O racha entre os 16 fundadores da Liga do Nordeste, exposto via notas oficiais

O racha entre os fundadores da Luga do Nordeste. Arte: Cassio Zirpoli/DP

No dia seguinte à desfiliação de Sport e Náutico da Liga do Nordeste, 11 fundadores se manifestaram a favor da associação, mantendo o formato deliberado para a Copa do Nordeste de 2018, com fase preliminar, 16 clubes na fase principal e os recursos originais de participação. Anúncios feitos através das notas oficiais de Bahia, que divulgou o entendimento de outros nove times, e Vitória. Entretanto, três clubes não se manifestaram. Dois deles, Sergipe e Fortaleza, sequer se classificaram à próxima edição do regional, num indício de agendas livres, sujeitas a convites. Já o terceiro clube pode ser o personagem realmente decisivo neste imbróglio, na visão do blog.

Assegurado na pré, o Santa pode herdar a vaga na fase de grupos com a desistência leonina. Por outro lado, caso também saia da liga – e a decisão coral será tomada no Conselho Deliberativo – , o Nordestão perderia o mercado pernambucano, concentrado no Grande Recife, cenário das maiores audiências na tevê aberta. Em 2017, três jogos passaram de 1 milhão de telespectadores, as duas finais e a volta do Clássico das Multidões pela semi.

Obviamente, nenhum patrocinador (nem detentor dos direitos de TV) relevaria a saída dos clubes mais populares do estado. E o exemplo vem de uma das maiores fontes de captação. No sinal aberto, os jogos são sublicenciados pelo Esporte Interativo à Rede Globo. Sem o Recife, essa verba ficaria em xeque – e parece claro o duelo entre os dos canais, cujos clubes à frente já têm contratos assinados no Brasileiro 2019, Sport (Globo) e Bahia (EI). Até que saia a escolha coral, o quebra-cabeças está formado na Associação dos Clubes de Futebol do Nordeste (ACFN), fundada em 30 de outubro de 2000. Com 16 fundadores, a liga mais tradicional do país vive o seu maior racha…

Atualização em 05/07: o Fortaleza também emitiu nota de apoio à liga.

Fundadores favoráveis à continuidade da Copa do Nordeste*
ABC, Bahia, Botafogo-PB, Ceará, Confiança, CRB, CSA, Fluminense de Feira, Treze e Vitória, América-RN e Fortaleza (este, dois dias depois)
* Seguindo a decisão da assembleia geral, ocorrida em 24 de março

Fundadores que se desfiliaram da Liga do Nordeste
Náutico e Sport

Fundadores que ainda não se posicionaram
Sergipe e Santa Cruz

Os demais clubes da região com histórico na Lampions, como Campinense (campeão em 2013), Sampaio Corrêa e Salgueiro (vice estadual e classificado para 2018), são considerados “ouvintes” nas reuniões da liga. Neste embate, devem virar alvos dos subgrupos. Tendo que optar entre a consolidação do Nordestão e a promessa de mais receita a curto prazo em outro torneio.

Qual deveria ser a posição do seu clube? Opine.

Cota absoluta de participação no Nordestão
2013 – R$ 5,6 milhões
2014 – R$ 10,0 milhões (+78%)
2015 – R$ 11,1 milhões (+11%)
2016 – R$ 14,8 milhões (+33%)
2017 – R$ 18,5 milhões (+25%)
2018 – R$ 23,0 milhões* (+24%)
* Previsão

O caminho até o título do Nordestão 2017

O chaveamento da Copa do Nordeste de 2017. Arte: Cassio Zirpoli/DP

O caminho está traçado até o troféu dourado da Copa do Nordeste de 2017. O chaveamento com os oito classificados foi definido na sede da CBF, no Rio, através de um sorteio dirigido, transmitido na tevê. E Sport e Santa ficaram do mesmo lado, com Bahia e Vitória do outro. Logo, poderemos ter o Clássico das Multidões numa semifinal, como em 2014, e o Ba-Vi na outra. PE x BA na finalíssima? Calma. Para isso, o quarteto precisa confirmar o favoritismo nas quartas, naturalmente. Neste mata-mata, com cinco ex-campeões, o sistema de classificação é o mesmo adotado na Copa do Brasil. Quem fizer mais pontos nos 180 minutos, passa. Em caso de igualdade, vem saldo de gols, maior número de gols na casa do rival e, por último, pênaltis.

Sport x Campinense
Nos dois anos anteriores, o Leão da Ilha investiu mais a partir de abril/maio, visando o Brasileirão. Desta vez, a montagem do elenco foi em janeiro, com direito à aquisição de André por R$ 5,2 milhões, na maior compra do futebol nordestino. O elenco é qualificado, sobretudo ofensivamente, porém, ainda não rendeu o esperado, com atuações irregulares mesmo em uma chave fraca, como a C. Sem espaço para erros, agora encara um velho algoz, o  Campinense, que trocou de técnico logo após a 1ª fase. Nesta volta oficial da Lampions, a Raposa já eliminou o Sport duas vezes, nas quartas em 2013 e na semi em 2016. É o confronto mais difícil.
Datas: 30/03 (Amigão, 21h15) e 02/04 (Ilha do Retiro, 16h)

Santa Cruz x Itabaiana
A reformulação no Arruda foi completa. Do time campeão da Lampions em 2016, apenas o laterais Vítor (direito) e Tiago Costa (esquerdo) seguem no clube. Com Vinícius Eutrópio à frente deste processo, o time surpreendeu, com a terceira melhor campanha na fase de grupos. Sofreu apenas dois gols, mesmo sem a definição de uma dupla de zaga, com Anderson Salles ganhando a oportunidade nas últimas apresentações. Após avançar no grupo da morte, o tricolor acabou pegando a maior surpresa entre os classificados às quartas. É a primeira vez que o Itabaiana chega nesta etapa.
Datas: 29/03 (Etelvino Mendonça, 21h45) e 01/04 (Arruda, 16h)

Vitória x River
Maior campeão, com quatro títulos, o rubro-negro baiano investiu pesado no elenco para reconquistar o Nordestão após sete anos. Apesar disso, o time de Argel enfrentou lesões, como a do meia Dátolo, e a falta de encaixe das principais peças ofensivas, como André Lima. Por pouco ficou de fora do pote 1 no sorteio, mas conseguiu liderar o grupo E após vitórias suadas nas duas últimas rodadas. Nas quartas, terá a viagem mais longa, com 995 km. Pega o River, o primeiro time dos estados integrados em 2015 (PI e MA). O clube de Teresina vem jogando no acanhado Lindolfo Monteiro, em vez do Albertão, dando força ao seu mando de campo.
Datas: 29/03 (Lindolfo Monteiro, 19h15) e 01/04 (Barradão, 18h15)

Bahia x Sergipe
Já são 15 anos sem o título nordestino, mas o Baêa vem tentando. Tanto em 2016 quanto em 2017 fez a melhor campanha na fase de grupos. Neste ano, sequer sofreu gols. A defesa, aliás, vem sendo o foco do técnico Guto Ferreira, até pelo desempenho irregular da equipe como visitante desde a Série B, mesmo com o acesso. Na frente, os destaques são Régis, emprestado pelo Sport, e o Brocador, ambos com 4 gols. Nas quartas, irá reeditar um confronto ocorrido na Copa do Brasil deste ano. Na primeira fase, o Bahia fez 2 x 0 no Sergipe, em pleno Batistão. De lá para cá, o alvirrubro reagiu, tendo hoje o artilheiro do regional, Hiago, com 5 gols.
Datas: 29/03 (Batistão, 21h45) e 02/04 (Fonte Nova, 16h)

A vantagem no mando de campo nas fases seguintes será definida de acordo com a pontuação geral, somando a fase de grupos e os mata-matas. Vale lembrar que o campeão receberá R$ 2,85 milhões, na soma de todas as cotas, além de obter a vaga às oitavas da Copa do Brasil de 2018

Pitacos na semifinal: Sport x Santa Cruz e Bahia x Vitória (alguma surpresa?).

Abaixo, o debate do podcast 45 minutos sobre o chaveamento.

Em teste nacional nas penalidades, o Náutico despacha o Sergipe

Copa do Brasil 2014, 1ª fase: Náutico 1x0 Sergipe. Foto: Roberto Ramos/DP/D.A Pressa

Apenas uma vitória nos pênaltis levará o Náutico à decisão do Estadual.

Quis o destino que o Timbu tivesse um treino de luxo para a semifinal local…

Na mesma Arena Pernambuco, onde receberá o Salgueiro, diante de apenas 1.497 torcedores, no pior público da história do estádio, o Alvirrubro eliminou o Sergipe na Copa do Brasil.

A equipe comandada por Lisca devolveu no tempo normal o placar de 1 x 0 e depois teve o goleiro Alessandro como herói nas penalidades, 3 x 1.

O camisa 1 defendeu duas cobranças e mostrou que pode ser um grade ponto a favor no próximo sábado.

Há bastante tempo o clube não conquistava uma classificação assim. A última vitória em uma disputa oficial por pênaltis havia sido na Série B de 1997, num 4 x 2 sobre o Londrina.

Com a classificação assegurada à segunda fase, o Náutico garantiu também mais uma cota de R$ 160 mil. Agora, enfrentará o vencedor da chave América de Natal x Boavista do Rio.

Entretanto, esse foco ainda está bem distante…

O pensamento no Campeonato Pernambucano é total, mirando o Carcará, com a necessidade de vitória no tempo normal e nos pênaltis.

Na noite desta quarta-feira, deu certo…

Copa do Brasil 2014, 1ª fase: Náutico x Sergipe. Foto: Roberto Ramos/DP/D.A Pressa

Timbu cai em Itabaiana e “queima” data no Estadual

Copa do Brasil 2014, 64 avos de final: Sergipe 1x0 Náutico. Foto: JORGE HENRIQUE/FUTURA PRESS

O objetivo alvirrubro era se classificar à segunda fase da Copa do Brasil sem a necessidade do jogo de volta.

A confiança estava baseada no bom rendimento como visitante em 2014. Até a noite desta quarta, seguia invicto longe de casa. Em Itabaiana, no entanto, o Timbu acabou derrotado pelo Sergipe, se complicando já na estreia do mata-mata nacional.

Com a derrota por 1 x 0, o técnico Lisca queimou a chance de ganhar uma folga a mais na tabela na reta final do Estadual. Agora, terá mais uma partida agendada para o dia 2 de abril, num choque de datas, com o campeonato estadual.

Na Arena Pernambuco, no jogo de volta, a equipe timbu terá que mudar a sua proposta de jogo, como poucas vezes fez nesta temporada, saindo mais para o jogo.

Tudo para melhorar o seu cartel na Copa do Brasil, hoje formado 23 classificações e 18 eliminações em 18 participações.

http://blogs.diariodepernambuco.com.br/esportes/wp-content/uploads/2014/03/12/2014_sergipe_1x0_nautico_560_2.jpg

Patativa e Carcará no voo final da Série D

Central e Salgueiro

Central e Salgueiro, as duas principais forças do Agreste e do Sertão do estado, serão os representantes locais na fase decisiva da Série D. A dupla visa um feito inédito neste ano, o acesso de um clube do interior pernambucano à terceirona.

Até hoje, das 16 vagas de acesso distribuídas na quarta divisão, 5 foram de clubes nordestinos. Em Pernambuco, só o Santa Cruz subiu.

Em 2013, Patativa e Carcará avançaram na segunda colocação de seus grupos, vencendo na última rodada. No mata-mata da competição, podem até conseguir o acesso juntos, uma vez que ficaram em chaves diferentes. Cada um precisará passar por duas etapas, nas oitavas e nas quartas de final (veja aqui).

Ida e volta. Então, vale o dever de casa no Lacerdão e no Cornélio de Barros.

Qual é a sua expectativa sobre o desempenho de Central e Salgueiro?

Voo do Carcará
Oitavas – Nacional-AM x Salgueiro
Quartas – Gurupi-TO ou Plácido de Castro-AC

Voo da Patativa
Oitavas – Central x Botafogo-PB
Quartas – Tiradentes-CE ou Sergipe-SE

Nordestinos que ascenderam à Série C
2009 – Alecrim-RN (4º)
2010 – Guarany-CE (1º)
2011 – Santa Cruz (2º)
2012 – Sampaio Corrêa-MA (1º) e Baraúnas-RN (3º)

Pernambucanos na Série D
2009 -Central (12º) e Santa Cruz (28º)
2010 -Santa Cruz (14º) e Central (32º)
2011 -Santa Cruz (2º) e Porto (39º)
2012 – Ypiranga (28º) e Petrolina (39º)

Estadual moribundo

Campeonato Sergipano de 2011

No domingo, o Campeonato Sergipano chegou ao fim, com o título do River Plate.

A Federação Sergipana de Futebol (FSF) acaba de divulgar o balanço da competição de 2011. Os números são desoladores. Ao todo, o público nos 104 jogos foi de 61.318.

Média de apenas 613 testemunhas. Às moscas.

A renda total foi de R$ 653.555, com média de R$ 6.535 (veja AQUI).

Somente a decisão do Pernambucano desta temporada, no Arruda, registrou a presença de 62.243 torcedores. A arrecadação na partida foi de R$ 1.177.140.

O futebol pernambucano precisa de muitos ajustes, fato.

Mas o futebol de Sergipe, sem clubes nem na Série C, precisa se reinventar…

Dois anos de Arrudazo

Estádio do Arruda

Com a derrota em pleno Arruda neste domingo (veja AQUI), o Tricolor chegou a oito partidas sem uma vitória sequer no Campeonato Brasileiro. O último triunfo, por 2 x 0, foi justamente contra o Potiguar, próximo advesário na Série D, em Mossoró.

O confronto aconteceu no já distante dia 20 de julho de 2008, ainda pela Terceirona. Como o Santa Cruz só voltará a jogar no estádio José do Rego Maciel em agosto, o time completará dois anos sem uma vitória em casa.

Confira o incrível tabu coral abaixo. São três derrotas e cinco empates…

Ao todo, o clube levou 210.299 pessoas nesses oito jogos. Média excelente de 26.287 torcedores. É muita gente vendo de perto resultados tão ruins.

2008 (Série C) – Santa Cruz 1 x 1 Campinense
2008 (Série C) – Santa Cruz 2 x 2 Salgueiro
2008 (Série C) – Santa Cruz 0 x 1 Icasa
2008 (Série C) – Santa Cruz 1 x 1 Campinense
2009 (Série D) – Santa Cruz 2 x 2 Central
2009 (Série D) – Santa Cruz 1 x 2 Sergipe
2009 (Série D) – Santa Cruz 2 x 2 CSA
2010 (Série D) – Santa Cruz 0 x 1 CSA

Volta Nordestão! Em 2011…

Placar de 2001 sobre o NordestãoUm campeonato com 16 times.

Com semifinal e final, em jogos de ida e volta.

Total: 19 datas.

A ideia proposta pela Liga dos Clubes de Futebol do Nordeste é excelente. Mas emperra em algo lógico em 2010: a falta de datas.

Caso seja confirmado o acordo com a CBF (que ficaria livre de pagar uma indenização de R$ 15,2 milhões), o regional voltaria ainda nesta temporada (leia a matéria do DP AQUI).

Seriam utilizadas as 10 datas da Copa Sul-Americana (entre 11 de agosto e 8 de dezembro) e outras 9 a partir de maio, entrando até no período da Copa do Mundo.

Sou 100% a favor do Nordestão (fiz até um post em dezembro), mas atropelar um calendário só para emplacar a competição não parece a melhor saída. Se o acordo judicial sair (garantindo 3 edições), a LCFN poderia esperar até 2011. Sem Copa do Mundo, com tempo para captar patrocinadores, acordos vantajosos com a TV…

Tudo bem que a empresa TopSports já está no páreo para encontrar esses investidores. É provável que encontre, mas a toque de caixa.

Além disso, o Vitória está inscrito na Copa Sul-Americana, pois acabou em 13º lugar na última Série A do Brasileiro. 😯

Uma sugestão: Por que não realizar um torneio enxuto neste ano? Ou nos moldes de 1997, com mata-mata durante toda a competição (8 datas), ou como em 2000, com 4 grupos de 4 times e mata-mata a partir das quartas de final (12 datas).

Abaixo, alguns números das edições de 2001 (capa da revista Placar) e 2002, as mais bem sucedidas, e com o formato proposto pela liga para uma reedição. Veja mais sobre todas as edições do Nordestão, entre 1994 e 2003, AQUI.

Média de público
2001 – 8 mil (Série A: 11.401)
2002 – 11 mil (Série A: 12.866)

Faturamento
2001 – R$ 11 milhões
2002 – R$ 15 milhões

Cota de TV (média) por clube
2001 – R$ 600 mil
2002 – R$ 750 mil

A mancha na história

Lanterna

O Fluminense venceu o Santo André por 2 x 1, neste sábado, e deixou a lanterna da Série A no colo do Sport. Foi a 1ª vitória do clube carioca como visitante. Assim, o Leão é, agora, o único time do Brasileirão-2009 que ainda não venceu fora de casa (veja a lista AQUI)… 😯

Para deixar a incômoda colocação, o Rubro-negro terá que pelo menos empatar com o Goiás no Serra Dourada, na segunda. Desta forma, também chegaria aos 25 pontos, mas com mais vitórias que o Flu (6 x 5).

Já que o assunto é lanterna… O Sport tem mesmo que preservar a história do clube, mesmo se cair para a Série B. O time já terminou o Nacional em último lugar em duas oportunidades (1999 e 2001). Um “tri” faria do Sport o recordista em lanternas, ao lado do Sergipe, último em 1972, 1973 (não havia rebaixamento na época) e 1985.

Em Pernambuco, Náutico e Santa Cruz também já tiveram a “honra”.  O Timbu em 1994 e a Cobra-Coral em 2000 e 2006. Confira abaixo todos os lanternas da Série A:

3 = Sergipe (72, 73 e 85)

2 =  Desportiva-ES (76 e 81), CSA (74 e 87*), União São João (95 e 97), Sport (99 e 01), Santa Cruz (00 e 06) e América/RN (98 e 07)

1 = Ceará (71), Campinense (85), Dom Bosco-MT (77), Nacional-AM (78), Guará-DF (79), Maranhão (80), River (82), Treze (83), Brasília (84), Operário-MT (86), América/RJ (88), Coritiba (89), Inter-SP (90), Vitória (91), Paysandu (92), Atlético-MG (93), Náutico (94), Bragantino (96), Botafogo (02), Bahia (03), Grêmio (04), Brasiliense (05) e Ipatinga (08)

* A CBF nunca divulgou a classificação final do campeonato de 1987. No somatório dos dois módulos (Amarelo e Verde), o CSA foi o lanterna. Vale ressaltar que os times do Amarelo jogaram 14 partidas, ao invés das 15 jogadas pelos times do Verde no turno. A diferença é que o América/RJ desistiu da competição.

Acabou

Morte

É inacreditável.

Depois de tanta tristeza, decepção e uma infinidade de etc, o que ainda existe para falar sobre a situação do Santa Cruz?

A missão para classificar para a próxima fase já era muito difícil, devido aos péssimos resultados do Tricolor na Série D.

Mas havia a esperança de uma multidão de gente. O mantra: vitória coral sobre o CSA, no Arruda, e vitória do Central sobre o Sergipe, em Aracaju.

Durante 7 minutos, no primeiro tempo, o sonho começou a ficar real, pois os 2 times pernambucanos venciam por 1 x 0. Mas foi por pouco tempo…

Pois os gols continuaram saindo na rodada. Lá e cá. Com direito a 8 minuto de paralisação no Arruda, devido à velha queda de energia nos refletores.

No Batistão, a Patativa fez a sua parte de maneira incrível. Guego marcou o gol da vitória por 2 x 1 aos 45 do 2º tempo!

Vitória motivada pela promessa de uma mala-branca de R$ 100 mil, oferecida pela diretoria do Santa (com a autorização dos jogadores tricolores).

No Arruda, 29 mil torcedores suaram frio com a informação desse gol. Um sopro de esperança, milagre, volta por cima e ressurreição. 😯

Clima absurdamente tenso! O time teria 10 minutos para desempatar o 2 x 2. Placar que chegou a estar 2 x 1 para o Santa, diga-se.

As chances continuaram aparecendo… Bola passando perto, goleiro defendendo, atacante chegando atrasado…

Desespero!

Fim de jogo: 2 x 2. Fim da caminhada. Dizer mais o que?

Um time planejado para ressurgir das cinzas acaba eliminado na primeira fase da 4ª divisão do Brasileiro. Sem vencer uma vez em casa. Mais de 115 mil pessoas foram aos 3 jogos no Mundão. E não viram uma vitória! Uma!

De 9 pontos em casa, fez apenas 2. E a casa caiu. De novo…

As lágrimas dos tricolores parecem não ter fim.

É inacreditável.

Série D-2009: Santa Cruz 2 x 2 CSA