Relógio no lugar do cartão VEM

Relógio Vem - Foto - Tânia Passos/DP.D.A. Press

O Vale Eletrônico Metropolitano (VEM), o tradicional cartão magnético de recarga do transporte público da Região Metropolitana do Recife, seja no modelo trabalhador, estudante, comum, infantil ou especial,poderá ser substituído por um relógio. Isso mesmo. A rede Ponto Certo pretende oferecer o produto ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE). O chip que fica localizado dentro do cartão poderá ser inserido no relógio.

Relógio Vem - Tânia Passos DP.D.A.Press

A tecnologia já existe há oito anos e está sendo trazida para o Brasil pela Rede Ponto Certo. A estimativa é que até setembro cerca de 180 unidades sejam trazidas para o Recife para medir o interesse do mercado local. “A pessoa pode fazer a opção de não mais carregar o cartão magnético e utilizar o relógio. Será uma opção, ficará a critério do consumidor”, detalhou Eduardo Muniz, diretor geral da Ponto Certo.

O relógio no modelo watch2pay ainda não tem preço definido. Hoje, o cartão do Vem sai por R$ 2,00. O  relógio ainda não está disponível para comercialização em nenhuma região. Ele está  em teste somente no  Recife e em Ribeirão. Em São Paulo e Rio de Janeiro ele não está nem disponível e nem em teste.

Multa e guincho de carros em estacionamento irregular no Recife

 

Estacionamento irregular - Foto - Inaldo Lins/PCR divulgação

A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) autuou, ontem, 77 veículos e, desse total, guinchou cinco. A ação aconteceu ao longo das Ruas da Hora, do Espinheiro e Conselheiro Portela, no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife, e das Ruas República do Líbano e Abreu Albano, no Pina, Zona Sul.

Em seis dias de ação, a CTTU foi responsável pela autuação de 261 carros e motocicletas e pela remoção de 38 veículos para o depósito, na BR-101 Norte. A ação, pensada e montada de acordo com denúncias feitas pela população, tem como objetivo dar fluidez ao tráfego das vias do Recife, tão prejudicada pelo desrespeito às normas de trânsito e às sinalizações existentes nas localidades. A operação tem caráter educativo e a conscientização dos motoristas e motociclistas é o principal foco.

INFRAÇÃO – Todos os veículos multados estavam estacionados em local irregular, o que configura uma infração média e multa no valor de R$ 85,13, além de quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do condutor. Abaixo, a relação das vias que já receberam a operação da CTTU:

Rua República do Líbano

Rua Abreu Albano

Rua Floriano Peixoto

Rua do Imperador

Rua da União

Avenida Abdias de Carvalho

Avenida Recife

Rua Gervásio Fioravante

Rua Guilherme Pinto

Rua Betânia

Rua Osvaldo Lima

Rua Fernandes Vieira

Rua da Aurora

Rua Joaquim Felipe

Rua Padre Lemos

Rua Fernando César

Rua Professor Miranda Curió

Rua dos Navegantes

Avenida Conselheiro Portela

Rua Gomes Taborda

Rua do Espinheiro

Rua da Hora

Rua Conselheiro Portela

Fonte: CTTU

E a municipalização do trânsito?

 

Agentes de trânsito - Foto - Teresa Maia DP/D.A.Press

Por

Márcia Pontes

Passados 15 anos da entrada em vigor do Código de Trânsito Brasileiro, dos 5.570 municípios apenas 1.337 integraram-se ao Sistema Nacional de Trânsito (SNT), o que dá algo em torno de 24%.

Salvaguardadas as peculiaridades de cada estado brasileiro e as características regionais marcadas pelas desigualdades socioeconômico-culturais que alimentam o discurso de que o Brasil é um país de extremos, alguns números chamam à atenção.

Minas Gerais, que é o estado brasileiro com mais municípios, 853, só tem 51 municipalizados. E o que dizer de São Paulo, um dos estados mais desenvolvidos do país, que dos 645 municípios tem só 269 com o trânsito municipalizado? Ou seja, menos de 50%.

O Pará, segundo maior estado do país, de seus 144 municípios, somente 45 integraram-se ao SNT. Outros casos são os dos estados da Bahia (417 municípios e só 40 municipalizados), Paraná (399 municípios e só 37 municipalizados) e até Santa Catarina, considerado um dos estados mais evoluídos do país em que das 293 cidades, apenas 77 municipalizaram o trânsito.

O Rio Grande do Sul, que municipalizou o trânsito em 418 dos seus 496 municípios, e o Distrito Federal, por motivos óbvios, pois se restringe à ele mesmo, são os estados que mais se destacam em relação à municipalização.

O detalhe é que a integração dos municípios ao Sistema Nacional de Trânsito (SNT) não é uma opção, mas sim uma obrigatoriedade de cada cidade, segundo o art. 24 do CTB em conformidade com o que o diz o artigo 333.

Só que o referido artigo 333 estipula o prazo de um ano para que os órgãos e entidades de trânsito já existentes se adequem às disposições estabelecidas pelo CONTRAN. Para os que ainda não se integraram não estipula os prazos mínimos, o que talvez explique o baixo percentual de adesão à municipalização.

O que quero dizer com isso, leitores, é que o trânsito nas cidades, independente do tamanho, provoca os mesmos problemas de mobilidade urbana, de fluidez, de cometimento de infrações e o pior: as mazelas sociais causadas pelos acidentes de trânsito.

Estes, são considerados epidemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e já no ano de 1900, o Ministro do STJ, Viveiros de Castro, já dizia que os acidentes automobilísticos já se constituíam uma epidemia tão mortífera quanto a febre amarela.

Não importa o tamanho da cidade: se ela tem só uma comunidade pequena ou é uma metrópole, pois basta que alguém cometa uma infração de trânsito para que o acidente seja provocado e leve dor e desgraça às famílias.

A meu ver, mesmo levando em conta as diferentes realidades desse país tão grande e tão diverso cultural, política, econômica e socialmente, muitos prefeitos estão adiando a municipalização porque isso vai exigir deles alguns investimentos específicos além dos atos administrativos correspondentes.

Por exemplo, com a integração ao SNT, os municípios passam a ter uma série de atribuições, dentre elas o planejamento, a regulamentação e fiscalização do trânsito de veículos, pedestres e animais. Isso caracteriza o interesse local na prestação destes serviços, pois passou a existir uma integração entre as políticas de transporte, o uso e a ocupação do solo.

Para ter formalizada a sua integração ao SNT e ao Conselho Estadual de Trânsito (CETRAN) de seu Estado, os municípios precisam se adequar numa série de aspectos fundamentais, dentre eles: a engenharia de tráfego e de campo, a fiscalização do trânsito, a implantação de programas de educação para o trânsito, o controle e a análise de estatísticas relacionadas ao trânsito e a criação das Juntas Administrativas de Recursos de Infrações (JARI´s).

E isso vai exigir a criação do órgão executivo de trânsito, da Escola Pública de Trânsito, a concurso público para contratação e formação de agentes de trânsito, uma frota específica, um pátio para o recolhimento e guarda dos veículos apreendidos, dentre outras coisas.

Para certos governantes, é preferível continuar enfrentando problemas relacionados à fluidez, à circulação, à mobilidade urbana e continuar aumentando os gastos da saúde pública municipal com atendimentos às vítimas de acidentes de trânsito do que se integrar ao SNT e investir na gestão das políticas de trânsito locais.

arte municipalização

Fonte: Portal do Trânsito

 

Trânsito muda em Casa Forte na segunda-feira

 

Casa Forte- Foto - Arthur de Souza Esp/DP.D.A. Press

O trânsito no bairro de Casa Forte sofrerá mudanças a partir da próxima segunda-feira. A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) decidiu fazer alterações no entorno do supermercado Hiper Bombreço para reduzir as retenções no local. Pelo menos três vias sofrerão intervenções na sinalização.

A principal mudança ocorrerá na Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, que deixará de ter a via de contrafluxo. De acordo com o gerente-geral de Trânsito da CTTU, Agostinho Maia, o motorista que antes saía do supermercado pela rua e virava à direita em direção à Avenida Rui Barbosa não poderá mais fazer essa manobra a partir da segunda.

A via passará a ser de mão única no sentido da Avenida 17 de agosto. A opção do motorista será virar na primeira à esquerda duas vezes para acessar a Rua Nestor Silva. A partir desta via, o condutor de pegar novamente a esquerda para chegar à Rui Barbosa. “Com essa mudança a gente espera uma melhor fuidez na Leonardo Bezerra, que antes tinha um trecho de contrafluxo”, explicou Agostinho Maia.

Por causa dessa alteração, a Rua Nestor Silva, que receberá um trânsito mais intenso, ganhará sinalização proibindo o estacionamento no lado direito da via. Também fica proibido o giro à esquerda na saída da Rua João Tude de Melo, que também dava acesso à Rui Barbosa. O condutor terá que fazer a conversão à direita podendo retornar pela Rua Barão de Caiara. Para orientar os motoristas, agentes de trânsito e arte-educadores estarão no bairro informando sobre as mudanças.