Mais 31 estações de metrô em São Paulo até 2014

Trinta e uma novas estações. É o que a rede de metrô e trens de São Paulo ganhará até o fim de 2014, segundo projeção apresentada esta semana pela Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos. O número chama a atenção, especialmente se comparado ao ritmo de expansão do sistema nos últimos anos, muito mais modesto. 

De janeiro de 2010 para cá, por exemplo, apenas nove paradas abriram as portas. Mas, nos próximos 29 meses, ou seja, antes do término da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), a previsão é de que o total de estações em operação cresça 20%, chegando a 184.

Caso a promessa se concretize, crescerá em 33% o número de passageiros do Metrô e da CPTM, o que representa um acréscimo de 2,4 milhões de pessoas por dia nos trens. Hoje, o volume diário gira em torno de 7,2 milhões de usuários. Os investimentos até 2015 chegarão a R$ 45 bilhões.

Serão três linhas novas, duas de monotrilho – a extensão da 2-Verde, na zona leste da capital, e a 17-Ouro, na sul, e uma de trem, até o Aeroporto de Guarulhos, na Região Metropolitana. Descontadas as estações desses ramais que farão conexão com paradas já existentes, juntos eles responderão pela maioria das novas construções, 16.

As demais ficarão em linhas do Metrô já em funcionamento: a 4-Amarela, que receberá cinco novas estações, e a 5-Lilás, que terá o acréscimo de só uma. Na CPTM, são esperadas mais nove paradas. As informações constam de um mapa da rede metropolitana de transportes publicado nos sites do Metrô e da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU).

Nos últimos dias, a imagem foi compartilhada pela EMTU nas suas páginas oficiais no Twitter e no Facebook. Em um comentário, a companhia informou, em resposta a um internauta, que “as linhas que estão no mapa têm previsão para até 2014”.

Mas há quem desconfie desse prazo. A universitária Renata Zioli Dias, de 19 anos, estuda há três no Mackenzie, na região central, e diz que já desistiu de esperar a abertura da estação que ficará ao lado da faculdade, na Linha 4-Amarela, em construção desde 2004.

“Quando entrei, especulavam que a estação ia abrir no ano seguinte. O tempo passou e parece que vou sair do Mackenzie e ela ainda não vai estar pronta.” De fato, Renata se forma em 2013, ano anterior ao previsto para a entrega de Higienópolis-Mackenzie.

As primeiras estações a serem inauguradas, conforme as projeções do governo do Estado, são Adolfo Pinheiro, na Linha 5 do Metrô, e Vila Aurora, na Linha 7-Rubi da CPTM, que atrasará dois anos devido a problemas com o consórcio responsável pelas obras. As duas devem abrir no ano que vem. Também em 2013, no segundo semestre, deve sair a primeira parte do monotrilho da Linha 2.

O diretor da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Rogério Belda, diz que a expansão torna a rede mais integrada. “Quando existe uma rede é muito mais fácil ir por outro caminho quando há uma falha em certa linha.” Segundo ele, o aumento do número de usuários é normal. “Quanto mais crescerem os congestionamentos nas ruas, mais gente vai usar o trem e o metrô.”

Corredores

O mapa de 2014 também revela que o governo espera entregar cinco novos corredores de ônibus da EMTU. Eles atenderão cidades como Cajamar, Itapevi, Cotia, Arujá, Guarulhos e Itaquaquecetuba. Um ficará na Avenida Jacu-Pêssego, zona leste, e terá 26,6 km.
Fonte: Jornal da Tarde (Via Blog Meu Transporte)

 

Um ciclista morre por dia em SP, vítima de acidente


Um levantamento realizado pela Secretaria da Saúde de São Paulo revela que nove ciclistas são internados diariamente em hospitais públicos do Estado, vítimas de acidentes de trânsito. E desses nove, pelo menos um deles acaba morrendo.

“Muitas vezes os ciclistas são atingidos por automóveis ou mesmo por ônibus, o que torna comum a ocorrência de politraumatismo”, explica Jorge dos Santos Silva, chefe do setor de trauma ortopédico do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Segundo o médico, as lesões mais frequentes são os traumatismos cranianos e da coluna vertebral, além das fraturas da bacia, dos ossos do antebraço, do fêmur e da tíbia.

Em 2011 foram 3,4 mil pessoas internadas, gerando um custo de R$ 3,25 milhões ao Sistema Único de Saúde para tratar esses pacientes.

Fonte: Terra Brasil (Via Portal do Trânsito)

Aluguel de bicicleta também em Porto Alegre

 

 

 

A ideia está se expandindo e seguindo os exemplos de São Paulo, Rio de Janeiro, Sorocaba e várias outras cidades do mundo, a cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, também vai implementar um sistema de aluguel de bicicletas.

Segundo informações da Prefeitura, os cidadãos poderão alugar bicicletas em 30 pontos da cidade e o sistema entre em funcionamento no segundo semestre deste ano. O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, informou que o aluguel será de baixo custo. “O valor do aluguel será simbólico, uma vez que teremos parceiros patrocinando a iniciativa. O objetivo é tornar a bicicleta acessível ao cidadão”, explicou Cappellari.

O sistema será parecido com os que já existem em São Paulo e Rio. Será possível pegar a bicicleta em uma estação e deixá-la em outra, e a liberação das bikes será feita por meio do telefone celular.

O projeto de aluguel de bicicletas, segundo a Prefeitura, é parte da iniciativa que prevê a construção de 50 km de ciclovias na capital gaúcha até 2014, ano em que a cidade receberá jogos da Copa do Mundo.

Ótima iniciativa, não? Com esses exemplos, torcemos para que outras capitais do Brasil adotem o sistema de compartilhamento de bicicletas.

Fonte: Eu Vou de Bike

Traumas por acidente mais graves 20% em 10 anos

Nos ultimos dez anos, os traumas em pacientes internados no Hospital das Clínicas em São Paulo, ficaram mais graves. Segundo a Secretaria de Saúde do estado, a complexidade dos casos se deve, em grande parte, ao aumento da gravidade dos acidentes de trânsito, principalmente quando envolvem motociclistas e ocorrências relacionadas à descargas elétricas.

Um levantamento feito pelo Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo apontou que a gravidade dos traumas dos pacientes internados na unidade cresceu 20% em dez anos. O índice de pacientes com politrauma, ou seja, com fratura e o comprometimento de algum outro órgão, passou de 13% para 21%. Já o percentual de pacientes com mais de uma fratura passou de 26% para 31%. Nesse período, houve também crescimento de 7% no número de pacientes com fraturas mais complexas.

Segundo a Secretaria de Saúde, o gasto anual do Sistema Único de Saúde (SUS) para tratar vítimas graves chega a R$ 57 milhões em São Paulo. “Esses traumas, cada vez mais complexos, geram gastos para o estado e uma série de problemas para os pacientes até a total recuperação, isso se não ficarem com sequelas permanentes”, disse Kodi Kojima, ortopedista e coordenador do Grupo de Trauma no instituto.

Segundo o ortopedista, a maior eficiência no serviço de resgate tem permitido que os pacientes cheguem com vida ao hospital. “O paciente, que há alguns anos não teria nenhuma chance e morria no local do acidente, hoje chega ao nosso pronto-socorro. Chega com sua saúde geral muito comprometida e com várias fraturas, a maioria grave”, disse ele.

FONTE: MS Notícias (Via Portal do Trânsito)

Táxis elétricos começam a rodar em São Paulo

 

Sem emitir nenhum tipo de poluente, os taxis elétricos começam a ser testados nesta terça-feira (5) na maior cidade da América Latina. Por enquanto, os pontos de maior circulação de São Paulo contarão apenas com dois veículos movidos a eletricidade. Até o fim do ano, mais oito novos carros serão inseridos na frota paulistana.

O projeto piloto foi desenvolvido pela Prefeitura de São Paulo, em parceria com a companhia energética da cidade, uma montadora japonesa e uma companhia de táxi. Os modelos Leaf, que já são vendidos no Japão, na Europa e nos Estados Unidos, vão circular pela capital paulista a partir de pontos de alta rotatividade, como o Aeroporto de Congonhas.

Para que seja feita a recarga dos modelos, 15 pontos de energia vão ser instalados em diferentes endereços. Por enquanto, a automia dos veículos é de 160 km e o veículo necessita de seis horas para completar a carga. Até o fim do ano, serão implantados pontos de recarga rápidos, de apenas 30 minutos.

Rio +20
O modelo testado em São Paulo será também o veículo oficial do Rio +20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. O carro ecologicamente correto será usado no transporte das autoridades e organizadores do evento.

A Rio +20 reunirá, entre os dias 13 e 22 de junho, líderes de 193 países e dos principais organismos internacionais, bem como representantes da sociedade civil, com o objetivo de discutir o futuro do desenvolvimento sustentável do planeta nos próximos 20 anos.

​Fonte: Agência CNT de Notícias

Cidades brasileiras já usam GPS e conexões 3G para monitorar o sistema de transporte público

 

Cidades como São Paulo, Curitiba e Vitória já desfrutam das facilidades e os passageiros podem consultar os horários de ônibus online. Na capital pernambucana os ônibus já dispõem de GPS, mas o sistema de monitoramento foi suspenso e uma nova licitação será feita. A previsão dos passageiros acompanharem o horários dos ônibus na Região Metropolitana do Recife só em 2013.

Quem depende do transporte público para se locomover pela cidade sabe que nem sempre a tabela de horários é cumprida pelos motoristas de ônibus. Às vezes, os veículos já começam o itinerário atrasados e, na maioria dos casos, o trânsito é o grande vilão da história. Inspiradas pelo problema, algumas cidades brasileiras já tentam minimizar os contratempos para o pessoal que usa o sistema.

A solução encontrada pelas prefeituras é o rastreamento de cada veículo através de dispositivos GPS. Em Curitiba, São Paulo, Vitória, Belo Horizonte e algumas outras cidades, a tecnologia já foi ou está sendo testada e pretende informar aos passageiros quanto tempo ele vai precisar esperar até o embarque. Mas, e como essa coisa toda funciona?

São Paulo
Cada cidade possui um sistema único. Em São Paulo, onde o transporte por ônibus presta serviço a 6 milhões de pessoas diariamente, as linhas são rastreadas e o passageiro pode ver na internet o exato local onde o veículo se encontra.

Dessa forma, os paulistanos podem se programar antes mesmo de sair de casa e não perder tempo esperando no ponto. Quem preferir também pode rastear o seu ônibus pelo celular. Na loja de aplicativos para smartphones Android, é possível encontrar alguns títulos com a mesma função.

O sistema começou a funcionar oficialmente no final de março deste ano, e todos os 15 mil veículos que operam em São Paulo já estão sendo monitorados. No entanto, o site Olho Vivo ainda não disponibiliza para os passageiros as informações de todas as linhas da cidade. Para a estudante Gabriela Alves, a novidade é muito útil porém pouco divulgada. “Esse sistema só funciona na internet e pouca gente sabe que existe. Para deixar o acesso mais fácil, tinha que ter um aplicativo oficial para celular”, sugere.

Fazendo um contraponto ao número limitado de linhas cobertas pelo serviço, Gabriela afirma que o Olho Vivo não falhou nas vezes em que ela precisou utilizar o site. “Nas poucas vezes que eu usei, ele foi bem preciso”, revela.

Curitiba
Na maior cidade do sul do país, além do rastreamento por GPS, os veículos da frota curitibana também contam com conexão com a internet através da rede 3G. Uma central de informações processa os dados e mostra o tempo para chegada dos ônibus através de painéis de LCD ou letreiros luminosos próximos os pontos de parada.

O sistema está em teste em dois terminais de ônibus da cidade e, por enquanto, monitora uma linha de grande fluxo e três com pouca circulação. De acordo com a URBS (empresa que administra o transporte na cidade), até o início do ano que vem os 22 terminais de Curitiba vão ganhar quase 700 painéis luminosos. As estações-tubo também vão receber os equipamentos.

Nos veículos, estão sendo instalados pequenos computadores equipados com Linux e adaptadores GPS/3G da Ericson. Com isso, o motorista pode obter informações da rota e caminhos alternativos em casos de lentidão. Na fase de testes, o sistema está utilizando os serviços de internet da operadora Vivo.

Além disso, a cidade também está testando um sistema de monitoramento interno por câmeras nos veículos e nos terminais. Nos novos biarticulados da cidade, com cerca de 30 metros de comprimento, o problema da pouca visibilidade das últimas portas para o motorista vai ser sanado com esses equipamentos. O condutor vai poder enxergar quem está saindo e entrando no veículo e, provavelmente, as mochilas de mais ninguém vão ficar passeando do lado de fora do ônibus.

Belo Horizonte e Vitória
A capital mineira começou a testar o sistema de rastreamento por GPS no transporte coletivo em 2009. No entanto, somente no ano passado a cidade resolveu retomar a instalação dos equipamentos. Por lá, estão sendo instalados totens que informam o tempo para a chegada do ônibus em vários pontos da região central da cidade. O sistema é similar ao de Curitiba, mas pretende disponibilizar os equipamentos na rua, enquanto na capital paranaense os painéis estarão nos terminais ao lado de cada parada de ônibus.

Em Vitória, são 63 linhas monitoradas e a forma de consulta é via internet. Assim como em São Paulo, o passageiro deve visitar o Ponto Vitória e escolher no mapa o ponto de ônibus que deseja consultar. Porém, na capital do Espírito Santo, a comunicação dos veículos com a central de dados pode ter intervalos de até 20 minutos. Dessa forma, algum local congestionado pode deixar a previsão bastante deturpada.

Outras cidades do país também entraram na onda do GPS e estão monitorando suas frotas. No entanto, na maioria delas o sistema apenas serve de referência para que os condutores não atrasem a viagem. Nestes casos, as informações ainda não são repassadas para os passageiros. Se você utiliza o sistema de transporte público de uma dessas cidades, nos conte como anda a qualidade dos serviços de informações e se eles realmente funcionam como prometido.

Fonte: Tecmundo (Via Portal do Trânsito)

Trabalhador gasta 2h por dia no trânsito de São Paulo

 

Cerca de 22% dos moradores do Grande ABC que trabalham em outros municípios gastam, em média, duas horas ou mais para ir e voltar do trabalho todos os dias. Essa rotina é enfrentada atualmente por 214.802 pessoas que moram na região e têm atividades em outras cidades.

O levantamento é parte do Censo 2010 que foi divulgada na semana passada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Na proporção com o número de habitantes, Rio Grande da Serra, Mauá e Ribeirão Pires são as cidades onde os moradores levam mais tempo no deslocamento.

Na primeira, o índice de trabalhadores que têm essa rotina é de 32% do total, ou 5.300 pessoas. Em Mauá, o número é de 31%, ou 50.000 habitantes. Já em Ribeirão, 10.333 trabalhadores (24,5%) perdem duas horas ou mais diariamente. Dentre as sete cidades da região, as três são as mais distantes do centro da Capital.Nos municípios mais próximos da região central paulistana, a quantidade de pessoas que perdem uma hora ou mais em cada deslocamento é menor.

Em São Caetano, 9.399 trabalhadores (15,7%) se encaixam no grupo. Em Diadema, a rotina é enfrentada por 27.452 habitantes (18,3%), enquanto em São Bernardo, a faixa abrange 57.237 moradores (20%). Dos 55.140 profissionais de Santo André, que equivale a 20,9% do total, gastam duas horas ou mais para ir e voltar do serviço.
Análise – Os dados não surpreendem especialistas, que comumente defendem medidas para diminuir o transtorno de motoristas e passageiros no trânsito caótico das metrópoles. A curto prazo, o engenheiro de tráfego e transporte Horácio Figueira indica alternativas que já são conhecidas na região e na Capital: a criação de corredores exclusivos para circulação de ônibus.

“Não adianta restringir o tráfego de caminhões (medida que é estudada para implantação nos 39 municípios da Grande São Paulo). É ilusão. Isso dá vazão aos automóveis, que em um mês irão entupir aquele espaço. A faixa exclusiva é a melhor opção, mas tem de ter fiscalização humana e eletrônica para impedir invasões.

Hoje os ônibus não são atrativos. Eles têm de andar mais rápido do que os carros.”Figueira avalia que a opção do investimento no transporte público, como criação de trens e linhas de metrô, é considerada insuficiente diante da urgência que a situação exige, já que as obras levariam anos ou décadas.
Especialista sugere semáforos inteligentes para ônibusA única saída apontada pelo engenheiro especialista em tráfego e transporte Horácio Figueira para melhorar as condições viárias no Grande ABC é a criação de faixas exclusivas para ônibus, o que possibilita mais fluidez.Em Curitiba, desde 2008, sistema informatizado garante sinal verde permanente em semáforos de 45 cruzamentos da capital paranaense.

A ideia foi criada com objetivo de reduzir pela metade o tempo de percurso dos passageiros e estimular a troca do carro pelo ônibus. “Sem obras, Londres (capital da Inglaterra) implantou o mesmo modelo em 1977 e conseguiu redução de 30% no tempo de percurso. Só falta vontade política para resolver. Os técnicos sabem como implantar. Temos que atrapalhar o usuário de carro, não há outro jeito”, avalia.O sensor do ônibus é acionado a pelo menos cem metros do cruzamento, distância considerada segura para a transição entre os sinais vermelho, amarelo e verde. O sistema funciona por meio de sensores instalados no chão.

Média da região é inferior à da Grande SPA quantidade de pessoas que perdem duas horas ou mais diariamente para ir e voltar do trabalho é maior na Região Metropolitana de São Paulo em comparação ao Grande ABC. Nos 39 municípios da Grande São Paulo, 1,9 milhão pessoas entram para o grupo, o que corresponde a 28,5% do total de trabalhadores com atividade profissional em outra cidade.Na Capital, a parcela é ainda maior, com 31% do total, enquanto no Estado, a taxa cai para 28,5%.

A média nacional de pessoas que ficam pelo menos duas horas por dia no trajeto ao trabalho é de 11,4%.Para o presidente do Instituto Brasileiro de Ciências do Trânsito, José Almeida Sobrinho, o tempo disperdiçado no trajeto reflete mudanças nas relações de trabalho nas últimas décadas. “Antigamente, as grandes indústrias tinham vilas nas proximidades onde os funcionários moravam. Isso foi mudando.”Na avaliação de Sobrinho, atualmente o tempo de permanência dos profissionais na mesma empresa é menor, o que faz com que aumentem as chances de a pessoa morar longe do trabalho.

“O trabalhador optou por ficar em um local para morar e trabalhar onde for conveniente”, analisa.O especialista prevê tendência de aumento no tempo de deslocamento nos próximos anos, caso não sejam feitos investimentos significativos em mobilidade urbana. “O transporte público não é suficiente, tanto em horário quanto em volume. Isso obriga os cidadãos a se deslocarem de forma isolada, o que piora ainda mais a fluidez no sistema viário.”O especialista acrescenta que o tempo perdido no trânsito prejudica a produtividade no trabalho. “Duas horas diárias para ir e voltar equivalem a 25% da jornada de oito horas. Isso é muita coisa. A pessoa não rende o esperado.”

Fonte: Diário do Grande ABC (Via Portal do Trânsito)

Conheça as piores cidades para dirigir no mundo

 

Algumas cidades podem transformar a tarefa de dirigir um carro num verdadeiro inferno. Trânsito pesado, insegurança e motoristas que põem suas próprias vidas e as vidas alheias em perigo, são apenas alguns dos problemas nestas 10 cidades que a CNN escolheu como sendo as piores cidades do mundo para se dirigir. São Paulo, claro, está na lista.

Pequim, China
Com mais de três milhões de veículos em suas ruas, a capital chinesa é extremamente caótica. Muitas das regras báscias de trânsito, como marcações de pistas, sinais de “pare” e prioridades, são simplesmente ignoradas por todos os motoristas. Os engarrafamentos podem ser infernais, e viaturas e ambulâncias têm muita dificuldade de passar por eles, já que os motoristas pouco se importam com o barulho das sirenes. Em agosto do ano passado, um engarrafamento monstruoso durou nada menos do que duas semanas.

Nova Délhi, Índia
Nova Déli, capital da Índia, ilustra o ambiente especial e caótico que se vive no país. Poucos são os estrangeiros que se aventuram no trânsito assustador da cidade, e os que fazem, encaram um concentrado de caminhões, riquixás, carros, motos, bicicletas, vacas e até elefantes. Nenhum espaço deixa de ser aproveitado e todos tentam se ultrapassar. Retrovisores, aliás, são retirados dos carros, para que os motoristas se concentrem apenas no que se passa na frente deles.

Manila, Filipinas
Mudanças de faixa totalmente inesperadas, motoristas que não estão nem aí para faróis vermelhos, não tiram a mão da buzina e jamais usam a seta, são algumas das surpresas que você pode encontrar dirigindo nas ruas de Manila, capital das Filipinas. As péssimas condições da pavimentação e uma sinalização quase inexistente contribuem para que Manila esteja na lista de piores cidades do planeta para se dirigir.

Cidade do México, México
A capital do México tem mais de 22 milhões de habitantes e um trânsito digno de uma cidade tão grande e caótica. Obras permanentes que colaboram a piorar o trânsito insuportável, engarrafamentos onde os motoristas passam horas para voltar para casa, agentes de trânsito incompetentes e assaltos nos faróis encontram-se entre as principais reclamações dos habitantes da Cidade do México.

Joanesburgo, África do Sul
Maior cidade da África do Sul, Joanesburgo é também uma das mais inseguras do planeta. O perigo se ilustra no trânsito da cidade, com uma rotina de ataques, sequestros e assaltos à mão armada. Há alguns anos, a cidade atraiu o holofotes mundiais com sistemas de segurança que incluíam lâminas afiadas e até lança-chamas que saíam de baixo dos automóveis, atacando os delinquentes. Além de assaltos, Joanesburgo tem um trânsito caótico, com condutores irresponsáveis e muitos engarrafamentos.

Lagos, Nigéria
As regras de trânsito parecem não existir em Lagos, capital da Nigéria. Faróis vermelhos são invisíveis aos olhos dos motoristas de Lagos, a noção de “sentido proibido” não parece um conceito válido, o estado das ruas e estradas é lamentável e o caos cria engarrafamentos intermináveis. Os motoristas são tão imprudentes que as autoridades até pensaram na ideia de acompanhar as multas de trânsito com análises psiquiátricas dos infratores. Para piorar, assaltos à mão armada e sequestros são muito frequentes, e os agentes de trânsito fazem vista grossa a qualquer infração por propinas insignificantes.

São Paulo, Brasil
O trânsito infernal de São Paulo é tão característico da cidade quanto o Parque do Ibirapuera, o MASP ou sua famosa garoa. Os engarrafamentos não param de bater recordes, e a cidade simplesmente para assim que chove. Os paulistanos perdem incontáveis horas de suas vidas bloqueados no trânsito na hora de voltar para casa, numa cidade que tem cada vez mais carros. O rodízio, o investimento em transporte público e outras medidas ainda não conseguiram dar conta deste problema, um dos maiores da metrópole que o mundo mira como a capital da América Latina.

Moscou, Rússia
Os costumes dos habitantes da cidade ao volante são bem perigosos. Ninguém parece se importar com a sinalização, com faróis vermelhos e, muito menos, com limitações de velocidade, já que parece como se todos sempre aceleram ao máximo seus veículos na primeira oportunidade.

Toronto, Canadá
Maior cidade do Canadá, Toronto é conhecida por enfrentar alguns dos piores congestionamentos de trânsito do planeta. A rodovia 401 é a mais transitada do continente, com dezoito pistas e mais de meio milhão de motoristas diários. Obras que aparecem constantemente nas estradas, limitações de velocidade, além do grande número de carros, fazem com que os habitantes de Toronto encarem longos trajetos na hora de voltar para casa.

Mônaco
O pequeno principado de Mônaco consegue ter mais automóveis por habitante do que os Estados Unidos, país automobilístico por excelência. O grande problema do trânsito de Mônaco não é ter engarrafamentos e sim a impossibilidade de achar uma vaga para estacionar. Para piorar, Mônaco tem uma grande concentração de automóveis de luxo do planeta, e qualquer arranhão pode virar uma grande dor de cabeça. Em 2011, uma condutora (dirigindo um luxuoso Bentley), conseguiu bater, em um único acidente, em uma Mercedes, uma Ferrari, um Porsche e um Aston Martin. Imagine o prejuízo!

FONTE: Boa Informação

 

São Paulo vota aprovação de pedágio urbano


Ir de carro ao centro de São Paulo ficará mais caro. A Câmara municipal já aprovou pela Comissão de Constituição e Justiça, o texto para adoção do pedágio urbano na capital paulista. De acordo com o projeto de autoria do vereador Carlos Apolinário (DEM),  deverá ser cobrada uma tarifa de R$ 4 por dia na área do centro expandido, onde já vigora o rodízio de placas.

Pelo projeto, nos finais de semana e feriados não haverá cobrança. Nos 22 dias úteis do mês, o proprietário de carro que for todos os dias ao centro terá que desembolsar a mais R$ 88.

Com a medida, a expectativa é de redução de 40% na circulação de veículos na área central. A ideia é conseguir reduzir os congestionamentos. O projeto também propõe que o valor arrecadado seja revertido para o transporte público.

Antes de entrar em votação, o projeto terá que ser aprovado ainda pelas comissões de Transportes e de Finanças e Orçamento. A medida está prevista no Plano Diretor.

O Recife ainda não entrou nessa fase, mas segundo o especialista em mobilidade urbana, César Cavalcanti é só uma questão de tempo. “Vai chegar um momento que terão que ser adotadas medidas restritivas ao transporte individual. A questão é quando?”.

Em São Paulo semáforos se integrarão aos ônibus

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) anunciou a implantação de uma tecnologia na cidade de São Paulo que vai permitir que o sistema de semáforos seja integrado a outros sistemas, por exemplo o de ônibus. O primeiro passo para isso, que começa a ser dado este ano, é a adoção de um padrão único de leitura de códigos de controladores, que permitirá a ampliação do número de empresas fornecedoras dos equipamentos.

De acordo com o secretário municipal de transportes, Marcelo Cardinale Branco, o custo dos controladores será reduzido, mas a principal vantagem da nova tecnologia é possibilitar a priorização das fases dos semáforos de acordo com o fluxo de passageiros nas vias. Atualmente, os semáforos inteligentes (que representam 25% do total de semáforo de SP) programam as aberturas de acordo com o número de veículos, mas ignoram que os ônibus representam um fluxo muito maior de pessoas.

— Vamos pegar como exemplo a avenida Santo Amaro que fica com os corredores lotados nos horários de pico. A ideia é que, nesses períodos, a CET diminua o tempo de abertura nas transversais, dando preferência à liberação do fluxo de ônibus.

O prazo para que isso aconteça, entretanto, ainda não está definido. A abertura de protocolos (linguagem do sistema), que foi desenvolvida no Brasil pela USP (Universidade de São Paulo), é apenas a primeira etapa para que as gestões dos serviços públicos sejam unificadas. De acordo com o diretor de sinalização da CET, Valter Vendramini, a tecnologia começou a ser implementada nos semáforos porque são eles que comunicam as decisões de trânsito para a população.

— Temos que começar fazendo com que os controladores se entendam. Depois, vamos criar um nível mais alto, que pode comunicar com o transporte público e de segurança urbana. Esses passos virão nos próximos anos.

Atualmente, apenas três empresas fornecem os equipamentos para a capital paulista por causa da restrição de protocolos. Segundo Vendramini, a tendência de abertura das linguagens é mundial. Em um fórum realizado na manhã desta segunda-feira na USP, especialistas em transporte da Inglaterra e dos Estados Unidos apresentaram as tecnologia que funiconam nesses países.

— Eles perceberam a necessidade de não ficar dependente de uma ou outra tecnologia. Então, eles criaram protocolos em seus países. O que estamos fazendo aqui através da USP? Criando uma tecnologia que une esses dois protocolos e qualquer empresa que tenha o produto poderá fornecer para nossa cidade.

Ainda de acordo com Vendramini, a experiência desse países mostra que o custo dos equipamentos caiu significativamente após a abertura daslinguagens.

Pedestres
A CET também lançou nesta segunda-feira uma nova etapa da campanha de proteção ao pedestre que vem sendo implementada pela prefeitura desde o ano passado. O vermelho piscante dos semáforos para pedestres terão seu tempo estendido. Eles não mais indicarão que a pessos tem que parar do outro lado da rua, mas que ele tem rempo suficiente para fazer a travessia.
De acordo com o órgão, os semáforos que apresentarem a mudança serão identificados com um adesivo de um boneco verde.

Fonte: R7.com (Via Blog Meu Transporte)