O funil das linhas circulares com os terminais integrados

 

Os usuários de ônibus da linha circular estão sendo prejudicados com a baixa oferta de ônibus nos horários de pico, pois com o fim de algumas linhas para a Conde da Boa Vista, os usuários estão tendo que baldear no terminal integrado de Joana Bezerra para irem ao trabalho, pois muitos dos usuários antes pegavam apenas um ônibus para chegar a este itinerário.

Um grande exemplo disso são os moradores do Jordão, que agora tem que baldear em três transportes sendo ônibus/metrô/ônibus, e quando chegam ao terminal de ônibus da Joana Bezerra, se deparam com uma enorme fila, muitas vezes sem fiscalização dos orientadores de filas.

A divisão da linha realizada recentemente para melhorar o atendimento ao usuário não melhorou em nada, pois a oferta das duas linhas que vão à Conde da Boa Vista é pouca.

O Blog Meu Transporte esteve no local está semana, onde ficou constatada grandes filas, pouca ou nenhuma fiscalização, poucos ônibus, no qual saem todos lotados.

Também ficou evidente que esta linha precisa de ônibus articulados, pois os que são ofertados hoje são do tipo convencional, ou seja, não atende a grande demanda de passageiros que descem do metrô.

E a situação tende a piorar ainda mais, pois está prevista ainda este mês a inauguração de mais dois terminais de ônibus, que aumentará a quantidade de novos usuários destas linhas.

Fonte: Blog Meu Transporte

Engarrafamento de curiosos nos acidentes

 

Por mais que os veículos tenham espaço para seguir em frente, o trânsito sempre fica congestionado, mesmo após pequenos acidentes. Tudo isso por causa daquela desaceleradinha causada pela curiosidade irresistível

Não se sabe até hoje se a curiosidade de fato matou o gato. Porém, ela atrasa a vida de muita gente. Acidentes nas principais ruas de uma grande cidade comprovam isso. Por mais que os veículos tenham espaço para seguir em frente, o trânsito sempre fica congestionado, mesmo após pequenos acidentes. Tudo isso por causa daquela desaceleradinha causada pela curiosidade irresistível.

O professor de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ Paulo Cezar Ribeiro admite que também desacelera para observar acidentes. Operador da CET-Rio desde 1998, Queiroz, de 46 anos, já cansou de apitar para acelerar os curiosos que atravancam as vias do Rio de Janeiro.

Hoje ele trabalha no Centro de Operações, mas em seus tempos “de pista” não foram raras as vezes em que testemunhou o ápice do “curioso do trânsito”: parar e descer do carro para ver o drama alheio mais de perto.

– Você é obrigado a ameaçar autuar o veículo se ele não sair. As pessoas ficam “mas eu só to dando uma olhada” e você tem que falar “você está atrapalhando muito, olha para trás!” – conta o operador, mais do que acostumado a ouvir sua mãe ser xingada por motoristas, com ares de revolta.

Quanto pior o acidente, mais curioso fica o cidadão. E mais feia é a careta que faz depois de observá-lo. Se tem bombeiro envolvido, então… Nem os operadores da CET-Rio resistem.

– Mas aí é para ver se o bombeiro já está acabando o trabalho para poder liberar a pista – explica, sério, Valmir.

De qualquer forma, o diretor de operações da CET-Rio, Joaquim Dinis, orienta os operadores já na sua palestra de recepção ao órgão com uma ordem muito enfática: nunca olhem para o acidente. Por causa de fenômenos como esse, há cerca de um ano, a CET-Rio começou a colocar operadores em ambos os lados de uma rua quando há um acidente, para tentar dar urgência a quem passa já com aquela desculpa na ponta da língua: “é só uma olhadinha”.

Para a mestre em Psicologia e professora da PUC Tatiana Paranaguá, a espiada inevitável na tragédia ao lado é como “uma aproximação segura da morte”.

– A gente sabe que todo mundo vai morrer. Então,observar o acidente é como uma constatação de que o outro morreu, mas “eu estou vivo” – analisa.

Para quem não gosta de se envolver com a obscuridade da mente humana, Paulo Cezar faz uma continha rápida para tentar entender o motivo matemático que o levou a perder tanto tempo na ida ao trabalho, na Coppe/UFRF, na Ilha. Segundo ele, passam cerca de 95 mil carros por dia naquela pista. Naquele momento da manhã, deveriam estar passando pelo menos quatro mil por hora. A velocidade normal é de 90 Km/h, mas, com a paradinha para saciar a curiosidade, digamos que ela diminui para 40 Km/h. Consideremos também que cada carro ocupa 5,5 metros de pista.

Com a diminuição da velocidade pela metade, digamos que, em vez de quatro mil, passaram dois mil veículos por hora na pista. Se multiplicarmos 5,5 por dois mil, descobrimos que faltaram 11 quilômetros de pista para acomodar os veículos que passaram. E aí está o motivo matemático do engarrafamento. Portanto, para Paulo César, mais do que a curiosidade, a culpa do engarrafamento é a saturação do sistema.

– Com a redução da capacidade da pista, como o sistema está operando no limite, qualquer perturbação dá um reflexo enorme, que vai se espalhando pela cidade – opina.

Fonte: D24am.com (Via Portal do Trânsito)

Manual de ciclovias para municípios pernambucanos

 

Um manual com orientações para a criação de ciclovias está sendo elaborado pelo governo do estado e será entregue aos municípios pernamucanos.

A informação foi anunciada ontem pelo gerente do programa de ciclovias da Secretaria de Cidades, Marcelo Bione, em audiência pública na Câmara do Recife. Ele disse que o incentivo ao uso de bicicletas na Região Metropolitana é uma das prioridades dos projetos de mobilidade urbana do governo.

Segundo o secretário, um grupo de trabalho discute, semanalmente, a implementação gradativa de bicicletários nos terminais de integração e no aeroporto. O projeto está orçado em R$ 351 mil.

A construção de corredores exclusivos para quem anda de bicicleta também está entre as metas para os próximos anos. “A população precisa entender que a bicicleta é um meio de transporte”, definiu.

Rotina de acidentes nos ônibus da RMR

 

 

Além da lotação e do medo de assaltos, os passageiros que andam de ônibus pelo bairro de São José agora têm que se preocupar com mais um problema: os frequentes acidentes entre coletivos.

Um mês após dois ônibus se chocarem no cruzamento da Avenida Dantas Barreto com a Rua Imperial, em uma colisão que feriu sete pessoas, uma nova batida terminou com oito feridos na Avenida Sul. Por volta das 8h45 de ontem, um veículo da empresa Vera Cruz se chocou na traseira de um coletivo da Metropolitana que estava parado em um ponto de ônibus na pista exclusiva.

O Grande Recife Consórcio informou que só se pronunciará sobre os acidentes e possíveis providências após receber os laudos da CTTU e do IC sobre a última ocorrência, que também será investigada pela Delegacia da Boa Vista.

O ônibus da Metropolitana, da linha Vila Tamandaré, aguardava o desembarque de passageiros quando foi atingido por um veículo da linha UR-3 – Pantanal, da Vera Cruz, que estava a 50km/h no momento da colisão, segundo o IC.

“Ele (o motorista da Vera Cruz) disse que o Sol atrapalhou sua visão e ele não conseguiu calcular a distância”, informou o condutor Gilbério Lins de Aragão, que dirigia o outro coletivo. Gilbério. José Patrício Gomes, 51 anos, foi retirado das ferragens pelo Corpo de Bombeiros e levado pelo Samu ao Hospital da Restauração. Ele passa bem.

A cobradora do ônibus da Metropolitana, Maria do Carmo Paulino, 50, também foi encaminhada ao HR. Seis passageiros foram levados a UPAs com ferimentos leves.

Agreste

Dezesseis estudantes se feriram em um acidente com um ônibus escolar em Belo Jardim, ontem à tarde. Segundo testemunhas, o freio do ônibus falhou e o veículo capotou pelo menos três vezes. Os estudantes e o motorista foram encaminhados ao Hospital Júlio Alves de Lira e não correm risco de morte.