As balas perdidas, os inocentes e a urgência das UPPs

Parece cada vez mais urgente que Pernambuco passe a implantar um modelo que foi adotado pelo Rio de Janeiro no quesito segurança pública. Na tarde dessa terça-feira, um menino de apenas 10 anos levou um tiro na cabeça enquanto estava brincando com colegas. O garoto foi atingido, segundo a polícia, durante um tiroteio entre criminosos, possivelmente traficantes. No início do mês, um menino também de 10 anos morreu após ter sido baleado dentro de casa numa troca de tiros entre bandidos e policiais militares.

Até quando vamos assistir a ações como essas que só vitimam pessoas inocentes? Duas crianças, uma morta e uma em estado gravíssimo e a sensação de que o controle da situação está nas mãos da criminalidade. E se existisse aqui as Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) que subiram os morros cariocas e tomaram conta de tudo? E se polícia pernambucana tivesse mais presente nas comunidades com a finalidade de mudar essa realidade violenta?