Conheça os 10 semáforos do Recife mais demorados para o pedestre

 

Dia muundial do pedestre - Foto - Bernardo Dantas DP/D.A.Press

No dia mundial do pedestre, um alerta para a falta de priorização nas travessias. Um exemplo matemático: o tempo dos semáforos.Acompanhe o levantamento feito pelo repórter Glynner Brandão.
Ranking

Semáforo 137 (16h30 às 19h30)
Onde: Avenida Herculano Bandeira
Tempo para os pedestres: 23”
Tempo para os veículos: 5’37”
Fluxo diário de veículos: 57 mil
Número de semáforos da via: 3

Avenida Abdias de Carvalho (6h às 9h)
Tempo para os pedestres: 18”
Tempo para os veículos: 1’59”
Fluxo diário de veículos: 56 mil
Número de semáforos da via: 10

Avenida Cruz Cabugá (6h às 9h30)
Tempo para os pedestres: 22”
Tempo para os veículos: 1’53”
Fluxo diário de veículos: 21 mil
Número de semáforos da via: 9

Av. Agamenon Magalhães (16h30 às 20h30)
Tempo para os pedestres: 22”
Tempo para os veículos: 1’53”
Fluxo diário de veículos: 81 mil
Número de semáforos da via: 15

Avenida Norte (6h às 9h30)
Tempo para os pedestres: 24”
Tempo para os veículos: 1’51”
Fluxo diário de veículos: 53 mil
Número de semáforos da via: 21

Avenida Recife (6h30 às 9h)
Tempo para os pedestres: 18”
Tempo para os veículos: 1’47”
Fluxo diário de veículos: 54 mil
Número de semáforos da via: 21

Avenida Boa Viagem (6h às 10h)
Tempo para os pedestres: 19”
Tempo para os veículos: 1’41”
Fluxo diário de veículos: 29 mil
Número de semáforos da via: 28

Av. Conselheiro Rosa e Silva (6h às 9h30)
Tempo para os pedestres: 21”
Tempo para os veículos: 1’39”
Fluxo diário de veículos: 21 mil
Número de semáforos da via: 19

Av. Mascarenhas de Morais (10h às 20h30)
Tempo para os pedestres: 20”
Tempo para os veículos: 1’35”
Fluxo diário de veículos: 56 mil
Número de semáforos da via: 24

Avenida Conde da Boa Vista (16h30 às 19h30)
Tempo para os pedestres: 22”
Tempo para os veículos: 1’33”
Fluxo diário de veículos: 12 mil
Número de semáforos da via: 7

Fonte: CTTU

Multa e guincho de carros em estacionamento irregular no Recife

 

Estacionamento irregular - Foto - Inaldo Lins/PCR divulgação

A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) autuou, ontem, 77 veículos e, desse total, guinchou cinco. A ação aconteceu ao longo das Ruas da Hora, do Espinheiro e Conselheiro Portela, no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife, e das Ruas República do Líbano e Abreu Albano, no Pina, Zona Sul.

Em seis dias de ação, a CTTU foi responsável pela autuação de 261 carros e motocicletas e pela remoção de 38 veículos para o depósito, na BR-101 Norte. A ação, pensada e montada de acordo com denúncias feitas pela população, tem como objetivo dar fluidez ao tráfego das vias do Recife, tão prejudicada pelo desrespeito às normas de trânsito e às sinalizações existentes nas localidades. A operação tem caráter educativo e a conscientização dos motoristas e motociclistas é o principal foco.

INFRAÇÃO – Todos os veículos multados estavam estacionados em local irregular, o que configura uma infração média e multa no valor de R$ 85,13, além de quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do condutor. Abaixo, a relação das vias que já receberam a operação da CTTU:

Rua República do Líbano

Rua Abreu Albano

Rua Floriano Peixoto

Rua do Imperador

Rua da União

Avenida Abdias de Carvalho

Avenida Recife

Rua Gervásio Fioravante

Rua Guilherme Pinto

Rua Betânia

Rua Osvaldo Lima

Rua Fernandes Vieira

Rua da Aurora

Rua Joaquim Felipe

Rua Padre Lemos

Rua Fernando César

Rua Professor Miranda Curió

Rua dos Navegantes

Avenida Conselheiro Portela

Rua Gomes Taborda

Rua do Espinheiro

Rua da Hora

Rua Conselheiro Portela

Fonte: CTTU

Trânsito muda em Casa Forte na segunda-feira

 

Casa Forte- Foto - Arthur de Souza Esp/DP.D.A. Press

O trânsito no bairro de Casa Forte sofrerá mudanças a partir da próxima segunda-feira. A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) decidiu fazer alterações no entorno do supermercado Hiper Bombreço para reduzir as retenções no local. Pelo menos três vias sofrerão intervenções na sinalização.

A principal mudança ocorrerá na Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, que deixará de ter a via de contrafluxo. De acordo com o gerente-geral de Trânsito da CTTU, Agostinho Maia, o motorista que antes saía do supermercado pela rua e virava à direita em direção à Avenida Rui Barbosa não poderá mais fazer essa manobra a partir da segunda.

A via passará a ser de mão única no sentido da Avenida 17 de agosto. A opção do motorista será virar na primeira à esquerda duas vezes para acessar a Rua Nestor Silva. A partir desta via, o condutor de pegar novamente a esquerda para chegar à Rui Barbosa. “Com essa mudança a gente espera uma melhor fuidez na Leonardo Bezerra, que antes tinha um trecho de contrafluxo”, explicou Agostinho Maia.

Por causa dessa alteração, a Rua Nestor Silva, que receberá um trânsito mais intenso, ganhará sinalização proibindo o estacionamento no lado direito da via. Também fica proibido o giro à esquerda na saída da Rua João Tude de Melo, que também dava acesso à Rui Barbosa. O condutor terá que fazer a conversão à direita podendo retornar pela Rua Barão de Caiara. Para orientar os motoristas, agentes de trânsito e arte-educadores estarão no bairro informando sobre as mudanças.

Periferia longe dos olhos da CTTU

Por

Tânia Passos

Quando se pensa em ordenamento do trânsito, o Centro do Recife e os grandes corredores viários surgem como os principais alvos de ações da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU). Se muitos acham que o esforço concentrado ainda não surtiu os efeitos esperados nesses pontos, imagine a situação nos bairros da periferia, onde a presença de um agente de trânsito ainda é artigo de luxo. Essa ausência, há muito sentida, começa a mudar em alguns pontos, onde o órgão de controle urbano está desenvolvendo ações no entorno dos mercados públicos. Um alento, mas quase nada para a demanda existente nos bairros com frota de veículos crescente. São carros demais em ruas estreitas e ocupadas pelo comércio informal.

Na Bomba do Hemetério, Zona Norte, a via principal é o retrato de muitas outras da periferia da cidade. O comércio informal avança sobre os passeios e, às vezes, sobre a faixa de rolamento. Soma-se a isso motoristas que estacionam onde acham conveniente. O comerciante José Carlos da Silva tem um estabelecimento na via há mais de duas décadas e diz que o trânsito está pior. “Aqui nunca tivemos a presença de agentes de trânsito, mas antes eles não faziam falta”, revelou. Dono de uma farmácia, Euzébio Félix, 69 anos, é mais enfático. “Não é que a gente precise que a fiscalização seja intensificada. A questão é que não temos fiscalização nenhuma. Fomos esquecidos”, afirmou.

O Diario visitou outros bairros da Zona Norte. No entorno do Mercado de Beberibe, onde antes o comércio informal ocupava calçadas e ruas, a situação melhorou. Os comerciantes locais informaram que um agente de trânsito trabalha no local. No dia em que a nossa equipe esteve no bairro, no último dia 2, não encontramos nenhum agente e havia carros estacionados em local proibido.

Já no Terminal do Vasco da Gama, uma área que sempre foi crítica, encontramos um orientador de tráfego terceirizado pelo município, que tentava impedir que os motoristas estacionassem na via. “Eles podem parar só um instante para colocar as compras no carro, mas a ordem é não deixar estacionar”, afirmou o orientador Alcir Arouxa.

De acordo com a presidente da CTTU, Taciana Ferreira, a fiscalização na periferia é comprometida pelo quadro de agentes. “Fiscalizamos áreas que contaram com ações do controle urbano, mas a prioridade ainda é o Centro e os grandes corredores. Não temos efetivo suficiente. São 100 agentes por dia”, disse a presidente da CTTU, Taciana Ferreira.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano do Recife informou que 20 agentes de trânsito estão distribuídos em pontos estratégicos dos bairros de Beberibe, Água Fria, Casa Amarela, Nova Descoberta, Afogados Prado e Ibura. O Diario não encontrou agentes de trânsito nos bairros de Beberibe, Água Fria e Nova Descoberta, no último dia 2, entre as 10h e as 13h.

 

Dois agentes de trânsito para cada mil carros no Recife

Foto - Bernardo Dantas DP/D.A.Press

Por

Tânia Passos

Um agente de trânsito para cada mil veículos. Essa é a recomendação do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). O Recife dispõe, hoje, de um efetivo de 583 agentes para uma frota de 615 mil automóveis.A meta da prefeitura é ampliar para 1,5 mil o número de profissionais na fiscalização, o que garantiria pelo menos dois agentes para cada mil veículos.

A medida colocará a capital pernambucana entre as mais “vigiadas” do país. Além dos 392 orientadores de tráfego, que irão monitorar o trânsito a partir do segundo semestre, o município se prepara para fazer um novo concurso público para a guarda municipal. O lançamento do edital deverá ocorrer ainda neste ano. Estão previstas 2,5 mil vagas. Dessas, cerca de mil serão destinadas ao trânsito.

De acordo com o prefeito Geraldo Julio (PSB), a fiscalização é uma das maiores cobranças da população. “O trânsito é uma questão que mexe com a vida de todo mundo. E há uma carência na questão da fiscalização”, disse.

Ainda segundo o prefeito, o aumento do efetivo cobrirá um déficit de pessoal. “Apesar de termos quase 600 agentes, nós dispomos, na prática, de um terço desse efetivo, por conta das folgas, férias e licenças”, explicou.

Para o especialista em mobilidade César Cavalcanti, o aumento do efetivo tem que ser visto sob dois aspectos. “Essa quantidade é boa e permitirá uma maior presença do Estado na fiscalização, mas é uma alternativa bastante cara e o gestor público terá que encontrar o equilíbrio mesclando os recursos humanos e os equipamentos eletrônicos”, apontou. O Recife dispõe de 24 lombadas eletrônicas em 12 vias e 22 fotossensores instalados em ruas e avenidas de 17 bairros. Os aparelhos monitoram os semáforos veiculares e de pedestres.

“O custo inicial para instalar os equipamentos é elevado, mas eles têm a vantagem de não estarem associados ao ser humano e questões como licenças e greve. No entanto, deve haver um equilíbrio. O material humano é fundamental”, opina César Cavalcanti.

O que muda na CTTU?

 

Por

Tânia Passos

A segunda mulher que irá assumir o comando da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), apartir de janeiro de 2013, Taciana Ferreira, tem um perfil um pouco diferente da sua antecessora, Maria de Pompéia, formada em engenharia elétrica e funcionária de carreira da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf). Sem experiência na área de trânsito, Pompéia se esforçou para dar conta de um problema muito maior do que a estrutura técnica que ela dispunha. Mas conseguiu avanços importantes como a eliminação dos famosos giros à esquerda, em alguns pontos da cidade, a exemplo da Ponte do Limoeiro, avenidas Mascarenhas de Moraes e Agamenon Magalhães. Touxe também muita insatisfação com a implantação do binário Parnamirim, mas acertou com a criação de uma ciclovia no local. Também foi ideia de Pompéia as baterias como energia alternativa dos semáforos, iniciativa, aliás, copiada pela Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET).

A nova gestora Taciana Ferreira, formada em engenharia de trânsito e funcionária de carreira da própria CTTU, traz um volume maior de experiência no setor. Acumulou também experiência no Sistema de Transporte Público de Passageiros (STPP), onde por quatro anos, atuou na diretoria de operações do Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano. À frente da CTTU, ela terá o desafio de fazer andar uma cidade com uma frota de mais de 600 mil veículos registrados na capital, sem falar a frota circulante, que pode chegar a um milhão de veículos, praticamente metade de toda a frota do estado.

Uma das grandes expectativas é que Taciana consiga fazer o que Pompéia não conseguiu na engenharia de tráfego da cidade. Mais do que ter agentes de trânsito monitorando quem fez conversão errada, não quitou o IPVA ou dirigiu falando ao celular é que eles tenham a percepção de circulação da cidade como um todo e não apenas nos cruzamentos. Melhorar a engenharia de tráfego é enxergar, sobretudo, o que se passa no trânsito da cidade. Não bastam ter câmeras que registrem o trânsito nas lombadas eletrônicas, onde as pessoas costumam respeitar os limites de velocidade, mas sim nos pontos de conflito.

Mais do que ter agentes de trânsito repetindo o trabalho dos semáforos, melhor seria se eles estivessem em pontos estratégicos equipados com binóculos, rádio ou celular repassando informação dos lugares onde o trânsito travou, seja por um carro estacionando em um local indevido, um buraco atrapalhando o fluxo ou um acidente. O maior objetivo da engenharia de tráfego é identificar os problemas de retenção e resolvê-los o mais rápido possível em qualquer ponto da cidade, mas para isso vai precisar de respaldo do gestor público para renovar a infraestrutura técnica e operacional. Quem sabe, possamos ver a descentralização dos serviços e uma cobertura nos quatro cantos da cidade. Será que a CTTU, enfim, mudará?

Fonte: Diario de Pernambuco

Entrevista com a futura presidente da CTTU

 

O  comando da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) está mais uma vez nas mãos de uma mulher. A engenheira de trânsito, Taciana Ferreira, funcionária da CTTU,  estava  desde de 2007 trabalhando na diretoria de operações do Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano. Ela aproveita a experiência na área do transporte público, uma visão já idealizada pelo futuro secretário de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, João Braga, que defende um olhar mais atento ao transporte urbano. Confira alguns trechos da entrevista com a futura presidente da CTTU.

1- Como está a expectativa para assumir um órgão como a CTTU, responsável pela gestão do trânsito da cidade?

R- A expectativa é bastante positiva. Pretendo conhecer primeiro os projetos existentes e conversar com a equipe técnica para encontrarmos caminhos para melhorar a fluidez do trânsito e do transporte público, que é uma das preocupações do secretário João Braga.

2- A sua experiência na diretoria de operações do Grande Recife, onde há uma visão metropolitana do transporte, irá ajudar a entender a participação do Recife no sentido de contribuir pela melhoria do transporte?

R- Acredito que sim. Até porque o Recife é integrante do Consórcio Grande Recife. Mas além disso é preciso também olhar a operação do trânsito. O crescimento da frota é uma preocupação constante e os problemas são muitos.

3 – Uma das grandes críticas da operação de trânsito do Recife é a deficiência na engenharia de tráfego. Haverá algum foco nesse sentido?

R- Na verdade não existe um único problema de engenharia. São diversos fatores, que exigem um conjunto de medidas. Mas é preciso primeiro conhecer o quadro atual.

4- Já existe uma discussão sobre a necessidade de se descentralizar as operações da CTTU. Ou seja, criar centrais em outros pontos da cidade. Há alguma possibilidade disso ocorrer na sua gestão?

R- A descentralização pode ser um caminho. Mas acho que ainda é muito cedo para dizer que tipo de ação será feita. Vamos verificar o que precisa avançar.

DER terá sistema inteligente de fiscalização

 

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) passa a contar com um sistema inteligente de fiscalização para conscientizar os condutores sobre ações no trânsito que garantem fluidez e segurança nas rodovias. O equipamento é similar ao já utilizado pela Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) lançado em março deste ano.

O veículo radar, desenvolvido para fiscalização, fará o monitoramento e gestão de trânsito através de dois equipamentos fixos de tecnologia Optical Character Recognition (OCR) – que permitem a leitura automática de placas dos veículos – e estará nas ruas para identificar as velocidades na via. Trabalho semelhante ao das lombadas eletrônicas. O carro também é acoplado a um painel educativo com frases de orientação de trânsito, dicas de segurança e condições da via.
As primeiras ações serão nas rodovias estaduais e serão intensificadas nos finais de semana, feriados e grandes eventos, com apoio do BPRv.
Fonte: DER

Lei de carga e descarga ignorada. Qual a surpresa?

 

Por Tânia Passos

O prazo era o mês de setembro para o cumprimento da lei de carga e descarga na Zona Sul do Recife. Serve contar a partir do dia 4? Não lembro da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) ter mencionado alguma data específica neste mês. Mas tudo continua igual. Na altura do 3º jardim, na Avenida Conselheiro Aguiar, o uso da via pública para operação de carga e descarga permanece como se lei não houvesse. A faixa de rolamento também é usada para a descarga de concreto em caminhão tipo betoneira. Ou isso é permitido?

Não aguento mais nem falar dos carros estacionados e da inoperância dos agentes de trânsito que atuam na via. Mas o fato é que a desobediência à lei municipal também pode ser vista em outros pontos da cidade. Um leitor do cidadão-repórter postou uma foto indignado com o descaso na Rua Itanagé, no bairro do Ipsep. Além de ser uma via estreita, ela é mão-dupla. Imagine o transtorno que provoca um caminhão parado para fazer desembarque de mercadoria, sem nenhuma preocupação com a rotina de quem aguarda a via ser liberada?

Fazer o que se quer em vias públicas, sem respeito às leis de trânsito ou ao direito dos outros não deveria vir acompanhado da benevolência da impunidade. Mas como pode haver punição se as infrações não são vistas por quem deveria combater? Por melhores que sejam as intenções das leis e a de carga e descarga é uma delas, não há eficácia sem fiscalização. Ou dá nisso, lei ignorada e cidadão indignado.

 

Fonte: Diario de Pernambuco (Coluna Diario Urbano)