Chelsea “unifica” títulos da Liga Europa e Champions League, por uma semana

Liga Europa 2013, final: Chelsea 2x1 Benfica. Crédito: Uefa/divulgação

Os torneios interclubes começaram na Europa em 1956. Na Holanda foi a disputada nesta quarta a 215ª final de uma competição oficial com clubes do Velho Mundo, considerando as chancelas da Uefa e da Fifa. O troféu da Liga Europa erguido pelo Chelsea no Amsterdam Arena, após vencer os portugueses do Benfica por 2 x 1 com um gol nos acréscimos, foi o 40º da história da Inglaterra, que detém o maior número de campeões, 13.

Até a final alemã da Liga dos Campeões em Londres, em 25 de maio, o Chelsea terá um status inédito no Velho Mundo. Nada menos que o atual campeão da Champions League e da Liga Europa. Por uma semana, a unificação improvável, ainda mais com o troféu de menor importância na sequência.

Ao todo, 62 times de 19 países europeus já ganharam algum torneio internacional no futebol. Nesta conta entram todas as denominações das competições históricas, apesar da estrutura mantida entre elas.

1) Mundial Interclubes (1960-2004) / Mundial da Fifa (2000-2012)
2) Copa dos Campeões (1956-1992) / Liga dos Campeões (1993-2012)
3) Copa das Feiras (1958-1971) / Copa da Uefa (1972-2009) / Liga Europa (2010-2013)
4) Recopa (1961-1999, extinta)
5) Supercopa (1972-2012)

Espanha – 6 clubes, 49 títulos
17 Barcelona
15 Real Madrid
6 Valencia e Atlético de Madri
3 Sevilla
2 Zaragoza

Itália – 9 clubes, 47 títulos
18 Milan
10 Juventus
9 Internazionale
4 Parma
2 Lazio
1 Fiorentina, Sampdoria, Napoli e Roma

Inglaterra – 13 clubes – 40 títulos
11 Liverpool
7 Manchester United
5 Chelsea
3 Nottingham Forest e Tottenham Hotspur
2 Aston Villa, Arsenal e Leeds United
1 West Ham, Manchester City, Everton, Ipswich Twon e Newcastle

Alemanha – 9 clubes, 21 títulos*
8 Bayern de Munique*
3 Borussia Dortmund*
2 Hamburgo e Borussia Monchengladbach
1 Magdeburgo, Werder Bremen, Bayer Leverkusen, Eintracht Frankfurt e Schalke 04

* Bayern e Borussia decidirão a Champions, mas o título já foi contabilizado.

Liga Europa 2013, final: Chelsea 2x1 Benfica. Crédito: Uefa/divulgação

Um triênio de prêmios bilionários na Uefa

Prêmios da Uefa de 2009 a 2012. Crédito: Futebol Finance

No último triênio, a Uefa distribuiu 2.691 bilhões de euros em premiações para os clubes nos torneios continentais, Liga dos Campeões, Liga Europa e Supercopa.

O portal Futebol Finance fez um levantamento com todos os clubes que alcançaram a fase de grupos, listando prêmio por prêmio a cada fase.

A Inglaterra, com dez clubes no período, recebeu 493.721.000 euros. Só o Chelsea representa 28% disso. O país com mais times foi a Itália, com onze, em 4º lugar no geral, com uma média de 29 milhões de euros por clubes – contra 49 mi dos britânicos.

O 48º título internacional dos clubes da Espanha

Final da Liga Europa 2011/2012: Atlético de Madri 3x0 Athletic Bilbao. Foto: Fifa/divulgação

Uma conquista emblemática, para consolidar a nova ordem do futebol.

Os espanhóis Atlético de Madri e Athletic Bilbao decidiram o título da Liga Europa da temporada 2011/2012, em Bucareste, na Romênia.

Com dois golaços do atacante colombiano Falcao Garcia e um do meia brasileiro Diego, o time da capital goleou por 3 x 0 e conquistou o seu 5º título internacional.

Foi a 212ª final de um torneio oficial com clubes europeus na disputa, considerando as chancelas da Uefa e da Fifa. O troféu erguido pelo Atlético colocou a Espanha na liderança de títulos internacionais, segundo levantamento do blog. Até esta quarta-feira, o país estava empatado com a Itália, ambos com 47 títulos.

Esta liderança tem uma ampla “ajuda” da dupla Real Madrid/Barcelona, com 66% das taças vencidas por clubes da Espanha. A Inglaterra é a nação com mais campeões, 13.

Ao todo, 62 times de 19 países do Velho Mundo já ganharam algum torneio internacional. Nesta conta entram todas as denominações das competições históricas.

Vale lembrar que a final da Champions será entre o alemão Bayern e o inglês Chelsea.

1) Mundial Interclubes/Mundial da Fifa
2) Copa dos Campeões (1956-1992) / Liga dos Campeões (1993-2011)
3) Copa das Feiras (1958-1971) / Copa da Uefa (1972-2009) / Liga Europa (2010-2012)
4) Recopa (1961-1999, extinta)
5) Supercopa (1972-2011)

Espanha – 6 clubes, 48 títulos
17 Barcelona
15 Real Madrid
6 Valencia
5 Atlético de Madri
3 Sevilla
2 Zaragoza

Itália – 9 clubes, 47 títulos
18 Milan
10 Juventus
9 Internazionale
4 Parma
2 Lazio
1 Fiorentina, Sampdoria, Napoli e Roma

Inglaterra – 13 clubes – 38 títulos
11 Liverpool
7 Manchester United
3 Nottingham Forest, Chelsea e Tottenham Hotspur
2 Aston Villa, Arsenal e Leeds United
1 West Ham, Manchester City, Everton, Ipswich Twon e Newcastle

Alemanha – 9 clubes, 20 títulos
8 Bayern de Munique
3 Borussia Dortmund
2 Hamburgo e Borussia Monchengladbach
1 Magdeburgo, Werder Bremen, Bayer Leverkusen, Eintracht Frankfurt e Schalke 04

Final da Liga Europa 2011/2012: Atlético de Madri 3x0 Athletic Bilbao. Foto: Uefa/divulgação

História escrita no gramado e no banco de reservas

André Villas-Boas, técnico do Porto, campeão da Liga Europa 2011. Foto: Fifa/divulgação

Título histórico para o Porto nesta quarta-feira.

O clube lusitano venceu o conterrâneo Braga por 1 x 0, em Dublin, na Irlanda, e conquistou o Liga Europa, a segunda competição mais importante da Uefa.

A volta olímpica registou um recorde na área técnica.

O técnico português André Villas-Boas, que não gosta de ser chamado de “Novo Mourinho”, se tornou o mais jovem campeão de um torneio europeu (veja AQUI).

Com 33 anos, 7 meses e 1 dia, André superou o recorde do italiano Gianluca Vialli, estabelecido em 1998, quando o treinador, então no comando do Chelsea, faturou a extinta Recopa, que reunia apenas os vencedores das copas nacionais.

A diferença no recorde foi de 3 meses e 3 dias. Treinadores do Recife:

Zé Teodoro – 47 anos, 5 meses e 26 dias
Hélio dos Anjos – 53 anos, 2 meses e 11 dias
Waldemar Lemas – 56 anos, 11 meses e 17 dias

Como curiosidade, o blogueiro tem 29 anos, 7 meses e 2 dias…

Sobre o Porto, este foi o 7º título internacional do clube: 2 Mundiais, 2 Ligas dos Campeões, 1 Copa da Uefa, 1 Liga Europa e 1 Supercopa. Veja o ranking AQUI.

Porto, campeão da Liga Europa 2011. Foto: Fifa/divulgação

História às avessas na Uefa com a final portuguesa

Porto x Braga. Foto: Uefa/divulgação

Lusitanos, os times do Porto e do Braga vão decidir o título da Liga Europa, a segunda competição interclubes mais importante do Velho Continente.

Na semifinal, o Braga eliminou o tradicional Benfica, evitando uma final histórica envolvendo os dois maiores clubes portugueses.

Mas não é que ainda assim a presença do Braga transformou essa final, no dia 18 de maio, na Dublin Area, em algo histórico no futebol?

Os dois finalistas estão separados por menos de 50 quilômetros, na distância mais curta da história das decisões de todos os campeonatos europeus (veja AQUI).

O site oficial da Uefa fez um levantamento completo com as distancias.

Finalistas mais “próximos”
1) Porto x Braga (Liga Europa 2011) – 47,4 km
2) KV Mechelen x PSV Eindhoven (Supercopa 1988) – 83,8 km
3) Parma x Milan (Supercopa 1993) – 115,6 km
4) Borusssia Mönchengladbach x FC Twente (Copa da Uefa 1975) – 118,8 km
5) Sampdoria x Milan (Supercopa 1990) – 119,3 km

Finalistas mais “distantes”
1) Sporting x CSKA Moscou (Copa da Uefa 2005) – 3911,2 km
2) Barcelona x Shakhtar Donetsk (Supercopa 2009) – 3013,2 km
3) Dynamo de Kiev x Atlético de Madrid (Recopa 1986) – 2865,5 km
4) Dinamo Tbilisi x Carl Zeiss Jena (Recopa 1981) – 2722,8 km
5) Liverpool x CSKA Moscou (Supercopa 2005) – 2593,9 km

Porto x Braga. Foto: Uefa/divulgação

Contra

Ivo Ivanov, camisa 5. Zagueiro búlgaro de 25 anos.

O Levski Sofia, da Bulgária, pagou 120 mil euros (R$ 282 mil) pelos seus direitos econômicos nesta temporada. Ele assinou um contrato de três anos.

Nesta semana, o jogador entrou na partida faltando apenas 3 minutos. O seu time vencia o Lille, da França, por 2 x 1, pela Liga Europa.

A sua missão era aumentar a proteção na defesa. E, no primeiro lance em campo, Ivanov entrou para a história. Da pior forma possível…

O que não se deve fazer na área – Parte II

Se você é atacante profissional, por favor, não repita o que o português Rui Miguel, jogador do CSKA Sofia, fez contra o Cliftonville, pela fase preliminar da Liga Europa.

O lance aconteceu nesta semana. Apesar do lance bizarro (sugestões para outra denominação?!), o búlgaro CSKA venceu por 3 x 0. Rui Miguel não marcou nenhum.

Já o modesto Cliftonville, que nunca passa dessas primeiras fases europeias, é o clube mais velho da Irlanda do Norte, com incríveis 130 anos. O time joga desde 1890 no mesmo estádio, o Solitude, com capacide para 2 mil pessoas sentadas.

Veja a Parte I do que não se deve fazer na área clicando AQUI.

Raça uruguaia. Técnica uruguaia

Liga Europa: Atlético de Madri 2 x 1 Fulham

Após 48 anos, o Atlético de Madri voltou a conquistar um torneio europeu. Em 1962, o time espanhol venceu a extinta Recopa, que reunia o campeões das copas nacionais. Nesta quarta, o clube, grande rival do Real na cidade, venceu a Liga Europa, ex-Copa da Uefa. Um título com a raça uruguaia como ponto forte.

Em uma final contra os ingleses do Fulham, decidida nos últimos minutos da prorrogação, os “dorminhocos” (apelido do Atlético por causa do uniforme) venceram no sufoco por 2 x 1, na cidade de Hamburgo, na Alemanha (foto: Uefa).

Os gols da vitória foram marcados pelo uruguaio Diego Forlán.

O atacante é a maior esperança da Celeste na Copa do Mundo da África do Sul.

Em 58 jogos pelo Uruguai, Forlán marcou 22 gols. É um ídolo nacional, que já venceu 2 vezes a chuteira de ouro da Europa. Tanto que os seus gols na decisão repercutiram bastante na capital Montevidéu, como deixa claro o diario El País (veja AQUI).

O futebol bicampeão mundial do Uruguai precisa de 11 Forláns. Raça e técnica.

Árbitros F.C.

Árbitros extras

Dois árbitros-assistentes.

Atrás da linha de fundo. Um em cada barra, naturalmente.

A função deles é, principalmente, observar tudo o que se passa na grande área.

Num plano incomum no gramado, eles têm o papel de orientar o árbitro principal, com o apoio dos dois assistentes nas laterais, é claro. Além do 4º árbitro, quase sempre mandando o técnico voltar para o banco de reservas…

A ideia vem sendo adotada na temporada 2009/2010 da Liga Europa. Até agora, a secundária competição da Uefa já teve 144 jogos. A decisão será em 12 de maio. Cinco dias depois, a Fifa (já com um relatório sobre o torneio) decidirá, em uma nova reunião da International Board, se a ideia será mesmo implantada no futebol.

Caso a proposta seja aprovada, um jogo vai passar a ter a presença de 6 homens de preto.

Seis…?! 😯

Mais um e já seria o número mínimo para disputar uma partida!

Acho que mais importante do que a quantidade de juízes (já que a Fifa negou o uso de componentes eletrônicos nos jogos), o que é preciso mesmo é reciclar os quadros de árbitros. Em todos os lugares.

Em Pernambuco é uma lástima. No Brasileiro, é confusão da 1ª até a 38ª rodada. A própria Copa do Mundo já registrou erros impressionantes, principalmente em 2002.

Assim, o que vai acontecer na prática será o aumento no número de árbitros na geladeira. Você concorda com essa ideia da Fifa? Opine!

Foto: Uefa

Maioridade europeia

Liga EuropaCopa da UegaComeça a nesta quinta-feira a temporada 2009/2010 da Liga Europa. A ‘primeira’ edição, diga-se.

Uma competição interclubes repaginada, mas que existe desde 1955. Naquele ano, começou um torneio bem diferente, cuja primeira edição acabou somente em 1958. Isso mesmo. Foi a temporada “1955/1958“, provavelmente o torneio mais longo da história.

O Barcelona foi o primeiro campeão, batendo um combinado de Londres na final (explicação algumas linhas abaixo). Na segunda edição, ‘apenas’ 3 anos (1958/1960). Novamente, deu Barça. Bicampeão em 5 anos!

E o nome era diferente: Copa das Feiras, criada em 18 de abril de 1955 por iniciativa do suíço Ernst Thommen, do italiano Ottorino Barrasi e do inglês Stanley Rous (presidente da FIFA anos depois), a copa era destinada a equipes de cidades com feiras de comércio (seleções municipais ou clubes). Durou até 1971.

Nesse meio tempo, também ganhou o apelido de “Copa dos Vice-campeões”, pois os participantes eram, de fato, os vices nacionais. Os vencedores das ligas nacionais jogavam algo bem mais nobre, a Copa dos Campeões.

Em 1971, um novo nome: Copa da Uefa. A denominaçãp mais tradicional. A forma como a competição realment ficou conhecida. Com o tempo, até os 4º lugares de alguns países mais fortes avançavam para a disputa europeia.

Competição que sempre ficou em 3º plano no continente. 😯

Abaixo da Copa dos Campeões (atual Liga dos Campeões) e até mesmo da extinta Recopa, que acabou em 1999. Nessa aí, jogavam apenas os vencedores das copas nacionais. Depois, subiu para o “2º lugar”.

Numa tentativa de valorização nesta década, clubes eliminados na Champions League entravam na Copa da Uefa do mesmo ano. Além disso, foi criado em 2005 a fase de grupos, pois até ali a copa era 100% mata-mata.

Agora, novas cotas de patrocínio, clubes de peso, visibilidade. E um novo nome.

Liga Europa. Ainda em 2º lugar, mas com 48 clubes que não estão nem aí pra isso…

Pergunte aos torcedores de AJax, Roma, Benfica, Werder Bremen se não é prioridade ver o clube na final no HSH Nordbank Arena, em Hamburgo (ALE), em 2010… 😎

Abaixo, o vídeo da final da ‘última’ Copa da Uefa, vencida pelo Shakhtar Donetsk.