Termo de Ajustamento de Conduta pelo fim das organizadas, via STJD. Adianta?

Inferno Coral, Torcida Jovem e Fanáutico

As maiores torcidas uniformizadas dos clubes pernambucanos (Jovem, Inferno Coral e Fanáutico) estão vetadas há algum tempo nos estádios, tendo que se submeter a camisas com a palavra “paz” para obter uma autorização parcial. No caso da Jovem, nem isso, pois o Sport cortou relações. Indo além, a FPF firmou um termo um Termo de Ajustamento de Conduta junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva, pedindo o fim das facções. Na assinatura, com a presença do procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt, os clubes locais se comprometeram com 12 cláusulas. A primeira delas é quase um resumo.

“Os clubes comprometem-se a abolir, extinguir, rescindir, romper, vedar imediatamente qualquer benefício ou custeio direto ou indireto a torcidas organizadas, tais como doação e/ou subsídio de ingressos, custeio de transporte interno ou externo para jogos como mandante ou visitante, reserva de assentos em sua praça de desporto, cessão de espaço dentro de estádios ou de sua sede, hospedagem, repasse de recursos, ou por qualquer outro meio de auxílio, apoio, subvenção ou patrocínio de qualquer natureza, inclusive quanto ao licenciamento ou utilização indevida de suas marcas ou símbolos.”

Para o presidente da FPF, Evandro Carvalho, o termo pode ajudar no controle e enquadramento dos sócios e no monitoramento da chegada e saída dos torcedores nos estádios, assim como  “criminalizar os vândalos”, saindo da esfera esportiva – abaixo, a íntegra do documento. Nesse tempo de violência no Recife, e são quase duas décadas, outros termos de ajustamento foram firmados, com compromissos semelhantes, com as mesmas uniformizadas. Por isso, é sempre bom relembrar o levantamento do Ministério Público de Pernambuco, com dados junto à Polícia Militar, delegacias da capital e Juizado do Torcedor. Foram 800 crimes envolvendo uniformizadas entre 2008 e 2012, num raio de até cinco quilômetros a partir dos estádios. Furto, roubo, lesão corporal, formação de quadrilha. Problema antigo, sempre ascendente…

Nas notas oficiais de Náutico e Santa, a miopia sobre o problema das organizadas

Miopia

A partir das notas oficiais de Náuticoe Santa Cruz após a confusão entre as torcidas organizadas nos Aflitos é possível entender um pouco a postura de cada clube com um problema histórico no futebol pernambucano.

Na nota alvirrubra, o “desconhecimento” por parte da direção de que a Terror Bicolor havia passado a tarde na sede, a convite dos integrantes da Fanáutico.

“A diretoria do clube fará uma rígida apuração interna dos fatos e tomará todas as providências para identificar os envolvidos e denunciar às autoridades competentes qualquer um que tenha tido participação no lamentável incidente.” 

nota tricolor soou ainda pior. O texto aponta o “extenso histórico de violência” da Terror Bicolor (facção do Paysandu), mas não diz uma linha sequer sobre o mesmo comportamento da Inferno Coral.

“Foi com surpresa que a diretoria do Santa Cruz tomou conhecimento de que a referida torcida (Terror), com um extenso histórico de violência, tinha sido acolhida na sede do Náutico durante a tarde de ontem.” 

Segue com o seguinte trecho: “se faz necessário identificar os envolvidos, caracterizando individualmente a ação de cada um”. Claro que isso é importante, mas ao mesmo tempo passa a imagem que a “generalização” caracterizaria a culpabilidade da torcida organizada (visão que só se ‘aplica” à Terror Bicolor).

“Punições genéricas, por mais espetaculares que possam parecer aos olhos da opinião pública, apenas reforçam a sensação de impunidade individual.” 

Pois é, o Náutico não sabia que a organizada do Papão estava em sua sede e o Santa não reconhece o histórico de violência da Inferno. Essa miopia beira a conivência. E o Sport neste contexto? Errou bastante, durante anos. Até o presidente do clube, João Humberto Martorelli, iniciar uma cruzada, só em 2015, para romper a relação, com a exclusão de sócios ligados à Torcida Jovem, a proibição do uso da marca, de espaços no clube e até ação na justiça.

Não há margem para clubismo na discussão, sobre um duradouro problema, que tem no estado a maior omissão, com o inoperante serviço de inteligência da secretaria de defesa social e a impunidade quase onipresente na justiça. Um cenário inseguro que vai minando a maioria (de bem) nos jogos de futebol…

Violência entre torcidas organizadas no Recife mesmo em um jogo sem rivalidade

Briga de torcida organizada em 08/09/2015

Qual é a rivalidade entre Santa Cruz e Paysandu? À parte da disputa N/NE, só no campo. Como pode, após este jogo, no Arruda, ocorrer uma briga generalizada de torcidas dos dois clubes em frente à sede do Náutico (sim, nos Aflitos)? Por mais que as pontas sejam difíceis de atar, há uma explicação.

Sendo bem direto: as ramificações das torcidas organizadas.

É o cerne do problema que terminou a com a morte de Paulo Ricardo, atingido por um vaso sanitário no Arruda após Santa x Paraná, em 2014. Ali, também não havia qualquer traço de rivalidade entre os times e suas torcidas. Entre as facções, havia. Inferno x Fúria Independente/Torcida Jovem.

Torcida organizada do Paysandu na sede do Náutico, no momento da confusão em 08/09/2015

Essa união interestadual é baseada no apoio logístico, como hospedagem, material e transporte nos jogos fora de casa. No início, talvez, uma boa ideia. Hoje, mais um canal para difundir a violência. Não por acaso, se passou um ano e surgiu outro episódio com uma coalização, a Terror Bicolor/Fanáutico.

A ajuda aos torcedores organizados do Papão foi tanta que à tarde a facção alviazulina foi recebida pela aliada dentro da sede do Náutico (sem controle). À noite, a baderna, após a invasão de centenas de integrantes da Inferno Coral, com bombas, tiros, pedras, correria, viaturas da PM tomando a Avenida Rosa e Silva e ruas próximas, carros danificados e o pânico usual no Recife pós-jogo.

Confusão na frente da sede do Náutico

A cena, registrada por inúmeros moradores do bairro, está longe de ser uma novidade para quem acompanha o futebol pernambucano mais de perto e só deixa a sensação de que qualquer partida é um evento de risco em potencial. Basta haver alguma torcida aliada em jogo. Acredite, sempre há.

Tire a prova das ramificações: Fanáutico, Inferno Coral, Torcida Jovem.

E assim, a uniformizada alvirrubra recebe a do Ceará, a rubro-negra (amarela) ajuda a do Remo, a tricolor apoia a do Baêa, mesmo sem jogar, mas com o rival citadino envolvido. E por aí vai. Basta juntar as pontas…

Briga de torcida organizada em 08/09/2015

Uniformizada do Sport arrumando confusão a 3 mil km do Recife

Confusão na Torcida Jovem em Curitiba. Crédito: twitter/reprodução

No Couto Pereira, a três mil quilômetros do Recife, o Sport ficou num empate sem gols com o Coritiba. No setor reservado aos torcedores do clube, pouca gente presente, com alguns integrantes da Torcida Jovem e sua inconfundível cor amarela. Durante o segundo tempo na fria Curitiba, eles se envolveram em uma briga na arquibancada, contida somente após a ação da polícia militar.

Quando a transmissão do jogo acabou, no canal PFC, começou a exibição de uma entrevista com com o presidente do Leão, João Humberto Martorelli, gravada no Rio de Janeiro. Nela, o dirigente voltou a comentar o fim da relação com a facção, impedindo integrantes da T.O. de se associarem ao clube. A atitude meia hora antes, com socos e chutes, só deu força à idea.

É o terceiro ano seguido com atos violentos fora do estado. Em 2013, também em Curitiba (Vila Capenama), e em 2014 em João Pessoa (Almeidão) e Florianópolis (Orlando Scarpelli), o clube foi punido após brigas da mesma organizada – só cumpriu no segundo caso, conseguindo reverter nas demais.

Se já é difícil controlar em Pernambuco, imagine fora, com as ramificações de outras organizadas do país, num problema social extenso…

Por segurança e cuidado com a marca, Sport exclui sócios ligados à organizada

Torcida Jovem no jogo Sport 2x4 Sport, pelo Brasileiro de 2012

“É indispensável, para permanecer associado ao Sport, que a pessoa se desfilie da Torcida Jovem. As duas associações são incompatíveis, porque enquanto o Sport prega a paz e a solidariedade, a Torcida Jovem é apologista da violência, do vandalismo, da desordem”.

A dura declaração do presidente do Sport, João Humberto Martorelli, não deixou dúvidas sobre a postura do clube em relação à Torcida Jovem. O dirigente já havia rompido relações com a maior uniformizada no início da gestão, mas havia um grau de tolerância. A cada novo episódio de violência, mesmo com “supostos” integrantes da facção, a situação foi se tornando irreversível. Com uma modelagem voltada para a captação de novos sócios, sobretudo na diferenciação nos preços dos ingressos (até altos para os não sócios, diga-se), o Leão anunciou a exclusão de associados que também sejam adeptos da Jovem. Neste primeiro momento, solicitou vinte nomes. Há amparo legal?

Segundo o mandatário, a atitude segue o artigo 47 do estatuto do clube, com o “dever do sócio em portar-se com a maior decência e urbanidade no recinto social, nos campos de esportes e em qualquer outra dependência do clube.”

A decisão é a mais drástica já tomada, neste contexto, por um clube do estado. Dá sequência ao movimento iniciado pelo Cruzeiro, que em 2013 proibiu o uso de sua marca nos materiais das uniformizadas, e já adotado pelos recifenses. E há mesmo o cuidado com a imagem. No caso rubro-negro, a consultoria BDO avaliou a marca em R$ 87 milhões. Logo, não pode haver espaço para erros institucionais. Em abril de 2015, por exemplo, o goleiro Magrão tirou uma foto com uma camisa amarela da Jovem, numa ação repreendida pela direção.

Nunca é demais lembrar que o Ministério Público divulgou, em 2012, um balanço com 800 crimes cometidos por vândalos de organizadas em cinco anos.

Magrão e a decepcionante relação com a Torcida Jovem, recorrente entre atletas e organizadas

Magrão com a camisa da Torcida Jovem. Crédito: Torcida Jovem/facebook

Há exatamente dez anos, o goleiro Magrão chegava ao Sport.

À parte da questão técnica, em campo, o ídolo passou quase ileso em polêmicas fora dele. Tanto que tem o respeito até de torcedores adversários.

Mas não é infalível (ninguém é).

E justamente na data marcante, o camisa 1 do Rubro-negro vestiu a camisa da Torcida Jovem, organização proibida pela justiça de frequentar os estádios por causa de episódios violentos nos últimos anos.

A foto foi compartilhada na página da facção no facebook.

A explicação oficial da imagem (uma homenagem da organizada ao jogador) deixa claro que o Leão tentou coibir a foto, cujo registro foi feito dentro das dependências da Ilha. Ou seja, a colaboração partiu realmente do goleiro.

“A diretoria do nosso clube, talvez por não pensar em nenhuma homenagem ao nosso ídolo, está coibindo a presença do mesmo na sede da nossa entidade para completar toda a programação prevista. Pensando nisso, nos deslocamos para Ilha do Retiro e prestamos nossa homenagem no local ao nosso ídolo, infelizmente não poderemos contar com a sua presença em nossa sede.” 

O Sport proíbe o uso da imagem dos seus jogadores pelas organizadas.

Outros jogadores consagrados já fizeram o mesmo no futebol recifense? Várias vezes, nos três grandes clubes. Para citar os casos mais recentes, Neto Baiano, Marcelinho Paraíba, Kieza, Eduardo Ramos, Dênis Marques etc. Até técnicos, como Lisca, e presidentes. Sem contar os gestos característicos.

Qual é a diferença, então? Em relação aos atletas, talvez, o tempo de casa de Magrão. Desconsiderando a tese de coação, havia tempo (e conhecimento) suficiente para saber exatamente a relação uniformizada/clube/violência.

Na atual relação com torcidas organizadas, parece um contrassenso à imagem.

Qual é a sua opinião sobre o episódio? Comente.

Atualização, com a nota oficial do Sport e a posição de Magrão:
“Hoje à tarde, fui surpreendido, dentro do clube, por um grupo uniformizado pedindo para tirar uma foto comigo. Não me senti confortável em recusar. Mas não autorizei explorar a minha imagem, pois, inclusive, tenho contrato de cessão de imagem com o Sport, até porque sei que o clube não compactua com torcidas organizadas”.

Neto Baiano com a Torcida Jovem. Foto: Diario de Pernambuco

Marcelinho Paraíba com a Torcida Jovem. Foto: Diario de Pernambuco

Kieza e Eduardo Ramos com a camisa da Fanáutico. Foto: Fanáutico/Fotolog

Lisca com a camisa da Fanáutico. Foto: Celso Ishigami/DP/D.A Press

Dênis Marques com a camisa da Inferno Coral. Foto: CoralNet

Camisa da Inferno Coral no Santa Cruz de 2011. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press

O disfarce das organizadas através da Paz

Camisas de "PAZ" da Inferno Coral e Torida Jovem. Crédito: Facebook/reprodução

Proibidas desde 20 de fevereiro de 2013 de frequentar os estádios em Pernambuco, as maiores torcidas organizadas da capital arrumaram um jeito de driblar a decisão do Juizado Especial do Torcedor. A Inferno Coral (Santa Cruz) e a Torcida Jovem (Sport) tiraram os escudos da facções e estamparam a palavra “PAZ” no peito, validando o retorno. O que torna o veto em algo superficial é a manutenção da escolta policial nos clássicos, tanto no Arruda quanto na Ilha.

Caso alguém ainda duvide sobre a relação das camisas com as uniformizadas, os modelos estão à venda nas páginas: Inferno Coral e Torcida Jovem.

As próprias páginas das uniformizadas no facebook admitem que a camisa é a única autorizada pelos “órgãos públicos”. As duas versões custam R$ 20.

No Clássico das Multidões na Ilha do Retiro, pelo hexagonal estadual de 2015, foi maciça a presença dos membros das duas organizadas, e não parece ter sido coincidência a baderna antes e depois do empate. Pior. O time do Santa usou a camisa no gramado. Se o objetivo era divulgar a palavra “Paz”, acabou revivendo uma ligação perigosa – que causou estrago em 2014.

É a propagação da violência sob o nome da paz. Culpados? Os infiltrados.

Em tempo: são 56 mil membros na TOIC e 132 mil a TJS…

Jovem (Sport) x Gang da Ilha (Sport), a inexplicável e corriqueira briga, até em Florianópolis

Briga entre integrantes de de torcidas uniformizadas do Sprot durante Figueirense x Sport, pela 13ª rodada da da Série A 2014. Foto: Luiz Henrique/Figueirense/Flockr

Eles simplesmente não aprendem, porque não é o objetivo…

Torcer de forma organizada, colorindo o estádio, apoiando o time e ditando o ritmo das arquibancadas. Um dia o cenário foi esse. Há tempos não é.

As torcidas organizadas, ou “torcidas uniformizadas”, hoje utilizam o futebol como escudo para disseminar a violência no futebol…

Para cada boa ação, numa tentativa de diminuir a imagem arranhada, inúmeros crimes são noticiados, sempre afastando o grande público.

Brigas, roubos, depredação e até assassinato.

As direções das organizadas – seja qual for a cor do time – alegam que os autores seriam gente infiltrada. Acabam é corroborando com a tese de que não há controle.

Com o tempo surgiram as ramificações das TOs, com “torcidas aliadas” de outros clubes e rivalidades com outras facções. O complexo sistema faz com que torcidas de um mesmo clube se tornem rivais…

Neste domingo, as imagens do canal Premiere captaram ao vivo uma briga entre integrantes da Torcida Jovem e Gang da Ilha, as duas principais organizadas do Leão. Lá em Florianópolis, sob as vaias da torcida do Figueirense.

Mais de 20 jovens trocando socos e ponta-pés – cinco acabaram fichados pela polícia. Tudo pelo comando das arquibancadas, pois não há espaço para divisão. Não para eles.

Dividir o “poder”, a “influência”? Comprometeria a aquisição de novos adeptos, influenciados desde cedo pela “beca”.

Ao clube, sempre com a mão branda, fica o ônus…

A ameaça de perda de mandos de campo na Série A..

E pensar que neste mesmo 2014 o Sport já foi punido pelo STJD (no Nordestão) por casa da mesma torcida… Eles não aprendem. Nem eles e nem o clube.

Antônio Luiz Neto, Martorelli e Glauber na intenção de acionar as organizadas pelas marcas

Camisas da Inferno Coral, Torcida Jovem e Fanáutico

O Cruzeiro foi o primeiro a quebrar o elo. Em dezembro de 2013, já campeão brasileiro, o clube proibiu o uso da sua marca nos materiais das uniformizadas.

A direção mineira alegou prejuízo financeiro ao deixar de arrecadar através dos royalties, via licença da marca, e também na própria imagem do agremiação, com as constantes brigas envolvendo supostos integrantes das organizadas, resultando inclusive na perda de mandos de campo.

Cinco meses depois, os três grandes clubes de Pernambuco iniciam uma articulação para findar a ligação com a mesma alegação. Até porque as três principais facções do estado usam os distintivos dos times em seus materiais…

Na sede da FPF, numa reunião com o procurador geral do STJD, Paulo Schmitt, os presidentes de Santa Cruz, Sport e Náutico admitiram sobre os planos de distanciamento mercadológico da Inferno Coral, Torcida Jovem e Fanáutico.

Antônio Luiz Neto
“Acionamos a empresa responsável pelo direito de uso da nossa marca para que ela tome medidas quanto a isso.”

João Humberto Martorelli
“O Sport está estruturando o seu departamento de licenciamento de marcas para garantir que as organizadas não tenham direito ao uso da marca do Sport.”

Glauber Vasconcelos
“Vamos acionar a empresa responsável pela nossa marca e também cobramos uma participação do estado na fiscalização desse tipo de produto.”

Gestos nada amistosos

Kieza (Náutico, 2013), Léo Gamalho (Santa Cruz, 2014) e Neto Baiano (Sport, 2014). Fotos: Bernardo Dantas (Kieza), Paulo Paiva (Neto), ambos do DP/D.A Press, e Jamil Gomes/Assessoria/Santa (Léo)

O punho cruzado, os dedos médios apontados e o “T”…

Esses são os gestos característicos que simbolizam as maiores torcidas uniformizadas de Sport, Náutico e Santa Cruz.

Vez por outra, algum jogador no futebol local acena para a organizada, quando o nome é gritado nas arquibancadas no meio da partida ou quando marca um gol. Tal simbolismo, na visão do blog, não é nada amistoso.

Em 2013, a direção alvirrubra interveio e conversou com o atacante Kieza, que sempre comemorava com o gesto da Fanáutico.

Em 2014, os artilheiros leoninos e corais repetiram os atos. No Rubro-negro, vestir a camisa da organizada passou a ser proibido pela diretoria. Apesar disso, Neto Baiano já realizou o gestos da Torcida Jovem duas vezes.

No Tricolor, Caça-Rato e Dênis Marques já haviam feito o “T” da Inferno Coral. Ato repetido por Léo Gamalho. Neste caso, o gesto até se confunde com o Tricolor. Apesar disso, trata-se de uma marca da principal facção coral.

Imagens: Kieza, Neto Baiano e Léo Gamalho.

Na sua opinião, qual deve ser a posição do seu clube sobre jogadores que fizerem gestos ligados às torcidas organizadas?