A velha mania de colecionar figurinhas na Copa do Mundo fica mais cara em 2018

Álbum de figurinhas da Copa 20148. Crédito: Panini/divulgação

O álbum oficial da Copa do Mundo corresponde a uma das práticas de mercado mais antigas na história do torneio. Desde a década de 60 são lançados álbuns com a chancela da Fifa. Em 2014, com o Mundial voltando ao Brasil, a Panini produziu 8,5 milhões de álbuns para o público no país. Em 2018, com a edição na Rússia, a tiragem nacional teve uma queda absoluta de 1,5 milhão, o que representa uma redução de 17%. Ainda assim, trata-se de um número elevado, sustentado por uma tradição antiga – se antes as figurinhas eram anexadas aos livros ilustrados com cola, neste século os “cromos” passaram a ser autocolantes. A três meses do evento, a empresa detentora dos direitos de comercialização do álbum apresentou a nova edição, com 682 cards (43 a mais do que a publicação de 2014)

Tiragem dos álbuns oficias da Copa
2006 – 2,5 milhões (R$ 3,90, com o pacotinho custando R$ 0,60)
2010 – 3,5 milhões (R$ 3,90, com o pacotinho custando R$ 0,75)
2014 – 8,5 milhões (R$ 5,90, com o pacotinho custando R$ 1,00)
2018 – 7,0 milhões (R$ 7,90, com o pacotinho custando R$ 2,00)

Álbum de figurinhas da Copa 2014. Crédito: Panini/divulgação

Como nos outros anos, as seleções (e são 32) vêm com ‘convocações’ definidas pelas últimas partidas. Em vez de 23 jogadores, são 18 em cada país. No caso do Brasil estão os seguintes nomes: Alisson (goleiro), Marquinhos (Z), Thiago Silva (Z), Miranda (Z), Marcelo (LE), Casemiro (V), Fernandinho (V), Willian (M), Neymar (A), Gabriel Jesus (A), Firmino (A). Filipe Luís (LE), Giuliano (M), Douglas Costa (A), Daniel Alves (LD), Paulinho (V), Philipe Coutinho (M) e Renato Augusto (M). Concorda com a ‘convocação’?

O álbum de 2018 chega mais caro, com 33% no valor da versão básica do álbum e 100% no preço dos pacotinhos, com cinco figurinhas cada – por dia, a empresa espera vender 8 milhões de pacotinho. Desde 1990, a Panini só não teve os direitos oficiais de um Mundial. Relembre as capas.

ÁlbuNS de figurinhas da Copa DE 1990 a 2010. Crédito: Panini/divulgação

Cristiano Ronaldo é o melhor do mundo pela 5ª vez e iguala recorde de Messi

Cristiano Ronaldo (2008, 2013,2014, 2016 e 2017) e Lionel Messi (2009, 2010,2011, 2012 e 2015) recebendo os prêmios de "melhor jogador do mundo", da Fifa

“Espero apanhar o Messi já na próxima época” 

A frase foi dita por Cristiano Ronaldo em 2014, durante a cerimônia na Suíça, quando foi premiado pela terceira vez. Ali, agraciado como o melhor do mundo, Cristiano já deixava claro o seu objetivo máximo, o de quebrar o maior número de recordes na carreira. Ser o melhor num ano já não bastava. Queria ser o jogador mais vezes eleito pela Fifa. Ganhando tudo no Real Madrid, com três títulos da Champions League nos últimos quatro anos, além da Eurocopa com Portugal, CR7 trilhou uma caminhada de sucesso até este momento, onde enfim igualou a marca de Lionel Messi. E o rendimento precisava ser absurdo. De fato, foi, com quatro eleições nos últimos cinco anos.

Em Londres, Cristiano recebeu o troféu “The Best”, a nomenclatura criada na temporada passada, após o fim da parceria entre a Fifa e a revista France Football, com o Ballon d’Or. A principal mudança nesta edição foi o período de análise dos candidatos. Em vez do ciclo de janeiro a dezembro, agora vale a temporada europeia. Ou seja, num processo de adaptação, valeu entre 20/11/2016 e 02/07/2017. Campeão espanhol, europeu e mundial com o Real, o craque superou Messi e Neymar, os concorrentes.

Burocracia à parte, são dez anos com o português e o argentinos revezando o status de melhor na eleição oficial da Fifa. Ambos recordistas e já na história entre os maiores de todos os tempos. Quanto ao merengue, com um poder de fogo gigantesco, a meta agora parece ser o desempate. Cristiano não gosta de dividir recordes… E em 2017 lembrou estar sempre na disputa.

“Há 11 anos que estou aqui no palco. É um momento único”

A premiação Fifa The Best, de 2017. Foto: Alexander Hassenstein /Fifa/Getty Images

As últimas dez premiações para o ‘melhor jogador do mundo’
2008 – Cristiano Ronaldo (Manchester United), 35 gols em 58 jogos (0,60)
2009 – Messi (Barcelona), 41 gols em 64 jogos (0,64)
2010 – Messi (Barcelona), 60 gols em 64 jogos (0,93)
2011 – Messi (Barcelona), 59 gols em 70 jogos (0,84)
2012 – Messi (Barcelona), 91 gols em 69 jogos (1,31)
2013 – Cristiano Ronaldo (Real Madrid), 69 gols em 58 jogos (0,60)
2014 – Cristiano Ronaldo (Real Madrid), 61 gols em 60 jogos (0,98)
2015 – Messi (Barcelona), 52 gols em 61 jogos (0,85)
2016 – Cristiano Ronaldo (Real Madrid), 55 gols em 57 jogos (0,96)
2017 – Cristiano Ronaldo (Real Madrid), 44 gols em 47 jogos (0,93)

Com o penta de Cristiano, Portugal tornou-se o segundo país com mais eleitos, ultrapassando a Argentina, considerando a premiação oficial da Fifa, com três nomes distintos: Player of the Year (1991-2009); Fifa Ballon d’Or (2010-2015); The Best (2016-2017). Sem nomeações desde 2007, quando Kaká foi premiado, o Brasil segue à frente na lista, com oito troféus.

Ranking de premiações do melhor do mundo (1991-2017)
8 – Brasil (Ronaldo 3, Ronaldinho 2, Romário 1, Rivaldo 1 e Kaká 1)
6 – Portugal (Cristiano Ronaldo 5, Luís Figo 1)
5 – Argentina (Messi 5)
3 – França (Zidane 3)
2 – Itália (Baggio 1 e Cannavaro 1)
1 – Alemanha (Matthäus)
1 – Holanda (Van Basten)
1 – Libéria (Weah) 

A premiação Fifa The Best, de 2017. Foto: Alexander Hassenstein /Fifa/Getty Images

A seleção da Fifa com os 11 melhores na temporada 2016/2017, na formação 4-3-3

A seleção da Fifa para a temporada 2016/2017. Foto: Fifa/youtube (reprodução)

Em 20 de setembro, a Fifa divulgou uma lista com os 55 nomes mais votados para a escolha da “seleção do ano”. Ao afunilar a lista, um mês depois, o time acabou bem parecido com o da última edição do The Best. Utilizando a formação 4-3-3 como estrutura-base, o anúncio de 2017, em Londres, trouxe apenas jogadores de Real Madrid, Barcelona e Juventus. E com apenas três mudanças: Buffon no lugar de Neuer, no gol, Bonucci na vaga de Piqué, na zaga, e Neymar substituindo Suárez, no ataque. Da lista apresentada, na visão do blog, o meia Iniesta destoou tecnicamente, abaixo dos demais.

Neste ano, lembrando, o prêmio passou a considerar o período da temporada europeia, em vez de um ano regular, de janeiro a dezembro. Ou seja, foram contabilizados os jogos de 20/11/2016 a 02/07/2017. Logo, a velha senhora se destacou devido à participação na final da Liga dos Campeões da Uefa.

Em termos de nacionalidade dos craques escolhidos, o futebol brasileiro acabou sendo o mais presente, com três nomes. Curiosamente, dois deles mudaram de camisa após o fim do ciclo de análise. Embora estejam hoje no Paris Saint-Germain, Daniel Alves e Naymar foram eleitos pelo desempenho nos clubes anteriores, Juve e Barça, respectivamente.

Número de indicados por clube em 2017
5 – Real Madrid
3 – Juventus
3 – Barcelona

Número de indicados por país de origem em 2017
3 – Brasil
2 – Espanha e Itália
1 – Alemanha, Argentina, Croácia e Portugal

Seleção FifPro de 2017 (4-3-3)
Buffon (ITA/Juventus); Daniel Alves (BRA/Juventus), Sergio Ramos (ESP/Real Madrid). Bonucci (ITA/Juventus) e Marcelo (BRA/Real Madrid); Toni Kroos (ALE/Real Madrid), Modric (CRO/Real Madrid) e Iniesta (ESP/Barcelona); Neymar (BRA/Barcelona), Messi (ARG/Barcelona) e Cristiano Ronaldo (POR/Real Madrid). Técnico: Zidane (FRA/Real Madrid)

Seleção FifPro de 2016 (4-3-3)
Neuer (ALE/Bayern de Munique); Daniel Alves (BRA/Juventus), Piqué (ESP/Barcelona), Sergio Ramos (ESP/Real Madrid) e Marcelo (BRA/Real Madrid); Toni Kroos ALE/Real Madrid), Modric (CRO/Real Madrid) e Iniesta (ESP/Barcelona); Messi (ARG, Barcelona), Luis Suárez (URU, Barcelona) e Cristiano Ronaldo (POR, Real Madrid). Técnico: Claudio Ranieri (ITA/Leicester)

A seleção de 2017, segundo a Fifa. Foto: Alexander Hassenstein /Fifa/Getty Images

Os 55 melhores jogadores do mundo na temporada 2016/2017, segundo a Fifa

Os 55 indicados à "Seleção do Ano", segundo a Fifa

A Fifa apresentou os 55 nomes mais votados para a escolha da “seleção do ano” no futebol mundial. Todos os jogadores atuam na Europa, incluindo nomes que pouco atuaram no período, como Ibra. A escolha foi feita pelos próprios atletas profissionais, com 24 mil votos, tendo o 4-3-3 como formação básica para a temporada 2016/2017. Ao todo, sete brasileiros figuram na lista de indicados, seguindo pela ordem de votos: Neymar, Marcelo, Daniel Alves, Thiago Silva, Philippe Coutinho, Casemiro e David Luiz. Confira a lista completa e comente sobre qual seria a sua seleção a partir dos finalistas…

O anúncio da “seleção” ocorrerá em 23 de outubro, em Londres, onde também será escolhido o melhor jogador da temporada (Messi ou CR7?).

Goleiros (5)
Buffon (ITA/Juventus), De Gea (ESP/Manchester United), Keylor Navas (CRC/Real Madrid), Neuer (ALE/Bayern de Munique) e Jan Oblak (SLO/Atletico de Madrid)

Defensores (20)
Alaba (AUT/Bayern de Munique), Jordi Alba (ESP/Barcelona), Daniel Alves (BRA/PSG), Jerome Boateng (ALE/Bayern de Munique), Bonucci (ITA/Milan), Carvajal (ESP/Real Madrid), Chiellini (ITA/Juventus), Diego Godin (URU/Atletico de Madrid), Hummels (ALE/Bayern de Munique), Philipp Lahm (ALE/Bayern de Munique), David Luiz (BRA/Chelsea), Marcelo (BRA/Real Madrid), Mascherano (ARG/Barcelona), Pepe (POR/Besiktas), Pique (ESP/Barcelona), Sergio Ramos (ESP/Real Madrid), Thiago Silva (BRA/PSG), Samuel Umtiti (FRA/Barcelona), Antonio Valencia (EQU/Manchester United) e Varane (FRA/Real Madrid)

Meias (15)
Thiago Alcantara (ESP/Bayern de Munique), Busquets (ESP/Barcelona), Casemiro (BRA/Real Madrid), Philippe Coutinho (BRA/Liverpool), Hazard (BEL/Chelsea), Iniesta (ESP/Barcelona), Isco (ESP/Real Madrid), Kante (FRA/Chelsea), Toni Kroos (ALE/Real Madrid), Matic (SRB/Manchester United), Modric (CRO/Real Madrid), Ozil (ALE/Arsenal), Pogba (FRA/Manchester United), Verratti (ITA/PSG) e Arturo Vidal (CHI/Bayern de Munique)

Atacantes (15)
Gareth Bale (WAL/Real Madrid), Benzema (FRA/Real Madrid), Cavani (URU/PSG), Cristiano Ronaldo (POR/Real Madrid), Dybala (ARG/Juventus), Griezmann (FRA/Atletico de Madrid), Ibrahimovic (SUE/Manchester United), Harry Kane (ING/Tottenham), Lewandowski (POL/Bayern de Munique), Lukaku (BEL/Manchester United), Mbappé (FRA/PSG), Messi (ARG/Barcelona), Neymar (BRA/PSG), Alexis Sanchez (CHI/Arsenal) e Suárez (URU/Barcelona)

Número de indicados por clube
12 – Real Madrid
8 – Barcelona e Bayern de Munque
6 – Manchester United e PSG
3 – Atlético de Madrid, Chelsea e Juventus
2 – Arsenal
1 – Besiktas, Liverpool, Milan e Tottenham 

Número de indicados por país de origem
9 – Espanha
7 – Brasil e França
6 – Alemanha
4 – Itália
3 – Argentina e Uruguai
2 – Bélgica, Chile e Portugal
1 – Áustria, Costa Rica, Croácia, Equador, Eslovênia, Gales, Inglaterra, Polônia, Sérvia e Suércia

Salário de Neymar no PSG em tempo real

Site "Salário do Neymar". Crédito: reprodução

A transferência de Neymar, do Barcelona para o PSG, foi a maior da história do futebol, numa rescisão contratual de 222 milhões euros, ou R$ 822 milhões. Cifra astronômica e que tende a ser manter no topo por um bom tempo. Para firmar com o clube francês por cinco anos, o astro da Seleção Brasileira passou a ter o maior salário da Europa. No mundo, só está abaixo do argentino Carlitos Tévez, no ainda pulsante mercado chinês. Neymar receberá 30 milhões de euros por temporada, o equivalente a R$ 111 milhões – quase todo o faturamento obtido pelo Sport em 2016, por exemplo.

A partir disso, algum gaiato criou o site salariodoneymar.com.

A página calcula, a partir do acesso do internauta, quanto o tempo de permanência no site significaria em termos salariais para o jogador. Também há um contador desde a assinatura do contrato em Paris. E olhe que os dados ainda vão variando de acordo com a cotação real/euro…

1 segundo = R$ 3,50
1 minuto = R$ 213,50
1 hora = R$ 12.810
1 dia = R$ 307.440
1 mês = R$ 9.223.200

Os maiores salários anuais no futebol (2017)
€ 38,0 milhões – Tévez (Shanghai Shenshua, China)
€ 30,0 milhões – Neymar (PSG, França)
€ 26,5 milhões – Lavezzi (Hebei Fortune, China)
€ 25,0 milhões – Oscar (Shanghai SIPG, China)
€ 25,0 milhões – Messi (Barcelona, Espanha)
€ 23,6 milhões – Cristiano Ronaldo (Real Madrid, Espanha)

Fifa 18 x Pro Evolution Soccer 2018

As capas dos games Fifa 18 e Pro Evolution Soccer 2018. Crédito: divulgação

Trailer lá e trailer cá. Confira os vídeos e compare. Qual a maior expectativa?

As versões de 2018 das maiores franquias de futebol nos videogames, Fifa Football e Pro Evolution Soccer, foram apresentadas pelas fabricantes, EA Sports e Konami, respectivamente. Com lançamento mundial agendado para setembro, o Fifa (dia 29) e PES (dia 14) vão disputar o mercado em plataformas como Playstation 4, Playstation 3, Xbox One, Xbox 360 e PC.

Possivelmente, ambos devem contar com Sport e Santa Cruz licenciados.

A EA Sports foi cirúrgica no timing, lançando o primeiro trailer do Fifa 18 no embalo da festa do Real Madrid, que conquistou o 12º título da Liga dos Campeões. Afinal, Cristiano Ronaldo, que participou da captura de movimentos, é a estrela do game, com direito à capa especial “Ronaldo Edition”. O jogo também volta a apostar no “modo história”, com a segunda temporada da trajetória do jogador fictício Alex Hunter.

Para a rivalidade ser completa, a capa do PES tinha que contar com o antagonismo do Real (e vice-versa, dependendo da ordem de leitura). Ou seja, o Barcelona e a força do trio MSN, com Messi, Suárez e Neymar à frente. Há também palcos exclusivos, como é o caso do Camp Nou, só disponível nesta franquia – o Fifa 17 já veio sem o maior estádio de futebol da Europa. O Brasileirão também está licenciado somente no PES.

Cristiano Ronaldo é o melhor do mundo pela 4ª vez e busca o recorde de Messi

Cristiano Ronaldo, o melhor do mundo 2008, 2013, 2014 e 2016. Fotos: Fifa/divulgação

“2016 foi o melhor ano da minha carreira. Muitas dúvidas havia, mas o troféu mostrou que as pessoas não são cegas”

O discurso de Cristiano Ronaldo, no português mais ‘lusitano’, mostrou também a autoconfiança do atacante, de fato o melhor da temporada, legitimado pela Fifa. Foi campeão da Eurocopa, no primeiro título importante de Portugal, e ganhou mais uma vez a Champions League e o Mundial pelo Real Madrid. Em campo foram 57 apresentações, marcando 55 gols e dando 17 assistências. Logo, teve participação direta em 72 gols, com uma média de 1,26.

Com esse repertório, CR7 foi ao evento de gala já consciente da vitória, que o reaproximou de Lionel Messi, com quem trava uma batalha há quase uma década. Nos últimos nove anos, os dois vêm revezando o prêmio de melhor do ano. São cinco nomeações para o argentino e, agora, quatro para o português, que marcou 220 gols e ganhou onze títulos nos anos em que foi eleito.

“Espero apanhar o Messi já na próxima época” 

A frase foi dita em 2014, também na Suíça, e segue atual. Ali, Cristiano já deixava claro, outra vez, o quanto vislumbra o seu objetivo máximo. Quer ser o jogador mais vezes eleito pela Fifa. Hoje, já é mais premiado que Ronaldo e Zidane, o que o assegura como um dos melhores da história do futebol.

Gols de CR7 como melhor do mundo (clube/seleção):
2008 – 35 gols em 58 jogos (0,60)
2013 – 69 gols em 59 jogos (1,16)
2014 – 61 gols em 60 jogos (0,98)
2016 – 55 gols em 57 jogos (0,96)

Com o tetra de Cristiano, Portugal tornou-se o segundo país com mais eleitos, ao lado da Argentina, considerando a premiação oficial da Fifa, com três nomes distintos: 1991-2009 Player of the Year; 2010-2015 Fifa Ballon d’Or; 2016 The Best. O Brasil, sem nomeações desde 2007, segue à frente, com oito troféus.

Ranking de premiações do melhor do mundo (1991-2016):
8 – Brasil (Ronaldo 3, Ronaldinho 2, Romário 1, Rivaldo 1 e Kaká 1)
5 – Argentina (Messi 5)
5 – Portugal (Cristiano Ronaldo 4, Luís Figo 1)
3 – França (Zidane 3)
2 – Itália (Baggio 1 e Cannavaro 1)
1 – Alemanha (Matthäus)
1 – Holanda (Van Basten)
1 – Libéria (Weah) 

Para completar, eis a seleção de 2016, com dois laterais brasileiros….

A seleção de 2016, segundo a Fifa

As capas dos games Fifa Football e Pro Evolution Soccer de 2007 a 2017

Capas dos games Fifa 17 e Pro Evolution Soccer 2017

A maior rivalidade do futebol nos videogames, com 21 anos de história, chega a mais um capítulo em setembro. No dia 13, o lançamento do Pro Evolution Soccer 2017. No dia 27, chega às lojas o Fifa 17. Com a pré-venda iniciada, as capas já foram reveladas, com mudanças drásticas nos atores.

No Fifa Football, nada de Lionel Messi – que virou a casaca novamente. Quem estampa a capa mundial é o atacante Marco Reus do Borussia Dortmind. O alemão venceu James Rodriguez do Real Madrid, Anthony Martial do Manchester United e Eden Hazard do Chelsea numa votação internacional organizada pela produtora EA Sports. Assim, assumiu o lugar centralizado já ocupado por Messi (2013-2016) e Rooney (2007-2012). Vale destacar que outros jogadores também figuraram nas capas ao longo dos anos, como os brasileiros. Ronaldinho (2007-2009), Kaká (2011-2012) e Oscar (2016).

Enquanto isso, no PES, a volta do craque argentino. Messi foi a capa do jogo produzido pela Konami de 2009 a 2011. Agora, tem companhia, pois o Barcelona foi contemplando. É a primeira vez que um time é contemplado na capa mundial. São cinco nomes, Neymar, Messi, Suárez, Rakitic e Piqué. Se deve ao fato do contrato de três do clube catalão com a desenvolvedora Konami, tendo a exclusividade do estádio Camp Nou no Pro Evolution Soccer – historicamente, um dos principais cenários escolhidos pelos jogadores nos videogames.

A ferrenha rivalidade Fifa x PES existe desde os consoles de 16 bits (Mega Drive e Super Nintendo), seguindo até o mais modernos (PS4 e Xbox One). No post, todas as capas internacionais lançadas desde 2007, lembrando que alguns anos contaram com capas regionalizadas, inclusive no Brasil, onde, por exemplo, o Flamengo de Guerrero foi a capa do PES 2016.

No viés local, Sport e Santa devem integrar os dois novos jogos, licenciados. Sem dúvida, a capa fictícia com Diego Souza e Grafite faria sucesso…

Confira os trailers do Fifa 2017 e do PES 2017 clicando aqui.

As capas dos games Fifa e Pro Evolution Soccer de 2003 a 2013

Os ídolos no futebol dos brasileiros, do líder Pelé aos estrangeiros Messi e CR7

Pesquisa do Ibope/Repucom, de 2016, sobre o maior ídolo no futebol

O Rei Pelé segue como o maior ídolo no futebol dos brasileiros. É o que aponta uma pesquisa do Ibope produzida em 2016, com respostas espontâneas. Entretanto, o que já foi a suprema maioria da torcida do país hoje representa apenas 13%. O tricampeão mundial (58, 62 e 70), hoje com 76 anos, é seguido de perto por Neymar e Zico, ambos com 10%, numa lista com outras surpresas midiáticas. O argentino Lionel Messi, em 5º lugar, e o português Cristiano Ronaldo, em 7º, são os estrangeiros presentes entre os 14 principais nomes, divulgados pelo diretor-executivo do Ibope-Repucom, José Colagrossi.

A liderança de Pelé e a ascensão de craques do “presente” são sinais das faixas etárias pesquisadas. Com a renovação da população, diminui a parcela de pessoas que viram Pelé, in loco ou na tevê (uma dura concorrência atual).

Obs 1. O quadro mediu a idolatria, com o “melhor jogador” em outra questão.

Obs 2. Entre os brasileiros eleitos pela Fifa como melhor do mundo, só Rivaldo não foi lembrado: Ronaldo 9%, Ronaldinho 3%, Kaká 2% e Romário 2%.

Obs 3. Também chama a atenção as citações de Ceni, Marcos e Sócrates, indicando uma visão clubista em São Paulo, epicentro das pesquisas no país.

Obs 4. Segundo pesquisa do mesmo instituto, em 2013, Pelé seria conhecido por 99,4% da população brasileira, com 82,6% de influência.

Chile supera a Argentina de novo e é bi da Copa América em menos de um ano

Copa América Centenário 2016, final: Argentina (2) 0 x 0 (4) Chile. Foto: Conmebol/site oficial

Faz nem um ano que o Chile ganhou o seu primeiro título da Copa América. Aconteceu em 4 de julho de 2015. Passados 359 dias, o bi. Novamente diante da Argentina, outra vez numa final sem gols, decidida nos pênaltis. Sob olhares de 82 mil torcedores no Metlife Stadium, nos States, os chilenos mantiveram a aura de sua melhor geração futebolística. Time copeiro, de um senso coletivo de altíssimo nível. La Roja mereceu, passando o mata-mata da Copa América Centenário sem sofrer gols, contra mexicanos, colombianos e argentinos. Após um século de mãos vazias, duas taças em menos de uma temporada?

A proeza, acredite, não é inédita. O Uruguai foi o primeiro a levantar a taça sul-americana duas vezes em menos de um ano, em 02/12/1923 e 02/11/1924. Duas décadas depois, o bi dos argentinos, em 25/02/1945 e 10/02/1946. Falando em Argentina, o país mantém a seca de títulos desde 1993. E ainda viu o seu principal jogador, o melhor do mundo, Lionel Messi, isolar a sua cobrança.

Copa América Centenário 2016, final: Argentina (2) 0 x 0 (4) Chile. Foto: Conmebol/twitter (@conmebol)

Na véspera da final, houve uma confusão sobre o peso da Copa América Centenário, mas a situação foi esclarecida pela Conmebol, contabilizando o torneio como a 45ª edição. Contudo, o caráter especial do torneio em conjunto com a Concacaf fez com que a antecessora, a Copa América de 2015, presente no calendário regular, fosse o classificatório à Copa das Confederações de 2017, mantendo o status de “campeão vigente” até 2019, no Brasil – com os dois títulos chilenos, francamente, a resolução tornou-se indiferente.

Em 2019 o Brasil organizará o torneio pela quinta vez, após um hiato de três décadas. Até lá, o jejum das maiores potências do continente vai aumentando…

Ano do último título sul-americano e o tempo de jejum (total de títulos)
2016 – Chile, atual campeão (2)
2011 – Uruguai, 5 anos (15)
2007 – Brasil, 9 anos (8)
2001 – Colômbia, 15 anos (1)
1993 – Argentina, 23 anos (14)
1979 – Paraguai, 37 anos (2)
1975 – Peru, 41 anos (2)
1963 – Bolívia, 53 anos (1)

Copa América Centenário 2016, final: Argentina (2) 0 x 0 (4) Chile. Foto: Conmebol/site oficial