Goleada sobre o Azulão mantém o Sport com uma rodada de vantagem

Série B 2013, 33ª rodada: Sport 3x0 São Caetano. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Se em outras rodadas os resultados beneficiaram o Sport, desta vez os adversários mais próximos reagiram, somando três pontos e pressionando os rubro-negros. Na Ilha do Retiro, contra o São Caetano, os comandados de Geninho teriam que vencer para manter a “rodada” de vantagem.

Com mais vitórias que os concorrentes, os três pontos à frente significariam uma certa folga, pois as demais equipes precisariam somar, necessariamente, ao menos quatro pontos para ultrapassar o time pernambucano na tabela.

Sem dar espaço para o desesperado Azulão, neste sábado, o Sport se impôs desde os primeiros minutos. Empurrado pela torcida, desta vez presente e acesa, o time leonino goleou por 3 x 0 e chegou a 56 pontos, a cinco rodadas do fim.

O 18º triunfo foi construído sobretudo a partir dos gols de Neto Baiano, que chegou na reta final da Série B e já soma cinco tentos. Começou com Marcos Aurélio dando a sua 11ª assistência na competição. Lançou o centroavante, que matou no peito, girou e bateu de primeira. Um belo gol logo aos 17 minutos.

A partida seguiu controlada. É verdade que Magrão operou um milagre no comecinho do segundo tempo, mas o susto serviu para acordar o mandante. Em seguida veio o alívio. Em outro cruzamento, desta vez dos pés de Patric, o artilheiro baiano mandou para as redes cabeceando no cantinho.

Eram apenas 11 minutos. O time segurou a vantagem sem maiores problemas. No finzinho, o golaço do insistente Marcos Aurélio, agora com 19 no Brasileiro. A torcida festejou e já começou a calcular as chances de subir. Hoje, razoáveis…

Série B 2013, 33ª rodada: Sport 3x0 São Caetano. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Sem saber o que fazer com a posse de bola, o Sport cai no Anacleto Campanella

Série B 2013, 14ª rodada: São Caetano 2x1 Sport. Foto: MARCOS BEZERRA/FUTURA PRESS

Segue o perde e ganha do Sport, 8 ou 80, sempre no limite do G4.

Neste sábado, a montanha russa leonina desceu pela sexta vez na Série B.

O Sport ficou com a bola nos pés durante 60% do jogo. Jogou basicamente no campo do São Caetano. Mandava no jogo, sem mandar.

Perdia por 1 x 0 no Anacleto Campanella desde o primeiro lance da partida, num erro grotesto da defesa, no corte e no posicionamento.

Wagner Carioca pegou a sobra na área e encheu o pé. A partir daí, com mais 89 minutos pela frente, o que a torcida rubro-negra presente viu – e era maioria entre os 877 pagantes – foi uma chuva de cruzamentos errados. Foram 23, muitos deles abaixo da cintura, tanto via Patric quanto por Marcelo Cordeiro.

Roger, substituindo o suspenso Marcos Aurélio, acabou saindo bastante da área. Errou passes curtos, chutou fraco quando teve a chance. Saiu de campo.

Em vantagem, o Azulão se postou melhor no campo irregular, buscando um contragolpe, consciente da fragilidade da defesa pernambucana, até ali com 22 gols sofridos em 14 jogos nesta segunda divisão.

O dado subiria para 23 gols após a cobrança de falta de Fred, aos 25 minutos da etapa final. Novamente sem agredir, o time paulista furou a meta de Magrão. Foram onze bolas no fundo das redes do goleiro nos últimos quatro jogos.

Nunes, no lugar de Roger, ainda diminuiu de carrinho. Não adiantou.

São Caetano 2 x 1 Sport. Sem pressão, sem torcida, sem a posse de bola e até mesmo sem jogar bem. Mas foi eficiente e venceu.

Ao Leão, improdutivo, uma derrota na conta dos inúmeros passes errados.

Série B 2013, 14ª rodada: São Caetano 2x1 Sport. Foto: MARCOS BEZERRA/FUTURA PRESS

Acesso timbu adiado, mas pra lá de encaminhado

Série B 2011: São Caetano 0 x 0 Náutico. Foto: Roberto Vazquez/Futura Press

Apesar do acesso virtual, com 99% de chance, o Náutico ainda precisava somar mais dois pontos para não depender de qualquer resultado até o fim da Série B.

Um pontinho foi somado neste sábado, no ABC Paulista.

No empate em 0 x 0 com o São Caetano, o Timbu se aproximou de vez da classificação à elite do futebol nacional em 2012, faltando, agora, duas jornadas.

A vaga só não veio porque os adversários na briga pelo G4 venceram na rodada.

A boa presença da torcida alvirrubra no estádio Anacleto Campanella mostrava a confiança em selar o acesso à Série A por antecipação.

Diante de um adversário desesperado, cheirando a Terceirona, o time comandado por Waldemar Lemos não teve vida fácil.

Até teve a vida facilitada, ao jogar boa parte do confronto com um a mais em campo. No entanto, esbarrou em um rival esbanjando raça e uma dose de violência.

No segundo tempo, o Náutico parecia satisfeito com o resultado. Não agrediu tanto e também não deu espaços para qualquer tipo de surpresa.

A “vitória” (vaga) fora de casa acabou sendo deixada de lado…

Porém, de forma cirúrgica, o time pernambucano somou o primeiro dos dois pontos derradeiros, para fechar a conta desta campanha consistente na Série B.

Série B 2011: São Caetano 0 x 0 Náutico. Foto: Roberto Vazquez/Futura Press

Implosão interna desativada pela ajuda externa

Série B 2011: Sport 1 x 3 São Caetano. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

Em sua melhor apresentação nesta Série B, o Sport goleou o Vitóriapor 4 x 0, na Ilha do Retiro, no maior público da Série B. Como prêmio, um lugar no G4.

Isso aconteceu há dez dias.

Esperava-se uma sequência para consolidar aquele grande resultado.

A atuação do time e a força ofensiva, então com o segundo melhor ataque da competição, era algo para dar confiança.

Dez dias se passaram… E nada de bom aconteceu na Ilha do Retiro.

Foram três derrotas seguidas.

Duas delas fora de casa e uma na Ilha, na noite desta terça-feira.

Diante do ameaçadíssimo São Caetano, brigando para não cair, o Sport foi apático no primeiro tempo. Ficou preso na marcação adversária e atacou de forma desconexa.

Pois o Azulão fez 3 x 1, sem suar muito. Os dois gols marcados aos 32 e 34 minutos – como havia ocorrido com o ABC -, desmancharam o time treinado por PC Gusmão.

Bruno Mineiro, impedido, ainda tentou ensaiar uma recuperação histórica na etapa final, mas Ailton, aproveitando uma bola mal socada por Magrão, ampliou.

No post do jogo contra o Vitória, foi feito o seguinte questionamento:

Será que esse “Sport” vai permanecer afiado até o fim da Segundona?

A resposta parece clara, por mais que seja difícil compreender a queda.

A rodada até ajudou o Leão, com a queda de alguns adversários diretos. A distância em relação ao G4,  porém, subiu para cinco pontos.

Isso mostra que o futebol não é feito de ajuda externa. É preciso olhar para o próprio gramado, com um pouco de sangue nos olhos…

A completa implosão interna não aconteceu por causa de uma ilusão externa.

Série B 2011: Sport 1 x 3 São Caetano. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

Nem foi ajudado e nem ajudou

Série B 2011: Salgueiro x Americana. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

Em um estádio com 60 mil lugares, apenas 3.013 torcedores presentes.

Um Carcará ao relento no Arruda. E olhe que esperado um apoio duplo de rubro-negros e alvirrubros, interessados em um tropeço do Americana.

O Náutico queria uma lacuna mais segura sobre o G4, enquanto para o Sport o jogo era ainda mais decisivo, pois valia a permanência no grupo de acesso à elite nacional.

A torcida no Mundão, em pequeno número, não adiantou, pois quando falta qualidade não tem muito o que fazer.

Completamente desfalcado, inclusive do meia Fumagalli, o Americana ainda conseguiu abrir o placar, logo aos 14 minutos, com Clodoaldo, que teve apenas o trabalho de empurrar para as redes após boa jogada de Magal, 1 x 0.

Reação do Carcará? Não. O time sertanejo, que vinha numa boa sequência, com três vitórias em quatro jogos, caiu em “casa”. Espantou de vez os torcedores de ocasião…

Série B 2011: Salgueiro x Americana. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

O secreto Ricardo Xavier em três atos

Site do São Caetano

Ricardo Xavier mostrou mais uma vez o bom futebol.

Foram 9 gols no Pernambucano, ajudando o Náutico a terminar a fase de classificação em primeiro lugar. Chegou a ser cogitado como o craque da competição.

Acabou se machucando e deixou o clube.

Acertou com o São Caetano, longe da pressão da torcida.

Pronto para um recomeço, vinha brigando pela titularidade do time do ABC Paulista.

Na noite desta terça-feira, encarnou as atuações de sua passagem em Rosa e Silva.

Marcou uma, duas, três vezes. Hat-trick.

Poder de fogo suficiente para aniquilar o Salgueiro por 3 x 1, em uma briga direta contra o rebaixamento. O jogo chegou a estar empatado em 1 x 1, quando Tamandaré desperdiçou uma penalidade para os sertanejos.

Sinal de que nem a sorte vem ajudando… Já com o terceiro técnico, Barbieri.

Depois, do outro lado, o próprio Ricardo Xavier também cobrou uma penalidade.

Melhor tecnicamente, o centroavante não vacilou diante do Carcará. Se antes ele não estava nem mesmo na página do Azulão na web, agora já deve ser o destaque.

Confiança necessária para brigar pelo G4

Série B 2011: Náutico 2x1 São Caetano. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Vitória para arrancar, para gerar confiança, para sonhar com um bom 2012 .

Nada de fim do mundo, mas de recomeço no topo do futebol brasileiro.

Tudo bem. Ainda faltam dois jogos para chegar pelo menos à metade da Série B desta temporada. O acesso, obviamente, está longe. Muito longe…

Mas o Náutico está conseguindo os pontos… Como neste 2 x 1 sobre o São Caetano.

Fixo no G4 da competição, invicto em casa, abrindo vantagem para os concorrentes e ganhando de suas próprias limitações.

Na noite desta terça-feira, 13 mil alvirrubros foram conscientes ao estádio dos Aflitos de que o jogo contra o São Caetano seria difícil, acirradíssimo.

O time paulista é experiente, calejado para atuar sob pressão na casa do adversário e com nenhuma pressão justamente quando é o mandante…

No Recife, encontrou o técnico Waldemar Lemos, que, repito, conduz o time sem ter mexido absolutamente nada no seu perfil, tão criticado no início de seu trabalho.

Fala com os jogadores com paciência e, sobretudo, tem paciência com os erros. Até aqui, vai explorando o máximo do elenco, nas suas mãos, compacto e competitivo.

Então, a partida começou amarrada, com poucas chances. Por sinal, numa disputa equilibrada como a deste ano, não dá pra errar tanto caso queira obter algum sucesso.

E o Náutico vai procurando conferir as oportunidades, como aos 27 minutos, quando o agora ídolo Kieza fez toda a jogada e Rogério empurrou para as próprias redes.

Mas ninguém disse que seria fácal. A vantagem alvirrubra esfriou oito minutos depois. A defesa timbu falhou e Luciano Mandi empatou a partida, numa cabeçada fulminante, sob olhares atônitos da defesa. Era a hora de cobrar atenção. Nada de perder o foco…

Na etapa final, uma partida encardida, com “cara” de empate. Aí, na base da pressão, veio a penalidade a favor do Timbu, aos 30 minutos.

Kieza bateu com categoria, no canto esquerdo do goleiro e marcou o seu 9º gol no Brasileiro. Gol para consolidar a confiança vermelha e branca, agora conhecida de todos.

Série B 2011: Náutico x São Caetano. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Heróico pelo epílogo, frustrante pelo prelúdio

Para conseguir o acesso à elite nacional será vital buscar pontos fora de casa. Um empate aqui e outro ali, ok. Mas a vitória precisa estar nos planos.

Adversário com desempenho claudicante e torcida quase inexistente, uma soma que gera esperança. Para isso, é prudente chegar com uma equipe entrosada, claro.

Jogar com inúmeros desfalques inviabiliza qualquer projeto. Assim foi com o Sport

Apontado como heróico, o empate em 3 x 3 com o São Caetano significou a invencibilidade de Mazola, que vai “ficando” na Ilha devido à inércia da diretoria.

Para quem viu o jogo – pela TV, pois no estádio foram apenas 856 pessoas -, não faltou raça para o time rubro-negro, mas ficou a sensação de que era possível vencer.

O desconto existe. Afinal, o Leão chegou a estar perdendo por 3 x 1 neste sábado, após erros incríveis de posicionamento nos três lances.

O G4 segue a três pontos de distância. De um em um ponto fora de casa vai demorar bastante para alcançar a zona de classificação à Série A. Mas valeu pela emoção.

Primeiro voo do Carcará. Primeiro ponto

Série B 2011: Salgueiro 1 x 1 São Caetano. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

Tudo era inédito.

Uma noite marcante na história do Salgueiro Atlético Clube, fundado há quase 40 anos.

A estreia do Carcará no Brasileiro da Série B colocava o Sertão pernambucano no mapa da segunda principal divisão do futebol nacional.

Tudo bem que a partida seria a 527 quilômetros de seu reduto. Ainda assim, o apoio foi maciço, maior do que se espera de muitos adversários nesta mesma Segundona.

Foram 8.399 torcedores da capital no estádio Ademir Cunha, em Paulista. Camisas tricolores, rubro-negras e alvirrubras misturadas, lado a lado. Na paz.

As camisas verde limão do Salgueiro também estavam lá, é verdade.

No campo, toda a expectativa sobre o nível técnico do time comandado por Neco. Num primeiro jogo, é natural a falta de entrosamento. Não foi diferente.

Ainda assim, o Salgueiro abriu o placar no finzinho do primeiro tempo, com um gol contra de Bruno Recife, ironicamente. A vitória passou perto das asas do Carcará, mas o Azulão do São Caetano também voou e deu o bote no fim, cravando o 1 x 1.

De qualquer forma,, valeu  o primeiro ponto do Salgueiro nesta longa Série B.

Faltam 37 rodadas, mas o torcedor do clube já pode dizer…

“O Salgueiro chegou a liderar a Série B!”

É verdade. Enquanto o caçula vencia por 1 x 0, os outros dois jogos na noite desta sexta-feira seguiam empatados e os demais só vão acontecer no sábado.

Veja como chegou a ficar a classificação, com a inusitada lideraça, clicando AQUI.

Série B 2011: Salgueiro 1 x 1 São Caetano. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco