O mercado livre do crime na internet

Por Raphael Guerra

As redes sociais viraram uma “feira livre” para a prática desenfreada de crimes. Venda de drogas, armas, anabolizantes, medicamentos abortivos, pornografia infantil. E o que dizer da troca de bebês por dinheiro? Em páginas do Facebook, por exemplo, se tornou comum encontrar “serviços” como esses oferecidos aos usuários.

A Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos contabilizou, em 2012, mais de 11 mil denúncias. Enquanto isso, faltam meios que garantam a identificação e consequente punição dos responsáveis. Especialistas ouvidos pelo Diario apontaram como principal entrave a falta de lei que obrigue os servidores de internet a permanecerem por mais tempo com o registro de informações dos usuários.

Em Pernambuco, a Polícia Civil também caminha a passos lentos na implementação de uma delegacia especializada no combate aos crimes cibernéticos. O procurador de Justiça José Lopes de Oliveira Filho reconheceu a falta de mecanismos para diminuir a proliferação do mercado criminoso nas redes sociais. “Não há estrutura de rastreamento da origem das informações. É uma vergonha, mas é a realidade. Muitas vezes não conseguimos identificar de onde partiu o crime”, afirmou.

Outra dificuldade, segundo ele, acontece porque cerca de 95% dos delitos registrados na internet envolvem pessoas de mais de um estado. “Pernambuco ainda não tem delegacia nem uma promotoria especializada para agir com mais eficiência nos casos.”

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Retrato falado da mulher que roubou recém-nascida está sendo espalhado

A polícia concluiu na noite dessa segunda-feira o retrato falado da mulher suspeita de ter levado da casa dos pais uma bebê de apenas 15 dias de vida em Chã de Alegria, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. Além das imagens do circuito interno de um mercadinho do município, os investigadores têm agora o desenho do rosto da mulher identificada apenas como Carla. A menina Jeovana Milena nasceu no dia 1º de fevereiro no Imip, no Recife. O crime aconteceu na manhã do último sábado.
Esse seria a rosto da mulher suspeita do crime. Foto: IITB/Divulgação
O retrato falado foi confeccionado pelo Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB). Segundo o delegado responsável pelas investigações, Sérgio Moreira, três informações que chegaram ao Disque-Denúncia até o momento não foram verdadeiras. “Checamos todas elas, mas não encontramos pistas”, afirmou Moreira.
De acordo com o conselheiro tutelar Sérgio Gomes, duas informações serão checadas pelo Conselho Tutelar. “Recebemos denúncias de que a mulher que levou a criança teria uma irmã em São Lourenço e outra em Paudalho. Vamos checar os dois endereços”, pontuou.
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Mulher rouba bebê da casa dos pais e está sendo caçada pela polícia

Infelizmente, existem pessoas no mundo que são especialistas em enganar outras. Um caso revoltante e repleto de covardia está nas mãos da polícia desde a manhã desse sábado. Enganando uma família inteira, uma mulher conseguiu fugir levando uma criança com apenas 15 dias de nascida de dentro da casa dos pais do bebê. A criminosa começou a rondar a família desde quando a mãe estava na maternidade, no Recife, e acompanhou a criança até o município de Chã de Alegria. O que ainda não se sabe é o que a mulher que se identificou como Carla pretende fazer com a criança. Imagens dela devem ser espalhadas pelo estado e quem tiver informações sobre o paradeiro dela pode telefonar para o Disque-Denúncia 3421-9595 ou (81) 3719-4545, no Agreste.

Veja matéria abaixo publicada no jornal desta segunda-feira

A polícia já tem imagens da mulher que sequestrou um bebê de 18 dias, no município de Chã de Alegria,  e a verdadeira identidade dela está próxima de ser descoberta. As câmeras de monitoramento de um mercadinho localizado nas proximidades da residência da vítima flagraram a passagem da suspeita um dia antes do sumiço da criança.

Câmeras de um mercadinho mostram Carla (D) (TV CLUBE/REPRODUÇÃO)

Câmera mostra Carla (de vestido). Foto: Reprodução/TV Clube

Segundo a delegada de plantão de Vitória de Santo Antão, Danúbia Andrade, apesar das imagens não serem de alta qualidade, elas revelam as características físicas da possível sequestradora, que se identificava como Carla: aproximadamente 45 anos, morena clara de cabelos pretos e lisos. Dados cadastrais e imagens das câmeras de segurança do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), onde a suspeita encontrou-se com a família da recém-nascida, foram solicitadas e também podem ajudar a desvendar o caso.

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