Flip book de Messi, CR7 e Ronaldinho

Flip book de Ronaldinho Gaúcho, Lionel Messi e Cristiano Ronaldo. Crédito: youtube/reprodução

Através da animação flipbook, artistas reproduziram lances geniais do argentino Lionel Messi, do português Cristiano Ronaldo e do brasileiro Ronaldinho. Na prática, são golaços reproduzidos em cadernos. Pois é.

Na animação, alguns lances são casados com as narrações de golaços marcados com as camisas de Barcelona, Real Madrid, Milan…

Também conhecido como “folioscópio” ou “cinema de bolso”, o método usa uma coleção de imagens organizadas de forma sequencial. Ao folhear um caderno ou livro, com as tais imagens, cria-se a impressão de movimento. O primeiro modelo surgiu em setembro de 1868, patenteado de cara.

No futebol, os traços funcionaram… o trabalho não deve ter sido pequeno.

Qual foi o trabalho mais bem feito?

A divisão do mercado de chuteiras na Liga dos Campeões entre Adidas e Nike

As chuteiras dos craques na Liga dos Campeões 2014/2014. Crédito: twitter.com/GeniusFootball

A nova edição da Liga dos Campeões da Uefa contam com 32 times na fase de grupos. Dos maiores times da Europa a algumas surpresas no Velho Mundo.

Na temporada 2014/2015, velhas estrelas. Lionel Messi no Barcelona e Cristiano Ronaldo no Real Madrid ainda aparecem como os principais jogadores da Champions League. Nos pés de cada um, um clássico à parte.

O argentino vai calçar na disputa a Adizero F-50, num modelo exclusivo, amarelo, produzido pela Adidas. Outros 88 atletas também vão calçar a Adizero.

Já o português vai entrar em campo com a Mercurial Superfly IV, que junta o calçado a uma meia elástica. O modelo do CR7 também será exclusivo, mas através da Nike. Esta é a segunda chuteira mais popular do torneio.

Os cinco modelos mais usados nesta nova edição são, pela ordem: Adizero (Adidas), Mercurial (Adidas), Predator (Adidas), Magista (Nike) e Tiempo (Nike).

Nada menos que 317 jogadores vão atuar com esses cinco modelos.

O mercado de material esportivo segue em ritmo clássico na Europa…

Cinco países e o domínio do mercardo mundial do futebol

Últimas transferências na janela europeia do verão de 2014

A janela europeia de futebol entre as temporadas 2013/2014 e 2014/2015 chegou ao fim neste 1º de setembro. Haja apresentação oficial em cima da hora.

A quantidade de dinheiro envolvido surpreende sempre, indiferente à crise em todos os outros setores no mundo. Em alguns casos, cifras fora da realidade para jogadores sem tanto cartaz assim.

Horas antes de a janela ser fechada, o Transfer Matching System (TMS) da Fifa já indicava valores bilionários. O sistema, o modelo oficial de registro de todas as negociações internacionais, deixa claro o poder econômico de cinco ligas: Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e França. Juntas, elas representam 85% dos 2,4 bilhões de dólares gastos neste verão europeu. Ou seja, US$ 2,04 bilhões só na Premier League, La Liga, Serie A, Bundesliga e Ligue 1.

Vamos a alguns gráficos divulgados pela TMS, comparando as negociações do “Big 5”, como a própria entidade chama a elite econômica do futebol. Não por acaso, as cinco ligas nacionais são exibidas no Brasil, via tevê por assinatura.

Na elite da elite, os dez maiores clubes (Real, Barça, United, Bayern etc) gastaram 56% de todo o montante…

Outro dado que vale prestar atenção é o fato de que 39% dos atletas negociados mudaram de time após o fim do contrato, sem a necessidade de rescisão.

Gráfico de negociações no futebol europeu em 2014. Crédito: TMS

Gráfico de negociações no futebol europeu em 2014. Crédito: TMS

Gráfico de negociações no futebol europeu em 2014. Crédito: TMS

Curiosidade: nas transações nos últimos dias, como Xabi Alonso do Real Madrid para o Bayern de Munique e Kagawa do Manchester United para o Borussia Dortmund, vale a citar “contratação” de Bart Simpson no Zenit. O famoso personagem virou mascote do clube, numa ação de marketing.

O desafio do banho gelado no futebol e a previsível chegada ao Recife

Desafio da água gelada no futebol. Crédito: youtube/reprodução

O viral é o mesmo. Uma ação inusitada ganhando força nas redes sociais e turbinada mundialmente pela participação de celebridades e atletas famosos das mais diversas modalidades.

Foi assim no Harlem Shake, aquela dança doida que surgiu nos Estados Unidos.

Agora é a vez do Ice Bucket Challenge, ou “desafio do banho gelado”. como está sendo chamado por aqui.

O desafio incentiva doações para pesquisas e institutos para diversas doenças. No entanto, a que tem recebido mais atenção é a ALS (no Brasil, ELA) ou esclerose lateral amiotrófica (saiba mais aqui).

Após o banho de gelo (ou água gelada), a pessoa desafia outras, aumentando consideravelmente o raio de ação. Daí, a viralização na web.

No futebol, já participaram nomes como Mario Götze, Iniesta, Gerrard, Marcelo, David Luiz, Benteke, Cristiano Ronaldo, Daniel Alvez, Balotelli, Thiago Silva, Neymar e Sturridge, entre outros…

Como aconteceu no Harlem Shake, a onda deve chegar rapidamente no Brasil.

No Recife, Marinho do Náutico foi o primeiro a puxar a fila…

Desafio da água gelada no futebol. Crédito: youtube/reprodução

109 mil pessoas num jogo de soccer

Em Michigan fica o estádio conhecido como “The Big House”, ou a Grande Casa, numa tradução literal. De fato, o local – que pertence a uma universidade – é enorme, com capacidade para 109 mil espectadores sentados.

Neste sábado, o estádio recebeu o amistoso entre Real Madrid e Manchester United. O jogo da pré-temporada europeia registrou o maior público em um jogo de futebol (soccer) nos Estados Unidos. Todos os ingressos foram vendidos.

Há vinte anos, em Pasadena, o Rose Bowl havia recebido 94 mil pessoas na final da Copa do Mundo entre Brasil e Itália.

Sobre a lotação das arquibancadas de Michigan, eis um vídeo em time-lapse com o palco sendo ocupado de 0 a 109.318 pessoas.

Lotação esgotada, apenas com o telão em campo

Telão no estádio Santiago Bernabéu, em Madri, para a final da Liga dos Campeões de 2014

A final da Liga dos Campeões de 2014 aconteceu em Lisboa.

No estádio da Luz, com mais de 60 mil torcedores presentes, o Real Madrid venceu o Atlético de Madri e conquisou La Décima.

A 503 quilômetros dali, na capital espanhola, as duas torcidas deram um show. Ambas lotaram seus estádios para decisão. Ao todo, 130 mil espectadores!

Foram 80 mil no Santiago Bernabéu e outros 50 mil no Vicente Calderón.

Os dois clubes prepararam estruturas bem semelhantes, com quatro telões de plasma voltados para todos os lados do campo.

Mesmo com as equipes longe de casa, os clubes souberam cativar o público e gerar uma receita extra. Enquanto isso, no Recife, o máximo até hoje foi a exibição de jogos em ginários e salões da sede…

Telão no estádio Vicente Calderón, em Madri, para a final da Liga dos Campeões de 2014

La Décima enfim chega ao Santiago Bernabéu

Liga dos Campeões da Uefa de 2014, final: Atlético de Madri 1x4 Real Madrid. Foto: Site Oficial da Uefa (www.uefa.com)

O Real Madri é o clube mais vencedor da história do futebol. Sem discussão.

Acaba de alcançar o decacampeonato da Liga dos Campeões da Uefa.

1956 – Real Madrid 4 x 3 Stade Reims
1957 – Real Madrid 2 x 0 Fiorentina
1958 – Real Madrid 3 x 2 Milan
1959 – Real Madrid 2 x 0 Stade Reims
1960 – Real Madrid 7 x 3 Eintracht Frankfurt
1966 – Real Madrid 2 x 1 Partizan
1998 – Real Madrid 1 x 0 Juventus
2000 – Real Madrid 3 x 0 Valencia
2002 – Real Madrid 2 x 1 Bayer Leverkusen
2014 – Real Madrid 4 x 1 Atlético de Madri

A busca incessante por La Décima acabou para os merengues. Diante do grande rival na capital espanhola, o Real voltou a conquistar a Europa.

Perdia por 1 x 0, numa falha daquelas de Casillas, até os 48 minutos do segundo tempo. A festa em Lisboas era dos colchoneros, mas não faltava empenho albo. De Cristiano Ronaldo, Bale, Di María, de todo mundo em campo…

Liga dos Campeões da Uefa de 2014, final: Atlético de Madri 1x4 Real Madrid. Foto: Site Oficial da Uefa (www.uefa.com)

Coube ao raçudo Sergio Ramos partir da defesa e subir mais que fortíssima zaga atleticana para empatar o jogo. A partir daí, com o emocional já à frente no Estádio da Luz, o Real virou na prorrogação. Voou.

Em outra cabeçada no clássico, com Gareth Bale. No fim, o brasileiro Marcelo, que entrou no decorrer da decisão e mudou o jogo, bateu firme para ampliar. O Atlético vivia um novo drama. Em 1974, em sua primeira final, também sofreu o empate no último minuto, do Bayern, e posteriormente também foi vice.

Em 2014 a improvável farra continuaria. No último lance, agora sim, literalmente o último da final, o astro Cristiano Ronaldo marcou de pênalti e definiu a goleada por 4 x 1. Foi o seu 17º gol no torneio, um recorde. Mais um deste time gigante.

O Real Madrid foi campeão com 41 gols em 13 jogos. Essa busca foi a chave.

Há tempos o Real é o clube mais rico do mundo. Cansou de montar equipes “galáticas”. Para voltar a ganhar a maior taça do continente, precisava ser também competitivo. E aí foi de sobra. La Décima chegou.

Liga dos Campeões da Uefa de 2014, final: Atlético de Madri 1x4 Real Madrid. Foto: Site Oficial da Uefa (www.uefa.com)

O maior clássico da história de Madri acontecerá em Lisboa. Vale a Europa

Final da Liga dos Campeões da Uefa 2014: Real Madrid x Atlético de Madri. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

O maior clássico da capital espanhola… em Lisboa.

No dia 24 de maio, Real Madrid e Atlético de Madri disputarão o maior clássico da história do derby.

No Estádio da Luz, os rivais vão em busca do título da Liga dos Campeões.

O Real Madrid de Cristiano Ronaldo e sua obsessão, La Decima.

O time merengue já conquistou a Champions em 1956, 1957, 1958, 1959, 1960, 1966, 1998, 2000 e 2002..

É disparado o maior campeão do continente, mas os doze anos longe do pódio vêm incomodando a torcida do Bernabéu…

Terá pela frente o valente Atlético de Diego Costa, de volta à decisão quarenta anos depois. Em 1974, os colchoneros perdeu a taça num jogo extra, dramático.

Agora, nova e merecida chance…

Na semifinal, o Real destruiu o Bayern em Munique, 4 x 0. No dia seguinte, foi a vez do Atlético viajar e fazer a festa, com o 3 x 1 sobre o Chelsea.

A final emblemática é em todos os sentidos. O deca ou o triunfo inédito.

Desde 1906 foram 264 partidas, com 143 vitórias do Real, 64 do Atlético e 57 empates.

Sem dúvida alguma, o 265º jogo será o maior, na primeira final do maior torneio do continente envolvendo clubes da mesma cidade…

Tudo isso a apenas 503 quilômetros de casa.

De Puskas a Riquelme, os sonhos internacionais dos recifenses

Craques estrangeiros especulados no futebol pernambucano: Salenko (1996), Petkovic (2005), Verón (2008), Puskas (1957), Riquelme (2014), Ortega (2008), Davis (2009) e Luca Toni (2012)

Uma contratação de peso, internacional.

Pense em algo bem raro no futebol pernambucano, até que alguém noticie a negociação de um astro veterano com um dos grandes clubes da capital.

Durante dias especulações do tipo ganham corpo, envolvendo a torcida. Artilheiro da Copa, meia da seleção holandesa, craque argentino etc. Perfis variados entre os gringos. Em alguns casos, a sondagem é até concreta, com proposta salarial. Obviamente, bem acima da realidade, travando o desfecho.

Quase sempre, o fim da história é frustrante, diga-se.

O primeiro caso emblemático aconteceu há bastante tempo, em 1957, quando o Sport tentou contratar Ferenc Puskas. Isso mesmo, o craque húngaro que hoje dá nome ao prêmio da Fifa para o gol mais bonito da temporada.

No registro do extinto Diario da Noite, o diretor Leopoldo Casado chegou a oferecer 100 contos de réis por mês ao craque, que estava parado.

Diário da Noite em 1957

No ano anterior, Puskas liderou um movimento para que os compatriotas não voltassem à Hungria, após a revolução comunista do país. Acabou suspenso pela Fifa. Ele não acertou com o Rubro-negro. No ano seguinte, o major galopante assinou com o Real Madrid, e conquistou a Copa dos Campeões.

Confira a histórica edição do jornal em alta resolução aqui.

Relembre alguns casos curiosos de especulações internacionais no Recife.

Sport
1996 – Salenko, 27, Rússia (Valencia) – O artilheiro da Copa do Mundo de 1994, que alcançou a marca com cinco gols em um jogo, já sem chances de classificação, teria sido oferecido no Brasileirão. Não estava bem fisicamente.

2005 – Petkovic, 33, Sérvia (Fluminense) – Havia um rumor nos bastidores, mas foi uma “pegadinha”. Em vez da chegada de um helicóptero com o meia, passou na Ilha um avião monomotor com a frase “hexa é luxo”.

2008 – Verón, 33, Argentina (Estudiantes) – O nome do meia surgiu em novembro, mirando a Taça Libertadores do ano seguinte. Juan Sebastián disputou a Liberta, mas pelo Estudiantes. E foi campeão…

2012 – Luca Toni, 35, Itália (Juventus) – Curiosamente, a informação surgiu na própria Itália, através do TuttoSport, que cravou a sua saída com destino ao Leão. A direção do Sport jamais admitiu sequer o contato com o empresário.

2014 – Riquelme, 35, Argentina (Boca Juniors) – A surreal bola da vez. O veterano ídolo da Bombonera vê o seu contrato perto do fim. A renovação parece natural, no Recife foi divulgada a possibilidade de um acerto para a Série A (!).

Náutico
1998 – Piekarski, 23, Polônia (Flamengo) – O jogador surgiu no país no Atlético Paranaense. As tratativas chegaram a ficar na “reta final”, inclusive com apoio financeiro da FPF, mas o Alvirrubro acabou não chegado a um acordo.

2009 – Edgar Davids, 36, Holanda (Ajax) – Já experiente, o ex-meia da Juventus e Ajax teria sido oferecido ao Timbu. Sua “vontade” era atuar no Brasil. A novela durou duas semanas, sem ter tido ao menos o primeiro capítulo.

Santa Cruz
2008 – Ariel Ortega, 34, Argentina (River Plate) – O talentoso jogador sofria de alcoolismo, que o tirou do futebol. A passagem no Santa seria um recomeço na carreira. Trocou o Arruda pelo pequeno Independiente Rivadavia.

Lembra de mais algum “sonho” internacional no futebol pernambucano?

Brasileirão cai para a 10ª colocação entre as ligas nacionais mais valorizadas

Valor de mercado dos principais campeonatos nacionais em 2014. Crédito: Pluri Consultoria/divulgação

Os elencos dos vinte clubes do Brasileirão de 2014 estão avaliados em R$ 2 bilhões. Achou muito? Pois o valor é apenas o 10º entre as ligas nacionais de futebol mais valorizadas da atualidade.

Em 2012, o Campeonato Brasileiro foi o sexto mais valorizado. Após duas quedas no mercado, a Série A inicia a temporada atrás das ligas de Portugal e Ucrânia. Os elencos brasileiros, com média de 28 jogadores por clube, correspondem a 672 milhões de euros, ou 18% da Premier League, da Inglaterra, a mais valiosa do planeta há três anos seguidos.

No Brasil, pesou contra, sem dúvida, a saída de Neymar, do Santos para o Barcelona. A queda geral foi 28%, a maior entre os 25 campeonatos nacionais mais valorizados no futebol. A própria Série B é um reflexo disso. No ano passado, a Segundona ficou no Top 25. Nesta nova lista, chegou nem perto.

Ao todo, a lista projeta 22,5 bilhões de euros em direitos econômicos de 466 clubes, ou R$ 70 bilhões. Os dados, surpreendentes, são da Pluri Consultoria, através de um software para medir o potencial de mercado de cada jogador, com 77 critérios específicos.