Humorista Ni do Badoque é ameaçado de morte pelo Facebook

Da equipe do Viver, do Diario

O humorista e repórter do programa Agora é hora Ni do Badoque, conhecido também por vídeos no YouTube, prestou queixa nesta sexta-feira (03) contra um grupo de Facebook denominado Turma do Fundão. Ni recebe ataques e ameaças de morte em sua página pessoal desde a noite de terça-feira (31).

Ni prestou queixa e o caso está sendo investigado. Foto: Paulo Paiva/DP
Ni prestou queixa e o caso está sendo investigado. Foto: Paulo Paiva/DP

“Até agora, já conseguimos identificar 18 pessoas, as outras desativaram o Facebook. Recebi de tudo, homofobia, racismo, disseram que se eu saísse de casa iam me matar, que eu seria estuprado pelos 33 homens do RJ”, relata o humorista.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Repressão ao Crime Cibernético do Recife. Na tarde desta sexta, a maioria dos comentários e a página do grupo #TDF já havia sido deletada. Ni disse que agora espera a identificação e punição dos agressores.

Caso Bella Schneider
Quem também sofreu com comentários agressivos nas redes sociais foi a cantora Bella Schneider, participante da edição 2015 do The voice Brasil. Ela recebeu ameaças de morte, comentários maldosos e também aguarda a resolução do caso na justiça.

Quatro policiais do Denarc presos por diversos crimes

Quatro policiais civis lotados no Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) foram presos durante operação realizada na manhã desta terça-feira. De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco, a Operação teve por objetivo dar cumprimento a quatro mandados de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão domiciliar, expedidos pelo Juiz de Direito da Comarca de Paulista.

GOE, no bairro do Cordeiro, era Quartel General para operações
Prisões foram feitas por policiais do GOE com o apoio de outras especializadas

Os policiais civis Leonardo Menezes Lourenço, João Rodrigues de Almeida Filho, Jorge Augusto Silva Rodrigues e Ednã Vitorino da Silva foram presos por policiais civis do Grupo de Operações Especiais (GOE), com apoio do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri) e da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Administração e Serviços Públicos (Decasp). Os policiais são investigados por envolvimento nos crimes de associação criminosa, roubo, concussão, sequestro e ameaça.

As investigações tiveram início há dois meses e estavam sendo realizadas pelo próprio Denarc. Em seguida, o chefe da PCPE, delegado Antônio Barros, designou o delegado titular do GOE, Cláudio Castro, para dar continuidade ao procedimento. Mais informações sobre as prisões serão fornecidas pela PCPE nesta quarta-feira às 9h.

Cresce o número de idosos vítimas de violência

Levantamento do Instituto de Segurança Pública mostra que entre 2002 e 2012 o número de vítimas acima dos 60 anos cresceu 123% no estado do Rio de Janeiro. Passou de 29,4 mil para 66 mil. Entre os crimes que mais atingem os idosos estão o estelionato, a ameaça e a lesão corporal.

Divulgado em janeiro, mês no qual o Estatuto do Idoso completou 10 anos, o estudo revela que 8,1 mil pessoas acima dos 60 anos foram vítimas de estelionato em 2012, o equivalente a 24,6% do total de casos, um recorde na série. Entre as denúncias de ameaça, as pessoas idosas correspondem a 5,7% e a de lesão corporal dolosa, 3,7% dos registros.

Um dos organizadores do levantamento, Emmanuel Rapizo Caldas, destaca que a violência contra idosos tem características específicas e coincide com os dias de recebimento de pensões e aposentadorias, nos primeiros dias do mês. Para ele, os crimes estão relacionados às questões ao dinheiro.

“São famílias que brigam pela pensão do idoso; um parente que toma conta do idoso e o ameaça. Observando os registros, constatamos que um crime está ligado ao outro. Começa com uma ameaça e se transforma em algo mais grave”, disse o sociólogo.

Mulheres entre 60 e 69 anos estão entre as principais vítimas e os algozes, na maioria, são pessoas conhecidas, como filho ou enteado, vizinho, companheiro ou ex-companheiro. A residência é o local mais frequente para todos os tipos de crime. O estelionato, por exemplo, ocorre por meio de pequenos golpes, por telefone ou mesmo pela internet.

Segundo o levantamento, que teve como base os registros da Polícia Civil, o crescimento da notificação está ligado ao aumento dos casos, mas também às políticas públicas que nos últimos anos chamaram e incentivaram a apresentação de queixa nas delegacias. “Assim, é possível provar que subnotificação também diminuiu”, concluiu o levantamento.

Pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz, Cecília Minayo, diz que provar a queda da subnotificação é um dos méritos do levantamento. “Significa que aumentou a consciência do problema. A maioria dos registros é feita nas delegacias comuns”, disse. O levantamento constatou que mais de 90% das ocorrências não foram feitas em delegacias especializadas.

Da Agência Brasil

Presos do Cotel teriam ameaçado Mução

A Polícia Federal (PF) decidiu que não vai mais mandar o radialista Rodrigo Vieira Emerenciano, o Mução, para o Centro de Observação Criminológica e Triagem, Cotel, em Abreu e Lima. Segundo a PF, a delegada responsável pelo caso teria recebido uma informação de que os presos estariam esperando o humorista chegar à unidade prisional. Devido a isso, ele deve ser encaminhado para outro presídio, para um batalhão da PM ou até mesmo passar a noite na sede da PF, no Cais do Apolo.

Mução segue prestando depoimento e nega envolvimento no esquema criminoso. O advogado dele já adiantou que vai entrar com um pedido de habeas corpus em favor do radialista. Mução foi preso durante uma operação da PF que investiga uma quadrilha que praticava pedofilia pela internet. Familiares alegam que ele é inocente. O radialista pode ir fazer o exame de corpo de delito ainda nesta sexta-feira.

Informações direto da sede da Polícia Federal, no Cais do Apolo.

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