A fase de grupos da Liga dos Campeões da Uefa para a temporada 2017/2018

Fase de grupos da Liga dos Campeões da Uefa temporada 2017/2018. Crédito: twitter.com/ChampionsLeague

Após as quatro rodadas de fases preliminares, finalmente ocorreu a composição da fase de grupos da Liga dos Campeões de 2017/2018, com a participação de 32 clubes, sendo cinco da Inglaterra, a maior armada. Em evento realizado em Mônaco, onde Cristiano Ronaldo acabou eleito como o melhor jogador europeu da última temporada, a Uefa sorteou os oito grupos. Vamos às chaves e aos pitacos do blog sobre os futuros classificados.

Grupo A
Participantes: Benfica (Portugal), Manchester United (Inglaterra), Basel (Suíça) e CSKA Moscou (Rússia)

Campeões: United 3x (68, 99 e 2008) e Benfica 2x (61/62)
Favoritos: United e Benfica

Grupo B
Participantes: Bayern de Munique (Alemanha), PSG (França), Anderlecht (Bélgica) e Celtic (Escócia)

Campeões: Bayern 5x (74/75/76, 2001 e 13) e Celtic 1x (67)
Favoritos: PSG e Bayern

Grupo C
Participantes: Chelsea (Inglaterra), Atlético de Madrid (Espanha), Roma (Itália) e Qarabag (Azerbaijão)

Campeão: Chelsea 1x (2012) – Atlético vice 3x e Roma vice 1x
Favoritos: Chelsea e Atlético

Grupo D
Participantes: Juventus (Itália), Barcelona (Espanha), Olympiacos (Grécia) e Sporting (Portugal)

Campeões: Barcelona 5x (92, 2006, 09, 11 e 15) e Juventus 2x (85 e 96)
Favoritos: Barcelona e Juventus

Grupo E
Participantes: Spartak Moscou (Rússia), Sevilla (Espanha), Liverpool (Inglaterra) e Maribor (Eslovênia)

Campeão: Liverpool 5x (77/78, 81, 84 e 2005)
Favoritos: Liverpool e Sevilla

Grupo F
Participantes: Shakhtar Donetsk (Ucrânia), Manchester City (Inglaterra), Napoli (Itália) e Feyenoord (Holanda)

Campeão: Feyenoord 1x (70)
Favoritos: City e Napoli

Grupo G
Participantes: Monaco (França), Porto (Portugal), Besiktas (Turquia) e RB Leipzig (Alemanha)

Campeão: Porto 2x (87 e 2004) – Monaco vice 1x
Favoritos: Porto e Monaco

Grupo H
Participantes: Real Madrid (Espanha), Borussia Dortmund (Alemanha), Tottenham (Inglaterra) e Apoel (Chipre)

Campeões: Real 12x (56/57/58/59/60, 66, 98, 2000, 02, 14, 16 e 17) e Borussia 1x (97)
Favoritos: Real e Borussia

O regulamento é simples, com turno e returno dentro das chaves, totalizando seis rodadas. Os dois melhores colocados de cada grupo avançam às oitavas de final, seguindo o mata-mata até a decisão, em jogo único, já agendado para o Estádio Olímpico de Kiev, na Ucrânia, em 26 de maio de 2018.

Sorteio da fase de grupos da Champions League 2017/2018. Foto: site oficial da Uefa

Real Madrid, dodecacampeão da Europa

Liga dos Campeões da Uefa, final: Juventus x Real Madrid. Foto: Champions League/twitter (@ChampionsLeague)

O Real Madrid é o clube mais vencedor da história do futebol. Sem discussão.

Alcançou o dodecacampeonato da Liga dos Campeões da Uefa.

1956 – Real Madrid 4 x 3 Stade Reims (campeão)
1957 – Real Madrid 2 x 0 Fiorentina (bi)
1958 – Real Madrid 3 x 2 Milan (tri)
1959 – Real Madrid 2 x 0 Stade Reims (tetra)
1960 – Real Madrid 7 x 3 Eintracht Frankfurt (penta)
1966 – Real Madrid 2 x 1 Partizan (hexa)
1998 – Real Madrid 1 x 0 Juventus (hepta)
2000 – Real Madrid 3 x 0 Valencia (octo)
2002 – Real Madrid 2 x 1 Bayer Leverkusen (enea)
2014 – Real Madrid 4 x 1 Atlético de Madrid (deca)
2016 – Real Madrid (5) 1 x 1 (3) Atlético de Madrid (hendeca)
2017 – Real Madrid 4 x 1 Juventus (dodeca)

Em quatro anos, três orelhudas para o time merengue. A relação do Real com a Champions é umbilical, desde o domínio absoluto na primeira era, com um pentacampeonato, à soma de novas taças com os galácticos. Neste segundo momento, Zidane é um nome recorrente, com o antológico gol do título em Glasgow, há quinze anos, e o bi como técnico, com apenas um ano e meio de trabalho. Por sinal, na fase “League”, iniciada em 1993, esta é a primeira vez que um clube retém a taça. É a cara do Madrid alcançar tal feito. Com tantas finais no currículo, sendo esta a 15ª, já tornou-se normal o repeteco de decisões envolvendo o clube. A Juventus, que buscava a tríplice coroa, já perdera em 1998. E amargou mais um vice, com o veterano Buffon, em temporada espetacular, ainda sem o gostinho do maior troféu interclubes.

Liga dos Campeões da Uefa, final: Juventus x Real Madrid. Foto: Champions League/twitter (@ChampionsLeague)

Em Cardiff, a Velha Senhora começou o jogo muito melhor, apertando o Real, exigindo boas defesas do goleiro Navas. Mas um ataque com Cristiano Ronaldo precisa de uma chance para guardar. Na primeira bola, o português tabelou e bateu no cantinho. É o maior goleador da história do torneio, além dos 100 gols. Sem se abater, ao menos ali, a Juve chegaria ao empate com Mandzukic. De costas, fez um belo gol. Placar justo numa final corrida.

No segundo tempo, com o maior controle do jogo, chegando a 61% de posse, o Real Madrid deslanchou. Marcou três vezes, com o brasileiro Casemiro, de fora da área, Cristiano Ronaldo, concluindo cruzamento na pequena área, e Asensio, no último minuto, 4 x 1. Até então, a Juventus havia concedido apenas três gols no torneio. Na final, quatro. Festa do tamanho do feito de CR7, artilheiro da Liga dos Campeões pelo 5º ano seguido. Imparável

Desde já, começa a saga pelo 13º título. Ou tridecacampeonato

Liga dos Campeões da Uefa, final: Juventus x Real Madrid. Foto: Champions League/twitter (@ChampionsLeague)

Real Madrid, hendecacampeão da Europa

Champions League, final: Real Madrid x Atlético de Madri (gol de Sérgio Ramos). Foto: Champions League/twitter (@ChampionsLeague)

O Real Madrid é o clube mais vencedor da história do futebol. Sem discussão.

Alcançou o hendecacampeonato da Liga dos Campeões da Uefa.

1956 – Real Madrid 4 x 3 Stade Reims (campeão)
1957 – Real Madrid 2 x 0 Fiorentina (bi)
1958 – Real Madrid 3 x 2 Milan (tri)
1959 – Real Madrid 2 x 0 Stade Reims (tetra)
1960 – Real Madrid 7 x 3 Eintracht Frankfurt (penta)
1966 – Real Madrid 2 x 1 Partizan (hexa)
1998 – Real Madrid 1 x 0 Juventus (hepta)
2000 – Real Madrid 3 x 0 Valencia (octo)
2002 – Real Madrid 2 x 1 Bayer Leverkusen (enea)
2014 – Real Madrid 4 x 1 Atlético de Madri (deca)
2016 – Real Madrid (5) 1 x 1 (3) Atlético de Madri (hendeca)

Há dois anos, em Lisboa, o zagueiro Sérgio Ramos foi no terceiro andar para cabecear e empatar a final da Champions contra o Atlético, no último lance. Dois anos depois, num clássico agora em Milão, o capitão do Real foi novamente um dos nomes da conquista continental. Marcou aos quinze minutos, concluindo o desvio de Bale. Impedido, é verdade. Indicava um jogo sem drama, engano.

Champions League, final: Real Madrid x Atlético de Madri (gol de Sérgio Ramos). Foto: Champions League/twitter (@ChampionsLeague)

Armado por Simeone para compactar o jogo e tentar ser letal, o Atlético acabou retraído, mas nunca duvide desse time. Os colchoneros tiveram uma chance de ouro no primeiro minuto da etapa complementar, num pênalti mandrake, com Pepe sofrendo falta de Fernando Torres, o inverso da marcação. Griezmann acertou o travessão. O lance abateu o time. Mas na reta final, com o jogo já pendendo para o Real, com CR7 e Bale desperdiçando boas chances, Yannick Carrasco, acionado no decorrer da decisão, completou um cruzamento e empatou. Beijou a namorada, Miss Bélgica, na comemoração (isso mesmo).

Na prorrogação, um jogo com os times esgotados. Zidane já havia feito as três mudanças, com os atletas se arrastando, com câimbras. Com uma troca, Simeone deu fôlego ao time, mas não adiantou. A decisão sairia nos pênaltis, pela 11ª vez na história, inédita a ambos. Com cinco cobranças perfeitas, numa série finalizada por Cristiano Ronaldo, o Real fez 5 x 3, manteve a supremacia histórica no clássico (145 x 69) e levou a orelhuda mais uma vez ao Bernabéu.

Depois de La Décima, numa busca de doze anos, já chegou a Undecima.

Agora começa a saga incessante pelo 12º título. Ou “duodecacampeonato”…

Champions League, final: Real Madrid x Atlético de Madri (gol de Sérgio Ramos). Foto: Champions League/twitter (@ChampionsLeague)

O maior clássico da história de Madri valendo a Champions League, de novo

Final da Liga dos Campeões da Uefa 2015/1016: Real Madrid x Atlético de Madrid

O maior clássico da capital espanhola… em Milão.

Em 28 de maio, Real Madrid e Atlético voltam a disputar um derby com o status de maior da história. Dois anos após a decisão da Champions League em Lisboa, quando o merengue empatou aos 48 do segundo tempo, atropelando na prorrogação, os rivais voltam a duelar pela glória europeia, agora no San Siro.

Em seu torneio predileto, o Real de Cristiano Ronaldo busca o 11º título. Venceu em 1956, 1957, 1958, 1959, 1960, 1966, 1998, 2000, 2002 e 2014. Não perde o gosto. Terá pela frente o valente escrete treinado por Simeone, o argentino que transpõe para o time a mesma obediência tática e garra com que jogava. Com dois vices dramáticos, sofrendo gols nos acréscimos em 1974 e 2014, o Atleti vai sedento por revanche para entrar, enfim, na galeria dos campeões.

Atlético e Real eliminaram Bayern e Manchester City, garantindo à Espanha o terceiro título seguido, o que não ocorria desde 1982, com a Inglaterra, hexa na ocasião. Em 275 clássicos, desde 1906, são 145 vitórias do Real, 69 do Atlético e 61 empates. O 276º retoma uma aura que parecia única naquela peleja em Portugal. Eis um novo épico, outra vez longe, a 1.576 quilômetros…

As chuteiras dos jogadores inscritos na Champions League 2015/2016

As marcas de chuteiras mais utilizadas pelos jogadores da Liga dos Campeões da Uefa 2015/2016. Fonte: Boots DB

No mercado da bola, os jogadores têm direito a assinar contratos particulares com as fabricantes de material esportivo independentemente do vínculo do clube. Os maiores exemplos internacionais são Lionel Messi e Cristiano Ronaldo. Com o Barcelona vestindo Nike, Messi é o principal garoto-propaganda da Adidas. Já CR7 vive uma situação inversa, utilizando produtos da Nike, à parte do Real Madrid, o principal time do catálogo da Adidas.

A partir disso, o site Football Boots DB mapeou as chuteiras de todos os atletas presentes da Liga dos Campeões da Uefa 2015/2016. Ao todo, 677 jogadores com algum tipo de patrocínio firmado foram listados, com os modelos calçados por cada um. Sem surpresa alguma, as duas marcas citadas dominam o mercado, com 88% dos profissionais no torneio europeu.

A Nike lidera entre as marcas (53%) e os modelos utilizados (Mercurial, com 21%), com a rival alemã na vice-liderança nos dois quesitos, 35% e 17% (modelo “X”), respectivamente. Número de jogadores patrocinados: Nike 359, Adidas 240, Puma 54, Mizuno 8, New Balance 7, Joma 4, Under Armour e Lotto 2, Umbro 1. No post, os quadros de marcas (acima) e modelos (abaixo).

Os modelos das chuteiras utilizadas pelos jogadores da Liga dos Campeões da Uefa 2015/2016. Fonte: Boots DB

Barcelona chega ao penta da Champions, numa doutrina de como jogar futebol

Champions League 2015, final: Barcelona x Juventus. Foto: Uefa/site oficial

O Barcelona joga mais futebol do que os outros, é preciso admitir. Foi assim sob o comando de Guardiola e é também agora, com Luis Henrique, outro ex-jogador que sabe como poucos como funciona a engrenagem blaugrana. Em Berlim, o Barça fez 3 x 1 na Juventus, com direito ao gol de Neymar aos 51 minutos do segundo tempo, encerrando a peleja.

Por mais aguerrida que a Juve seja, com craques como Tévez, Pirlo e Buffon, sem contar a boa partida realizada, a diferença era enorme, sobretudo na hora de decidir. Foi assim no controle de bola, beirando 70%, na intensidade e na qualidade dos ataques.

É bonito demais ver esse time jogar, dando sinais de carne e osso a uma perfeição vista nos videogames, onde Messi, Neymar e Suárez são destruidores através dos joysticks. E assim foram nesta temporada também. Além do gol do Rakitic aos 4 minutos, o 4º mais rápido em uma final de Champions League, marcaram Luisito e o menino Neymar, fazendo com que o trio sul-americano “MSN” se tornasse o ataque mais ofensivo da história do futebol espanhol, recheado por ataques demolidores.

Champions League 2015, final: Barcelona x Juventus. Foto: Uefa/site oficial

Ao todo, os atacantes marcaram 122 gols em 60 partidas, sendo  58 do argentino Messi, 39 do brasileiro Neymar e 25 do uruguaio Suárez. O time todo fez 175. Ou seja, somente o trio titular foi responsável por 69% dos tentos anotados em jogos oficiais em uma jornada vitoriosa. Na temporada 2014/2015, por sinal, o clube catalão conquistou a tríplice coroa, com a orelhuda da Champions se juntando à liga espanhola e à Copa do Rei.

No estádio Olímpico, o Barcelona chegou ao pentacampeonato europeu.

1992, 2006, 2009, 2011 e 2015.

À Velha Senhora, vice-campeã pela sexta vez, fica um consolo. Qualquer outro clube, hoje, teria saído com a medalha de prata. A diferença no futebol assusta. Pois é. Imagine agora o nível técnico do Barcelona no game Fifa 2016

E um último registro: essa bola que Neymar está jogando é extremamente necessária para revigorar a combalida Seleção Brasileira.

Champions League 2015, final: Barcelona x Juventus. Foto: Uefa/site oficial

Para lembrar sempre, tatuagens de troféus e participações olímpicas

Tatuagens de troféus, da Copa do Mundo até a Copa do Nordeste

O meia alemão Kevin Grosskreutz gravou na pele os seus maiores feitos no futebol. Ele tatuou nas costas os troféus da Copa do Mundo de 2014, fazendo parte da seleção germânica, e da Bundesliga e da Copa da Alemanha de 2012, ambos pelo Borussia Dortmund. Esse é um caso extremo de uma mania entre os jogadores. A tal ponto que o atacante Marinho, ex-Náutico, tatuou no antebraço a Copa do Nordeste, conquistada vestindo a camisa do Ceará.

Seja no calor da emoção, para cumprir promessa ou por autorreferência, as peles vêm sendo pintadas com vários troféus. Não é difícil encontrar exemplos de outros torneios. Na Liga dos Campeões, o zagueiro Sergio Ramos deixou a marca na sua panturrilha esquerda. Ele foi o autor do gol de empate aos 48 minutos do segundo tempo, que possibilitou ao Real Madrid levar a final contra o Atlético para a prorrogação – no tempo extra, fez 4 x 1 e levou La Décima.

O mesmo aconteceu com o brasileiro Carlos Alberto, que além da imagem da Champions, eternizou o título mundial pelo Porto em 2004. Já o lateral argentino Marcos Rojo fez uma lembrança da Libertadores vencida pelo Estudiantes em 2009. Saindo do futebol, vamos a três exemplos no mosaico com as taças da NFL, da Major League Baseball e da NBA, todas tatuadas em torcedores.

Em questão de tattoo, aliás, a Olimpíada é praticamente imbatível. É quase uma “tradição” no evento, com inúmeros atletas, das mais variadas modalidades, medalhistas ou não, gravando a participação nos Jogos. No centro do mosaico abaixo, os arcos olímpicos no cóccix da nadadora pernambucana Joanna Maranhão, após o histórico 5º lugar nos 400 metros medley em Atenas-2004.

Só como curiosidade… Qual título do seu clube valeria uma tatuagem?

Tatuagens de atletas olímpicos

Nada de superclássico na final. Caberá à Juventus parar o Barça na Champions

Barcelona x Juventus, a final da Liga dos Campeões da Uefa 2014/2015. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

É preciso admitir que o mundo esperava Barcelona x Real Madrid na final…

Um duelo entre os dois maiores clubes de futebol, com os gênios Messi e Cristiano Ronaldo, é aguardado há tempos. Parecia certo em 2015.

Diante do super Bayern de Guardiola, o Barça deitou e rolou. Goleou no Camp Nou e marcou duas vezes em Munique, com Neymar. Tendo Lionel novamente numa fase espetacular e Luisito Suárez decisivo, os blaugranas chegaram à oitava final de Champions League. Vão pelo pentacampeonato.

Aguardavam no dia seguinte a classificação dos merengues. Ao Real, bastava vencer por 1 x 0. E até teve o placar favorável durante boa parte da peleja, com o gol de pênalti de CR7, mas do outro lado estava a protagonista desta reviravolta.

Dominante no calcio, com quatro scudettos seguidos, a Juventus se impôs contra a sombra do midiático superclássico. Em processo de reconstrução, a Velha Senhora quer voltar a reinar na Europa, repetindo os títulos de 1985 e 1996. Com sete finais, esteve presente pela última vez em 2003.

Com Tévez endiabrado e a defesa mais segura que nunca, a Juve foi buscar o empate no Santiago Bernabéu, tomado por 80 mil pessoas. A classificação dá a Buffon e Pirlo a chance de retornar ao palco onde venceram a Copa do Mundo de 2006. E a Chiellini o reencontro com o “mordedor” Suárez.

Portanto, em 6 de junho, em Berlim, teremos uma final inédita. Não exatamente a que os aficionados imaginavam. Ainda assim, chamará a atenção do mundo.

As fitas dos finalistas nas orelhudas das Lampions e da Champions League

Troféu da Copa do Nordeste de 2015 na final. Foto: EC Bahia/twitter

O troféu da Copa do Nordeste foi inspirado no modelo da Liga dos Campeões.

Até o apelido “orelhuda” foi importado do modelo da Uefa, por causa das alças.

Claro, a orelhuda da Lampions tem o seu aspecto particular, com as nove bases douradas representando os nove estados do Nordeste. Ainda assim, há uma outra tendência baseada na Champions League.

Exposta na beira do campo na decisão, na Fonte Nova e no Castelão, o troféu tem em cada alça fitas com as cores dos finalistas. Na final regional de 2015, branco e preto (Ceará) de um lado e azul e vermelho (Bahia) do outro.

Abaixo, um exemplo europeu recente, com a final da edição 2012/2013, em Wembley. Do lado esquerdo, o amarelo e preto do Borussia Dortmund e o branco e vermelho do Bayern de Munique no direito. É o marketing trabalhado nos mínimos detalhes, com a força da imagem.

Ah, na maior competição do Velho Mundo há um detalhe importante: após a definição do título, a taça com as fitas do campeão nas duas alças…

Troféu da Liga dos Campeões de 2012/2013, disputada por Borussia Dortmund e Bayern de Munique

As quartas de final da Champions League 2014/2015

Quartas de final da Champions League 2014/2015. Crédito: Uefa

A Uefa sorteou na Suíça os confrontos das quartas de final da temporada 2014/2015 da Liga dos Campeões. A principal surpresa após a abertura das bolinhas foi a reedição da última final, com o clássico de Madri entre Real e Atlético. Outros bons duelos estão reservados nesta reta final rumo à final no estádio Olímpico, em Berlim, em 6 de junho.

PSG x Barcelona (15/04, Parque dos Príncipes; 21/04, Camp Nou)
Por mais badalado que seja, o Barça de Messi e Neymar tem um retrospecto equilibrado contra o Paris Saint-Germain nos últimos anos. Nesta mesma edição, se enfrentaram na fase de grupos, com uma vitória para cada lado. Nas quartas de final de 2012/2013, um agregado de 3 x 3, com o time catalão passando no gol fora. Ibra vai ter trabalho.

Atlético de Madri x Real Madrid (14/04, Vicente Calderón; 22/04, Bernabéu)
Após o decacampeonato da Champions, quando se recuperou com um gol aos 48 do segundo tempo, os merengues vêm colecionando insucessos contra o time dirigido por Simeone. Foram seis partidas, entre Supercopa da Espanha, liga nacional e Copa do Rei. Nenhuma vitória do Real. Contudo, o maior clube da capital espanhola segue como o mais técnico. Boa disputa.

Porto x Bayern de Munique (15/04, Estádio do Dragão; 21/04, Allianz Arena)
Os dois times decidiram o título em 1987, quando os portugueses ganharam em Viena, por 2 x 1, conquistando o primeiro de seus dois títulos. Agora, num cenário bem distinto, com uma verdadeira seleção internacional em campo, o Bayern de Guardiola é franco favorito. De todo modo, há a curiosidade de o Porto ser o único invicto nesta edição da Champions. Terá um rival de peso.

Juventus x Monaco (14/04, Turim; 22/04, Principado de Mônaco)
Senhora absoluta na Itália nos últimos anos, a Juve tenta refazer a sua imagem no cenário continental, onde não fatura o maior título desde 1996, com uma série de vices desde então. No sorteio, o time de Tévez teve a melhor opção possível. O Monaco, que apesar da vantagem no primeiro jogo quase cedeu a vaga ao Arsenal, é na visão dos críticos o maior fraco dos remanescentes.

Pitaco dos classificados: Barcelona, Real, Bayern e Juventus (sem zebras?)

Os semifinalistas serão submetidos a um novo sorteio, em 24 de abril.

Sorteio das quartas de final da Champions League 2014/2015. Foto: Site oficial da Uefa