Podcast 45 minutos (71º) – Quase três horas de tira-teimas esportivos

A edição 71 do podcast 45 minutos foi especial. Nada de resenhas sobre jogos ou próximos jogos. Durante 2 horas e 40 minutos – repartidos em dois programas – inúmeros tira-teimas esportivos foram debatidos na mesa.

A pergunta era simples… Quem é maior//melhor?

Náutico ou Santa Cruz, Carlinhos Bala ou Kuki, Senna ou Schumacher, Náutico de 1967 ou Sport de 1987, Yane Marques ou Joanna Maranhão, Zico ou Rivaldo, Popó ou Anderson Silva e por aí vaí.

Estou nessa gravação ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Discorde agora ou quando quiser!

Os melhores da história, ao vivo e em cores

dvd

Heróis do passado, gênios do esporte. A história nos apresenta monstros sagrados que se confundem com a próprias modalidades. Aprendemos a admirá-los em relatos dos pais, em livros, jornais, programas de televisão, documentários etc. Ídolos a toda prova.

Assistimos aos feitos marcantes em imagens captadas ainda em preto e branco, em vários casos, e convertidas posteriormente do vhs para o dvd e agora para o blu-ray. Vídeos remasterizados. Há casos até de peças colorizadas artificialmente.

Tudo em prol de um passado mais vivo, real, com a qualidade que a tecnologia nos oferece. Ainda assim, há também ídolos construídos somente através de textos. É justo.

Contudo, não é de hoje que se torce o nariz a novos postulantes ao status de melhor da história. Potencializados, em determinados casos, justamente por esse avanço tecnológico e associados à apuração técnica e ao profissionalismo.

O sentimento romântico do esporte talvez ajude a rebater esses nomes. Mas fica complicado quando estamos diante de não um, mas de vários atletas com esse perfil. A geração atual de amantes do esporte pode se sentir privilegiada de acompanhar ao vivo, em alta difinição ou in loco, a gênios que já entram no patamar “incontestável”.

Vamos a alguns exemplos, com técnica e números bem superiores aos passado.

Heptacampeão de Fórmula 1, o alemão Michael Schumacher suplantou o piloto argentino Juan Manuel Fangio, pentacampeão, e outros já na era a cores, como Prost e Senna.

Nas águas, o americano Mark Spitz ganhou sete medalhas de ouro na Olimpíada de Munique, em 1972. A sua marca durou décadas, mas o seu mergulho foi superado. O seu compatriota Michael Phelps conquistou oito nos Jogos de Beijing, há quatro anos. Já havia conquistado outras seis em 2004. Um mito em atividade. Braçadas robóticas.

No atletismo, o também norte-americano Jesse Owens tem o seu nome guardado para sempre por ter destruído a pose de Adolf Hitler no Estádio Olímpico de Berlim, em 1936. Owens, um negro no coração do nazismo, ganhou quatro ouros. Destaque para os 100 e 200 metros. Venceu com os tempos de 10,30 segundos e 20,70s, respectivamente.

Sem aparentar desgaste na pista, com direito a olhadinha para as câmeras, o jamaicano Usain Bolt aniquilou recordes em 2008. Ouro nas mesmas provas com 9,69s e 19,30s.

E o que dizer do tenista Roger Federer? Borg, Sampras, Agassi? Todos atrás. Grand Slam completo, 17 títulos na escala maior dos torneios da ATP, 286 semanas na liderança e muita classe nas quadras, de cimento, grama e barro. Recordes e mais recordes.

Não podemos deixar de lado o futebol, com o corriqueiro debate Pelé x Messi. Os números do argentino impressionam. Falta o Mundial. Mesmo sem ele, Lionel assusta.

Até porque, infelizmente neste caso, o reinado não é eterno no esporte…

Num futuro breve tudo isso poderá ser contado em 3D ou em alguma tecnologia a ser inventada, mas aproveite. Você está vendo a história ser escrita, com os melhores.

vhs

A Fórmula 1 mais sortida da história

Em sua 63ª temporada, a Fórmula 1 acaba de registrar um recorde incrível.

Nada Senna, Prost ou Schumacher dominando o cenário de forma absoluta…

Nas sete primeiras corridas de 2012, sete vencedores diferentes.

Antes deste ano, o recorde pertencia à edição de 1983, com cinco vencedores diferentes nos cinco primeiros circuitos. A marca foi pulverizada. Confira abaixo.

Como curiosidade, o desempenho de Michael Schumacher em 2004, quando o heptacampeão mundial ganhou 13 das 18 corridas, ou 72,2% dos grandes prêmios!

O campeonato de 2012 está realmente competitivo ou nivelado por baixo?

A mudança no regulamento da F1, equilibrando um pouco os orçamentos, está algum resultado, além da limitação tecnológica.

Falando em nível técnico, qual é a sua expectativa para ver novamente a vitoria de um piloto brasileiro na maior categoria do automobilismo?

GP da Austrália: Jenson Button, inglês da McLaren

GP da Malásia: Fernando Alonso, espanhol da Ferrari

GP da China: Nico Rosberg, alemão da Mercedes

GP do Bahrein: Sebastian Vettel, alemão da Red Bull

GP da Espanha: Pastor Maldonado, venezuelano da Williams

GP de Mônaco: Mark Webber, australiano da Red Bull

GP do Canadá: Lewis Hamilton, inglês da McLaren

A cor da vitória

Documentário "Senna"A história do mito brasileiro das pistas já tem data marcada para chegar aos cinemas do país: 12 de novembro.

Uma semana após o Grande Prêmio do Brasil, em Interlagos.

O filme sobre Ayrton Senna, tricampeão mundial de Fórmula 1, teve o seu cartaz oficial lançado nesta quinta-feira pela Paramount Pictures (veja AQUI).

O tom amarelo que rasga a imagem faz parte do tradicional capacete do ídolo da F1, que morreu em um acidente no GP de San Marino, em 1º de maio de 1994.

Acima do título do documentário produzido pela Working Title (“Senna”), a frase lapidar do também tricampeão Niki Lauda.

“Ele foi o melhor piloto que já existiu.”

Senna ou Schumacher?

Polêmica à parte, vem aí um filmaço… Digno de um herói nacional.

De volta ao asfalto

Michael Schumacher

O alemão Michael Schumacher anunciou nesta quarta que voltará a correr na F1.

Apesar da sua imagem está associada diretamente à Ferrari, o heptacampeão assinou um contrato com a Mercedes-Benz, ex-BrawnGP (veja AQUI). Aos 40 anos (completará 41 em 3 de janeiro), o Schumacher será o companheiro de Nico Rosberg e irá guiar o carro número 4 da nova equipe. A volta do mito será, na verdade, um fato para sacudir toda a categoria. Pilotos, escuderias, fãs…

“Esses três anos de ausência serviram para que eu recuperasse toda minha energia. Estou me sentindo pronto para voltar. Acredito que ainda posso ser absolutamente competitivo”, disse o gênio das pistas.

A volta será no Grande Prêmio do Bahrein, em 14 de março de 2010.

Um hiato de 3 anos e 5 meses longe das pistas da F-1. A sua última corrida foi no Brasil, quando teve uma atuação de gala no domingo do dia 22 de outubro de 2006. Depois de largar apenas em 10º no grid, Schumacher – que já havia anunciado que aquela seria a sua despedida – foi costurando os adversários um a um.

Fez a volta mais rápida, deu show e acabou em 4º lugar, roubando a cena de Fernando Alonso, que garantiu o bicampeonato naquela tarde. Abaixo, alguns números (recordes e mais recordes) do piloto, apontado por muitos como o maior da história. Veja também um vídeo-tributo ao rei das pistas.

15 temporadas (1991/2006)
7 títulos mundiais (1994, 1995, 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004) 😈
250 GPs disputados
91 vitórias (36,4% das corridas)
13 vitórias numa mesma temporada (2004)
154 pódios (61,6% das corridas)
19 pódios seguidos (2001/2002)
1.369 pontos
148 pontos numa mesma temporada (2004)
68 poles (27,2% das corridas)
76 voltas mais rápidas (30,4% das corridas)
77 pontos, a maior vantagem de um campeão sobre o vice (2002)
121 pontos, a maior pontuação de um vice-campeão (2006)
22, o número de vezes que fez a pole, a volta mais rápida e venceu o GP

Primeiro GP: Bélgica, em 25 de agosto de 1991 (22 anos)
Último GP: Brasil, em 22 de outubro de 2006 (37 anos)
Próximo GP: Bahrein, em 14 de março de 2010 (41 anos)

Obs. É claro que o internauta pode discordar sobre quem foi o maior na Fórmula 1. Lembrando que isso aqui é um blog. Portanto, é apenas a opinião do blogueiro…

Números do maior das pistas

Michael Schumacher

O alemão Michael Schumacher anunciou nesta quarta que voltará a correr na Fórmula 1, substituindo o brasileiro Felipe Massa, que ainda se recupera do acidente na Hungria.

Aos 40 anos, o heptacampeão será um “piloto-tampão” na Ferrari. Mas a volta do mito será, na verdade, um fato para sacudir toda a categoria. Pilotos, escuderias, fãs… A volta será no Grande Prêmio da Europa, que será disputado em Valência, na Espanha, no próximo 23 de agosto.

Um hiato de 2 anos e 10 meses longe das pistas da F-1. A sua última corrida foi justamente no Brasil, quando teve uma atuação de gala no domingo do dia 22 de outubro de 2006. Depois de largar apenas em 10º no grid, Schumacher – que já havia anunciado que aquela seria a sua despedida – foi costurando os adversários um a um.

Fez a volta mais rápida, deu show e acabou em 4º lugar, roubando a cena de Fernando Alonso, que garantiu o bicampeonato naquela tarde. Abaixo, alguns números (recordes e mais recordes) do piloto, apontado por muitos como o maior da história. Veja também um vídeo-tributo ao rei das pistas.

15 temporadas (1991/2006)
7 títulos mundiais (1994, 1995, 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004) 😈
250 GPs disputados
91 vitórias (36,4% das corridas)
13 vitórias numa mesma temporada (2004)
154 pódios (61,6% das corridas)
19 pódios seguidos (2001/2002)
1.369 pontos
148 pontos numa mesma temporada (2004)
68 poles (27,2% das corridas)
76 voltas mais rápidas (30,4% das corridas)
77 pontos, a maior vantagem de um campeão sobre o vice (2002)
121 pontos, a maior pontuação de um vice-campeão (2006)
22, o número de vezes que fez a pole, a volta mais rápida e venceu o GP

Primeiro GP: Bélgica, em 25 de agosto de 1991 (22 anos)
Último GP: Brasil, em 22 de outubro de 2006 (37 anos)
Próximo GP: Europa (Valência), em 23 de agosto (40 anos)

Obs. É claro que o internauta pode discordar sobre quem foi o maior na Fórmula 1. Lembrando que isso aqui é um blog. Portanto, é apenas a opinião do blogueiro… 😎 Concorda ou discorda? Opine!