Pela liderança e por pressão, vitória leonina sobre os corais

Pernambucano 2012: Sport 2 x 1 Santa Cruz. Foto: Helder Tavares/diario de Pernambuco

Foia uma semana marcada pela discussão sobre o atual nível técnico do futebol pernambucano. Sobre o baixo nível, que fique claro. Veio o Clássico das Multidões, valendo a liderança na geral da primeira fase do Estadual. Na Ilha do retiro, neste domingo de solzão, esse papo ficaria em segundo plano…

Teve quem acreditasse que os dois times entrariam em campo guardando as energias para a etapa decisiva. Com Sport e Santa Cruz, essa ideia não tem fundamento algum.

Abalado com o vexame em casa na última quarta, o Leão precisava dar uma resposta rápida ao seu torcedor. Os corais esperavam festejar pela terceira vez seguida na Ilha.

Bem mais ligado na partida e marcando forte, o Rubro-negro venceu por 2 x 1. Derrubou o maior rival e vai com todas as vantagens para o mata-mata.

O domínio leonino começou cedo. Com 2 minutos, Marcelinho quase marcou um gol olímpico. No rebote, Jael exigiu uma boa defesa de Tiago Cardoso. O goleiro coral seria o personagem principal dos tricolores, para o bem e para o mal. Aos 35, o primeiro gol.

Marcelinho cobrou escanteio pelo lado direito e Tiago Cardoso, que vinha salvando, não alcançou a bola, que passou e bateu no zagueiro Bruno Aguiar, 1 x 0. Aos 45, o zagueiro Vágner deu um presente para Jael, que perdeu mais uma boa chance para o Leão.

No arranque da etapa final, Natan foi derrubado na área, no lance mais polêmico do jogo. Diante de 20.008 pessoas na Ilha do Retiro, o árbitro mandou seguir…

No minuto seguindo, aos 6, Marcelinho levantou na área numa cobrança de falta e Bruno Aguiar marcou de novo, repetindo a dobradinho do primeiro tempo. Mais uma vez, Tiago Cardoso saiu do gol de maneira afobada. O placar agora refletia o volume de jogo.

A resposta coral veio numa cobrança de falta de Renatinho aos 16, uma segunda falta, na verdade, pois o árbitro marcou mão na bola da barreira na falta cobrada por Memo. Na sequência do lance, com a bola na área, Caça-Rato marcou um golaço, de voleio.

O Tricolor até apertou nos 15 minutos finais, mas a festa não aconteceu dessa vez. Favorecido pelo tropeço do Salgueiro, o Santa acabou em 2º lugar. Menos mal.

Ao Sport, com a terceira vitória seguida sobre a Cobra Coral, o mínimo de dignidade para o restante do campeonato. Por sinal, os dois times voltam a se enfrentar este ano?

Pernambucano 2012: Sport 2 x 1 Santa Cruz. Foto: Helder Tavares/diario de Pernambuco

Seja o técnico do Sport

Bolão do site oficial do Sport

Uma escalação 100% baseada no gosto do torcedor…

O site oficial do Sport disponibiliza um bolão no qual o torcedor rubro-negro monta o Leão a cada rodada, da escalação aos titulares, simulando também o placar da partida.

Os principais pontuadores ganham prêmios a cada jogo, aumentando a interação. Mais de 16 mil estão cadastrados. O nome é bem sugestivo para o atual momento do clube.

“Seja o técnico do Sport”.

Mazola, firme no cargo apesar da enorme pressão externa, terá o Clássico das Multidões no domingo, contra o Santa Cruz, na Ilha do Retiro.

Nesse momento turbulento, qual seria a formação ideal do Sport? Seja Mazola. Ou não.

Para participar, basta clicar aqui.

Bolão do site oficial do Sport

Papou a vaga na Ilha do Retiro e deixou a crise técnica

Copa do Brasil 2012: Sport 1x4 Paysandu. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Nas 14 participações anteriores o Paysandu jamais havia avançado em duas fases na Copa do Brasil. Com duas vitórias sobre um adversário duas divisões acima e ex-campeão, a primeira vez do tradicional clube paraense. Vaga assegurada.

O Papão da Curuzu repetiu a vitória de Belém. Goleou por 4 x 1 e despachou o Sport do mata-mata nacional, tido como prioridade no Leão neste primeiro semestre.

A noite desta quarta-feira, na Ilha do Retiro, escancarou de vez os problemas do Rubro-negro para o restante da temporada. Sobretudo no comando técnico.

Haja alterações sem sentido por parte de Mazola. Time titular indefinido, sempre.

Os primeiros 45 minutos do Sport foram constrangedores. Um arremedo de time, excessivamente lento e sem conseguir concatenar jogadas, errando passes curtos.

O Leão sequer conseguir impor uma pressão inicial sobre o Papão, bem postado e apostando nos contragolpes. Os paraenses chegaram com perigo duas vezes…

Enquanto isso, o Sport, refém da qualidade técnica do experiente meia Marcelinho Paraíba, via o seu principal jogador em uma noite pouco inspirada.

Como Willians se machucou, Mazola teve que colocar Jheimy. Mas faltou orientação.

O centrovante entrou ocupando uma posição completamente distinta de sua característica, na área. Jheimy parecia um meia, sem cacoete algum na função. Mas, talvez, estivesse com mais vontade que os demais.

Na etapa final, nova mudança. Entrou Marquinhos Paraná, que ainda busca um melhor condicionamento físico. Saiu Rivaldo. Era a senha para o time se tornar mais ofensivo.

Não houve melhora. Na verdade, até piorou. Aos 14, num contra-ataque, Renê falhou e Yago Pikachu, apagado até então, bateu cruzado e Magrão não foi bem no lance…

A situação foi definida aos 19 minutos, em nova resposta do Paysandu pela lateral, dessa vez pelo lado esquerdo. Gol de Heliton. Bruno Aguiar diminuiu aos 30. Insuficiente.

Aos 40 minutos, Heliton de novo, após falta não marcada. Nos descontos, a humilhação, com o gol de Rafael Oliveira. Foi o 27º gol sofrido pelo Sport em 24 jogos este ano!

Merecidamente, o Paysandu venceu na Ilha e está classificado às oitavas. Categórico.

O Paysandu terá o Coritiba pela frente. Novo sonho, visando as quartas de final. Ao Sport, o tempo cada vez mais escasso na preparação para a Série A. Faltam 39 dias.

Copa do Brasil 2012: Sport 1x4 Paysandu. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Reservas deixam o Sport a um empate de todas as vantagens

Pernambucano 2012: Porto 1 x 3 Sport. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Repleto de desfalques e focado na Copa do Brasil, o Sport foi até Caruaru para manter a liderança no Estadual. Era preciso jogar na base da superação neste domingo.

Logo aos 48 segundos Magrão foi exigido e fez uma boa defesa. Teria sido aquele lance um indício de uma tarde complicada? Ledo engano.

Com apenas três minutos o Leão abriu o placar, através do centroavante Jheimy, um dos cinco reservas acionados no estádio Lacerdão.

Ele recebeu na área e tocou com categoria, por cima do goleiro Romero. O mesmo Jheimy acertou o travessão aos 30. Coube ao jovem Ruan, de pênalti, ampliar.

No começo da etapa complementar, o Gavião teve uma chance, em uma penalidade. Joelson bateu no cantinho e Magrão defendeu, repetindo o feito da última quarta.

O goleiro (titular de segurança) impediu o atacante caruaruense de alcançar Marcelinho Paraíba na artilharia do campeonato, como fez o coral Dênis Marques. O camisa 10, que cumpriu suspensão e não apareceu para treinar no Recife, segue com 12 gols.

Faltando 15 minutos, o Porto diminuiu o placar. Bem postado, o Sport não só segurou o resultado como ainda amplicou, com outro reserva, Milton Júnior, aos 39.

A vitória por 3 x 1 sobre o Gavião deixou o time comandado por Mazola com 47 pontos, a um empate no Clássico das Multidões para ratificar a liderança da primeira fase.

Terminando em 1º lugar, o Sport terá o direito de decidir a semifinal e a decisão na Ilha. A finalíssima, é bom lembrar, será no aniversário rubro-negro, em 13 de maio…

Pernambucano 2012: Porto 1 x 3 Sport. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Pesadelo rubro-negro com o Bicho Papão em Belém

Copa do Brasil 2012: Paysandu 2 x 1 Sport. Foto: ANTONIO CICERO/FOTOARENA/AE

Há 51 anos o Sport não perdia do Paysandu… Isso mesmo, 18.628 dias.

O Papão, é bom lembrar, luta para chegar pela primeira vez em sua história nas oitavas de final da Copa da Brasil. Porém, o Mangueirão não estaria completamente lotado.

O rendimento do Leão em 2012, com uma folha de R$ 1,2 milhão, era bem melhor que a do adversário paraense, cujo elenco custa R$ 280 mil mensais. Motivo para otimismo?

Em campo, em Belém, o time rubro-negro levou o maior sufoco nesta temporada…

Perdeu por 2 x 1, na noite desta quarta-feira, e terá que vencer na Ilha do Retiro na próxima semana. Jogará pressionado na semana do Clássico das Multidões…

Pressão, aliás, foi do começou ao fim diante do Paysandu, principalmente com o jovem Yago Pikachu, folclórico por causa do nome, mas com qualidade.

Mesmo jogando no 3-6-1, o time pernambucano não conteve as investidas do Papão. O travessão acertado por Rafael Oliveira com 1min40s foi o primeiro indício.

O gol não demorou a sair, através de Pikachu, aos 15. E o placar quase foi ampliado.

Mesmo sem fazer uma boa partida, o empate leonino saiu aos 45 minutos.

Moacir estava ganhando todas as jogadas pela direita. O último passe, contudo, estava completamente descalibrado. Na terceira tentativa, uma assistência rasteira, nos pés de Jael. O Cruel girou e marcou. Era o gol do alívio momentâneo.

No começo da etapa final, Tobi, em noite pra lá de infeliz, cometeu um pênalti. Dessa vez, Pikachu falhou. Bateu no cantinho e Magrão salvou, com uma defesaça.

O dono da casa teve nem tempo de acusar o golpe, pois Adriano Magrão marcou de cabeça após cobrança de escanteio, numa falha gritante da zaga leonina. Eram cinco jogadores na área. Quantos se mexeram? Nenhum. Todos estáticos, presos no chão.

Depois do tento, o duelo ficou aberto, com chances sendo desperdiçadas uma a uma, algumas delas de forma inacreditável. Cada time acertou duas vezes a trave.

Neste momento, o Sport já vivia uma cena rara, com a saída de Marcelinho Paraíba, substituído pelo atacante Jheimy, que até atuou bem.

O camisa 10, no entanto, não escondeu a surpresa ao ver o número na plaquinha.

Surpesa ainda maior é saber que o Paysandu era, sim, um Bicho Papão…

Copa do Brasil 2012: Paysandu 2 x 1 Sport. Foto: ANTONIO CICERO/FOTOARENA/AE

Liderança ampliada, cartões zerados e goleada na Ilha

Pernambucano 2012: Sport 5 x 0 Serra Talhada. Foto: Edvaldo Rodrigues/Diario de Pernambuco

Era preciso cumprir duas metas diante do Serra Talhada: ratificar a liderança na competição e “limpar” os cartões amarelos dos principais articuladores.

Nos dois casos, o objetivo maior era fomentar vantagens para a fase final do Estadual.

Ou seja, com a vantagem de resultados iguais e sem jogadores pendurados na 22ª rodada, no clássico contra o Santa, pois os cartões serão zerados depois disso.

Na noite deste sábado, o Sport goleou o Serra Talhada por 5 x 0 diante de 15 mil pessoas na Ilha e se isolou de vez na primeira colocação, agora com 44 pontos.

Sem surpresa alguma, Marcelinho Paraíba e Willians receberam o terceiro amarelo.

Mais uma vez a Marcelinhodependência foi a cara da partida, na qual o adversário, que não vencia há quatro rodadas, chegou ao Recife com cinco desfalques.

Logo aos 5 minutos, com o dono da casa armado no 3-5-2, o Cangaceiro quase abriu o placar. Josias, de muito longe, acertou o travessão de Magrão. A resposta foi rápida.

Também da intermediária, mas em cobrança de falta, Marcelinho acertou o cantinho do goleiro e abriu o placar, aos 9. O camisa 10 era, ali, novamente artilheiro isolado.

A resposta do Cangaceiro? De novo, no travessão. Desta vez com Júnior Negrão.

Era um sinal de que a vantagem leonina no placar não refletia o desempenho das equipes no gramado da Ilha, melhor em relação ao “beach soccer” da partida anterior.

O Rubro-negro mal passava do meio-campo, sob forte marcação do Serra Talhada. Demorou a se impor no jogo. Demorou sim, mas conseguiu e produziu.

Na etapa final, os sertanejos tentaram manter o ritmo. Nos primeiros instantes, Júnior Negrão driblou Magrão e tocou para o gol. Rivaldo se esticou todo para salvar.

Como é de praxe, coube a Marcelinho resolver logo a parada na Ilha.

Aos 16, ele recebeu a bola de Rivaldo pelo lado esquerdo, invadiu a área e chutou no cantinho do goleiro, marcando o seu 12º gol no Estadual. Daí, o time deslanchou.

Inspirado no craque do time, Jael acabou com o jejum ao acertar uma bela cobrança de falta. Ruan, em um chute potente, marcou o seu primeiro gol como profissional.

No fim, Jheimy saiu do banco para marcar o 5º… O jogo amarrado virou farra.

Pernambucano 2012: Sport 5 x 0 Serra Talhada. Foto: Edvaldo Rodrigues/Diario de Pernambuco

Vitória leonina, liderança e vaga na semifinal

Pernambucano 2012: Ypiranga 1 x 2 Sport. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Os rubro-negros não vão esquecer tão cedo o aperreio para obter a vaga na semifinal do Estadual de 2011. Favorito, o clube só conformou a classificação na 21ª rodada.

Em 2012, o lugar foi assegurado na 19ª, sem precisar de qualquer combinação.

Líder absoluto, o Sport foi até Santa Cruz do Capibaribe e precisou de bastante paciência para conquistar mais uma vitória no Estadual.

Depois de quase 250 minutos sem balançar as redes, o ataque funcionou bem e o time cenceu, por 2 x 1, na noite desta quarta-feira.

Marcelinho Paraíba jogou bem. Desta vez não marcou, mas ajudou a contestada turma da frente. Gols, só no segundo tempo, com Willians e Jheimy.

O Leão ainda acertou o travessão outras duas vezes. Foi bem melhor em campo e devolveu a amarga derrota nos descontos em plena Ilha, no primeiro turno.

Vale ressaltar que nos descontos, a Máquina de Costura diminuiu. Nada que impedisse a manutenção da liderança para o Leão.

Mesmo com as críticas da torcida sobre as substituições de Mazola, não é que dessa vez as mudanças deram certo? Renato e Marquinhos Gabriel entraram e corresponderam.

Sem o desespero de outrora, a vaga no mata-mata está confirmada.

Falta, agora, uma melhor preparação para a fase final. Vai escolher adversário…?

Pernambucano 2012: Ypiranga 1 x 2 Sport. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Um clássico assustador para a futura Série A

Pernambucano 2012: Náutico 0 x 0 Sport. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

Um dia antes do 506º capítulo do Clássico dos Clássicos, o centenário confronto pernambucano foi referendado pela Fifa como uma Rivalidade Clássica.

Esperava-se um bom duelo em Rosa e Silva para celebrar este novo status…

O Náutico não perdia nos Aflitos há 29 partidas, quase um ano. Em busca da liderança no Estadual, o Sport lutava contra o tabu, no molho da disputa desta tarde.

Na prática, um jogo insosso. Nada de gols. Foi o único 0 x 0 da rodada, com apenas 47% de bola rolando e 59 faltas, sendo 25 do Sport e 34 do Náutico.

Foi muito, muito fraco o primeiro tempo. A ponto de deixar as duas torcidas apreensivas, especulando sobre o restante da temporada. Tecnicamente falando, claro.

Jogo travado, de pura marcação e pouquíssima criatividade. Eduardo Ramos apagado e Marcelinho Paraíba arriscando alguns chutes de fora da área, só.

Chances de fato, apenas duas. Aos 21 minutos, Magrão espalmou uma cobrança de falta de Jefferson. Logo depois, Elicarlos salvou o Náutico, ao cortar um passe de Renê que deixaria Marcelinho com o gol vazio pela frente.

Em nada lembrava aquele eletrizante clássico de sete gols no primeiro turno.

Mais arrumado na etapa complementar, o Sport procurou pressionar um pouco mais, até porque o time armado por Waldemar Lemos estava infestado de volantes.

A única oportunidade efetiva dos rubro-negros foi aos 27 minutos, numa falta na meia lua. Marcelinho bateu por cima. Ninguém escapou do mal rendimento.

Ainda bem que a equipe enviada pela Fifa filmou o primeiro clássico do ano para o especial da Copa do Mundo. Não ficaria legal o registro em película das vaias das duas torcidas após o apito final de Sandro Meira Ricci.

O jogo deste domingo só não deve ser esquecido porque os dirigentes devem ficar atentos aos elencos em formação para a futura Série A.

O tempo de preparação de alvirrubros e rubro-negros está acabando…

Que os rivais não morram abraçados no fim da temporada. O roteiro todos conhecem.

Pernambucano 2012: Ypiranga 0 x 0 Náutico. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Uma vitória suada no São Francisco, literalmente

Pernambucano 2012: Petrolina 0x1 Sport. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

Aquecimento no campo, literalmente.

Antes do início da partida contra o Petrolina, a diretoria Sport chegou a solicitar de forma oficial uma “parada técnica” aos 20 minutos do primeiro tempo.

O calor no estádio Paulo Coelho, na beira do São Francisco, era de incríveis 42 graus.

Regra é regra e a solicitação foi negada neste domingo.

Como os próprios integrantes da Fera Sertaneja disseram, o calor era o 12º jogador do time. Vem sendo assim e não seria diferente desta vez.

Errando uma infinidade de passes, o que tirou a paciência de Marcelinho Paraíba, o Sport esteve apático. No primeiro tempo, apenas uma chance, através de Willians, na trave.

Na etapa complementar, pressionando um pouco mais, o Leão teve duas excelentes oportunidades com Jael, após jogadas trabalhadas na entrada da área.

Nos dois lances, ele entrou cara a cara com o goleiro Jailson. Tocou com categoria, mas perdeu. A bola passou raspando a trave nas duas finalizações…

Por pouco o atacante não recebeu o segundo amarelo na partida, ao chutar uma placa de publicidade, irritado com as conclusões desperdiçadas.

Durante boa parte da etapa final o Leão ficou em vantagem numérica em campo. Porém, tirando os chutes de Jael, o time parecia com o freio de mão puxado. Não estava bem.

Cara de empate? Aos 44, o lateral Renato, que entrou no decorrer da partida, cruzou perfeitamente. Se com os pés não foi eficiente, Jael foi de cabeça, 1 x 0.

O Sport tirou a invencibilidade do Petrolina em seu reduto e ainda ganhou do calor…

Pernambucano 2012: Petrolina 0x1 Sport. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

Aniversário de Mazola, parabéns para Willians

Pernambucano 2012: Sport 3x2 Belo Jardim. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Aniversário de 47 anos do técnico Mazola.

O pedido ele não fez a menor questão de esconder dos seus jogadores.

Queria uma atuação convincente contra o Belo Jardim, na Ilha do Retiro.

Presente à parte, o treinador sabia que era preciso convencer a torcida, impaciente com a irregularidade da equipe, alternando domínio no clássico e apatia no interior.

Cobrado ou não, polêmico ou não, a verdade é que Marcelinho Paraíba vai jogando bola para pleitear o rótulo de craque do campeonato.

Vai ajudando bastante o treinador rubro-negro. Articula e finaliza.

Aos 6 minutos, cobrança de falta na gaveta do camisa 10. O primeiro gol.

Com inúmeras chances desperdiçadas, o placar só foi dilatado aos 6 da etapa complementar, incluindo aí uma queda de energia no estádio, diante de 15 mil pessoas.

Apagão nos refletores e nas finalizações, um calo do Sport…

Trata-se de um setor que precisa acertar o pé. Treino específico, coletivos etc. Mesmo em um torneio de nível técnico duvidoso, o Leão não vem num nível satisfatório.

E olhe que foram 25 gols marcados em 13 partidas, o mais positivo do torneio.

Voltando ao jogo desta quarta-feira, o 2 x 0, através de Tobi em cruzamento de Marcelinho, acabou sendo vítima de uma implosão, com uma defesa sem firmeza.

Em três minutos, dos 10 aos 12, o Belo Jardim empatou. Laércio aproveitou um rebote após bola alçada na área e Fernandinho acertou um chute cruzado.

Mazola, pronto para apagar as velas, viu o “parabéns para você” silenciar. O Calango apertou o jogo, não recuou. Pelo contrário. Tentou uma virada incrível na Ilha.

Apareceu, então, um personagem improvável. Quase um penetra na festa.

Com um futebol abaixo da crítica há um bom tempo, o meia Willians vinha sem confiança, pressionado. A preguiça em campo não ajudava a mudar a sua imagem.

Resolveu jogar bola. Participou das jogadas e contou com a ajuda de Marcelinho, claro.

O meia cruzou e Willians cabeceou para as redes. A vitória de Mazola, 3 x 2. Sem show.

Willians tirou a camisa e extravasou. Ganhou de presente um pouco de apoio…

Pernambucano 2012: Sport 3x2 Belo Jardim. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco