Ônibus substituem bondes no Rio

 

Começaram a circular na manhã desta segunda-feira (7) as duas linhas de ônibus que vão substituir os bondes de Santa Teresa, no Rio. Os coletivos têm capacidade para 35 passageiros e a passagem custa R$ 0,60.
As duas linhas circulares, a SE 006 (Silvestre-Castelo) e SE 014 (Paula Matos-Castelo) (circular), vão atender aos moradores do bairro, que não contam mais com os trens desde o acidente de agosto, em que seis pessoas morreram e mais de 50 se feriram.
A medida que criou as linhas de ônibus foi decretada pelo prefeito Eduardo Paes, no Diário Oficial do município, no início de outubro. O serviço terá duração de um ano e seis meses. Atualmente o bairro de Santa Teresa é atendido por outras duas linhas de ônibus e um serviço noturno.
Bondes serão recuperados até 2013
Na semana passada, o governador Sérgio Cabral esteve em Lisboa e afirmou que o governo do estado entregará o sistema de bondes de Santa Teresa recuperado até 2013.
Cabral assinou com José Manuel Silva Rodrigues, presidente da empresa Carris, que administra os bondes da capital portuguesa, um termo de cooperação técnica para a recuperação do sistema, que está parado desde o acidente em agosto.

 

Do blog Meu Trânsito com informações do G1

Avenida Sul. O que é isso?

 

A Avenida Sul, que se une à Mascarenhas de Moraes e chega ao bairro São José passando ao longo das torres gêmeas, no Cais de Santa Rita, sofre outro gargalo quando seu fluxo se encontra com os veículos que descem do Viaduto das Cinco Pontas.

A busca por um espaço acaba gerando uma terceira faixa falsa, por cima dos trilhos da linha ferroviária. O improviso forçado dos motoristas é facilitado pela ausência de sinalização de pista. Outro problema é ausência de faixas de pedestres.

O local que antes não dispunha de moradia recebeu as duas torres . “Atravessar aqui é uma dificuldade muito grande e a passagem de um lado para outro é muito arriscada”, revelou uma empregada doméstica, que trabalha no local.
Nesse trecho da Avenida Sul as informações não são muito animadoras. De acordo com o diretor de trânsito da CTTU, Agostinho Maia no local não há como instalar um sinal de pedestre devido aos trilhos.

“É uma situação mais complicada. Se a gente colocar um sinal e alguém for atropelado por um trem de quem vai ser a culpa?”, questionou. Segundo ele, o mais apropriado teria sido a construção de uma passarela quando o empreendimento foi planejado.