Cristiano Ronaldo é o melhor do mundo pela 5ª vez e iguala recorde de Messi

Cristiano Ronaldo (2008, 2013,2014, 2016 e 2017) e Lionel Messi (2009, 2010,2011, 2012 e 2015) recebendo os prêmios de "melhor jogador do mundo", da Fifa

“Espero apanhar o Messi já na próxima época” 

A frase foi dita por Cristiano Ronaldo em 2014, durante a cerimônia na Suíça, quando foi premiado pela terceira vez. Ali, agraciado como o melhor do mundo, Cristiano já deixava claro o seu objetivo máximo, o de quebrar o maior número de recordes na carreira. Ser o melhor num ano já não bastava. Queria ser o jogador mais vezes eleito pela Fifa. Ganhando tudo no Real Madrid, com três títulos da Champions League nos últimos quatro anos, além da Eurocopa com Portugal, CR7 trilhou uma caminhada de sucesso até este momento, onde enfim igualou a marca de Lionel Messi. E o rendimento precisava ser absurdo. De fato, foi, com quatro eleições nos últimos cinco anos.

Em Londres, Cristiano recebeu o troféu “The Best”, a nomenclatura criada na temporada passada, após o fim da parceria entre a Fifa e a revista France Football, com o Ballon d’Or. A principal mudança nesta edição foi o período de análise dos candidatos. Em vez do ciclo de janeiro a dezembro, agora vale a temporada europeia. Ou seja, num processo de adaptação, valeu entre 20/11/2016 e 02/07/2017. Campeão espanhol, europeu e mundial com o Real, o craque superou Messi e Neymar, os concorrentes.

Burocracia à parte, são dez anos com o português e o argentinos revezando o status de melhor na eleição oficial da Fifa. Ambos recordistas e já na história entre os maiores de todos os tempos. Quanto ao merengue, com um poder de fogo gigantesco, a meta agora parece ser o desempate. Cristiano não gosta de dividir recordes… E em 2017 lembrou estar sempre na disputa.

“Há 11 anos que estou aqui no palco. É um momento único”

A premiação Fifa The Best, de 2017. Foto: Alexander Hassenstein /Fifa/Getty Images

As últimas dez premiações para o ‘melhor jogador do mundo’
2008 – Cristiano Ronaldo (Manchester United), 35 gols em 58 jogos (0,60)
2009 – Messi (Barcelona), 41 gols em 64 jogos (0,64)
2010 – Messi (Barcelona), 60 gols em 64 jogos (0,93)
2011 – Messi (Barcelona), 59 gols em 70 jogos (0,84)
2012 – Messi (Barcelona), 91 gols em 69 jogos (1,31)
2013 – Cristiano Ronaldo (Real Madrid), 69 gols em 58 jogos (0,60)
2014 – Cristiano Ronaldo (Real Madrid), 61 gols em 60 jogos (0,98)
2015 – Messi (Barcelona), 52 gols em 61 jogos (0,85)
2016 – Cristiano Ronaldo (Real Madrid), 55 gols em 57 jogos (0,96)
2017 – Cristiano Ronaldo (Real Madrid), 44 gols em 47 jogos (0,93)

Com o penta de Cristiano, Portugal tornou-se o segundo país com mais eleitos, ultrapassando a Argentina, considerando a premiação oficial da Fifa, com três nomes distintos: Player of the Year (1991-2009); Fifa Ballon d’Or (2010-2015); The Best (2016-2017). Sem nomeações desde 2007, quando Kaká foi premiado, o Brasil segue à frente na lista, com oito troféus.

Ranking de premiações do melhor do mundo (1991-2017)
8 – Brasil (Ronaldo 3, Ronaldinho 2, Romário 1, Rivaldo 1 e Kaká 1)
6 – Portugal (Cristiano Ronaldo 5, Luís Figo 1)
5 – Argentina (Messi 5)
3 – França (Zidane 3)
2 – Itália (Baggio 1 e Cannavaro 1)
1 – Alemanha (Matthäus)
1 – Holanda (Van Basten)
1 – Libéria (Weah) 

A premiação Fifa The Best, de 2017. Foto: Alexander Hassenstein /Fifa/Getty Images

A seleção da Fifa com os 11 melhores na temporada 2016/2017, na formação 4-3-3

A seleção da Fifa para a temporada 2016/2017. Foto: Fifa/youtube (reprodução)

Em 20 de setembro, a Fifa divulgou uma lista com os 55 nomes mais votados para a escolha da “seleção do ano”. Ao afunilar a lista, um mês depois, o time acabou bem parecido com o da última edição do The Best. Utilizando a formação 4-3-3 como estrutura-base, o anúncio de 2017, em Londres, trouxe apenas jogadores de Real Madrid, Barcelona e Juventus. E com apenas três mudanças: Buffon no lugar de Neuer, no gol, Bonucci na vaga de Piqué, na zaga, e Neymar substituindo Suárez, no ataque. Da lista apresentada, na visão do blog, o meia Iniesta destoou tecnicamente, abaixo dos demais.

Neste ano, lembrando, o prêmio passou a considerar o período da temporada europeia, em vez de um ano regular, de janeiro a dezembro. Ou seja, foram contabilizados os jogos de 20/11/2016 a 02/07/2017. Logo, a velha senhora se destacou devido à participação na final da Liga dos Campeões da Uefa.

Em termos de nacionalidade dos craques escolhidos, o futebol brasileiro acabou sendo o mais presente, com três nomes. Curiosamente, dois deles mudaram de camisa após o fim do ciclo de análise. Embora estejam hoje no Paris Saint-Germain, Daniel Alves e Naymar foram eleitos pelo desempenho nos clubes anteriores, Juve e Barça, respectivamente.

Número de indicados por clube em 2017
5 – Real Madrid
3 – Juventus
3 – Barcelona

Número de indicados por país de origem em 2017
3 – Brasil
2 – Espanha e Itália
1 – Alemanha, Argentina, Croácia e Portugal

Seleção FifPro de 2017 (4-3-3)
Buffon (ITA/Juventus); Daniel Alves (BRA/Juventus), Sergio Ramos (ESP/Real Madrid). Bonucci (ITA/Juventus) e Marcelo (BRA/Real Madrid); Toni Kroos (ALE/Real Madrid), Modric (CRO/Real Madrid) e Iniesta (ESP/Barcelona); Neymar (BRA/Barcelona), Messi (ARG/Barcelona) e Cristiano Ronaldo (POR/Real Madrid). Técnico: Zidane (FRA/Real Madrid)

Seleção FifPro de 2016 (4-3-3)
Neuer (ALE/Bayern de Munique); Daniel Alves (BRA/Juventus), Piqué (ESP/Barcelona), Sergio Ramos (ESP/Real Madrid) e Marcelo (BRA/Real Madrid); Toni Kroos ALE/Real Madrid), Modric (CRO/Real Madrid) e Iniesta (ESP/Barcelona); Messi (ARG, Barcelona), Luis Suárez (URU, Barcelona) e Cristiano Ronaldo (POR, Real Madrid). Técnico: Claudio Ranieri (ITA/Leicester)

A seleção de 2017, segundo a Fifa. Foto: Alexander Hassenstein /Fifa/Getty Images

Os cabeças de chave da Copa do Mundo de 1930 a 2018. A Seleção em 19 edições

Os países com o maior número de indicações como "cabeça de chave" na Copa do Mundo. Arte: Cassio Zirpoli/DP

O Ranking da Fifa correspondente a outubro de 2017, a oito meses da Copa do Mundo, é a base oficial para a composição dos oito cabeças de chave do torneio de 2018. À parte da Rússia, sede pela primeira vez e cabeça de chave pela primeira vez, sete países vieram da lista mensal da federação: Alemanha (1º lugar no ranking), Brasil (2º), Portugal (3º), Argentina (4º), Bélgica (5º), Polônia (6º) e França (8º). O critério técnico adotado, apenas com o ranking, mudou o perfil histórico dos principais países na disputa.

Na compilação de 1930 a 2018, sem surpresa, os oito campeões mundiais são justamente as oito seleções mais apontadas nos sorteios como cabeças de chave. No 21º Mundial, considerando todos os ex-campeões presentes, quatro não serão cabeças de chave. Ou seja, Espanha (11º), Inglaterra (15º), Uruguai (16º) e Itália (17º) devem surgir em prováveis grupos da morte.

À parte do desempenho em campo, o status para o país-sede é regra. Em todas as edições, o anfitrião só não foi escolhido pela federação que controla o futebol como um dos líderes prévios dos grupos em três oportunidades (1954, 1958 e 1970). Em 2022, no Catar, o regulamento deve ser mantido. Já a partir de 2026 o torneio terá 48 seleções, dobrando o nº de grupos…

Indicações dos 122 cabeças de chave nos Mundiais:
1930 (5) – Argentina, Brasil, Estados Unidos, Paraguai e Uruguai
1934 (8) – Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, Holanda, Hungria, Itália e Tchecoslováquia
1938 (8) – Alemanha, Brasil, Cuba, França, Hungria, Itália, Suécia e Tchecoslováquia
1950 (4) – Brasil, Inglaterra, Itália e Uruguai
1954 (8) – Áustria, Brasil, França, Hungria, Inglaterra, Itália, Turquia e Uruguai
1958  – sem cabeças de chave
1962 (4) – Argentina, Brasil, Chile e Uruguai
1966 (4) – Alemanha, Brasil, Inglaterra e Itália
1970 – sem cabeças de chave
1974 (4) – Alemanha, Brasil, Itália e Uruguai
1978 (5) – Alemanha, Argentina, Brasil, Holanda e Itália
1982 (6) – Alemanha, Argentina, Brasil, Espanha, Inglaterra e Itália
1986 (6) – Alemanha, Brasil, França, Itália, México e Polônia.
1990 (6) – Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Inglaterra e Itália
1994 (6) – Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Estados Unidos e Itália
1998 (8) – Alemanha, Argentina, Brasil, Espanha, França, Holanda, Itália e Romênia
2002 (8) – Alemanha, Argentina, Brasil, Coreia do Sul, Espanha, França, Itália e Japão
2006 (8) – Alemanha, Argentina, Brasil, Espanha, França, Inglaterra, Itália e México
2010 (8) – Alemanha, África do Sul, Argentina, Brasil, Espanha, Holanda, Inglaterra e Itália
2014 (8) – Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Colômbia, Espanha, Suíça e Uruguai
2018 (8) – Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, França, Polônia, Portugal e Rússia

Ranking de indicações como cabeça de chave:
19 – Brasil
15 – Alemanha e Itália
13 – Argentina
7 – França e Inglaterra
6 – Espanha e Uruguai
4 – Bélgica e Holanda
3 – Hungria
2 – Áustria, Estado Unidos, México, Polônia e Tchecoslováquia
1 – África do Sul, Colômbia, Chile, Coreia do Sul, Cuba, Japão, Paraguai, Portugal, Romênia, Rússia, Suécia, Suíça e Turquia

Evolução dos critérios para a escolha dos cabeças de chave:
Decisão do comitê organizador: 1930, 1934, 1938, 1962 e 1966
Recomendação da CBD (precursora da CBF): 1950
Sorteio: 1954
Sem cabeça de chave: 1958 e 1970
Votação: 1974
Histórico técnico e posição geográfica: 1978, 1982 e 1986
Performance nas Copas anteriores: 1990 e 1994
Performance nas Copas anteriores + ranking: 1998, 2002 e 2006
Ranking da Fifa: 2010, 2014 e 2018

Náutico vende o atacante Erick por R$ 2,8 milhões, na 10ª venda milionária do clube

Erick em ação no Náutico em 2017. Foto: Ricardo Fernandes/DP

A passagem profissional de Erick no Náutico durou oito meses, iniciada na transição em janeiro, após a participação na Copa São Paulo de Juniores, quando marcou quatro gols, até a negociação milionária para o futebol português, já com o status de segunda maior venda da história do clube.

O atacante de 19 anos irá disputar a primeira divisão portuguesa pelo Braga, 5º colocado na última temporada. Com 70% dos direitos econômico do jogador, o timbu vendeu 55%, recebendo R$ 2,8 milhões, cifra só abaixo da transação envolvendo Douglas Santos, que chegou a ser convocado para a Seleção Brasileira. O clube optou por ficar com 15% apostando na valorização numa venda futura na Europa – projetando o valor de mercado para 100%, Erick valeria, hoje, R$ 5 milhões. Apesar do período curto vestindo a camisa vermelha e branca, Erick trabalhou com cinco técnicos, conseguindo se destacar em um período de resultados ruins, do Estadual à Série B.

Erick como profissional no Náutico
39 jogos
9 gols
7 assistências

Considerando as transferências milionárias no futebol da região, Erick foi a 10ª venda do Náutico, a 32ª de Pernambuco e a 81ª do Nordeste. Curiosamente, das dez vendas alvirrubras, cinco ocorreram na Série A e cinco na Série B. Foram cinco para a Europa, quatro para o Brasil e uma para China.

Ranking timbu de vendas em R$

As maiores vendas do Náutico no Plano Real. Crédito: Cassio Zirpoli/DP

Ranking timbu de vendas em US$ (convertendo as maiores vendas em reais)

As maiores vendas do Náutico no Plano Real, convertidas em dólar. Crédito: Cassio Zirpoli/DP

A audiência do Super Bowl na TV dos EUA, há 8 anos com mais de 100 milhões de telespectadores. Segue atrás da Copa

Super Bowl 51, Patriots 34 x 28 Falcons. Foto: Todd Rosenberg/NFL

O Super Bowl de 2017, em Houston, foi um dos mais emocionantes da história, com o Patriots, do quarterback Tom Brady, revertendo um placar improvável. De 3 x 28 para 34 x 28, na maior virada em uma decisão, que pela primeira vez só foi definida no overtime. O suficiente para atrair a atenção de 1/3 da população norte-americana, no maior evento esportivo do país. De acordo com o instituto Nielsen, que há tempos mede a audiência do evento, foram 111,3 milhões de telespectadores, em média, no canal Fox. Outros 2,4 milhões assistiram no aplicativo Fox Go e no canal para o público hispânico.

Embora gigantesco, não foi o recorde, com 600 mil a menos em relação à edição 50, em 2016. Por outro lado, manteve a escrita desde 2010, com todas as decisões do futebol americano ultrapassando a marca de 100 milhões de telespectadores, num raio de interesse que vai bem além. Em escala global, o dado sobe para 172 milhões. Basta medir o interesse no Brasil. Antes do Super Bowl 51, o Ibope Repucom divulgou uma pesquisa no país, com 15,2 milhões de aficionados na modalidade, ou 20% da população. Gente que viu a final nos cinemas e, sobretudo, na ESPN e no Esporte Interativo..

Audiência televisiva do Super Bowl nos EUA
2010 – 106,4 milhões (New Orleans Saints 31 x 17 Indianapolis Colts)
2011 – 111,0 milhões (Green Bay Packers 31 x 25 Pittsburgh Steelers)
2012 – 111,3 milhões (New York Giants 21 x 17 New England Patriots)
2013 – 108,4 milhões (Baltimore Ravens 34 x 31 San Francisco 49ers)
2014 – 111,5 milhões (Seattle Seahawks 43 x 9 Denver Broncos)
2015 – 114,4 milhões (New England Patriots 28 x 24 Seattle Seahawks)

2016 – 111,9 milhões (Denver Broncos 24 x 10 Carolina Panthers)
2017 – 111,3 milhões (New England Patriots 34 x 28 Atlanta Falcons)

% da população dos EUA que assistiu ao Super Bowl (população estimada)
2010: 34,4% (308.745.538)
2011: 35,7% (310.792.611)

2012: 35,5% (313.100.430)
2013: 34,3% (315.368.796)
2014: 35,1% (317.655.775)
2015: 35,7% (320.004.267)
2016: 34,7% (322.260.431)
2017: 34,3% (324.485.597) 

Apesar da franca exibição internacional – somente no Brasil são cinco jogos por semana na temporada regular -, a NFL segue bem atrás do futebol.

Copa do Mundo (final)*
2010 – 909 milhões (Espanha 1 x 0 Holanda)
2014 – 1,013 bilhão (Alemanha 1 x 0 Argentina)
* Pessoas que assistiram pelo menos 1 minuto da partida

Eurocopa (final)**
2012 – 300 milhões (Espanha 4 x 0 Itália)
2016 – 300 milhões (Portugal 1 x 0 França)
** Audiência média

Com uma influência muito maior no planeta, o soccer ocupa os três primeiros lugares no ranking mundial de audiência na tevê. Em 3º lugar, a Champions League já passa de 200 milhões, com a Euro e a Copa do Mundo em escalas bem maiores. Por sinal, 1/7 da população da Terra sintonizou a televisão na decisão mundial no Maracanã em algum momento. Mesmo analisando só a média, aquela partida segue imbatível, com 700 milhões de pessoas assistindo à vitória da Alemanha sobre a Argentina. Também no overtime.

Super Bowl 51, Patriots 34 x 28 Falcons. Foto: Todd Rosenberg/NFL

Sport paga R$ 4 milhões ao Sporting por André, na maior compra de Pernambuco

André ao chegar no Sporting de Lisboa. Foto: Sporting/divulgação

A negociação durou mais de um mês, mas chegou-se ao desfecho pretendido pelo Sport. Autor de 13 gols no Brasileirão de 2015, André volta a vestir a camisa 90 do Leão, em um contrato de cinco temporadas. Não vem barato. O Sporting de Lisboa comprara 50% dos direitos econômicos por 1 milhão de euros, junto ao Corinthians (que ainda detinha 30%), e, mesmo com o mau aproveitamento do atacante (3 gols em 15 jogos), repassou por € 1,2 milhão. Convertendo em reais, R$ 4.035.033. Seguindo a política interna de transparência, como deveria ser aqui, o valor foi confirmado pela direção do Sporting. Com isso, trata-se da compra mais cara da história de Pernambuco. E o valor pode ser maior, pois o Sport adquiriu 70% dos direitos, sem precisar o valor dos 20% restantes – se for proporcional, chegaria a R$ 5,6 mi.

A cifra superou a compra do colombiano Reinaldo Lenis, há um ano. No cenário regional, considerando o Plano Real, o pesado investimento só está abaixo dos R$ 5 milhões do Vitória para adquirir o passe (formato na época) de Petkovic junto ao Real Madrid. Entretanto, aquele negócio, há vinte anos, foi bancado pelo Banco Excel-Econômico, então parceiro do clube baiano. Sobre o Sport, esta foi 7ª compra milionária em pouco mais de dois anos. Somando essas negociações, R$ 16,8 milhões. Em termos de resultados, a permanência na elite.

As compras milionárias do futebol pernambucano no Plano Real*
1º) André (2017, do Sporting para o Sport) – R$ 4,03 milhões por 50%
2º) Lenis (2016, do Argentinos Juniors para o Sport) – R$ 3,16 milhões por 50%

3º) Régis (2014, da Chapecoense para o Sport) – R$ 2,5 milhões por 50%
3º) Rogério (2016, do São Paulo para o Sport) – R$ 2,5 milhões por 25%
3º) Diego Souza (2016, do Fluminense para o Sport) – R$ 2,5 milhões por 100%
6º) Ronaldo Alves (2016, do Náutico para o Sport) – R$ 1,1 milhão por 100%
7º) Kieza (2012, do Al Shabab para o Náutico) – R$ 1 milhão por 30%
7º) Agenor (2016, do Joinville para o Sport) – R$ 1 milhão por 50%

As 5 maiores compras do futebol nordestino no Plano Real*
1º) Petkovic (1997, do Real Madrid para o Vitória) – R$ 5,00 milhões por 100%
2º) André (2017, do Sporting para o Sport) – R$ 4,03 milhões por 50%
3º) Kieza (2016, do São Paulo para o Vitória – R$ 4,00 milhões por 100%
4º) Bebeto (1997, do Sevilla para o Vitória) – R$ 3,50 milhões por 100%
5º) Lenis (2016, do Argentinos Juniors para o Sport) – 3,16 milhões por 50%

* Valores divulgados pela imprensa e/ou clubes nas respectivas épocas.

André em ação no Sport, em 2015. Foto: Paulo Paiva/DP

Cristiano Ronaldo é o melhor do mundo pela 4ª vez e busca o recorde de Messi

Cristiano Ronaldo, o melhor do mundo 2008, 2013, 2014 e 2016. Fotos: Fifa/divulgação

“2016 foi o melhor ano da minha carreira. Muitas dúvidas havia, mas o troféu mostrou que as pessoas não são cegas”

O discurso de Cristiano Ronaldo, no português mais ‘lusitano’, mostrou também a autoconfiança do atacante, de fato o melhor da temporada, legitimado pela Fifa. Foi campeão da Eurocopa, no primeiro título importante de Portugal, e ganhou mais uma vez a Champions League e o Mundial pelo Real Madrid. Em campo foram 57 apresentações, marcando 55 gols e dando 17 assistências. Logo, teve participação direta em 72 gols, com uma média de 1,26.

Com esse repertório, CR7 foi ao evento de gala já consciente da vitória, que o reaproximou de Lionel Messi, com quem trava uma batalha há quase uma década. Nos últimos nove anos, os dois vêm revezando o prêmio de melhor do ano. São cinco nomeações para o argentino e, agora, quatro para o português, que marcou 220 gols e ganhou onze títulos nos anos em que foi eleito.

“Espero apanhar o Messi já na próxima época” 

A frase foi dita em 2014, também na Suíça, e segue atual. Ali, Cristiano já deixava claro, outra vez, o quanto vislumbra o seu objetivo máximo. Quer ser o jogador mais vezes eleito pela Fifa. Hoje, já é mais premiado que Ronaldo e Zidane, o que o assegura como um dos melhores da história do futebol.

Gols de CR7 como melhor do mundo (clube/seleção):
2008 – 35 gols em 58 jogos (0,60)
2013 – 69 gols em 59 jogos (1,16)
2014 – 61 gols em 60 jogos (0,98)
2016 – 55 gols em 57 jogos (0,96)

Com o tetra de Cristiano, Portugal tornou-se o segundo país com mais eleitos, ao lado da Argentina, considerando a premiação oficial da Fifa, com três nomes distintos: 1991-2009 Player of the Year; 2010-2015 Fifa Ballon d’Or; 2016 The Best. O Brasil, sem nomeações desde 2007, segue à frente, com oito troféus.

Ranking de premiações do melhor do mundo (1991-2016):
8 – Brasil (Ronaldo 3, Ronaldinho 2, Romário 1, Rivaldo 1 e Kaká 1)
5 – Argentina (Messi 5)
5 – Portugal (Cristiano Ronaldo 4, Luís Figo 1)
3 – França (Zidane 3)
2 – Itália (Baggio 1 e Cannavaro 1)
1 – Alemanha (Matthäus)
1 – Holanda (Van Basten)
1 – Libéria (Weah) 

Para completar, eis a seleção de 2016, com dois laterais brasileiros….

A seleção de 2016, segundo a Fifa

O discurso de CR7 na conquista da Euro

Quatro meses após a inédita conquista da Eurocopa, a Federação Portuguesa de Futebol divulgou um vídeo de bastidores, com o discurso de Cristiano Ronaldo no vestiário do Stade de France, após a vitória sobre os donos da casa, na prorrogação. O craque do Real Madrid apontou aquele momento, aquele triunfo, como o momento mais feliz de sua carreira. Assista.

“Eu poderia repetir isso 100 vezes. Eu estou muito feliz. Esse é o troféu que estava faltando.”

Copa América aberta a todos os latinos, com Portugal, Espanha, França, Itália…

Mapa da União Latina (países amarelos)

Em 45 edições, ao longo de um século de história, 18 países já participaram da Copa América. Nem todos sul-americanos, no berço do torneio. Além dos dez filiados à Conmebol, também disputaram sete membros da Concacaf, representando as Américas Central e do Norte, e um da AFC, a confederação asiática. Pois é, o Japão jogou nas canchas sudacas em 1999. Portanto, há precedentes para convites. Daí, a compreensão da declaração do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, no primeiro balanço de sua gestão. Embalado pelos números da edição especial centenária, nos Estados Unidos, com público médio de 46.432 e alcance de 1,5 bilhão de telespectadores acumulados, o dirigente enxerga a participação de países europeus.

“Eu não me limito a pensar da Copa de uma América só com a Concacaf . Sonho, por que não, com uma Copa América com os países latinos como a França, Itália, Espanha , Portugal. Poderíamos fazer um copa distinta.”

Naturalmente, Dominguez citou as seleções mais tradicionais. No entanto, a ideia “latina” ampliaria bastante as possibilidades. Na União Latina, criada em 1954 e sediada em Paris, existem 36 países membros (imagens do post), além de observadores como Argentina e México, já inseridos no contexto da Copa América. Todos possuem línguas (castelhano, francês, italiano, português, romeno e catalão) e/ou culturas de origem latina, a condição básica de adesão. Especificamente entre as opções citadas pelo mandatário, qual seria a mais atrativa para o torneio? A próxima edição será no Brasil. Até segunda ordem, deve seguir o modelo regular, de 2015, com doze países…

Próximas edições da Copa América
2019 – Brasil
2023 – Equador
2027 – Uruguai (a confirmar)
2031 – Bolívia (a confirmar)

Membros da União Latina

A dor de perder uma Eurocopa dentro de casa e um abraço muito além do esporte

Em 2004, Portugal foi vice-campeão europeu em casa.
Derrota surpreendente em Lisboa, para a Grécia.

Em 2016, a França foi vice-campeã europeia em casa.
Derrota surpreendente em Saint-Denis, para Portugal.

Ainda que o torcedor lusitano no vídeo não tenha sofrido com o revés há doze anos, já vivia com as cicatrizes de sua seleção. Franceses de todas as idades vão viver essa dor em 2016, das maiores nos últimos tempos. Mas eis que um simples abraço numa Fan Fest mostra que o futebol é muito mais que um jogo…