Classificação da Série B 2017 – 28ª rodada

A classificação da 28ª rodada da Série B de 2017. Crédito: Superesporte2

Os dois representantes pernambucanos já estavam no Z4 do Campeonato Brasileiro, mas as derrotas na 28ª rodada potencializaram bastante a situação já delicada, com o fantasma da Série C cada vez mais assustador. No sábado, o alvirrubro perdeu um confronto direto no Serra Dourada. Ainda na vice-lanterna, o time estava a 8 pontos do 16º colocado, o primeiro fora da zona. Agora está a 11. No dia seguinte, o tricolor perdeu no Arruda, resultando num aumento considerável para sair da atual situação. Manteve-se em 18º, mas agora a 5 pontos do do 16º. Ou seja, o time precisa de, no mínimo, duas rodadas perfeitas para deixar a zona de rebaixamento. Faltam apenas dez.

No G4, o Ceará foi a novidade na semana, trocando de lugar com o Vila Nova. Graças à vitória no confronto direto, em jogo disputado no Castelão.

Resultados da 28ª rodada
Ceará 2 x 0 Vila Nova
Paraná 1 x 0 Internacional
Brasil 1 x 0 Juventude
Boa 1 x 2 Paysandu
CRB 1 x 0 ABC
Goiás 2 x 0 Náutico
Oeste 3 x 0 Guarani
Criciúma 2 x 1 Londrina
Luverdense 3 x 0 Figueirense
Santa Cruz 0 x 1 América 

Balanço da 28ª rodada
8V dos mandantes (16 GP) e 2V dos visitantes (4 GP)

Agenda da 29ª rodada
09/10 (20h00) – Internacional x Brasil (Beira-Rio), SporTV*
13/10 (19h15) – Paysandu x CRB (Curuzu), SporTV*
13/10 (20h30) – Paraná x Criciúma (Durival Britto)
13/10 (21h30) – Juventude x Londrina (Alfredo Jaconi), SporTV*
14/10 (16h30) – Figueirense x Santa Cruz (Orlando Scarpelli), Globo*
14/10 (16h00) – América x Luverdense (Independência)
14/10 (16h30) – Vila Nova x Goiás (Serra Dourada), SporTV*
14/10 (16h30) – ABC x Boa (Arena das Dunas)
14/10 (19h00) – Oeste x Ceará (Arena Barueri)
14/10 (19h00) – Náutico x Guarani (Lacerdão)
* Considerando as transmissões para o Recife, fora o Premiere (PPV)

Videocast – Qual é o maior estado no futebol fora do eixo Rio-SP-MG-RS?

Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul concentram 42 dos 46 títulos brasileiros e todas as 17 Libertadores e os 10 Mundiais conquistadas pelo país. Também têm, sem contestação, as dez maiores torcidas. Porém, há resistência fora desse eixo, sobretudo em três estados. Bahia, Paraná e Pernambuco, com times populares e feitos nacionais (e internacionais). Saindo da redoma das mesas redondas nacionais, qual seria o “5º estado” em termos de representatividade no futebol?

O 45 minutos debateu os pontos altos e baixo dos centros, também passando por Santa Catarina, uma força recente. História, estrutura, atualidade etc. No fim, o veredito, ordenando todos. Obviamente, a discussão segue…

Nesta gravação, estou com Celso Ishigami e Fred Figueiroa. Assista!

Parte 1 (23 minutos)

Parte 2 (21 minutos)

Podcast 45 (185º) – Análise das vitórias de Sport, Santa e Náutico no Brasileiro

Pela primeira vez nesta temporada, os três grandes clubes pernambucanos ganharam no mesmo fim de semana pelo Campeonato Brasileiro. O 45 minutos fez um balanço completo (tática e campanhas) de Sport 1 x 0 Grêmio, Bahia 1 x 2 Santa Cruz e Náutico 2 x 0 Paraná, nesta ordem, com pitacos sobre a próxima rodada (a Série B terá rodada cheia já nesta terça-feira). Não por acaso, o podcast durou quase 2 horas. Enfim, uma sequência bem positiva do futebol local, com o G4 se aproximando.

Confira um infográfico com as principais atrações do programa aqui.

Nesta 185ª edição, estive ao lado de Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Sem sustos, o Náutico vence o Paraná na Arena Pernambuco e encosta no G4

Série B 2015, 34ª rodada: Náutico 2x0 Paraná Clube. Foto: Hesíodo Góes/Esp. DP/D.A Press

O Náutico fez a sua parte na Arena Pernambuco. Venceu o Paraná sem dificuldades e se manteve firme na briga pelo acesso. Soma os mesmos 55 pontos do rival do Arruda, atrás somente no saldo de gols (10 x 4). Com outros concorrentes pelo caminho (Sampaio Corrêa, Bahia, Bragantino…), a briga será ponto a ponto até 28 de novembro. A quatro rodadas do fim, quem oscilar menos, leva. Para isso, é preciso jogar de forma compacta.

No 2 x 0 sobre o tricolor de Curitiba, os alvirrubros decidiram antes da primeira meia hora de bola rolando, com dois gols de cabeça. Primeiro com o zagueiro Rafael Pereira, chegando a quatro na competição, mesmo tendo estreado somente na 15ª rodada, e com o atacante Daniel Morais, com cinco tentos. A partir dali, com um adversário sem tantas pretensões, o 8.818 torcedores presentes só tiveram uma preocupação em campo, a lesão do volante João Ananias, vetado desde já para a próxima rodada, terça-feira.

Preocupa, sobretudo por ser um dos mais regulares jogadores da equipe, pilar na estrutura defensiva. E para não oscilar, o Timbu precisará contar com o volante na sequência. A tarde de sábado terminou com a informação via rádio do gol do Santa, desempatando o clássico nordestino em Salvador. Até ali, o Alvirrubro ultrapassava os dois. Ao menos o Bahia ficou para trás. Conforme dito, será ponto a ponto, numa disputa imprevisível.

Série B 2015, 34ª rodada: Náutico 2x0 Paraná Clube. Foto: Hesíodo Góes/Esp. DP/D.A Press

A 15ª classificação da Segundona 2015

Classificação da Série B 2015 após a 15ª rodada. Crédito: Superesportes

A terça-feira marcou mais uma rodada cheia na Série B, com oito jogos disputados às 19h30, e os dois restantes às 21h50. Por sinal, esta foi a última vez que esse horário foi utilizado, pois a CBF anunciou que a partir da 16ª rodada o horário mais tarde será às 21h30 (ainda não é o ideal). Sobre a 15ª rodada da segundona, os pernambucanos atuaram logo na abertura. No Arruda, no clássico nordestino, o Santa Cruz venceu o Bahia com autoridade, 3 x 1. Ficou a cinco pontos do G4, embora tenha continuado em 9º lugar. Em Curitiba, o Náutico atuou mal e perdeu do Paraná por 2 x 0. Beneficiado pelas derrotas de Bahia e Sampaio Corrêa, o Timbu se segurou na zona de classificação à elite.

No G4, um carioca, um baiano, um mineiro e um pernambucano.

A 16ª rodada dos representantes pernambucanos
01/08 (16h30) – Náutico x Macaé (Arena Pernambuco)
01/08 (16h30) – Oeste x Santa Cruz (José Liberatti)

Náutico perde em Curitiba e mantém aproveitamento fraco como visitante

Série B 2015, 15ª rodada: Paraná Clube 2x0 Náutico. Foto: GERALDO BUBNIAK/AGB/ESTADÃO CONTEÚDO

Quando a bola começou a rolar na noite curitibana, o termômetro marcava 17 graus. Frio, mas o histórico do inverno na cidade é bem pior. Ao final dos noventa minutos, o clima já estava em 15. Para o Náutico, entretanto, a sensação era de zero grau, com o time sem criatividade, inerte. Os pernambucanos viram o Paraná Clube jogar. Um adversário em crise, técnica e administrativa, mas que foi o senhor das ações numa Vila Capanema lotada.

Em 18 minutos, a vantagam tricolor já era de dois gols, com um erro na saída de bola, como na rodada anterior (João Ananias de novo), e a defesa observando a coletividade do mandante no segundo tento. A partir daí, a reação passou longe no primeiro tempo. Uma bola raspando a trave, de William Magrão, e só. No segundo, partindo para cima, com o atacante Renato no lugar do lateral Guilherme, o Alvirrubro ainda tentou algo. Esbarrou numa defesa bem postada, segura. Efetivamente, só teve duas chances, uma cara a cara, com Gil Mineiro desperdiçando, e um pênalti não marcado em Douglas, na opinião do blog.

Após o apito final, com a derrota por 2 x 0, ao menos os jogadores constataram o óbvio, reconhecendo os erros e a superioridade do Paraná. Um cenário recorrente nesta campanha. Apesar do revés, o Náutico se manteve no G4, graças às derrotas de Bahia e Sampaio, concorrentes diretos. Para ter mais tranquilidade nesta caminhada, precisa melhorar o seu rendimento fora de casa. Em sete partidas longe do estado, quatro derrotas e apenas 5 pontos, 23,8%. Na Arena, com oito jogos disputados, o índice sobe para 91,6%, com 22 pontos. A falta de equilíbrio em Curitiba é proporcional a esses números.

A 17ª classificação da Segundona 2013

Classificação da Série B 2013, na 17ª rodada. Crédito: Superesportes

O duelo contra o Paraná foi um verdadeiro jogo de seis pontos para o Sport. O chavão do futebol realmente ficou nítido com a classificação da Série B após a 17ª rodada. O Leão, que ficaria na 3ª colocação de todo jeito, poderia ter se aproximado de Palmeiras e Chapecoense, derrotados no fim de semana.

Como o time da Ilha também perdeu, viu a diferença para o 5º colocado, o primeiro fora da zona de acesso, cair de 4 para apenas 1 ponto. Curiosamente, esse time, o Boa, é o próximo adversário. Mais um “jogo de seis pontos”…

A 18ª rodada do representante pernambucano
31//08 – Sport x Boa Esporte (21h)

* Um jogo adiado, Chapecoense x América/RN, foi remarcado para 27/08.

Miniatura de estádios e troféus, sem versões no Recife

Nos primórdios do futebol não havia sequer a camisa oficial do time no mercado. Para torcer pelo clube com a camisa, era necessário mandar confeccionar uma.

Até o dia em que alguém percebeu o quanto isso poderia ser rentável. Como se sabe, atualmente os clubes lançam até quatro uniformes por ano.

O mercado foi avançando nesta paixão, com centenas de produtos licenciados.

Nessa gama, o estádio, a casa do torcedor.

Uma miniatura oficial com as características de cada praça. No exterior, é moda.

Isso vem se tornando uma mania na região Sul. Grêmio, Internacional, Coritiba, Paraná Clube e Figueirense já lançaram modelos, com tamanho 12 cm x 12 cm, com preços variando de R$ 80 a R$ 199. Na Inglaterra os estádios já viraram brinquedos (veja aqui).

No Recife, os grandes clubes ainda não conseguiram fechar parcerias para a produção em larga escala de Arruda, Aflitos e Ilha do Retiro.

Mas há quem já enxergue ainda mais, reproduzindo troféus históricos. Pois é.

O Tricolor Gaúcho, para citar um exemplo, tem em sua loja oficial minituras do taça do Mundial Interclubes de 1983 e das Libertadores de 1983 e 1995 (veja aqui).

Aqui, quais seriam os troféus escolhidos?

O hexa alvirrubro de 1968? Os nacionais rubro-negros de 1987 e 2008? O tri-super estadual de 1983 ou a redenção coral de 2011?

Quem sabe, em breve, no seu museu particular… Miniaturas de estádios e troféus.

Irreconhecível e indefensável

Série B 2011: Paraná 2 x 0 Náutico. Foto: Denis Ferreira Netto

No termômetro, uma clima variando entre 12 e 14 graus.

Frio. Para o padrão recifense, então…

Mas não tanto quanto o futebol apresentado pelo Náutico nesta noite, em Curitiba.

Jogando quase completo, desfalcado apenas de Jeff Silva – justamente em uma vaga com reposição, Airton -, o Timbu foi incapaz de agredir o Paraná Clube.

Foram 90 minutos de amplo domínio do adversário, em má fase na competição.

Não que o Tricolor Paranaense tenha feito uma boa apresentação nesta sexta-feira, apesar da raça, mas é porque simplesmente não viu do outro lado um time aplicado…

Derrota justa, por 2 x 0. Um dado estatístico torna o argumento mais forte.

O relógio do árbitro José de Caldas marcava 24 minutos do segundo tempo, já com 76% da partida. Até ali, 14 finalizações para o Paraná e nenhuma para o Timbu, zero.

A primeira finalização aconteceu no minuto seguinte, com Alexandro, numa bicicleta sem direção alguma. Ficou nisso, empacando o G4, mas com dois jogos nos Aflitos agora.

Essa foi a pior partida do Náutico na Série B.

Para não parecer tão severo, eis a declaração de Eduardo Ramos, o camisa 10.

“Essa foi a pior partida do time na Série B”.

O “indefensável” do título não se refere, obviamente, ao primeiro gol da partida, numa falha de Gideão, mas sim à postura da equipe, que queimou gordura. Bola pra frente.

Série B 2011: Paraná Clube 2 x 0 Náutico. Foto: Robson E. V. Mafra (Paraná)/divulgação

Premiação sertaneja congelada no Sul

Série B 2011: Paraná Clube 1 x 0 Salgueiro. Foto: Paraná Clube/divulgação

No sonho, uma meta daquelas para os sertanejos. A liderança da Série B.

Para alcançar o sol, era preciso uma vitória por dois gols de diferença.

Mas não em qualquer lugar, e sim em Curitiba, na cidade mais distante onde o Salgueiro já pisou, a 2.460 quilômetros do Aeroporto Internacional dos Guararapes.

Como se não bastasse a distância, inédita para o clube, o frio foi demais…

Cerca de 10 graus…

Até então invicto no Campeonato Brasileiro, o agasalhado time do Carcará encarou o Paraná Clube na noite desta sexta-feira.

Camisas longas, luvas e bastante aquecimento no pré-jogo. Com um elenco jovem, com base formada na terrinha, o clima incomum atrapalhou.

Além disso, o adversário era tradicional, apesar da péssima fase administrativa em que vive. Diante de apenas 3.332 torcedores – todos de casaco -, veio o primeiro revés.

Paraná 1 x 0. O mau resultado acabou trazendo um pouco de realidade ao estreante pernambucano na Segundona.

É justo estipular uma premiação pelo acesso, apesar do valor irreal (R$ 1 milhão). Porém, é óbvio que o maior objetivo do Salgueiro em 2011 é não cair.

Esse prêmio deverá continuar congelado por enquanto…

Série B 2011: Paraná Clube 1 x 0 Salgueiro. Foto: Paraná Clube/divulgação