Denatran quer incentivar parcerias para reduzir acidentes de moto

 

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) pretende incentivar parcerias com instituições em todo o país com o objetivo de reduzir o número de acidentes de moto.

Dentro desta perspectiva, Pernambuco partiu na frente com a criação de um Comitê Estadual de Prevenção de Acidentes de Motos com várias entidades, entre elas o Ministério Público. O primeiro balanço do trabalhou resultou na divulgação de redução de 21% nos atendimentos de vítimas de acidentes de motos na unidade de traumatologia do Hospital da Restauração (HR).

Em uma primeira reunião promovida pelo Denatran para discutir o assunto, estiveram presentes: o diretor do Denatran,Júlio Ferraz Arcoverde, o diretor da Secretaria de Integração da AMB, Flavio Fenoglio, o Coordenador da Justiça Estadual, Walter Pereira, e a Advogada Nina dal Poggetto,

O grupo apresentou um projeto que consiste em campanhas voltadas ao uso responsável do capacete, a conspicuidade (a melhor visibilidade do motociclista), cuidados com óleo na pista e os temidos pontos cegos.

O Diretor do Denatran afirmou a necessidade de parcerias, “No Brasil, toda ação feita em relação à prevenção de acidentes tem apoio do Denatran. Precisamos envolver a sociedade, pois uma ação isolada do governo não trará os resultados desejados”, completou. Em julho acontecerá o II Encontro de Motociclismo da AMB e do IX Brasília Moto Capital.

Com informações do Portal do Trânsito

A epidemia pode ser vencida

Diario de Pernambuco

Por Marcionila Teixeira

A epidemia dos acidentes de moto parece dar sinais de trégua, apesar de ainda fazer muitas vítimas. Um levantamento do Comitê Estadual de Prevenção aos Acidentes de Moto (Cepam) aponta que há menos mortos e feridos em virtude de ocorrências desse tipo. O comitê comparou os dados do primeiro trimestre do ano passado com o mesmo período deste ano. O levantamento mostra uma redução de 16,7% no número de motociclistas mortos encaminhados ao Instituto de Medicina Legal (IML) , além de queda de 21% no atendimento aos motociclistas no Hospital da Restauração (HR). Os organizadores do estudo explicam que, apesar de outros hospitais que receberem feridos nas estradas, o HR fica com os pacientes mais graves e por isso é considerado uma espécie de observatório.

A sina dos acidentados bateu à porta de Gilson Gomes, 36 anos. No início da madrugada de 5 de fevereiro, ele cruzava um semáforo na Imbiribeira, Recife, quando bateu de frente com um carro que, segundo ele, ultrapassou o sinal vermelho. O resultado foram uma perna quebrada e arranhões por todo o corpo. Até hoje está no HR, sem previsão de alta. O mesmo acontece com Luiz Laurentino, 50. Sua moto bateu de frente com outra em uma estrada de barro na Mata Sul. Está com um dos braços repleto de pinos desde 12 de fevereiro. “Não posso deixar de andar de moto. É meu meio de transporte”, diz.

Na opinião do coordenador-executivo do Cepam, João Veiga, os avanços são resultado do aumento na fiscalização da Operação Lei Seca e da parceria com a Polícia Rodoviária Federal. A maioria dos acidentes com motos, diz ele, é marcado, em primeiro lugar, pela imprudência do motorista. “Apenas 33% dos pacientes que sofreram acidente grave sem morte beberam. A maioria desobedece os sinais de trânsito, anda pela contramão ou à direita do carro. Além disso, muitos não fazem manutenção da moto”, enumera.

Mulheres vulneráveis

Os homens ainda são maioria entre os que morrem vítimas de acidentes de motos no Nordeste (90%), mas a quantidade de mulheres que perdem a vida nesse tipo de ocorrência tem aumentado. Os dados são do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde. Entre 1996 e 2010, o número de mulheres mortas nessas colisões aumentou 19 vezes, de 19 para 369 pessoas. Pernambuco, por exemplo, só perdeu para o Ceará, em 2010, em número de óbitos, com 65 mortes contra 78 daquele estado nordestino.

O aumento no índice tem explicação. Em cidades com menos de cem mil habitantes, cresceu o número de motociclistas, inclusive do sexo feminino, o que torna as mulheres mais vulneráveis aos acidentes. Fundadora do Motoclube Mulheres do Asfalto, Waldete Menezes conta que viu a necessidade de ampliar o espaço para mulheres que gostam desse tipo de veículo. “Antes a gente frequentava um motoclube só de homens. Nas nossas reuniões, conversamos sobre tudo, inclusive violência doméstica e trânsito”, conta Waldete.

 


Número de mortes e acidentes com motos cai em Pernambuco

 

O número de mortes e acidentes envolvendo motocicletas está diminuindo em Pernambuco. É o que mostra levantamento realizado no Hospital da Restauração (HR) e no Instituo de Medicina Legal (IML). Os números foram divulgados hoje pelo Comitê Estadual de Prevenção aos Acidentes de Moto (Cepam).

A queda é mais significativa no HR, a maior emergência do Norte-Nordeste. No primeiro trimestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano anterior, a unidade de saúde registrou uma diminuição no atendimento aos motociclistas de 21%. Em números absolutos, a redução equivale a 114 pacientes a menos.

Quando se leva em consideração os atendimentos aos acidentados de veículos automotores (carro de passeio, ônibus, van, caminhão e máquinas agrícolas), a redução é ainda maior. De janeiro a março de 2012, a emergência do HR atendeu 387 pacientes. No mesmo período de 2011, foram 657, ou seja, houve uma queda de 41%.

Já no Instituto de Medicina Legal (IML), no primeiro trimestre de 2012, houve uma redução de 16,7% no número de motociclistas mortos, em comparação ao mesmo período de 2011. Ao todo, foram 26 óbitos a menos. Nas mortes registradas no IML relacionadas aos acidentes com este tipo de veículo, a redução foi de 19%, com 364 mortes nos três primeiros meses de 2011, contra 295 no mesmo período deste ano.

Os dados estão sendo comemorados pelo comitê criado em maio de 2011, sob coordenação da Secretaria Estadual de Saúde (SES), já apresenta resultados positivos. De acordo com o secretário estadual de saúde, Antonio Carlos Figueira, coordenador do Cepa, a meta está sendo superada graças às ações educativas e de fiscalização como a Operação Lei Seca, que vêm reduzindo o número de pessoas embriagadas nas abordagens das blitzes.

 

Fonte- Diario de Pernambuco/últimas notícias

Carona vira alternativa para o trânsito das grandes cidades

 

De acordo com o Denatran, a frota de automóveis brasileira é de 40 milhões de veículos. O Estado de São Paulo concentra o maior número de carros: 14,2 milhões.

O trânsito quase sempre congestionado que atormenta as grandes cidades pode servir, acredite, como fonte de inspiração para empreendedores que “pensam fora da caixa”. Tanto aqueles que planejam abrir o próprio negócio quanto os que já são proprietários de empresas – e se preocupam com a mobilidade de seus colaboradores – olham com interesse para um novo negócio que promete atenuar os danos do tráfego lento: os sites de caronas.

Eles nasceram com a ambição nada modesta de diminuir o número de carros nas ruas. Como pretende fazer isso? Aumentando a quantidade de passageiros nos veículos em circulação por meio da criação do hábito de oferecer e pegar carona com pessoas que vivem e atuam na mesma região. Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), em janeiro deste ano o País contava com pouco mais de 40 milhões de automóveis. Só no Estado de São Paulo, este número é de 14,2 milhões – e a estatística conta que a cidade de São Paulo recebe 350 novos carros nas ruas.

Dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) mostram que, na capital paulista, 64% dos automóveis particulares são ocupados apenas por uma pessoa. Isso quer dizer que quase dois de cada três veículos em circulação levam apenas o motorista. Por isso não é de se espantar que os recordes de congestionamento na capital mais importante do Brasil sejam quebrados a cada ano. Outra questão não menos importante é a responsabilidade socioambiental – dos governos, das empresas e do cidadão comum.

Menos carros nas ruas significa também menos emissão de gases poluentes na atmosfera, o que melhora a qualidade do ar e de vida das populações dos grandes centros urbanos. Este cenário de trânsito parado, poluição crescente e horas desperdiçadas em congestionamentos provocou uma reação de empreendedores que criaram o modelo de negócio baseado na organização virtual de comunidades de motoristas e passageiros.

Hoje, existem sites com várias modalidades de caronas: para universitários, para funcionários de empresas públicas e privadas – as chamadas caronas corporativas – e para pessoas que apenas buscam otimizar o seu deslocamento na cidade. O site Caronetas se especializou no chamado caroneiro corporativo. Com o início da operação no começo de 2011, o site realizou, já nos primeiros dias de funcionamento, 1 mil cadastros e 100 caronas.

Segundo a empresa, o objetivo é que “a carona em grandes centros seja encarada como uma alternativa para funcionários e uma iniciativa sustentável para as empresas”. Gratuito, o Caronetas possui dois tipos de cadastro: na fase 1 (para companhias recém-cadastradas) as empresas aderem ao formato de caronas internas. O objetivo é que os colaboradores sejam apresentados ao modelo e possam se habituar à prática.

Na fase 2, a empresa cadastrada passa a fazer parte de um circuito de caronas entre diferentes organizações. A intenção do site é fechar caronas com quatro pessoas por carro. Para Marcio Nigro, fundador do Caronetas, a carona tem várias vantagens. “É comprovado que há menos assaltos em carros com mais de uma pessoa”, afirma.

Outro ponto importante destacado por ele é o network e a integração gerada entre os profissionais que se tornam caroneiros. “O carona e o motorista podem ser de áreas diferentes da empresa. Ou, ainda, de empresas vizinhas. Nessa nova comunidade, as chances de surgirem negócios aumentam pelo simples fato de que as pessoas passam a estar em contato e a trocar informações durante o trajeto”, aponta.

O colaborador que pega carona economiza ao dividir as despesas de combustível e estacionamento. Já as empresas que adotam o modelo, segundo Nigro, promovem a sustentabilidade e melhoram a sua imagem perante a sociedade. Além disso, podem usar a quantidade de carbono que deixaram de emitir – informação que é calculada pelo site – em seus relatórios de sustentabilidade. Como abrir sites de caronas Nigro afirma que o Caronetas é, por ora, o único site voltado exclusivamente para o mercado corporativo.

Por ser pioneiro, ele acredita que foi mais fácil conquistar as empresas. “Quando você faz exatamente o que uma empresa com mais experiência já faz, é mais difícil convencer alguém a apostar na sua ideia e não naquela com mais tempo de mercado”, avalia. Ele diz também que o investimento financeiro nesse tipo de plataforma é grande, principalmente por conta da ferramenta de georreferenciamento, necessária para a localização de quem oferece carona e de quem recebe.

“Apostar em inovação é o que realmente diferencia um site do outro. Pegamos uma ideia já existente – os sites de carona – e inovamos ao oferecer o máximo de segurança possível. Para se cadastrar, o profissional interessado precisa estar necessariamente ligado a uma empresa, que também deve estar cadastrada no site. Então, ao pegar carona você sabe exatamente onde o outro caroneiro ou motorista trabalham”, explica Nigro.

O maior desafio desse tipo de negócio, afirma, é quebrar o paradigma de quem usa o próprio carro para ir todos os dias para o trabalho. “Por mais que a mobilidade urbana seja um tema em voga, ainda é difícil para muitas pessoas deixarem o automóvel em casa ou concordarem em compartilhá-lo”, diz o fundador do Caronetas.

Fonte: Terra BrasilDe acordo com o Denatran, a frota de automóveis brasileira é de 40 milhões de veículos.

Redução nos intervalos do metrô para o Carnaval

 

Para atender a grande demanda de usuários/foliões que irão brincar o Galo da Madrugada 2012, a CBTU-Metrorec preparou um esquema especial para diminuir o intervalo entre os trens e deixar os foliões bem no foco da folia.

No Sábado de Zé Pereira,  a Linha Centro será reforçada e o intervalo do trem  será de 4mim, no trecho entre Recife/Coqueiral e de 8mim nos ramais, entre Coqueiral/Camaragibe e Coqueiral/Jaboatão. Já a Linha Sul os usuários contarão com trens a cada 8min. A Linha Diesel que funciona normalmente, aos sábados, até ás 14h, neste dia especial funcionará até às 20h. Nos outros dias da festividade, as Linhas Centro, Sul e Diesel, operarão normalmente. Na quarta-feira de cinzas, devido o deslocamento dos usuários do interior e outros estados, o número de composições poderá aumentar de acordo com o fluxo de passageiros no sentido Recife – Rodoviária / Rodoviária – Recife, resultando na redução de espera pelo trem.

Na estação Recife será implantado uma grande infraestrutura para dar conta do fluxo de pessoas no período do bloco. Dezoito bilheterias estarão instaladas na parte frontal da estação, posicionadas de frente para a Rua Floriano Peixoto. Após a compra do bilhete, o usuário deverá se dirigir a sua direita e embarcar pelo antigo portão de entrada. Para facilitar o desembarque, as pessoas utilizarão a saída pela área de integração com o SEI, onde terá um portão de maior extensão para agilizar o deslocamento.

No dia do Galo, o Metrô do Recife contará, ainda, com o apoio de 141 técnicos de manutenção, 90 agentes da Polícia Ferroviária Federal (PFF) e 431 homens de uma empresa de segurança terceirizada, além de guarda motorizada e veículos de rondas extensivas, de um heliponto e em todas as estações será feito o monitoramento por câmeras do circuito interno de TV. Só para a estação Recife, 250 pessoas estarão trabalhando no período, com o suporte de duas ambulâncias para situação de emergências.

 

CBTU-Metrorec faz parceria com a Secretaria de Defesa Social no Carnaval 2012

 

A CBTU-Metrorec e a Associação da Polícia Ferroviária Federal em parceria com a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, disponibilizou o prédio que fica ao lado da Estação Recife, para o funcionamento do Juizado do Folião. O prédio será dividido em salas onde irão funcionar as Delegacias, a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, a Rádio Patrulha, a Polícia Civil, a Polícia Científica, a Secretaria dos Direitos Humanos do Estado e o Juizado do Folião com juízes, promotores e defensores públicos, atendendo a quem se envolver em algum tipo de conflito durante o desfile do Galo, podendo até ir a júri e cumprir pena alternativa.

Segundo o Coronel Valter Lima, a parceria com a CBTU-Metrorec é importante por conta da necessidade de uma infraestrutura centralizada. “Aqui é o foco dos foliões, o metrô é o local mais próximo para se chegar à concentração do galo” completa o Coronel. O Posto de Comando Integrado vai funcionar das 7h às 22h.

Algumas recomendações para quem vai brincar o carnaval de metrô

Para deixar a brincadeira mais divertida, evitar tumultos e acidentes entre os usuários, a CBTU-Metrorec orienta os foliões a seguir as normas de segurança da empresa. E algumas das recomendações para agilizar o embarque e desembarque, para que todos possam chegar mais rápido aos focos da folia são:

  • Respeitar a fila na hora de comprar os bilhetes
  • Usar preferencialmente o dinheiro trocado (para agilizar a venda) e adquirir o bilhete da volta, antecipadamente, na estação Recife.
  • Não consumir bebida alcoólica dentro das estações e dos trens.
  • Não transportar dentro das estações e dos trens recipientes de vidro ou lata.
  • Não será permitido o transporte de grandes volumes (carro de mão, carroças, grandes isopores, etc.), nem de bicicletas durante o Carnaval.
  • Não ultrapassar a faixa amarela, correr nas plataformas e nem colocar as mãos nas portas dos trens.

 

Fonte: Metrorec

Retrovisores dos carros e motos, problema de espaço

 

 

Do Blog Portal do Trânsito

Por Marcelo Araújo

Muita discussão sempre envolve o setor de transporte em motocicletas e um deles é a diminuição das dimensões do guidão de forma a permitir maior mobilidade na passagem entre os veículos.  Por conseqüência os espelhos retrovisores também ficam mais próximos, de forma a causar maior dificuldade na visualização.

Quanto ao espelho, recentemente tomamos conhecimento que motociclistas têm sido autuados porque têm colocado espelhos de dimensões pequenas ou virados para baixo, o que dificultaria aparentemente a visualização do que ocorre atrás.  A infração quanto aos equipamentos obrigatórios ocorre quando não estão presentes, ou, estando presentes, são ineficientes ou inoperantes.

No caso exemplificado a autuação estaria sendo porque o espelho estaria ineficiente ou inoperante.  Mas, o que seriam  “espelhos retrovisores” eficientes?   Espelho eficiente é aquele que reflete imagens e aparentemente por ser espelho ele naturalmente é retrovisor.

Alguém já viu espelho que “vê” para frente ? Daí não é espelho, é vidro…  Será que “espelho retrovisor” não é uma redundância? De qualquer forma não há nenhuma infração prevista pelo fato do condutor não usar o “espelho retrovisor” para olhar para trás.    Fico imaginando como o agente faria essa avaliação para um automóvel, por exemplo, para considerá-lo como ineficiente ou inoperante, ou se seria mesmo uma nova manifestação de preconceito a veículos de duas rodas. Creio que um espelho retrovisor só poderia ser considerado ineficiente caso tenha sofrido corrosões e embaçamento que lhe retiram a propriedade de refletir.   Imagine que se a mesma interpretação for dada para os motoristas de veículos de quatro rodas em que o motorista esteja usando-o para pentear-se?

O fato é que estão havendo autuações por espelhos retrovisores ineficientes ou inoperantes em motos (e não são espelhos embaçados), lembrando que não há regra que estabeleça as dimensões ou formato dos espelhos ‘retrovisores’.

 

Número de mortos em rodovias federais do país cai 18% nos feriados de fim de ano

O número de mortos em acidentes nas rodovias federais durante o feriado de fim de ano de 2011 caiu 18% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal divulgados nesta terça-feira (3).

De acordo com os números da Operação Fim de Ano, em 2011, foram 460 mortos contra 558 registrados em 2010.

O número de acidentes com mortos caiu 15% entre os dias 16 de dezembro de 2011 a 2 de janeiro deste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior, de 442 para 380.

No total, também houve uma diminuição no número de acidentes nas estradas federais: de 11.643, em 2010, para 10.536, em 2011.

“Não estamos comemorando, mas apresentamos uma redução significativa, e há estratégicas que indicam a redução para o próximo período também”, afirmou o coordenador geral de operações da PRF, Giovanni di Mambro.

No número de feridos também houve redução de 16%, de 7.272, entre 2010/2011 para 6.121 entre 2011/2012.

Apenas no Réveillon, o número de mortes foi 44% menor que no ano passado. Comparando os números de 31 de dezembro de 2010 a 3 de janeiro de 2011 e 30 de dezembro de 2011 a 02 de janeiro de 2012, foram 134 mortes ante 75 neste ano.

“Não estamos comemorando, mas apresentamos uma redução significativa, e há estratégicas que indicam a redução para o próximo período também”, afirmou o coordenador geral de operações da PRF, Giovanni di Mambro.

Na avaliação da polícia, a diminuição da violência nas estradas se deve a uma série de fatores e, em especial, ao aperfeiçoamento na estratégia operacional. “A lei do cinto e da cadeirinha vingou. Essas condutas que estão ajudando também na redução [dos acidentes nas estradas]”, completou o coordenador.

Entre os Estados, as rodovias federais de Minas Gerais continuam entre as mais violentas, com o maior número de mortes, 94 em 2011 e 66 em 2012.

Fonte: UOL Notícias

 

Uso do transporte público caiu 30% na última década, diz o Ipea

A falta de políticas públicas para transporte de massas e mobilidade urbana, aliada a passagens cada vez mais caras, provocaram uma queda de cerca de 30% na utilização do transporte público no Brasil nos últimos dez anos. A constatação é do estudo “A Mobilidade Urbana no Brasil”,  pelo Instituto de Política Econômica Aplicada (Ipea), no Rio de Janeiro.

O estudo mostra que o governo não apenas investiu muito pouco em mobilidade urbana nas últimas décadas, como também incentivou a utilização do transporte individual. Um dado da pesquisa mostra que 90% dos subsídios federais para transporte de passageiros são destinados à aquisição e operação de veículos individuais (carros e motocicletas). Como consequência, o uso de automóveis nas grandes cidades cresce 9% ao ano, enquanto o de motocicletas dá saltos de 19%.

Somente em 2008, foram vendidos 2,2 milhões de carros e 1,9 milhão de motos e a previsão é que, em 2015, esses números dobrem. De acordo com o coordenador da pesquisa, Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, em alguns lugares, dependendo do trajeto que se faça, sai mais barato usar moto ou até mesmo o carro do que o ônibus, metrô ou trem.

“Obviamente, esse panorama tem causado sérios problemas para as cidades, como congestionamentos, acidentes e poluição, principalmente. A renda da população está aumentando e, se não houver políticas no sentido de melhorar e incrementar o transporte público, essa situação vai se deteriorar ao ponto em que teremos cidades inviáveis”.

O documento aponta ainda que, nos últimos 15 anos, as tarifas de ônibus aumentaram cerca de 60% acima da inflação. A política de combustíveis também contribuiu para o encarecimento do transporte público pois, segundo o estudo, os ônibus movidos a diesel estão em 85% dos municípios do país e são o principal meio de transporte de massas nas grandes cidades. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o preço do óleo diesel subiu 50% a mais que o da gasolina nos últimos 10 anos.

“Cerca de 8% do diesel consumido no Brasil vai para o transporte público. Acho que é possível subsidiar a compra de diesel para esse setor e, assim, baratear as passagens”, sugeriu o pesquisador.

A coordenadora do livro Infraestrutura Social e Urbana no Brasil, Maria da Piedade Morais, ressaltou que a solução do problema da mobilidade urbana não está apenas em investimentos no setor de transporte coletivo, mas num planejamento integrado da expansão das cidades.

“As cidades estão crescendo, mas os locais de trabalho continuam nos centros. Programas [governamentais] como o Minha Casa Minha Vida têm se mostrado alheios a essa realidade, pois investem em moradias em locais distantes, muitas vezes sem equipamentos urbanos, em vez de recuperar áreas já servidas, como os próprios centros comerciais”.

Da Agência Brasil