Os patrocínios privados e estatais dos clubes da Série A de 2017, via Ibope

Patrocinadores dos clubes da Série A de 2017. Fonte: Ibope-Repucom

A dois meses do início do Campeonato Brasileiro de 2017, o Ibope-Repucom fez um levantamento com todos os patrocinadores fixos dos vinte clubes da elite. Ao todo, são 38 marcas estampadas nos uniformes (master, manga, ombro e barra) e 8 fornecedoras de material esportivo, considerando o critério do instituto: “A análise abrange apenas patrocínios de camisa, sem patrocínios pontuais”.

A marca mais presente é, de forma disparada, a da Caixa Econômica Federal, exposta em 16 clubes, incluindo os três nordestinos. Sport, Bahia e Vitória devem ganhar na faixa de R$ 6 milhões/ano, o mesmo montante desde 2014. Entre os patrocinados da Caixa, quatro só contam com a instituição bancária na camisa – o Flu também tem uma marca, a Frescatto, mas com o master vago.

Sobre as fabricantes, a Umbro tomou a dianteira da Adidas (7 x 5), com a Nike, outra gigante global, representada apenas pelo Corinthians – que, coincidência ou não, detém o maior acordo anual. Já o Leão da Ilha  segue com a Adidas pelo 4º ano, mas com a cifra ainda não detalhada no balanço financeiro. Enquanto Timão, Fla e São Paulo ganham mais das fabricantes que dos patrocinadores regulares, o Palmeiras vai totalmente na contramão, com a Crefisa valendo quase 4x a verba da Adidas. No atual campeão brasileiro, a empresa (de uma conselheira do alviverde) paga por espaços na parte frontal, costas e ombros.

A seguir, os valores dos contratos já divulgados (ou estimados) na imprensa…

Maiores contratos com fornecedoras de material esportivo em 2017:
1º) R$ 40,0 milhões/ano – Corinthians/Nike (2016-2025)
2º) R$ 35,0 milhões/ano – Flamengo/Adidas (2013-2022)

3º) R$ 27,0 milhões/ano – São Paulo/Under Armour (2015-2019)
4º) R$ 20,0 milhões/ano – Palmeiras/Adidas (2017-2018)
5º) R$ 17,0 milhões/ano – Grêmio/Umbro (2015-2018)
6º) R$ 14,5 milhões/ano – Vasco/Umbro (2014-2017)
7º) R$ 13,0 milhões/ano – Botafogo/Topper (2016-2018)
7º) R$ 13,0 milhões/ano – Atlético-MG/Topper (2017-2020)
9º) R$ 10,0 milhões/ano – Cruzeiro/Umbro (2016-2019)

Nº de clubes por fornecedoras de material esportivo:
7 – Umbro
5 – Adidas
2 – Topper e Under
1 – Numer, Nike, Kappa e Puma

Maiores contratos de patrocínio-master em 2017:
1º) R$ 72,0 milhões – Palmeiras (Crefisa – privado)
2º) R$ 30,0 milhões – Corinthians (Caixa)
3º) R$ 25,0 milhões – Flamengo (Caixa)*
4º) R$ 15,7 milhões – São Paulo (Prevent Senior – privado)
5º) R$ 15,0 milhões – Santos (Caixa)
6º) R$ 12,9 milhões – Grêmio (Banrisul)
7º) R$ 12,5 milhões – Cruzeiro (Caixa)
7º) R$ 12,5 milhões – Atlético-MG (Caixa)
9º) R$ 9,0 milhões – Vasco (Caixa)
* O contrato prevê até mais R$ 5 milhões por desempenho esportivo

Nº de clubes por patrocínio-master:*
16 – Caixa Econômica
1 – Banrisul, Crefisa e Prevent Senior
* O Fluminense é o único com o espaço vago

Confira o levantamento do Ibope-Repucom numa resolução melhor aqui.

Patrocinadores dos clubes da Série A de 2017. Fonte: Ibope-Repucom

Asa Branca 4 e a evolução das bolas e fornecedoras oficiais do Nordestão

A "Asa Branca 4", a bola oficial da Copa do Nordeste de 2017. Crédito: divulgação

Na volta da Copa do Nordeste, em 2013, a bola oficial foi produzida pela Nike, com a mesma versão utilizada nas demais competições organizadas pela CBF. A partir do ano seguinte, a Liga do Nordeste passou a negociar com as fabricantes, visando um modelo exclusivo. Daí o nome Asa Branca, eleito numa votação popular que ainda teve Maria Bonita e Arretada. Do contrato firmado com a Penalty saíram três versões, fabricadas em Itabuna, no interior baiano.

Em 2016, entretanto, a Asa Branca 3 acabou saindo de cena, mesmo após a apresentação oficial. Com um “contrato mais vantajoso”, como limitou-se a dizer a liga, a Umbro ocupou o lugar. Porém, com uma bola genérica, sem traços regionais. Agora, em 2017, a situação foi amarrada de uma forma melhor.

Com o novo contrato, agora com a Topper, foi retomado o projeto de marketing do Nordestão, com a 4ª Asa Branca, com a taça dourada estampada. Como nas edições anteriores, a produção estima 500 bolas nos 74 jogos do torneio. Na decisão será feita uma versão especial, com os escudos dos finalistas.

Abaixo, relembre todas as bolas oficiais do Nordestão. Qual a mais bonita?

2013 – Strike (Nike)

2014 – Asa Branca I (Penalty)

2015 – Asa Branca II (Penalty)

2016 – Asa Branca III (Penalty, cancelada)

2016 – Neo (Umbro)

2017 – Asa Branca IV (Topper)

Balanço do 1º ano do ranking de camisas da Centauro, com Sport, Santa e Náutico

O Top 3 de venda de camisas de clubes brasileiros nas lojas da Centauro em Pernambuco, de julho de 2015 a junho de 2016

O ranking de venda de camisas de clubes brasileiros criado pela Centauro completou um ano. Lançado em julho de 2015, o levantamento (mensal) contabiliza 150 lojas no país (seis no estado) e e-commerce da maior rede da América Latina, rankeando o principal segmento de produtos oficiais dos clubes. O blog detalhou as colocações e percentuais nos cenário nacional e local.

Em Pernambuco (gráfico acima), o Sport (Adidas) liderou em onze meses e o Flamengo em um, com o Santa Cruz (Penalty) na vice-liderança em onze oportunidades. Ou seja, além das vendas nas lojas oficiais (e no caso leonino, também na Adidas), o público consumidor dos dois clubes mais populares do estado dão conta em outras frentes. O que parece não ocorrer com o Náutico, que não figurou no Top 3 nenhuma vez, embora seus produtos estejam à disposição. Pesa neste caso a exclusividade de alguns uniformes, durante o lançamento, na Timbushop – no período, teve camisas da Umbro e da Topper.

As diferenças (para mais ou menos) são pontuadas pela chegada de novos produtos, falta de estoque e momento da equipe. O Santa tem dois exemplos, na falta de camisas em alguns momentos (a principal rusga com a Penalty) e o pico de vendas pelo desempenho em campo, na arrancada ao acesso em novembro de 2015, com 43,1% do mercado local. No Sport, o boom em junho de 2016 é explicado pelos dois novos padrões (rubro-negro e preto) na praça, com 74% das vendas na Centauro. Nacionalmente, o Fla começou à frente, mas nos últimos meses o destaque ficou com o São Paulo, via Under Armour. 

Confira o top 3 pernambucano numa resolução maior aqui.

Brasil – Top 3
07/2015 – 1º Flamengo (39,0%), 2º Vasco (9,0%), 3º São Paulo (8,0%)
08/2015 – 1º Flamengo (30,3%), 2º Botafogo (12,3%), 3º Corinthians (9,0%)
09/2015 – 1º Flamengo (27,2%), 2º São Paulo (11,9%), 3º Corinthians (11,8%)
10/2015 – 1º Corinthians (28,8%), 2º São Paulo (15,4%), 3º Flamengo (9,9%)
11/2015 – 1º Flamengo (22,7%), 2º Corinthians (19,1%), 3º São Paulo (15,3%)
12/2015 – 1º São Paulo (23,1%), 2º Palmeiras (15,4%), 3º Flamengo (12,8%)
01/2016 – 1º São Paulo (21,7%), 2º Flamengo (12,2%), 3º Palmeiras (10,6%)
02/2016 – 1º São Paulo (24,8%), 2º Flamengo (15,2%), 3º Palmeiras (10,1%)
03/2016 – 1º São Paulo (20,8%), 2º Flamengo (16,2%), 3º Fluminense (11,4%)
04/2016 – 1º São Paulo (33,9%), 2º Palmeiras (11,6%), 3º Flamengo (10,5%)
05/2016 – 1º São Paulo (34,2%), 2º Palmeiras (18,1%), 3º Vasco (11,7%)
06/2016 – 1º Palmeiras (28,7%), 2º São Paulo (19,7%), 3º Vasco (13,8%)

Brasil – Trio de Ferro
07/2015 – 11º Sport (2,0%), 12º Náutico (1,0%), 15º Santa (1,0%)
08/2015 – 10º Sport (2,6%), 13º Santa (1,8%), 29º Náutico (0,2%)
09/2015 – 14º Santa (0,8%), 23º Sport (0,5%), 38º Náutico (0,1%)
10/2015 – 9º Sport (3,2%), 14º Santa (0,9%), 39º Náutico (0,1%)
11/2015 – 8º Santa (2,3%), 9º Sport (2,3%), 66º Náutico (0,0%)
12/2015 – 11º Sport (2,1%), 14º Santa (0,8%), 67º Náutico (0,0%)
01/2016 – 12º Sport (2,8%), 15º Santa (1,2%), 43º Náutico (0,1%)
02/2016 – 11º Sport (2,2%), 15º Santa (0,6%), 39º Náutico (0,1%)
03/2016 – 8º Sport (3,2%), 12º Santa (1,2%), 30º Náutico (0,2%)
04/2016 – 7º Sport (3,9%), 9º Santa (2,6%), 33º Náutico (0,1%)
05/2016 – 8º Sport (2,9%), 13º Santa (1,0%), 33º Náutico (0,1%)
06/2016 – 6º Sport (4,8%), 25º Santa (0,1%), 60º Náutico (0,0%)

Pernambuco – Trio de Ferro
07/2015 – 1º Sport (35,0%), 2º Santa (23,0%), 4º Náutico (18,0%)
08/2015 – 1º Sport (45,8%), 2º Santa (31,3%), 4º Náutico (3,5%)
09/2015 – 2º Santa (24,4%), 3º Sport (15,4%), 9º Náutico (2,3%)
10/2015 – 1º Sport (62,6%), 2º Santa (16,9%), 11º Náutico (0,5%)
11/2015 – 1º Sport (43,5%), 2º Santa (43,1%), 15º Náutico (0,3%)
12/2015 – 1º Sport (59,1%), 2º Santa (22,5%), 11º Náutico (0,5%)
01/2016 – 1º Sport (57,8%), 2º Santa (25,0%), 14º Náutico (0,2%)
02/2016 – 1º Sport (61,5%), 2º Santa (17,2%), 7º Náutico (1,8%)
03/2016 – 1º Sport (58,5%), 2º Santa (22,1%), 6º Náutico (1,5%)
04/2016 – 1º Sport (50,1%), 2º Santa (33,1%), 10º Náutico (0,8%)
05/2016 – 1º Sport (59,3%), 2º Santa (16,6%), 7º Náutico (1,9%)
06/2016 – 1º Sport (74,9%), 8º Náutico (0,8%), 15º Santa (0,3%)

Após sete anos, Santa rescinde com a Penalty e anuncia nova marca: Penalty

Camisas da Penalty para a temporada 2016 do Santa Cruz. Crédito: Santa Cruz/divulgação

A linha de uniformes corais para 2016 foi apresentada no aniversário do clube, em 3 de fevereiro. Na ocasião, o próprio Santa esvaziou o lançamento, ao anunciar o fim do contrato com a Penalty, que tinha validade até 2019.

“O uniforme será o último produzido pela Penalty, encerrando parceria que começou em 2009, e terá edição limitada. O Santa Cruz negocia com os outros fornecedores de material esportivo para o Campeonato Brasileiro da Série A.” 

Na ocasião, foram dois modelos, o coral horizontal e o branco, utilizados nas vitoriosas campanhas no estadual e no regional. Enquanto isso, a direção aguardava os trâmites burocráticos para anunciar uma nova fornecedora. Com a Dry World, o clube projetava o “maior contrato do Nordeste”. Nos bastidores, o triplo da Penalty, com direito a um “jogador midiático”. Passados quatro meses, com a marca canadense enfrentando problemas de entrega de produtos (a Galo e Flu) e de pagamento de luvas (ao próprio Santa), o clube recuou. 

A Umbro, que acabara de sair da capital após a rescisão do Náutico, surgiu como opção aceitável junto à torcida. Também não andou. E numa reviravolta daquelas, o Santa anunciou a nova marca: a própria Penalty. Agora até 2018, com o compromisso da empresa – cujo presidente, César Ferreira, veio ao Recife para a reativação – para otimizar a distribuição (a maior queixa). Além disso, a reformulação livrou o clube da multa pela rescisão. E se financeiramente foi a melhor proposta, com o tricolor precisando de grana, não havia outra saída. 

Tricolor, o que você achou da nova parceria entre Santa e Penalty?

Mesmo após rescisão, Umbro lança a linha do Náutico para 2016/2017

Uniformes do Náutico, via Umbro, para 2016. Fotos: João de Andrade Neto/DP

Acima, a linha da Umbro para a temporada 2016/2017

Em maio, o Náutico acertou a rescisão com a Umbro para poder assinar com a Topper, em busca de um contrato mais vantajoso. O acordo anterior tinha validade até junho de 2017. Até o rompimento, a marca inglesa seguia o processo de criação e produção da linha, que seria a terceira da parceria. Tanto que quando houve o distrato o primeiro lote de uniformes 2016/2017 já estava pronto. Daí a confusão com duas linhas alvirrubras presentes no mercado.

Em 1º de junho, a Topper apresentou os dois primeiros padrões, em um evento nos Aflitos. Na Timbushop, cada camisa foi estipulada em R$ 209,9. Uma semana depois, chegaram às lojas recifenses os dois modelos produzidos pela Umbro, pela metade do preço, R$ 99,9, no ritmo de “queima de estoque”. Ou seja, duas linhas “oficiais” no mercado para o mesmo período. Concorrência interna? Sem dúvida alguma, um cenário pra lá de incomum…

Abaixo, a linha da Topper para a temporada 2016/2017

Linha da Topper para a temporada 2016/2017 do Náutico. Crédito: reprodução

Os fornecedores de material esportivo dos 40 clubes das Séries A e B de 2016

Ranking das fornecedoras de uniforme na Série A 2016. Arte: Cassio Zirpoli/DP, via Infogram

Somando as duas principais divisões, a Umbro é a marca mais presente no Campeonato Brasileiro de 2016, com seis clubes. O número poderia ser maior caso o Náutico não tivesse rescindido o contrato na véspera da competição, fechando com a Topper, de volta ao mercado. Os 40 times inscritos nas Séries A (gráfico acima) e B (abaixo) estão divididos entre 18 fornecedoras, cinco a mais que 2015. Uma delas pertence ao próprio “patrocinado”. No caso, a Lobo, do Paysandu – na Itália, a Roma já fez o mesmo.

De volta ao Brasileirão, o Santa Cruz já irá mexer com tabuleiro, na ferrenha disputa de mercados. O clube estreia o padrão produzido pela Dry World, substituindo a Penalty. Com isso, a marca canadense sobe para a 3ª colocação no ranking de fornecedoras. A Adidas, que veste o Sport, se mantém à frente na elite, agora de forma isolada. Na última edição, com os mesmos cinco clubes (mas com o Flu no lugar do Coxa), a empresa alemã dividia o posto com a Umbro, que sofreu com as quedas de Vasco e Joinville.

Em relação aos contratos (ao menos aqueles divulgados), o Flamengo segue firme com acordo mais rentável. São R$ 35 milhões anuais, com mais sete temporadas pela frente, expondo o status atual dessas parcerias. Quanto à exposição, as 760 partidas das duas divisões estão na grade da televisão, incluindo o pay-per-view. Logo, o alcance das marcas depende da audiência de cada clube firmado…

As fornecedoras na Série A
Adidas – Coritiba, Flamengo, Palmeiras, Ponte Preta e Sport
Umbro – Atlético-PR, Chapecoense, Grêmio e Cruzeiro
Dry World – Atlético-MG, Fluminense e Santa Cruz
Nike – Corinthians e Internacional
Lupo – América-MG e Figueirense
Kappa – Santos
Puma – Vitória
Topper – Botafogo
Under Armour – São Paulo

As fornecedoras na Série B
Kanxa – Bragantino, Luverdense e Oeste
Kappa – Brasil-RS e Criciúma
Numer – Atlético-GO e Sampaio Corrêa
Penalty – Bahia* e Ceará*
Umbro – Joinville e Vasco
Rinat – CRB e Vila Nova
Fila – Avaí
Dry World – Goiás
Karilu – Londrina
Topper – Náutico
Lobo – Paysandu
Errea – Paraná*
Gsport – Tupi

* Bahia (Umbro), Ceará (Topper) e Paraná (Topper) podem mudar no Brasileiro.

Marcas das Séries A e B
6 Umbro, 5 Adidas, 4 Dry World, 3 Kappa, 3 Kanxa, 2 Nike, 2 Lupo, 2 Numer, 2 Penalty, 2 Rinat, 2 Topper, 1 Puma, 1 Under Armour, 1 Fila, 1 Karilu, 1 Lobo, 1 Errea e 1 Gsport

Maiores contratos
R$ 35 milhões/ano – Flamengo (10 anos, até 2022)
R$ 30 milhões/ano – Corinthians (10 anos, até 2025)
R$ 27 milhões/ano – São Paulo (5 anos, até 2019)
R$ 20 milhões/ano – Atlético-MG (5 anos, até 2021)
R$ 19 milhões/ano – Palmeiras (2 anos, até 2016) 

Ranking das fornecedoras de uniforme na Série B 2016. Arte: Cassio Zirpoli/DP, via Infogram

A bola especial para as finais da Copa do Nordeste de 2016, no Arruda e no Amigão

A bola oficial do primeiro jogo da final do Nordestão, entre Santa e Campinense. Crédito: divulgação

A decisão da Copa do Nordeste de 2016, entre Santa Cruz e Campinense, terá uma bola especial. Em cada jogo, aliás, as sete bolas reservadas terão os escudos dos clubes e as datas das respectivas partidas, numa ação de marketing para tornar o confronto em algo marcante (ainda mais, claro). Abaixo, assista à produção da pelota da Umbro para o jogo de ida, no Arruda. A ação será repetida na volta, no Amigão.

A decisão está cercada de outras de ações pontuais. Os uniformes também terão “patchs” exclusivos, com os nomes dos finalistas, emulando a ação já vista na Copa do Mundo. Falando em “copa”, o troféu dourado da Lampions League estará exposto na beira do campo no Arruda. Será a segunda vez neste ano, uma vez que o regional começou justamente no Mundão, no jogo contra o Bahia, na fase de grupos. Até a moeda do árbitro será personalizada.

Tudo com o objetivo de fincar a marca do Nordestão, que neste ano chega ao ápice numa disputa entre pernambucanos e paraibanos.

Umbro, Nike e Penalty, as bolas oficiais dos pernambucanos na temporada 2016

Os clubes pernambucanos vão usar até três bolas distintas nas competições do primeiro semestre em 2016. No caso, Santa, Salgueiro e Sport. Modelos com costuras de gomos completamente diferentes. A grande surpresa é a troca no Nordestão, com a Umbro tomando o lugar da Penalty. O modelo especial para a Lampions seria a Asa Branca III, apresentada em 25 de setembro, no mesmo evento em os cinco grupos foram sorteados. Seria produzida em Itabuna.

Porém, na semana que antecedeu ao início do torneio, sem qualquer divulgação dos organizadores, os clubes receberam as novas bolas oficiais do regional, a Neo, da Umbro. O motivo foi um contrato mais vantajoso. No cenário nacional, a nova pelota da Nike é a “Ordem CBF Brasil”, feito de 40% em couro sintético, 30% borracha, 20% poliéster e 10% algodão. Começará na Copa do Brasil, a partir de 16 de março, seguindo em campo até dezembro, no Brasileirão. 

Vale lembrar que a primeira a rolar é a Bola 8, que mantém a Penalty como a fabricante do Campeonato Pernambucano pelo 9º ano seguido. Será que esse revezamento a cada quatro dias atrapalha? Bronca para os goleiros. No Clássico das Multidões serão usados, pelo menos, dois tipos. Para também jogar com a Neo, será preciso um duelo no mata-mata da Copa do Nordeste, o que ocorreu em 2014. Já o Clássico das Emoções pode ter duas bolas, caso o confronto seja confirmado na segunda fase da Copa do Brasil, uma tendência.

E ainda pode surgir uma quarta bola na Sul-Americana, com a Nike Ordem 3

Relembre as bolas utilizadas nas competições oficiais de 2015 clicando aqui.

Umbro (Neo) – Copa do Nordeste

Bola Neo Campo, da Umbro, a nova bola do Nordestão

Nike (Ordem CBF Brasil) – Séries A e Copa do Brasil 

Bola oficial do Campeonato Brasileiro de 2016. Crédito: Nike/divulgação

Penalty (Bola 8)- Campeonato Pernambucano

Bola 8, da Penalty, o modelo do Pernambucano 2016. Crédito: Penalty/divulgação

Padrão vermelho e camisa retrô da Umbro completam a linha 2015/2016 do Náutico

Novas camisas do Náutico para a temporada 2015/2016. Crédito: Náutico/twitter

A Umbro completou a linha 2015/2016 de uniformes do Náutico. Após o lançamento dos dois primeiros padrões em 27 de agosto, a marca produziu uma terceira camisa toda vermelha, lembrando o modelo de 2004, ano do último título estadual dos alvirrubros. A diferença (e trata-se de uma bonita camisa) está na presença de linhas verticais com dois tons de vermelho. Paralelamente ao uniforme alternativo, a fornecedora inglesa também criou uma camisa branca retrô. Uma homenagem ao título pernambucano de 1974, quando evitou o hexa do Santa com o timaço de Jorge Mendonça, Juca Show e Vasconcelos. Ali surgiu o bordão “Hexa é Luxo”. Foi, também, a última taça nos Aflitos.

Nos últimos dias, a Umbro havia apresentado detalhes das camisas com a frase “Passado e presente sempre jogam juntos”. Como já aconteceu anteriormente no Náutico, as duas camisas estão à venda num pacote na Timbushop (R$ 340). Um pouco salgado, não? Apenas a vermelha pode ser comprada separadamente (R$ 200). Saiba mais detalhes aqui.

Vale lembrar que o contrato atual do clube com a Umbro vai até junho de 2017, o que já garante mais uma linha com três camisas oficiais distintas.

Linha de uniformes do Náutico para a temporada 2015/2016, via Umbro

Uniformes do Náutico para a temporada 2015/2016. Crédito: Umbro

A Umbro apresentou a linha de camisas do Náutico para a temporada 2015/2016. Isso mesmo, com o período “europeu”, alinhando a produção dos dois primeiros padrões do Timbu aos grandes clubes patrocinados pela marca inglesa. A campanha de marketing foi denominada como Vermelho de luta, branco de paz, a frase presente no hino oficial do clube. O uniforme segue o conceito “Coração e Alma”, criada pela Umbro para os seus produtos.

Como preza o estilo da fabricante, a camisa é sóbria, com pequenos detalhes, como a frase supracitada gravada. Em relação aos números na camisa, a cor continuará azul, uma tradição da década de 1960, a mais vitoriosa do clube. Compare com a linha anterior do Alvirrubro clicando aqui.

O preço sugerido para os uniformes é de R$ 199, com a estreia do primeiro padrão prevista para Náutico x Boa, na Arena Pernambuco, em 29 de agosto. Um terceiro uniforme desta linha 2015/2016 deve sair no primeiro semestre do próximo ano. Vale lembrar que o contrato atual com a Umbro vai até junho de 2017, o que já garante mais uma linha com três camisas distintas.

Alvirrubro, o que você achou das novas camisas do time?