelo entre o master do catalão e uma equipe com veteranos de destaque nos clubes locais. Todos aposentados ou quase isso, casos do meia Ailton e do atacante Dênis Marques, até pouco tempo erguendo taças no Sport (NE 2014) e no Santa Cruz (PE 2012 e 2013), respectivamente. À parte da formação espanhola, que cabe ao Barça, o escrete pernambucano tem votação aberta no site do evento – o ex-jogador não precisa ter nascido no estado, mas, no mínimo, se destacado aqui. Para votar, clique aqui.

Ao todo são 27 jogadores, entre 33 anos e 56 anos, sendo Zé do Carmo o mais velho, embora preencha todos os requisitos para fazer parte do ‘Pernanbuco Legends’. Por sinal, eis o resumo oficial sobre a pré-seleção:

“Das lendas e personagens do futebol brasileiro, aqueles que marcaram história em times do estado, nordestinos, do Brasil e no exterior. Sempre com títulos, gols, defesas, raça e muitas memórias. E você que escalará as estrelas da casa. A Seleção de Pernambuco, a Cacareco, mais uma vez representará o Brasil”

Abaixo, as opções de cada setor, com idade e passagens locais. Embora a votação só permita um clique por opção, parece óbvia a escalação de dois zagueiros. Logo, fica a dúvida entre dois meias (4-4-2) ou dois pontas (4-3-3).

Goleiro – Bosco (43 anos; Sport), Albérico (46; Náutico e Sport) ou Rodolpho (36; Náutico) 

Lateral-direito – Russo (41; Central, Santa e Sport), Givaldo (47; Náutico e Sport) ou Osmar (35; Santa e Sport) 

Zagueiros – César (37; Santa e Sport), Adriano (44; Santa e Sport), Sandro Barbosa (44; Santa e Sport) ou Lúcio Surubim (48; Náutico) 

Lateral-esquerdo – Dutra (44; Santa e Sport) ou Lúcio (38; Náutico, Salgueiro e Santa) 

Primeiro volante – Josué (38; Porto), Dário (45; Santa e Sport), Zé do Carmo (56; Santa) 

Segundo volante – Aílton (33; Central, Náutico e Sport) ou Nildo (42; Náutico, Santa e Sport) 

Meio-campo – Juninho Pernambucano (42; Sport), Chiquinho (42; Sport) ou Juninho Petrolina (43; Náutico, Santa e Sport) 

Centroavante – Kuki (46; Náutico e Santa), Aílton (44; Santa), Marlon (55; Santa) ou Zé do Gol (42; Santa – observação na caixa de comentários) 

Ponta – Araújo (40; Porto, Central e Náutico), Dênis Marques (37; Santa) ou Carlinhos Bala (38; América, Náutico, Santa e Sport) 

Treinador – Nereu Pinheiro (68) ou Givanildo Oliveira (69)

Time do blog (4-3-3, mensurando representatividade e destaque local): Bosco; Russo, César, Sandro e Lúcio; Zé do Carmo, Nildo e Juninho Pernambucano; Carlinhos Bala, Dênis Marques e Kuki. Técnico: Givanildo Oliveira

Atualização (27/02): Rivaldo, eleito o melhor do mundo em 1999, confirmou presença e jogará um tempo em cada time. Reforço e adversário de peso…

Qual seria a sua escalação a partir dos ‘convocados’? Comente

Magrão completa 600 jogos no Sport e quebra o recorde em um clube do NE

Junto à família, Magrão recebe a camisa comemorativa pelos 600 jogos no Sport, em 24/09/2016. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Imagine um jogador presente durante 10% na vida de um clube de 111 anos. Quase sempre como titular, como ídolo, como símbolo. A história de Magrão já se confunde com a do Sport, com cada nova marca reafirmando o status. Contra o Santos, o goleiro chegou a 600 partidas vestindo a camisa rubro-negra. Além do número redondo, já um recorde na Ilha, Alessandro Beti Rosa tornou-se o atleta com mais jogos em um clube nordestino. Superou Givanildo Oliveira, que marcou época no Santa da década de 1970, chegando à Seleção.

No Leão, o goleiro sempre soube conviver com a concorrência, cruel em sua posição. O carisma manteve intacta a idolatria, mesmo em momentos adversos, naturais em uma passagem superior a uma década. Obviamente, para passar tanto tempo embaixo da trave com dez leoninos à frente, Magrão fez por onde, com bastante reflexo, elasticidade, saídas apuradas, 24 pênaltis defendidos e muitas taças, oito ao todo. Uma delas a da Copa do Brasil.

Lembrando que o goleiro tem contrato com o rubro-negro até o fim de 2017, onde deve encerrar a carreira, aos 40 anos e ainda mais recordista…

As marcas históricas de Magrão no Sport 
1º jogo (25/05/2005) – Sport 1 x 0 Guarani, Série B (Ilha do Retiro)
100º jogo (12/01/2008) – Sport 4 x 0 Salgueiro, Estadual (Ilha do Retiro)
200º jogo (07/06/2009) – Sport 4 x 2 Flamengo, Série A (Ilha do Retiro)
300º jogo (20/01/2011) – Sport 1 x 0 Ypiranga, Estadual (Ilha do Retiro)
400º jogo (30/08/2012) – Flamengo 1 x 1 Sport, Série A (Raulino de Oliveira)
500º jogo (21/05/2014) – Cruzeiro 2 x 0 Sport, Série A (Mineirão)
600º jogo (24/09/2016) – Sport 1 x 0 Santos, Série A (Ilha do Retiro)

Os jogadores com mais partidas nos maiores clubes do Nordeste*
600 jogos – Sport (Magrão, goleiro 2005-2016)
599 jogos – Santa Cruz (Givanildo Oliveira, volante 1969-1979)
589 jogos – Ceará (Edmar, volante 1971-1980)
492 jogos – ABC (Jorginho, atacante 1946-1965)
476 jogos – América-RN (Ivan Silva, lateral-direito 1973-1983)
448 jogos – Bahia (Baiaco, volante 1967-1980)
402 jogos – Fortaleza (Dude, volante 1998-2008)
387 jogos – Sampaio Corrêa (Rodrigo Ramos, goleiro 2009-2016)
386 jogos – Náutico (Kuki, atacante 2001-2010)

323 jogos – Vitória (Flávio Tanajura, zagueiro 1994-2000)
* Lista atualizada até 24/09/2016
** O zagueiro Miguel Rosas atuou no CRB de 1943 a 1963, sem dados oficiais

Os jogadores com mais partidas no Santa Cruz (Givanildo Oliveira), Bahia (Baiaco), Fortaleza (Dudé), Náutico (Kuki), Ceará (Edmar) e Flávio (Vitória)

A experiência de Grafite, o craque do Campeonato Pernambucano de 2016

Grafite, o craque do Estadual 2016, no Troféu Lance Final. Foto: Santa Cruz/twitter (@SCFC_OFICIAL)

Grafite foi eleito o craque do Campeonato Pernambucano de 2016, na festa do Troféu Lance Final, a seleção oficial da competição. O experiente atacante, que já havia liderado o Santa no acesso à Série A e no título do Nordestão, também teve um papel importante no Estadual. Marcou apenas três gols, é verdade, mas o trabalho na frente, quebrando a marcação e abrindo espaço para os companheiros, fomentou inúmeros contragolpes, a marca registrada do time.

Uma curiosidade sobre o camisa 23 é a idade, 37 anos, completados em 2 de abril. Tornou-se o mais veterano a levar o prêmio principal. Superou Marcelinho Paraíba, que em 2012 foi eleito no fim dos seus 36 anos. Estava a apenas cinco dias do aniversário. Por outro lado, Vítor Júnior foi o mais jovem, eleito com apenas 20 anos em 2007 – hoje, tanto tempo depois, ainda não chegou aos 30. Relembrando todos os craques eleitos pela imprensa especializada no Troféu Lance Final, Bala e Kuki são os recordistas, com duas premiações.

Ah, com o Grafa, o Santa Cruz chegou a seis prêmios, liderando o quesito…

2016 – Santa Cruz, Grafite (atacante, 37 anos)
2015 – Santa Cruz, João Paulo (meia, 24 anos)
2014 – Sport, Neto Baiano (atacante, 31 anos)
2013 – Santa Cruz, Dênis Marques (atacante, 32 anos)
2012 – Sport, Marcelinho Paraíba (meia, 36 anos)
2011 – Santa Cruz, Tiago Cardoso (goleiro, 26 anos)
2010 – Sport, Eduardo Ramos (meia, 24 anos)
2009 – Náutico, Gilmar (atacante, 25 anos)
2008 – Sport, Romerito (meia, 33 anos)
2007 – Sport, Vítor Júnior (meia, 20 anos)
2006 – Santa Cruz, Carlinhos Bala (atacante, 26 anos)
2005 – Santa Cruz, Carlinhos Bala (atacante, 25 anos)
2004 – Náutico, Kuki (atacante, 33 anos)
2003 – Náutico, Kuki (atacante, 32 anos) 

Confira todas as seleções oficiais do Estadual, de 2003 a 2016, clicando aqui.

Acervo de Carlos Celso: a história do Náutico em números desde 1909

Números do Náutico. Arte: Maria Eugênia Nunes/DP

Do remo aos gramados, oito anos depois de sua fundação e já ganhando um clássico na primeira apresentação, o Náutico se faz presente no futebol há mais de cem anos, com nomes de muita técnica e garra, como os irmãos Carvalheira, Bita, Nado, Ivan Brondi, Jorge Mendonça, Bizu e Kuki. No bairro dos Aflitos, ficou raízes em 1918, adquirindo o terreno de sua sede, já tombada. Lá, obteve seus maiores resultados. Mergulhando no acervo de Carlos Celso Cordeiro, vamos a um apanhado de números dão consistência à história do Timbu, com o retrospecto geral do clube no Campeonato Pernambucano, no Brasileirão e na Copa do Brasil, o rendimento timbu atuando nos Aflitos, os maiores artilheiros, quem mais vestiu a camisa vermelha e branca e os maiores públicos.

Primeiro jogo: Náutico 3 x 1 Sport, em 25/07/1909, no British Club.

Confira também as estatísticas de Santa Cruz e Sport.

Dados atualizados até 25 de janeiro de 2016

Estadual 1915-2015 (ranking: 3º)
2.206 jogos (4.766 GP, 2.368 GC, +2.398)
1.271 vitórias (57,61%)
430 empates (19,49%)
505 derrotas (22,89%)
100 participações
21 títulos (entre 1934 e 2004)

Série A 1971-2015 (ranking: 23º)
612 jogos (703 GP, 859 GC, -156)
192 vitórias (31,37%)
144 empates (23,52%)
276 derrotas (45,09%)
27 participações
6º lugar em 1984

Copa do Brasil 1989-2015
87 jogos (134 GP e 110 GC, +24)
40 vitórias (45,97%)
18 empates (20,68%)
29 derrotas (33,33%)
20 participações
Semifinal em 1990

Histórico em decisões no Estadual
Náutico 9 x 7 Santa Cruz
Náutico 6 x 11 Sport

Náutico nos Aflitos (1917/2015)
1.768 jogos
1.138 vitórias (64,37%)
336 empates (19,00%)
294 derrotas (16,62%)

Maiores artilheiros
224 gols – Bita
185 gols – Fernando Carvalheira
181 gols – Baiano
179 gols – Kuki 
118 gols- Ivson

Quem mais atuou
Kuki – 387 jogos

Clássico dos Clássicos*
542 jogos
179 vitórias do Náutico
154 empates
208 vitórias do Sport
*O jogo ocorrido em 29 de março de 1931, durante a final do Torneio Abrigo Terezinha de Jesus, possui resultado desconhecido.

Clássico das Emoções*
507 jogos
163 vitórias do Náutico
146 empates
197 vitórias do Santa
*O jogo ocorrido em 29 de março de 1931, durante a final do Torneio Abrigo Terezinha de Jesus, possui resultado desconhecido.

Maiores públicos
Clássico
80.203 – Náutico 0 x 2 Sport, no Arruda (Estadual, 15/03/1998)

Outros adversários (torcida única)
44.424 – Náutico 3 x 0 Palmeiras, no Arruda (Série A, 17/04/1983)

Pesquisa amplia a lista dos cinco maiores artilheiros de Náutico, Santa e Sport

Bita (Náutico), Traçaia (Santa Cruz) e Traçaia (Sport). Fotos: Aquivo DP/D.A. Press

Bita, Tará e Traçaia são os maiores artilheiros da história de Náutico, Santa e Sport. Num trabalho incessante de pesquisa, desde 2010, seus dados vêm sendo atualizados. Até então, eram 221 gols do alvirrubro, 198 do tricolor e 201 do rubro-negro. Porém, Carlos Celso Cordeiro revisou seus arquivos, colhendo novas informações no acervo público e contando com a ajuda de colaboradores.

O atacante coral subiu para 207 tentos, enquanto o leonino teve um gol achado em um amistoso na Espanha, em 1957. Já o “Homem do Rifle” dos Aflitos ampliou a sua marca em dois momentos. Primeiro com dois gols checados em 2012 e mais um em 2015, num amistoso contra o A. A. Serviço Gráfico, em 2 de outubro de 1971, no revés timbu por 2 x 1. Em contato com o historiador José Ricardo Caldas, de Brasília, com o envio da ficha técnica, a regra adotada por Carlos Celso, o artilheiro chegou a 224 gols em 339 jogos pelo clube.

Os três goleadores são os únicos com duas centenas de bolas nas redes pelos grandes clubes do Recife. Considerando os cinco principais artilheiros de cada um, são 887 gols alvirrubros, 795 gols tricolores e 712 gols rubro-negros. O nome mais recente é o de Kuki, que atuou de 2001 a 2009 no Náutico, artilheiro três vezes do Estadual. O baixinho soma 179 gols, mas poderiam ser 184, pois fez cinco na Copa Pernambuco, jogando no time “B”. No critério do pesquisador, entram os gols em amistosos e competições, mas no time principal.

Em comunicado enviado à imprensa, o próprio Carlos Celso Cordeiro deixa claro que o trabalho segue: “Pode ser que ainda existam gols escondidos.”

Os 5 maiores artilheiros de Náutico, Santa Cruz e Sport. Crédito: Carlos Celso Cordeiro/divulgação

Todas as seleções oficiais do Campeonato Pernambucano, de 2003 a 2015

Troféu Lance Final

Os onze melhores do campeonato. Alguns renomados, incontestáveis. Outros de brilho fugaz, surpreendentes. Mas todos eles eleitos de forma democrática. A seleção oficial do Campeonato Pernambucano foi oficializada pela FPF em 2003, através do Troféu Lance Final, organizado pela Rede Globo.

Nas 13 edições, até 2015, foram entregues 143 taças especiais para os mais votados em cada posição, considerando a clássica formação 4-4-2 (lista completa abaixo). Ao todo, onze clubes foram agraciados. Nesta conta, 107 jogadores levaram a estatueta, alguns mais de uma vez, como o goleiro Magrão e o zagueiro Durval, os recordistas, com 6. Cinco atletas conseguiram vencer em clubes diferentes e um, Moacir, ganhou em duas posições distintas.

Ranking de premiações: Sport 61, Santa Cruz 40, Náutico 22, Central 6, Salgueiro 4, Itacuruba 3, Ypiranga 2, Porto 2, América 1, AGA 1 e Vitória 1.

Se fosse possível escalar um time só com os maiores vencedores de cada posição, desempatando a favor do primeiro premiado, eis a formação: Magrão (6); Osmar (2), Durval (6), Batata (2) e Dutra (3); Hamilton (4), Daniel Paulista (2), Geraldo (2) e Marcelinho Paraíba (2); Carlinhos Bala (3) e Kuki (3).

À parte da seleção, há o grande prêmio anual, para o melhor jogador do torneio. Kuki e Carlinhos Bala são os únicos eleitos em duas oportunidades.

Craque do campeonato (13 prêmios) – Sport 5, Santa Cruz 5 e Náutico 3.

Em relação ao sistema de votação, nos primeiros anos a escolha era aberta ao público na primeira fase, com uma comissão de jornalistas selecionando os mais indicados numa segunda etapa. Atualmente, são contabilizados apenas os votos dos profissionais da imprensa esportiva do estado.

2015 – Craque: João Paulo, meia, 24 anos (Santa Cruz)
Emprestado pelo Inter, o meia chegou como mais um entre os 17 reforços do Santa para o campeonato. Começou como segundo volante e foi ganhando a confiança de Ricardinho. Assumiu a corrdenação de jogadas e marcou três gols (um deles marcante, com o rosto ensanguentado, na Ilha). Eficiente.

Luciano (Salgueiro), Marcos Tamandaré (Salgueiro), Durval (Sport), Alemão (Santa Cruz) e Tiago Costa  (Santa Cruz); Rithely (Sport), João Ananias (Náutico), João Paulo (Santa Cruz) e Diego Souza (Sport); Candinho (Central) e Betinho (Santa Cruz). Técnico: Sérgio China (Salgueiro)

2014 – Craque: Neto Baiano, atacante, 31 anos (Sport)
Com oito gols na competição, o atacante foi sem dúvida o personagem do campeonato, com frase polêmicas. Em campo, brigou por todas as bolas, com muita raça em campo. Marcou um dos gols das finais.

Magrão (Sport); Patric (Sport), Durval (Sport), Ferron (Sport) e Renê (Sport); Ewerton Páscoa (Sport), Elicarlos (Náutico), Pedro Carmona (Náutico) e Zé Mário (Náutico); Neto Baiano (Sport) e Léo Gamalho (Santa Cruz). Técnico: Eduardo Batista (Sport)

2013 – Craque: Dênis Marques, atacante, 32 anos (Santa Cruz)
Artilheiro na temporada anterior, com 15 gols, DM9 marcou apenas sete gols na segunda participação local. Porém, foi decisivo nas finais, sobretudo nos clássicos.

Tiago Cardoso (Santa Cruz); Éverton Sena (Santa Cruz), William Alves (Santa Cruz), Maurício (Sport) e Tiago Costa (Santa Cruz); Anderson Pedra (Santa Cruz), Rithely (Sport), Lucas Lima (Sport) e Raul (Santa Cruz); Rogério (Náutico) e Dênis Marques (Santa Cruz). Técnico: Marcelo Martelotte (Santa Cruz)

2012 – Craque: Marcelinho Paraíba, meia, 36 anos (Sport)
Mesmo com a idade avançada, o meia conduziu o Leão em todo o campeonato. Marcando belos gols no Estadual, 14 ao todo, se manteve como artilheiro até a decisão, quando foi ultrapassado pelo atacante tricolor Dênis Marques.

Magrão (Sport); Marcos Tamandaré (Salgueiro), Alemão (Salgueiro), Bruno Aguiar (Sport) e Renatinho (Santa Cruz); Hamilton (Sport), Memo (Santa Cruz), Souza (Náutico) e Marcelinho Paraíba (Sport); Dênis Marques (Santa Cruz) e Joelson (Porto). Técnico: Neco (Salgueiro).

2011 – Craque: Tiago Cardoso, goleiro, 26 anos (Santa Cruz)
A defesa coral sofreu 25 gols em 26 partidas na vitoriosa campanha. Menos de um gol por jogo. Boa parte disso por causa da agilidade do camisa 1, sobretudo nos clássicos.

Tiago Cardoso (Santa Cruz); Roma (América) Leandro Souza (Santa Cruz), Thiago Mathias (Santa Cruz) e Renatinho (Santa Cruz); Everton (Náutico), Hamilton (Sport), Weslley (Santa Cruz) e Marcelinho Paraíba (Sport); Gilberto (Santa Cruz) e Paulista (Porto). Técnico: Zé Teodoro (Santa Cruz)

2010 – Craque: Eduardo Ramos, meia, 24 anos (Sport)
Emprestado pelo Corinthians, Eduardo chegou como “segundo volante”. Criativo, logo se destacou um pouco mais à frente, como observou o técnico Givanildo Oliveira.

Magrão (Sport); Gilberto Matuto (Santa Cruz), Igor (Sport), Tobi (Sport) e Dutra (Sport); Derley (Náutico), Zé Antônio (Sport), Eduardo Ramos (Sport) e Élvis (Santa Cruz); Ciro (Sport) e Jadilson (Vitória). Técnico: Dado Cavalcanti (Santa Cruz)

2009 – Craque: Gilmar, atacante, 25 anos (Náutico)
Variou bastante na criação de jogadas e na função de atacante. Velocista, ainda marcou 14 gols. Não foi campeão pernambucano, mas acabou valorizado.

Magrão (Sport); Moacir (Sport), Thiago Matias (Santa Cruz), Durval (Sport) e Dutra (Sport); Hamilton (Sport), Daniel Paulista (Sport), Paulo Baier (Sport) e Aílton (Central); Marcelo Ramos (Santa Cruz) e Gilmar (Náutico). Técnico: Nelsinho Batista (Sport)

2008 – Craque: Romerito, meia, 33 anos (Sport)
Chegou no ano anterior e viveu bastante tempo com as críticas. Batalhador em campo, passou a ser um vetor ofensivo no torneio local. Fez 10 gols. Fora a Copa do Brasil.

Magrão (Sport); Luizinho Netto (Sport), Vágner (Náutico), Durval (Sport) e Dutra (Sport); Daniel Paulista (Sport), Moacir (Central), Romerito (Sport) e Geraldo (Náutico); Wellington (Náutico) e Edmundo (Ypiranga). Técnico: Nelsinho Batista (Sport)

2007 – Craque: Vítor Júnior, meia, 20 anos (Sport)
Chegou como uma aposta na Ilha. Rápido, o jogador logo se transformou no condutor do time. Rápida também foi a sua passagem, pois foi negociado por R$ 500 mil após o título.

Magrão (Sport); Russo (Central), Marcelo (Central), Durval (Sport) e Bruno (Sport); Everton (Sport), Ticão (Sport), Fumagalli (Sport) e Vítor Júnior (Sport); Carlinhos Bala (Sport) e Marcelo Ramos (Santa Cruz). Técnico: Alexandre Gallo (Sport)

2006 – Craque: Carlinhos Bala, atacante, 26 anos (Santa Cruz)
No “bi” da premiação, Bala marcou 20 gols, mais do que o dobro do segundo artilheiro, Valdir Papel, do Estudantes, com 9. Lutou muito, mas foi vice no Estadual.

Rodolpho (Náutico); Osmar (Santa Cruz), Kleber (Sport), Durval (Sport) e Jorge Guerra (Ypiranga); Hamilton (Sport), Flávio (Náutico), Geraldo (Sport) e Rosembrick (Santa Cruz); Carlinhos Bala (Santa Cruz) e João Neto (Central). Técnico: Dorival Junior (Sport)

2005 – Craque: Carlinhos Bala, atacante, 25 anos (Santa Cruz)
Cria do Mundão, Bala tornou-se, enfim, protagonista no clube, acabando com uma fila de troféus de uma década. Foi o segundo goleador do campeonato, com 12 gols.

Cléber (Santa Cruz); Osmar (Santa Cruz), Roberto (Santa Cruz), Batata (Náutico) e Periz (Santa Cruz); Ramalho (Sport), Neto (Santa Cruz); Cleiton Xavier (Sport) e Marco Antônio (Santa Cruz); Carlinhos Bala (Santa Cruz) e Kuki (Náutico). Técnico: Givanildo Oliveira (Santa Cruz)

2004 – Craque: Kuki, atacante, 33 anos (Náutico)
Dessa vez foi decisivo, incluindo um gol no histórico 3 x 0 sobre os corais no Arruda. O atacante foi, também, o vice-artilheiro do Estadual, com dez tentos.

Nilson (Náutico); Daniel (Itacuruba), Valença (Santa Cruz), Batata (Náutico) e Xavier (Santa Cruz); Marcelo Cavalo (Itacuruba), Luciano (Náutico), Gil Baiano (Náutico) e Iranildo (Santa Cruz); Kuki (Náutico) e Kelson (Itacuruba). Técnico: Zé Teodoro (Náutico)

2003 – Craque: Kuki, atacante, 32 anos (Náutico)
O baixinho dos Aflitos sequer disputou a final, mas a artilharia da competição, com 16 gols, acabou pesando na pioneira escolha do prêmio, com um carro zero km.

Maizena (Sport); Adriano (Santa Cruz), Gaúcho (Sport), Silvio Criciúma (Sport) e Xavier (AGA); Ataliba (Sport), Fernando César (Sport), Nildo (Sport) e Cléber Santana (Sport); Adriano Chuva (Sport) e Kuki (Náutico). Técnico: Péricles Chamusca (Santa Cruz)

15 goleadores que marcaram época em Pernambuco reunidos em um livro

Livro "Goleadores", da série Reis do Futebol em Pernambuco. Crédito: divulgação

Com 248 páginas, o livro Goleadores traz um histórico de 15 dos maiores goleadores que já brilharam no futebol pernambucano, entre clubes e seleção estadual. São atacantes que marcaram seus nomes em campeonatos, amistosos, clássicos e finais. É o segundo da série “Reis do Futebol em Pernambuco”, escrita pelos pesquisadores Carlos Celso Cordeiro, Roberto Vieira e Lucídio Oliveira. O primeiro foi sobre os maiores técnicos do estado.

Nesta publicação, cada capítulo traz textos com história e análise e também a lista de todos os gols dos craques, com passagens no Náutico, Santa Cruz e Sport e até nos times intermediários, como Central e América.

Os 15 nomes presentes no livro não correspondem necessariamente aos 15 maiores artilheiros. Onze deles figuram no ranking, inclusive o primeiro, Tará, com 207 gols pelo Tricolor, 61 pelo Alvirrubro e 26 por outros times. Outros quatro (Fernando Santana, Dario, Roberto Coração de Leão e Bizu) entraram através do contexto adotado pelos autores. Eis o critério adotado no livro:

“(…) nos apoiamos em critérios objetivos como: Títulos conquistados, Façanhas individuais e Número de gols marcados jogando por equipes pernambucanas. Dentro do universo assim estabelecido, adotamos o critério subjetivo, onde consideramos o nosso sentimento, para definir a lista final.”

Portanto, saíram Betinho (8º, 184 gols), Carlinhos Bala (9º, 166 gols), Djalma Freitas (10º, 161 gols) e Marcelo Rocha (12º, 148 gols).

Os 15 goleadores presentes no livro:
1º) Tará (1931-1949) – 294 gols
2º) Baiano (1980-1988) – 243 gols
3º) Bita (1962-1972) – 226 gols
4º) Fernando Carvalheira (1932-1942) – 218 gols
5º) Luciano Veloso (1968-1982) – 213 gols
6º) Traçaia (1955-1962) – 202 gols
7º) Kuki (2001-2009) – 185 gols
11º) Ramon (1969-1983) 153 gols
13º) Leonardo (1994-2010) – 140 gols
14º) Hamilton (1951-1956) – 135 gols
15º) Ivson (1952-1962) – 133 gols
17º) Dario (1975-1981) – 127 gols
18º) Fernando Santana (1967-1976) – 125 gols
19º) Roberto Coração de Leão (1976-1985) – 120 gols
21º) Bizu (1988-1994) – 114 gols

Confira um post com outros 40 livros dedicados ao futebol pernambucano aqui.

Os cinco maiores artilheiros da história de Náutico, Santa Cruz e Sport

Bita (Náutico), Traçaia (Santa Cruz) e Traçaia (Sport)

Silvio Tasso Lasalvia, Humberto de Azevedo Viana e José Roque Paes. Esses nomes podem até passar despercebidos entre a maioria dos torcedores pernambucanos, mas os seus apelidos não. Bita, Tará e Traçaia são os maiores artilheiros de Náutico, Santa e Sport, com 223, 207 e 202 gols, respectivamente.

São os únicos com duas centenas de bolas nas redes. Além de seus ilustres goleadores, o trio da capital conta com outros artilheiros tarimbados na história. O pesquisador Carlos Celso Cordeiro enumerou os cinco principais goleadores de cada clube. Como curiosidade, somando o quinteto de cada time, são 886 gols alvirrubros, 795 gols tricolores e 712 gols rubro-negros.

O nome mais recente da lista é o de Kuki, que atuou de 2001 a 2009 no Náutico, sendo três vezes artilheiro do Estadual. O baixinho soma 179 gols, mas poderiam ser 184, pois anotou cinco tentos na Copa Pernambuco, jogando no time “B” do Timbu. No critério de Carlos Celso, entrararam todos os gols em amistosos e jogos oficiais, mas somente no time principal de cada clube.

No Tricolor, há a curiosidade de quatro dos cinco principais artilheiros os jogando nadécada de 1970, a mais vitoriosa do clube. Já no Leão, Leonardo passou dos cem gols e se tornou o maior campeão do clube, com nove taças.

Os 5 maiores artilheiros de Náutico, Santa Cruz e Sport. Crédito: Carlos Celso Cordeiro/divulgação

Os centenários de Náutico, Sport e Santa passados a limpo

As camisas de Náutico, Sport e Santa Cruz já ostentam mais de cem anos de história. Certamente, cada torcedor pernambucano tem na memória um ano inesquecível no futebol, tanto por um grande desempenho como num fiasco daqueles. Contudo, há uma temporada marcante, que torcedor nenhum consegue fugir… o próprio centenário do clube.

No Recife, tais anos ocorreram em 2001, 2005 e 2014.

Quem brilhou mais? Quem passou o maior vexame?

Náutico em 2001. Fotos: DP/D.A Press

2001 – Náutico
O ano do centenário do Náutico começou com apenas três jogadores no departamento de futebol. Correndo contra o tempo, o grupo liderado por André Campos trouxe Júlio César Espinosa e atletas desconhecido como “Cuqui”. O time empolgou no Nordestão, liderando a primeira fase de forma invicta. A eventual derrota na semifinal para o Sport nos Aflitos, abarrotado, mudou o cenário. Além do clima pesado pela polêmica atuação do meia Marcelo Passos, que no segundo semestre seria contratado pelo Leão, houve a mudança de comando. Chegou Muricy Ramalho, encaixando o time. Pupilo de Telê Santana, o treinador iniciaria uma história marcante nos Aflitos.

Para isso, contou com um nome. Artilheiro do regional, o centroavante timbu (com a escrita já corrigida para “Kuki”) também brilhou no Pernambucano. Mesmo com os dois rivais na elite nacional, o Timbu se superou e faturou a competição depois de 11 longos anos, diante de 70 mil pessoas no Arruda. O “quer nadar, quer nadar?”, tão ironizado pelos rivais, foi devidamente respondido com os jogadores dando braçadas no campo até a taça, que manteve o “luxo” no emblema do hexa. O ano só não foi melhor porque o sonho de retornar a Série A foi brecado em Florianópolis, num duríssimo confronto contra o Figueirense. 2 x 1 cá, 1 x 2 lá. Com melhor campanha, o time catarinense chegou no quadrangular final.

Estadual (campeão)
31 jogos, 19 vitórias, 7 empates e 5 derrotas; 57 GP, 28 GC, +29 SG

Nordestão (3º lugar, semifinal)
16 jogos, 11 vitórias, 4 empates e 1 derrota; 32 GP, 15 GC, +17 SG

Copa do Brasil (44º lugar, 1ª fase)
2 jogos, 0 vitória, 1 empate e 1 derrota; 2 GP, 4 GC, -2 GC

Série B (5º lugar, quartas de final)
28 jogos, 13 vitórias, 5 empates e 10 derrotas; 47 GP, 38 GC, +9 SG

Total (63,2% de aproveitamento)
77 jogos, 43 vitórias, 17 empates e 17 derrotas; 138 GP, 85 GC, +53 SG

Sport em 2005. Fotos: DP/D.A Press

2005 – Sport
Luciano Bivar renunciou ao mandato de presidente do Leão em 2001, quando perdeu o hexa. Quatro anos depois, ganhou o pleito para presidir o clube no centenário. Novas promessas, novos investimentos. E novos erros. Começou o ano montando a “seleção da Série B”, com alguns dos melhores jogadores da edição anterior da Segundona. Vinícius, Cleisson, Ramalho etc. Os rubro-negros viram o Santa de Carlinhos Bala voar no Estadual, perdendo os dois turnos. Pior. Na última rodada, já eliminado, o time precisava vencer o lanterna Manchete, no Ademir Cunha, para ir ao menos à Copa do Brasil. Ficou num insosso 0 x 0 com a torcida chamando os jogadores de “paneleiros”.

Infelizmente, para a torcida, o ano estava longe de acabar. No Brasileiro da Série B, um acesso poderia suprir parte do sonho centenário – afinal, o time figurava na segunda divisão desde 2002. Entretanto, o time patinou desde as primeiras rodadas, com inúmeros técnicos (Edinho, Zé Teodoro, Adilson Batista, Neco…) e ficando a um triz de um vergonhoso rebaixamento à Série C, com direito à água no chope no “jogo do centenário”, contra o Santo André (1 x 2). Na última rodada, não fez por onde, perdendo do Gama com menos de cinco mil pessoas na Ilha. Só não caiu porque o Vitória tropeçou em casa, diante da Lusa. Ficar na B foi o “presente” do centenário.

Estadual (3º lugar)
18 jogos, 9 vitórias, 5 empates e 4 derrotas; 28 GP, 14 GC, +14 SG

Nordestão
não houve

Copa do Brasil
não participou

Série B (16º lugar, primeira fase)
21 jogos, 8 vitórias, 3 empates e 10 derrotas; 29 GP, 32 GC, -3 SG

Total (50,4% de aproveitamento)
39 jogos, 17 vitórias, 8 empates e 14 derrotas; 57 GP, 46 gc, +11 SG

Santa Cruz em 2014. Fotos: DP/D.A Press

2014 – Santa Cruz
Do trio de ferro, o Tricolor foi quem chegou ao seu centésimo ano com o melhor histórico. Era o atual tricampeão pernambucano e finalmente havia saído da terceira divisão, voltando à Série B após seis temporadas. O extracampo, contudo, implodiu o Santa. O clube foi punido duas vezes por ações de uma torcida uniformizada, com a segunda implicando no assassinato de um torcedor rival após um jogo no Arruda. Financeiramente, também enfrentou problemas Com o moral baixo, os resultados também sucumbiram. No primeiro semestre, duas eliminações para o então freguês Sport, tanto do Nordestão quanto do Estadual. A queda de Vica deu lugar a Sérgio Guedes e sua oratória interminável.

E foi preciso lábia para manter o astral de um time que simplesmente não conseguia segurar o resultado na Série B. Foram mais de dez partidas abrindo o placar e cedendo o empate ou mesmo a virada. No fim, já com outro técnico, Oliveira Canindé e sua linguagem popular, o time teve a esperança do acesso. Lotou a Arena Pernambuco com 34 mil pessoas e acabou surpreendido pelo América de Natal. Baque grande no ano, que ainda não acabou. Lembra da eliminação na semi do Estadual? Na disputa de terceiro lugar, o gol de Fabrício Ceará aos 42 minutos do segundo tempo tirou o time do Nordestão e da Copa do Brasil de 2015. Um centenário para esquecer.

Estadual (4º lugar)
14 jogos, 5 vitórias, 5 empates e 4 derrotas; 28 GP, 16 GC, +12 SG

Nordestão (4º lugar, semifinal)
10 jogos, 5 vitórias, 2 empates, 3 derrotas; 13 GP, 10 GC, +3 SG

Copa do Brasil (19º lugar, 3ª fase)
6 jogos, 3 vitórias, 2 empates e 1 derrota; 10 GP, 7 GC, +3 SG

Série B (9º lugar)
38 jogos, 14 vitórias, 13 empates e 11 derrotas; 51 GP, 38 GC, +13 SG

Total (50,4% de aproveitamento)
68 jogos, 27 vitórias, 22 empates e 19 derrotas; 102 GP, 71 GC, +31 SG