Uma rede gastronômica para torcidas específicas, com projeção no Recife

Redes gastronômicas dos clubes brasileiros via Sportfood

O Grêmio abriu, em 2014, a primeira rede de gastronomia de um clube de futebol no mundo. Em votação popular, “Hamburgueria 1903” foi o nome escolhido para a primeira franquia oficial. Segundo a SportFood, responsável pelo desenvolvimento das lanchonetes, os clubes do país somam 160 milhões de torcedores, dos quais 1/3 têm o costume de comer fora de casa em algum momento da semana. A ideia foi entrar neste nicho usando a paixão clubística, com públicos bem específicos. Afinal, é difícil imaginar um torcedor colorado comendo o sanduíche “10 x 0” do tricolor gaúcho – o nome se refere ao placar do primeiro clássico, vencido pelos gremistas. Em tese, cada clube tem um cardápio distinto. No Vasco, por exemplo, a comida portuguesa entrou na lista. 

O projeto já alcançou sete clubes (de peso), com o Recife no raio do mercado. Diretor da SportFood, Fernando Ferreira revela conversas com Sport e Santa. Se com o rubro-negro o contato não evoluiu, a princípio, com os tricolores a articulação se manteve, ainda sem prazo. O momento do país pesa. Na região, apenas o Bahia licenciou a sua marca, através do nome “Caldeirão Tricolor”.

Sobre o potencial dos clubes pernambucanos, o executivo foi direto:
“Tem mercado e engajamento da torcida.” 

Até hoje, os dois clubes tiveram, no máximo, bares intermitentes.

Segundo o site Franquia & Investimento, o capital total para abrir uma unidade da rede, considerando instalação, início da operação e taxa de franquia, vai de R$ 195 mil a R$ 500 mil, com projeção de faturamento mensal a partir de R$ 120 mil (caso do Bahia). Nos dois primeiros anos, liderança do Grêmio, com quatro filiais. Contudo, pela projeção através do potencial de mercado/torcida, o Timão pode passar de 100 lojas. Com até trinta, o Tricolor da Boa Terra é o espelho possível os times mais populares de Pernambuco, numa soma entre operações em shoppings, centros comerciais, ruas, containers e food trucks.

Potencial de unidades até 2020
130 – Corinthians
90 – Grêmio
73 – Palmeiras
45 – Cruzeiro
30 – Santos
30 – Bahia
* O número do Vasco não foi divulgado

Abaixo, alguns projetos… Confira uma das lojas do Grêmio clicando aqui.

Grêmio (Hamburgueria 1903)

Projeto da rede de fastfood do Grêmio. Crédito: divulgação

Palmeiras (Cantina Palestra)

Projeto da rede de fastfood do Palmeiras. Crédito: divulgação

Cruzeiro (Cruzeiro Esporte Burguer)

Projeto da rede de fastfood do Cruzeiro. Crédito: divulgação

Corinthians (Loucos & Fiéis)

Projeto da rede de fastfood do Corinthians. Crédito: divulgação

Bahia (Caldeirão Tricolor)

Projeto da rede de fastfood do Bahia. Crédito: divulgação

Mercado de 2015 aponta R$ 464 milhões no Nordestão e R$ 187 milhões no Pernambucano

Valor de mercado dos campeonatos estaduais e da Copa do Nordeste de 2015. Crédito: Pluri Consultoria

Pelo segundo ano consecutivo, o Nordestão aparece em 4º lugar entre as competições mais valorizadas do país, à parte da Série A e da Copa do Brasil. A conta considera as projeções dos direitos econômicos de todos os atletas envolvidos nos torneios de 2015 e aponta um valor de mercado de R$ 464.800.000 para o regional. Uma soma a partir dos vinte clubes participantes.

Produzido pela Pluri Consultoria, o estudo detalha todos os estaduais e regionais marcados para o primeiro semestre. É verdade que houve uma leve queda na Copa do Nordeste em relação à edição de 2014 (de 1%), sobretudo por causa dos rebaixamentos de Bahia e Vitória no Brasileiro e da ausência do Santa Cruz, mas o torneio manteve uma distância considerável (R$ 43,3 milhões) em relação ao 5º colocado, o Gauchão. Firme no calendário.

Se a comparação for apenas entre as copas regionais, a diferença é enorme. A Copa Verde, apenas em sua segunda edição, foi avaliada em R$ 117 milhões. Um dado abaixo até mesmo do Campeonato Pernambucano.

Valor de mercado dos campeonatos estaduais e da Copa do Nordeste de 2015. Crédito: Pluri Consultoria

Por sinal, o Estadual organizado pela FPF também manteve a sua posição no ranking, em 9º, mas registrou uma desvalorização de 6%, considerando o euro, a moeda utilizada pelo levantamento. Porém, ao converter para o real (calculando as cotações de cada ano, claro), a queda foi de 13,4%, passando de R$ 216,1 milhões para R$ 187 milhões. Montante projetado nos cerca de 300 atletas profissionais inscritos no Estadual. Toda a avaliação é feita em um software com 77 critérios técnicos (e subjetivos) por jogador

Apesar de não revelado o valor de cada time, a planilha cita os mais valorizados de cada competição. O Sport ficou à frente tanto no Nordestão quanto no Pernambucano. Ao todo, os 21 campeonatos estaduais analisados e as duas copas regionais (Nordeste e Verde) têm um valor somado de R$ 4,7 bilhões (1,54 bi de euros). São Paulo, com quase um bilhão de reais, lidera desde o primeiro relatório divulgado, há quatro anos.

No geral, houve uma redução de 7% em relação a 2014 e 15% a 2013. De acordo com a Pluri, isso reflete “o nítido e constante enfraquecimento financeiro das principais equipes do país”.

Valor de mercado dos campeonatos estaduais e da Copa do Nordeste de 2015. Crédito: Pluri Consultoria

Rankings de clubes da Folha de S. Paulo, Placar e Pluri Consultoria e os mais variados critérios de pontuação

Como se mede a galeria de conquistas de um clubes de futebol? Pode parecer simples, pois bastaria em tese enumerar as taças de cada um. No entanto, publicações e empresas especializadas no meio criaram ao longo dos anos vários modelos de rankings, com critérios de pontuação completamente distintos. Com o fim da temporada de 2014, vamos a três exemplos no Brasil.

Qual ranking você considera mais justo? Comente sobre os critérios adotados.

A resposta também pode ser “nenhum”, se quiser…

Folha de São Paulo (jornal) / Veja a explicação aqui.

14º) Sport – 371 pontos
23º) Náutico – 200 pontos
* O Santa Cruz não aparece na lista

O ranking da Folha, organizado pelo tradicional jornal paulista desde 1996, pontua não só os campeões, como os vice-campeões de torneios estaduais, regionais, nacionais, continentais e mundiais. Contudo, a edição considera somente os times que já disputaram ao menos uma final nacional de elite ou decisão internacional – fazendo com que o ranking tenha apenas 35 clubes do país. Assim, não figura na conta títulos (ou vices) das Séries B, C ou D. Ou seja, mesmo 27 vezes campeão estadual, o Santa Cruz – cujo ápice na elite foi chegar na semifinal da Taça Brasil em 1960 e da Série A em 1975 – ficou de fora. O Náutico, com seis títulos a menos que os rivais, aparecem devido ao vice da Taça Brasil de 1967. O Sport soma quatro finais nacionais na lista.

Ranking de clubes da Folha de S. Paulo

Ranking de clubes da Folha de S. Paulo

Placar (revista) / Veja o critério de pontuação aqui.

14º) Sport – 169 pontos
21º) Santa Cruz – 82 pontos
26º) Náutico – 63 pontos

A lista elaborada pela revista Placar só leva em conta os títulos, mas todas as competições oficiais reconhecidas foram mensuradas de acordo com a tradição, grau de dificuldade e equipes participantes. Cada título do campeonato pernambucano, focando o viés local, vale 3 pontos, a mesma quantidade dos estaduais do Paraná e da Bahia. Está abaixo de São Paulo e Rio de Janeiro, com 6 pontos, e de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, com 4, mas está à frente de outros 22 estaduais, variando de 1 a 2 pontos. Há uma polêmica, pois o ranking confere os pontos de campeão de brasileiro de 1987 tanto para o Sport quanto para o Flamengo, por mais que justifique a “chancela da CBF”. A mesma análise sobre a polêmica edição ocorre no estudo da Folha.

Ranking de clubes da Placar em 2014. Crédito: reprodução/internet

Pluri Consultoria (empresa) / Veja o critério de pontuação aqui.

13º) Sport – 289 pontos
19º) Santa Cruz – 136 pontos
34º) Náutico – 63 pontos

A Pluri Consultoria adotou outro sistema, bem mais complexo. Desconsiderou torneios de um passado distante, mesmo os títulos do Brasileirão e da Taça Libertadores da América, somando os dados somente a partir de 2008, com o objetivo de mostrar qual seria o maior clube brasileiro da “atualidade”, e não o de toda a história. Tanto que algumas competições pontuam até o 8º colocado, pesando a regularidade competitiva. Por outro lado, a curiosidade é o peso de rebaixamento, que reduz a pontuação das equipes.

Ranking de clubes de Pluri Consultoria de 2008 a 2014. Crédito: reprodução

Os valores de mercado dos elencos brasileiros de 2011 a 2014

Ranking com os clubes mais valiosos de 2014 no Brasil. Crédito: Pluri Consultoria

Os elencos ainda serão bastante modificados até o início da temporada 2015, mas analisando a base dos times e os respectivos desempenhos em 2014, é possível mensurar o valor dos plantéis.

A Pluri Consultoria analisa os principais times do Brasil neste quesito há quatro anos. Sport (14º) e Náutico (25º) estão entre os 25 mais valiosos, com elencos avaliados em R$ 84,1 milhões e R$ 40,9 milhões, respectivamente. O Leão, aliás, é o nordestino melhor colocado. Já o Santa Cruz não foi listado.

Os elencos dos 25 times mais valiosos equivalem a R$ 2,87 bilhões, sendo este o menor valor dos últimos quatro anos.

O levantamento é feito analisando atleta por atleta, com 77 critérios divididos em 18 ítens. Confira os critérios do Sportmetric aqui.

Evolução de mercado dos 25 times mais valiosos do Brasil. Crédito: Pluri Consultoria

Santa Cruz Store desbrava o mercado no interior

Loja oficial do Santa Cruz em Garanhuns. Foto: Elton Ponce/Santa Cruz/divulgação

O Santa Cruz é o primeiro clube da capital pernambucana a abrir uma filial de sua loja oficial no interior do estado.

A Santa Cruz Store localizada no centro de Garanhuns, a 232 quilômetros do Recife, é um passo importante para consolidar do consumo dos grandes clubes locais.

Até então, a única extensão de mercado no interior era um quiosque do Sport, a Embaixada da Ilha, em um shopping center em Caruaru.

Com uma loja maior e um consequente aumento na variedade de oferta de produtos, o Tricolor preenche um nicho em uma das cidades onde mais exerce influência.

A loja oficial dos corais existe desde 1º de junho de 2009. Sua primeira loja fica na própria sede do clube. Para a primeira filial, logo no interior, foram investidos R$ 80 mil.

Uma terceira loja já está articulada para Caruaru…

Segundo a Pluri Consultoria, torcedores alvirrubros, rubro-negros e tricolores teriam um potencial de consumo mensal sobre produtos envolvendo os clubes de R$ 43 milhões.

Portanto, que a Santa Cruz Store siga desbravando o interior. E que a Espaço Sport e a Timbushop também encarem a BR-232…

Loja oficial do Santa Cruz em Garanhuns. Foto: Elton Ponce/Santa Cruz/divulgação

Índice de eficiência na gestão com retratos distintos em Pernambuco

Ranking de gestão no futebol brasileiro em 2013. Crédito: Pluri Consultoria

Entre tantas competições e tantos clubes distintos, como mensurar o nível do desempenho? Uma consultoria criou um índice que compara os resultados dos times nas competições oficiais num ano e o gasto no mesmo período.

O índice de eficiência na gestão, elaborado pela Pluri Consultoria, distribuiu os pontos dos torneios com clubes brasileiros. Veja aqui.

O Pernambucano, por exemplo, está junto de Bahia, Paraná e Santa Catarina.

Sem surpresa, o Atlético Mineiro, campeão da Taça Libertadores, ficou na liderança de 2013, com 1,95. Foi seguido pelo Atlético Paranaense, que com 81 milhões de reais em receitas foi vice-campeão da Copa do Brasil e 3º lugar na Série A. Fechando o pódio, o Cruzeiro, campeão brasileiro.

A surpresa vem na 4ª colocação, com o Santa. E faz sentido. Com um faturamento de apenas R$ 14 milhões – numa queixa do presidente Antônio Luiz Neto -, o Tricolor foi campeão estadual e brasileiro da Série C. Índice de 1,06.

Nos anos anteriores, também foi campeão estadual, o clube ficou em 10º (2012), 9º (2011). Em relação aos rivais, o Leão apareceu em 11º lugar, com o acesso à elite e o vice local, enquanto o Timbu ficou em 27º, com um índice negativo (-0,2), resultado direto do rebaixamento e da ausência na final estadual.

A consultoria tem levantamentos desde 2008. O maior índice já alcançado num ano foi do Sport em 2008 (títulos da Copa do Brasil e do Pernambucano), com 6,26. Na ocasião, a receita do clube foi de R$ 19 milhões, 1/3 da atual.

Confira o estudo completo sobre o índice de gestão aqui.

Seis tópicos para a gestão de um clube de futebol

Gestão de clubes em 2014. Crédito: Pluri Consultoria

O futebol virou um negócio milionário. Tratar o clube como empresa é o caminho para não só sobreviver no difícil meio (mercado?), como crescer.

Existem inúmeros formatos para gerir um clube, no Brasil e no exterior.

Contudo, algumas diretrizes parecem básicas.

A Pluri Consultoria criou um gráfico simples com o círculo virtuoso de gestão. Não parece muito diferente do modelo apresentado para um “superclube”, abaixo.

No fim, o básico realmente tem espaço, desde que trabalhado de forma racional. É a grande dificuldade no país, num desculpa passional para manter velhos costumos.

Portato, é preciso atrair patrocinadores, montar de times competitivos e contar com o engajamento da torcida.

Vamos a alguns questionamentos ao torcedor…

Dos seis tópicos apresentados, qual é a maior lacuna do seu time?

Qual é o tópico principal?

É possível gerir o clube com alguma “lacuna” no círculo virtuoso?

Formato de gestão de um superclube de futebol. Crédito: Pluri Consultoria

Bilheteria cada vez menor na receita geral dos clubes brasileiros

Distribuição de renda nos 27 principais clubes brasileiros de 2006 a 2013. Crédito: Pluri Consultoria

Entre os sete principais tópicos na distribuição de receita dos maiores clubes do país, a cota de transmissão na televisão aparece, sem surpresa, como o maior, com exatamente 1/3 dos R$ 3,3 bilhões.

Mas o que realmente chama a atenção é o peso da bilheteria. Considerando o período de 2006 a 2013, o faturamento com a venda de ingressos dos 27 clubes analisados – entre eles os três grandes de Pernambuco – variou de 8% a 13%. No último ano, 11%, sendo o 4º tópico da lista elaborada pela Pluri Consultoria.

É muito pouco, mas condiz com a média de público da Série A – apenas a 15ª  liga da última temporada, com 14.951 espectadores. Com estádios vazios, mesmo com as arenas, o cenário clama por uma transformação (preços, pacotes, conforto, logística etc).

Neste contexto, vale uma observação local. Em 2014, o Santa recebeu cerca de R$ 3 milhões pelo televisionamento da Série B, bem abaixo do Sport (R$ 27 mi). Então, é até compreensível que a arrecadação coral nos jogos seja maior, sendo o ponto fora da curva entre os demais times analisados, mas o dado também segue abaixo do marketing. Aí sim uma falha coral, sobretudo porque o marketing geral vem forte nos balanços desde 2008.

Em relação ao Alvirrubro, a venda dos direitos econômicos dos jogadores (Douglas Santos no caso mais rentável) teve um peso considerável, não sendo possível compará-lo ao Tricolor, dependente dos guichês.

O estudo teve os seguintes balanços: Atlético-MG, Atlético-PR, Avaí, Bahia, Botafogo, Corinthians, Coritiba, Criciúma, Cruzeiro, Figueirense, Flamengo, Fluminense, Goiás, Grêmio, Guarani, Inter, Joinville, Náutico, Palmeiras, Paraná, Ponte Preta, Santa Cruz, Santos, São Paulo, Sport, Vasco e Vitória.

Confira a análise completa, com 15 páginas, clicando aqui.

Distribuição de renda nos 27 principais clubes brasileiros de 2006 a 2013. Crédito: Pluri Consultoria

Santa no Top 100 de média de público, com 5 pernambucanos no Top 500

Os 30 clubes de maior média de público nos campeonatos nacionais em 2013. Crédito: Pluri Consultoria

O Borussia Dortmund segue imbatível nas arquibancadas. O clube alemão, que manda os seus jogos no Signal Iduna Park, mantém uma média acima de 80 mil espectadores. Caso único no planeta.

O número só não é maior por casa da capacidade. Pois é. O time joga com 100% de ocupação, fato igualado por outros dois rivais na Bundesliga: Bayern de Munique e Schalke 04, também no top ten mundial.

O ranking com os 100 times de maior média de público entre todos os campeonatos nacionais de 2013, via Pluri Consultoria, tem dois brasileiros.

Acima, os 30 primeiros do mundo. Abaixo, os 30 melhores do Brasil.

Na escala global, o melhor brazuca é o Cruzeiro, atual campeão brasileiro, em 70º lugar. Porém, o destaque vai mesmo para o Santa Cruz. Trata-se do único representante do país presente no top 100 nos últimos três anos do estudo. E olhe que foram dois na Série C e um na Série D.

Dos cem clubes listados, 87 equipes disputaram da 1ª divisão, 11 jogaram na 2ª divisão e apenas 2 estavam a 3ª (Santa Cruz e Rangers, da Escócia).

O levantamento aponta 30 clubes brasileiros até a 461ª colocação mundial, distribuídos nas quatro divisões. São cinco pernambucanos ao todo.

Abaixo, os rankings do mundo e do brasil e a média de cada time local.

89º / 2º – Santa Cruz (26.578)
217º / 11º – Sport (15.686)
350º / 23º – Náutico (10.262)
426º / 26º – Salgueiro (8.095)
438º / 28º – Central (7.781)

Os 30 clubes brasileiros com a maior média de público no Brasileiro em 2013 (Séries A, B, C e D). Crédito: Pluri Consultoria

As ligas de futebol mais populares do mundo na temporada 2013/2014

Média de público dos campeonatos nacionais de 2013 e 2014. Crédito: Pluri Consultoria

O Brasileirão de 2013 foi o primeiro no país denro do novo momento estrutural, com as arenas da Copa do Mundo. Fizeram parte da competição o Maracanã, a Arena Pernambuco, o Mineirão, o Mané Garrincha, a Fonte Nova e o Castelão.

A novidade deste padrão de conforto deve se estabelecer de vez na edição de 2014, com outras seis arenas, além dos novos estádios de Grêmio e Palmeiras. No ano passado, contudo, foi tímido o acréscimo na média de público da Série A, com 1.980 pessoas a mais por jogo (+15%).

A taxa de ocupação (um ponto importante na pesquisa) foi de 39%. Baixo.

Para um país que organizou o Mundial com a segunda maior média da história (53 mil espectadores), é decepcionante a colocação atual no quesito clubístico, em 15º. Vice-campeã do mundo, a Argentina tem uma média de 20 mil…

Sem surpresa, a Alemanha, agora campeã mundial, mantém a liga mais popular do futebol. A Bundesliga registrou uma média de 43 mil pessoas, segundo o levantamento da Pluri Consultoria. A considerável vantagem sobre o segundo lugar (Premier League) é de 6,5 mil torcedores. Há tempos é assim.

Os 25 principais campeonatos reuniram 127,6 milhões de torcedores na temporada 2013/2014, com uma média de 18,5 mil. O avanço em relação ao ano anterior foi de 0,6%. Ainda assim, o futebol segue atrás das principais ligas esportivas dos EUA (futebol americano, baseball, basquete e hóquei sobre o gelo), com 161,2 milhões de público absoluto e índice de 23,9 mil.

Quanto ao País do Futebol, vale conferir o rescaldo da Copa nos números…