Os museus dos recordistas do Mundial, Champions, Libertadores, NFL e NBA

Ao golear o River Plate por 3 x 0, com show de Messi, Suárez e Neymar, o Barcelona tornou-se o primeiro clube a ganhar três vezes o Mundial de Clubes da Fifa. Por mais que a Copa Intercontinental, disputada entre 1960 e 2004, tenha um peso histórico idêntico, na visão do blog, o tri do Barça tem um contexto inegável. Não por acaso, o museu no Campo Nou já ostenta com destaque as conquistas nos Emirados Árabes (2009) e no Japão (2011 e 2015).

Daí, a curiosidade sobre os museus mais badalados do esporte, a partir da ainda icônica Seleção Brasileira, naturalmente. Somando as Taças Jules Rimet e Fifa, o recorde. Além das salas de troféus do Real Madrid (La Décima) e do Independiente (recordista há três décadas), os maiores campeões da Europa e da América, respectivamente, uma passagem por outras duas competições com audiência no país, a NFL e a NBA.

Barcelona, tricampeão do Mundial da Fifa: 2009, 2011 e 2015

Barcelona, tricampeão do Mundial da Fifa. Crédito: Barcelona/site oficial

Brasil, pentacampeão da Copa do Mundo: 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002

Brasil, pentacampeão da Copa do Mundo. Foto: CBF/site oficial

Real Madrid, decacampeão da Liga dos Campeões da Uefa: 1956, 1957, 1958, 1959, 1960, 1966, 1998, 2000, 2002 e 2014

Real Madrid, decacampeão da Liga dos Campeões da Uefa. Foto: Real Madrid/site oficial

Independiente, heptacampeão da Taça Libertadores da América: 1964, 1965, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1984

Independiente, heptacampeão da Taça Libertadores da América. Crédito: Taringa.net

Pittsburgh Steelers, hexacampeão do Super Bowl (Vince Lombardi Trophy): 1974, 1975, 1978, 1979, 2005 e 2008

Pittsburgh Steelers, hexacampeão do Super Bowl. Crédito: divulgaçã

Los Angeles Lakers, eneacampeão da NBA (Larry O’Brien Trophy*): 1982, 1985, 1987, 1988, 2000, 2001, 2002, 2009 e 2010

Los Angeles Lakers, eneacampeão da NBA. Crédito: divulgação

* O troféu foi implantado na década de 1980, substituindo o modelo anterior, o Walter Brown Trophy, que tem como maior vencedor o Boston Celtics.

Ataque ganha jogos, defesa ganha campeonatos. Uma regra não escrita?

Estatísticas do Super Bowl. Crédito: twitter.com/ESPNStatsInfo

“Ataque ganha jogos, defesa ganha campeonatos”.

A frase é atribuída a Phil Jackson, técnico de basquete e campeoníssimo na NBA, com seis conquistas pelo Chicago Bulls e cinco pelo Los Angeles Lakers.

Dita no basquete e compreendida em inúmeras outras modalidades.

Futebol, handebol, hóquei, polo aquático…  Futebol americano.

No esporte número 1 dos Estados Unidos há até uma particularidade, com formações distintas dependendo da posse de bola. Sem a bola oval, o time, com onze atletas, pode ser inteiramente composto com peças defensivas.

Na decisão, o Super Bowl de 2014, ocorrerá um embate raro. O melhor ataque da temporada, o Denver Broncos, versus a melhor defesa, o Seattle Seahawks.

Será a apenas 5ª vez em 48 edições. Nas anteriores, os donos das melhores defesas levaram a melhor em três, dando razão a Phil Jackson.

A frase tem lá as suas verdades… Só não é uma regra escrita.

Harlem Shake nos esportes

Harlem Shake no mundo esportivo. Crédito: Youtube/reprodução

Mais um viral turbinado nas redes sociais alcançou o campo esportivo. A dança bizarra com fantasias ao som da música Harlem Shake, do dj norte-americano Baauer, vem ganhando inúmeras versões no Youtube mundo afora.

Abaixo, algumas delas. Será que a moda chega ao futebol brasileiro?

UFC, com Jon Jones.

Jogadores do Manchester City.

NBA, no All Star Game.

Futebol na Holanda, com Cambuur.

Futebol americano, na Georgia.

Linha retrô da NBA viva na memória dos brasileiros

Camisas clássicas da NBA na década de 1990. Crédito: Adidas/divulgação

As primeiras transmissões na televisão, os cards para colecionar, as notícias mais generosas nos jornais…

A NBA se consolidou no público brasileiro na década de 1990.

Ajudou para isso o estrelato de Michael Jordan, no então imbatível Chicago Bulls, e a chegada dos canais esportivos por assinatura, com vários jogos da liga de basquete mais famosa do mundo.

Talvez por essa soma de fatores seja fácil relembrar os uniformes de grandes equipes daquela década, agora relançados pela Adidas numa linha retrô chamada Hardwood Classics (veja aqui).

Entre os primeiros times com a linha, Sacramento Kings, Miami Heat, Phoenix Suns, Atlanta Hawks, Indiana Pacers, Chicago Bulls e Indiana Pacers.

As biografias esportivas sem o último capítulo

Biografias de atletas da atualidade. Crédito: Montagem sobre imagens de divulgação

Há bastante em comum em todos esses famosos personagens.

Atletas renomados, multicampeões e listados entre os melhores de suas modalidades durante um bom tempo. Milionários, eles também são referências no esporte.

A ponto de cada um possuir uma biografia com toda a vitoriosa trajetória. Best sellers.

Há sobretudo um ponto em comum nessas publicações que lotam as prateleiras esportivas nas maiores livrarias mundo afora. Todas as pessoas nas capas seguem em atividade. Nos gramados, nos ringues, nas quadras de tênis e basquete etc. Tanto faz.

A pressa por gerar mais receita em torno de nomes icônicos acabou gerando nos últimos anos uma proliferação de obras biográficas, oficiais ou não, de atletas em pleno curso.

Anderson Silva, Cristiano Ronaldo, Federer, Belfort, Nadal,  Kobe Bryant, Beckham…

O último caso é o de Lionel Messi, de 25 anos e já perfilado em um livro de 160 páginas escrito por um jornalista argentino após uma pesquisa de três anos. Apesar das quatro bolas de ouro, há quem diga que o auge de Messi ainda está por vir…

Em todos os casos acima obviamente o último capítulo não foi escrito.

Entre os maiores nomes do esporte, devidamente aposentados, não faltam publicações. Autobiografias, versões não autorizadas e sempre um ponto de vista a mais na história.

Ayrton Senna, André Agassi, Michael Jordan, Garrincha, John McEnroe, Muhammad Ali, Diego Armando Maradona e sua majestade, o Rei Pelé. Haja glórias e páginas finais.

Biografias de atletas da atualidade. Crédito: Montagem sobre imagens de divulgação

Mais difícil que uma cesta do meio da quadra

Torcedores tentam acertar a cesta do meio da quadra na NBA.

Na NBA os intervalos dos jogos são tomados por ações promocionais com torcedores nos ginásios. Arremesso de camisetas oficiais das equipes para as arquibancadas, além de bolas e bonés. Algumas vão além, chamando o torcedor para o centro da quadra.

Os desafios geralmente são bem difíceis, mas com prêmios em dinheiro. De vez em quando alguém acerta uma cesta do meio da quadra, ou até de mais longe.

Já teve prêmio de até 1 milhão de dólares para um sortudo que acertou um chuá com os olhos vendados. No entanto, o post traz um vídeo com um prêmio contestado.

Um torcedor do Atlanta Hawks, no jogo contra o Utah Jazz este ano, conseguiu algo inédito neste tipo de brincadeira. Cesta? Quase isso.

Em tempo: com apoio do público, ele recebeu o prêmio de US$ 1.000.

Dream Team supera marcas do Brasil e quer superar a si

Dream Team de basquete dos EUA em 1992

De quatro em quatro anos, a seleção de basquete dos Estados Unidos é tratada como uma das maiores atrações dos Jogos Olímpicos. Autodenominada como “Dream Team”.

Desde 1992, quando os milionários atletas da NBA começaram a integrar a equipe, foram cinco edições. Ganharam quatro medalhas de ouro. Zebra? Apenas em 2004.

De Michael Jordan a LeBron James, vinte anos, recordes e mais recordes.

Em sua terceira apresentação no torneio em Londres, nesta quinta, a maior vitória da história olímpica, superando uma marca que pertencia ao Brasil há muito tempo.

Em 23 de setembro de 1988, em Seul, o Brasil venceu o Egito por 138 x 95.

No comecinho do último quarto, com uma facilidade impressionante na quadra, as feras americanas ultrapassaram essa pontuação diante da Nigéria.

Mas o show continuou, com enterradas, assistências incríveis, pontes aéreas e muita velocidade. No fim, um chocolate incrível para cima dos africanos, por 156 x 73.

Sem perceber, os EUA acabaram quebrando outro recorde em torneios de grande porte. No Mundial de 1978, nas Filipinas, o mesmo Brasil havia vencido a China por 154 x 97.

O novo Dream Team chegou com um discurso confiante, disposto a fazer história, como já vem fazendo. Irá superar o pioneiro escrete de Jordan, Larry Bird e Magic Johnson?

Com oito vitórias categóricas em Barcelona, aquela equipe teve uma média de 117,2 pontos por jogo, fazendo mais de 100 em todas as atuações de gala.

Em 2012, a estreia sobre a França foi 98 x 71… Haja cesta para superar a história.

Dream Team de basquete dos EUA em 2012

O preço da fama em Miami

Miami Heat, campeão da temporada 2011/2012 da NBA. Foto: Miami Heat/divulgação

Quando o Miami Heat foi criado, em 1988, os tradicionais Boston Celtics e Los Angeles Lakers já tinham em suas galerias 11 e 16 títulos da NBA, respectivamente.

A liga norte-americana de basquete estava em expansão. Quatro franquias, nome aplicado ao negócio (business), foram abertas na ocasião. Uma delas na Flórida.

Desde então, o dinheiro da milionária família Arison, primeiro com o fundador Ted e atualmente com seu filho, Micky, foi dando resultado gradativamente.

Em 24 temporadas, o Heat alcançou os playoffs em 16, com nove títulos na divisão sudeste e três títulos da conferência leste. E, sobretudo, com os dois modelos do Troféu Larry O’Brien, como campeão da liga. Em 2006 e agora, em 2012.

A conquista deste ano com o alto investimento em um trio de ouro justifica o crescimento do Miami Heat, que antes do título era a 7ª franquia mais valorizada, com uma avaliação de 425 milhões de dólares, segundo a Forbes Magazine (veja aqui).

A festa do bi, com um 4 x 1 sobre o Oklahoma Thunder, teve a marca do craque LeBron James (2,03m), do caladão Chris Bosh (2,08m) e do marrento Dwayne Wade (1,93m). Os dois primeiros assinaram em 2010. No embalo, o ídolo caseiro também renovou.

Eles formam o “The Big 3”, alicerce absoluto de uma campanha que superou a perda do título no ano passado para o Dallas Mavericks. Espetáculo e muita eficiência.

Na vitória que rendeu a festa na animada noite de Miami Beach, por 121 x 106, o trio marcou 70 pontos, ou 57,8% de toda a equipe. E olhe que nove jogadores marcaram cestas no triunfo diante de 19 mil pessoas na American Airlines Arena.

O preço do sucesso? Somando os salários de LeBron, Wade e Bosch nos seis anos de contrato, o Miami Heat desembolsará US$ 327 milhões. Let’s go Heat!

Miami Heat, campeão da temporada 2011/2012 da NBA. Foto: Miami Heat/divulgação

Fim da maldição de LeBron

Miami Heat, campeão da temporada 2011/2012 da NBA. Foto: Miami Heat/divulgação

LeBron James, 27 anos. Apontado como um dos melhores jogadores de basquete da atualidade, most valuable player da NBA em 2009, 2010 e 2012.

Ao deixar o Cleveland Cavaliers, em 2010, após sete temporadas, chegou a ser chamado de egoísta. Pior. A revolta na franquia foi tão grande que LeBron saiu com uma maldição.

A de que não seria campeão antes do Cleveland. Lá, apesar das excelentes temporadas, sempre faltou algo nos playoffs. Na melhor campanha, o vice-campeonato em 2007.

No Miami, duas jornadas. No ano passado, mais um vice na carreira. Nesta temporada, a redenção. E jogou muito! Basta dizer que nas cinco partidas em quadra na série final contra o Thunder, o jogador do Heat teve uma média de 28,6 pontos (veja aqui).

Na decisão, liderou o time também nos rebotes e nas assistências. Um monstro.

Apenas outros dois jogadores jogadores conseguiram um scout deste porte nas finais da NBA. Magic Johnson em 1987 e Tim Duncan, em 2003.

Portanto, fim da maldição de LeBron. No instante seguinte ao título, a Nike lançou um vídeo com a produção do tradicional anel de campeão da NBA. LeBron agora tem um.

Heat x Thunder, a superfinal da NBA

Final da NBA 2012: Oklahoma Thunder (Kevin Durant) x Miami Heat (Lebron James)

Por muito pouco a temporada 2011/2012 da NBA não foi cancelada, devido ao locaute promovido pelas franquias (times). O motivo foi o suposto abismo nos valores propostos para os salários em relação às exigências dos astros do basquete.

A negociação foi longa, chegou-se a um acordo e o melhor basquete do mundo andou.

Nas quadras norte-americanas, domínio do Miami Heat, atual vice-campeão da liga, e do Oklahoma City Thunder, nova versão do tradicional Seattle SuperSonics.

Na temporada regular da NBA o Heat venceu 46 jogos e perdeu 20. O Thunder foi ainda melhor, ganhando 47, com apenas 19 derrotas. Haja técnica nas duas equipes.

Na decisão das conferências, o Miami de Lebron James despachou o Boston Celtics no Leste, enquanto o Oklahoma de Kevin Durant eliminou o San Antonio Spurs no Oeste.

A decisão do título da NBA começa nesta terça-feira. Uma melhor de sete jogos.

Qual é o favorito para a decisão? Alguma torcida em particular? O show está garantido.