Três PMs condenados pela morte da juíza Patrícia Acioli

A Justiça do Rio condenou nesta semama três dos 11 policiais militares acusados de participação na morte da juíza Patrícia Acioli, ocorrida em agosto de 2011. Os três receberam penas diferenciadas. O cabo Jefferson de Araújo Miranda foi condenado a 26 anos; o cabo Jovanis Falcão, a 25 anos e seis meses; e o soldado Junior Cezar de Medeiros, a 22 anos e seis meses. Todos em regime de reclusão, inicialmente fechado.

Os três réus foram condenados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha. O júri foi presidido pelo juiz Peterson Barroso Simão, do 3º Tribunal do Júri de Niterói. Ao ler a sentença o magistrado disse que “a população não suporta mais a banalização da violência e que a vitória não deve ser sobre o inimigo, mas sobre o próprio ódio”.

O juiz relatou na sentença que a participação de cada um foi “decisiva”. “A barbárie não pode se espalhar em solo fluminense, nem brasileiro”, disse o magistrado, que manteve a prisão dos réus e declarou a perda do cargo público.

Em seguida, o juiz Peterson Barroso descreveu a participação de cada um dos condenados. O cabo Jovanis Falcão apresentou culpabilidade intensa. Ele ocultou o terceiro executor no veículo Palio que participou do crime, ateou fogo no carro para inviabilizar a perícia técnica e tinha em sua casa espólio de guerra. “Ele apresentou personalidade de completo desvalor à vida alheia”, disse o juiz.

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Caso Sérgio Falcão segue repleto de polêmica

O laudo do Instituto de Criminalística (IC) sobre a morte do empresário da construção civil Sérgio Falcão, 52, entregue ao Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), já é alvo de questionamentos da polícia e do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). O documento indica suicídio, mas um dos exames, a reprodução simulada no apartamento da vítima, que teve a presença do suspeito pelo crime, foi assinado apenas pelo perito criminal Gilmário Lima.

O especialista apontou que a encenação do PM reformado Jailson Melo, 53 anos, não está de acordo com a cena encontrada da morte da vítima, segundo revelou uma fonte do DHPP. No entanto, os peritos Sérgio Almeida e Jairo Lemos, que assinaram o laudo final, garantem que o empresário se matou. O resultado do laudo foi antecipado com exclusividade pelo Diario de Pernambuco. Um novo laudo será solicitado, segundo o promotor de Justiça André Rabelo.


A contradição dos peritos chama atenção, mas a direção do IC preferiu não entrar na polêmica. A delegada Vilaneida Aguiar analisa os exames. Após a leitura, ela se posicionará sobre o caso e encaminhará o laudo à Justiça para apreciação do MPPE. Sabe-se que a polícia e o promotor creem que o empresário foi assassinado por Jailson a mando de outras pessoas. A motivação estaria relacionada às dívidas da Construtora Falcão, que pertencia a Sérgio. Outros questionamentos devem ser feitos nos próximos dias.

Na próxima segunda-feira, a morte do empresário completará cinco meses. O corpo foi encontrado com um tiro na boca no apartamento de Sérgio na Avenida Boa Viagem. A defesa do suspeito afirma que Jailson foi armado ao local por solicitação da vítima. Num momento de distração, Sérgio teria puxado a pistola 380 da cintura do suspeito e atirado contra a própria boca.

Do Diario de Pernambuco texto do repórter Raphael Guerra

 

 

Um ano após a morte do taxista Seu Lucas, acusado do crime ainda não foi julgado

Nesta terça-feira faz um ano que o taxista Amaro Bernardo da Silva, 59 anos, mais conhecido como Seu Lucas foi assassinado. A morte do dono do único Fusca laranja que ainda circulava no Recife deixou indignada grande parte da população de Pernambuco. A indignação nasceu da forma cruel e covarde como a morte aconteceu. O assassino era neto de um amigo da vítima e cometeu o crime por causa de uma diferença de R$ 2 no valor da corrida do táxi que ele pegou junto com um irmão adolescente depois de passar o dia brincando em um bloco de carnaval bebendo e tomando comprimidos alucinógenos. Três dias após o crime, o jovem de 19 anos acusado de ter matado o motorista com 16 facadas foi preso e confessou o que fez.

Seu Lucas fazia ponto em frente ao Hospital da Restauração. Foto: Helder Tavares/DP/D.A.Press

Até hoje, no entanto, o rapaz ainda não foi julgado. Sua defesa ingressou com um pedido de realização de um exame de sanidade mental que está sendo elaborado pelo Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP), em Itamaracá, onde o jovem está interno. O acusado de ter matado Seu Lucas havia recebido autorização da Justiça cinco dias do crime para deixar o Centro de Triagem, em Abreu e Lima, onde estava preso após ter sido autuado em flagrante pelo crime lesão corporal leve contra o irmão de 16 anos. A Justiça e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) entenderam que o garoto não oferecia riscos à segurança da coletividade.

Equipe do delegado Francisco Diógenes do DHPP prendeu o suspeito. Foto: Wagner Oliveira/DP/D.A.Press

Seu Lucas já era uma figura conhecida nas ruas do Grande Recife devido ao seu fusca laranja fabricado em 1976. Ele fazia ponto em frente ao Hospital da Restauração (HR) desde 1979. Apaixonado pelo carro, Seu Lucas estava prestes a se aposentar porque não iria conseguir mais autorização da Prefeitura do Recife para fazer transporte de passageiros e não queria se desfazer do veículo. A praça já havia sido vendida a um amigo por R$ 65 mil, mas ele não queria comprar outro táxi devido ao amor que tinha pelo fusquinha.

 

Morte de jumento vira caso de polícia em Buíque

Um caso inusitado chamou a atenção dos moradores do bairro de Frei Damião, no município de Buíque, no Agreste do estado, nessa semana. A morte de um jumento movimentou não só os moradores da localidade e a secretaria de Obras da cidade e foi terminar na delegacia.

Segundo um morador da cidade, no último dia 15, os vizinhos de uma senhora que morava com três jumentos dentro de casa tiveram que invadir o imóvel e retirar o corpo de um dos animais que estava morto e já em estado de decomposição. O mau cheiro estava se espalhando pela localidade e a mulher se negava a enterrar o bicho de estimação.

“Ela trancou a porta da casa e não deixava ninguém entrar. O pessoal da prefeitura não pôde entrar porque era um imóvel particular. Então, a população invadiu o local, retirou o animal morto e soltou os outros dois. Revoltada com a situação, a dona da casa acabou saindo no tapa com uma vizinha e as duas foram parar na delegacia. Em seguida, as mulheres foram liberadas”, contou um morador da cidade.

Segundo os vizinhos da dona dos jumentos, no momento da retirada dos animais, a mulher teria se agarrado aos dois bichos e gritado que preferia alimentar três jumentos do que um homem. “Ela disse ainda que iria procurar pelos outros dois animais que foram soltos pelos vizinhos”, completou o morador de Buíque.

Laudo do IC diz que empresário da construção civil Sérgio Falcão cometeu suicídio

Nova polêmica à vista no caso Sérgio Falcão. O laudo conclusivo do Instituto de Criminalística (IC) garante não haver dúvidas de que o empresário da construção civil, de 52 anos, cometeu o suicídio. O relatório de 800 páginas assinado pelos peritos criminais Sérgio Almeida e Jairo Lemos deve mudar o rumo das investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), já que a polícia e o Ministério Público de Pernambuco acreditavam que Sérgio fora assassinado pelo PM reformado Jailson Melo, 53, a mando de outra pessoa. A vítima morreu com um tiro na boca dentro de seu apartamento no Edifício 14 Bis, na Avenida Boa Viagem, em 28 de agosto de 2012.

“A pessoa mais indicada para dizer o que realmente aconteceu é o perito, pois ele foi ao local da morte. Pelo que Sérgio Almeida me falou, estou convencido de que foi um suicídio. Ele fez uma sequência de estudos e analisou provas. O laudo está muito bem fundamentado”, afirmou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco, Cláudio Marinho. Por determinação do IC, o perito Jairo Lemos não pode comentar o resultado do laudo, que teve mais de dez exames complementares. “O que posso dizer é que tenho 32 anos de experiência no assunto”, afirmou.

Veja matéria completa assinada pelo repórter Raphael Guerra na edição impressa do Diario desta sexta-feira

Parentes e amigos se reúnem para cobrar esclarecimentos sobre morte de universitário

Uma família pega de surpresa com a notícia da morte de um jovem e uma série de atos que levaram a muitas dúvidas. Nunca tinha ouvido falar de uma liberação de corpo tão rápida do Instituto de Medicina Legal (IML), nem de que os parentes fossem proibidos de entrar na “geladeira” para reconhecer os seus mortos. O que está por trás da morte de Samambaia é o que parentes e amigos querem saber. A polícia precisa investigar e esclarecer o que houve. Podemos estar diante de mais um caso de assassinato que passará impune pelas autoridades. Leia sobre o caso na matéria abaixo:

Do Diariodepernambuco.com.br

Amigos e familiares do estudante de Ciências Sociais  da Universidade Fedeal de Pernambuco (UFPE) Raimundo Matias Dantas Neto, conhecido como Samambaia, farão uma reunião às 16 horas deste domingo para cobrar o esclarecimento sobre a morte dele. O rapaz saiu de casa na quarta-feira passada dizendo que iria comprar um notebook no Centro do Recife e desapareceu. Seu corpo foi encontrado na manhã da sexta-feira, na praia de Boa Viagem, em frente ao edifício Brigadeiro Eduardo Gomes, trajando apenas uma bermuda com a Carteira de Reservista no bolso. O caso está cercado de mistério.

A família questiona a falta de acesso para a identificação do corpo no Instituto de Medicina Legal (IML) e a liberação muito rápida. A Declaração de Óbito foi assinada pela médica legista Ana Dolores do Nascimento que identificou “asfixia por afogamento”. Irmã do estudante, Martinha Matias Dantas disse que o acesso foi proibido em duas visitas sob o argumento de que a Carteira de Reservista encontrada no bolso dele já o identificava. Segundo familiares, a perita falou que o corpo não apresentava ferimentos ou escoriações e estava com roupa. Mas na segunda tentativa foram mostradas fotos nas quais o estudante estava sem blusa, parte dos seus dreads foram arrancados, existiam escoriações pelo corpo, a bermuda estava rasgada e seu pescoço parecia deslocado.

Raimundo Matias foi encontrado morto na praia. Foto: Arquivo pessoal
Inconformados com a situação, os parentes do estudante foram ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Eles foram orientados pela delegada Beatriz Leite a levar um ofício solicitando uma nova perícia. Mas ao chegar no IML foram informados que a médica legista não estava. A família comparecerá ao IML na próxima segunda-feira, quando também prestará queixa na Delegacia de Boa Viagem. A irmã do estudante informou que o rapaz era calmo e não costumava dormir fora de casa. “Meu irmão não gostava de praia e nem sabia nadar. Portanto, não tinha o que fazer na praia de Boa Viagem. Além disso, ele vivia de casa para a faculdade e vice-versa”, comentou.

 

Inscrições para acompanhar júri do Caso Jennifer serão nesta sexta-feira

Quem quiser acompanhar o julgamento dos acusados pela morte da alemã Jennifer Kloker, que acontecerá entre os dias 10 e 13 de dezembro, poderá fazer sua inscrição nesta sexta-feira das 13h às 17h, na Vara Criminal de São Lourenço da Mata. O júri poderá ser assistido pela população em geral, estudantes de direito e advogados. Ao todo, serão 39 lugares, dos quais 17 são para os estudantes de direito, que devem comprovar  a matrícula em uma instituição de ensino superior; sete vagas serão destinadas a advogados, que devem apresentar a carteira da OAB.

Alemã foi assassinada
em fevereiro de 2010 (OMAGNANOI/DIVULGAÇÃO)
Alemã foi assassinada em fevereiro de 2010

Já a população terá direito a 15 cadeiras, distribuídas após sorteios, marcado para a próxima terça. O público não poderá gravar imagem ou som do julgamento. Além disso, 20 lugares foram reservados para os familiares de Jennifer e dos réus. Outros cinco  serão sorteados entre os 18 jurados que forem dispensados após a formação do Conselho de Sentença e que tenham o interesse em continuar no local.

Com informações do Diario de Pernambuco

 

Corpo de menino de nove anos passa seis horas dentro de casa à espera de perícia

Seis horas com um corpo dentro de casa. Esse foi o tempo que uma família teve que esperar para que o cadáver do garoto Gefferson Gomes da Silva, 9  anos, que morreu com um tiro na cabeça, fosse encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML). A Delegacia de Boa Viagem vai assumir o caso ocorrido na manhã deste sábado, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

Segundo a polícia, o menino foi encontrado morto por volta das 10h por um irmão de apenas 6 anos. No momento do disparo, apenas as duas crianças e outro irmão de 20 anos estavam na casa de primeiro andar. A morte foi na parte superior do imóvel.

Morte aconteceu na comunidade Ilha do Destino. Foto: Wagner Oliveira/DP/D.A.Press

Logo após a morte, um equipe da Polícia Militar chegou ao local. Em seguida, agentes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Delegacia de Boa Viagem também chegaram para registrar o caso. Por volta das 13h30, o carro do IML chega ao endereço da morte. Mas, para que a dor da família fosse atenuada em não estar de frente para o corpo da criança, faltava a equipe do Instituto de Criminalística (IC) para periciar o corpo.

A  rua, que fica na comunidade da Ilha do Destino, já estava cheia de gente e a notícia já estava na boca de todos e passava porta à porta. Somente perto das 16h, o carro do IC chegou para periciar a criança. Em primeiro contato com populares, o blog descobriu que a morte aconteceu por volta das 9h40. Foram mais de seis horas de sofrimento e uma espera angustiante.

A morte ainda é um mistério para a polícia. Familiares do garoto acreditam, no entanto, que ele possa ter atirado contra a própria cabeça. Ainda de acordo com os investigadores, o caso não pode ser tratado como um suicídio porque a arma não foi localizada. Os parentes da vítima, que morava apenas com os sete irmãos, não quiseram conversar sobre o que aconteceu.

 

Novas perícias no caso do empresário Sérgio Falcão

Do Diario de Pernambuco

Por Glynner Brandão

Falta pouco para o quebra-cabeça que cerca a morte do empresário da construção civil Sérgio Falcão, 52 anos, ser, enfim, montado. O Instituto de Criminalística (IC) de Pernambuco enviou para São Paulo fragmentos do dorso da mão e do braço da vítima para investigar a presença de pólvora. O exame será feito pelo IC paulista e não tem data para ser concluído. Já a camisa usada pelo policial militar Jailson Melo, 53, flagrado pelas câmeras do prédio da vítima guardando uma arma, e a parte debaixo das unhas de Sérgio Falcão, vão passar por exames de DNA, em Pernambuco. Ambos podem ajudar a concluir se houve homicídio ou suicídio, luta corporal ou não. O empresário foi encontrado morto no seu apartamento, em Boa Viagem, em agosto. Segundo fontes da polícia, a morte foi um crime de homicídio.

Empresário tinha 52 anos. Foto: Júlio Jacobina/DP/D.A/Press

O exame que poderá constatar a presença de pólvora será realizado por um equipamento chamado de Microscópico Eletrônico de Varredura (MEV). O mapeamento tem alcance molecular e consegue descobrir a presença de pólvora cruzando quantidades de chumbo, bário e antimônio, liberados com o disparo. O aparelho gera imagens de alta resolução. “Os exames estão sendo processados ainda. Os peritos estão empenhados em resolver o fato. Mas tudo tem o seu tempo determinado. Estamos fazendo o melhor para entregar esse caso o mais rápido possível”, conta o gestor do IC, Luiz Carlos Soares.

Morte foi no prédio da vítima, em Boa Viagem. Foto: Nando Chiappetta/DP/D.A/Press

Segundo o Instituto de Criminalística, o exame da arma usada no crime, bem como as conclusões da reprodução simulada – feita uma semana após o ocorrido – foram encaminhados à polícia. O mesmo aconteceu com o mapeamento das últimas ligações feitas por Sérgio Falcão pelo telefone celular. A delegada titular do caso, Vilaneida Aguiar, comentou os exames. “Eles são importantes, mas isso não quer dizer que ao recebê-los eu irei concluir o inquérito imediatamente. Existem questões da investigação ainda. Não posso comentar mais nada, apesar da ansiedade”, informa.

Corpo chegou a ser exumado. Foto: Annaclarice Almeida/DP/D.A/Press

O promotor de Justiça André Rabelo, e o advogado da família da vítima, Ernesto Cavalcanti, estiveram na sede do IC, no bairro de Campo Grande, para cobrar agilidade na entrega dos laudos. “Estou aguardando as perícias e todas as provas que forem coletadas. Antes disso, não farei nenhum juízo de valor”, explica o promotor André Rabelo. O advogado pediu a substituição do atual perito do caso, Sérgio Almeida. “O nosso entendimento é de que houve algumas precipitações dele. Entendemos que a sua presença não é viável”, explica Cavalcanti.

 

Suspeito de matar idosa em Enseada dos Corais é preso

Está preso o homem suspeito de ter assassinado a idosa Terezinha Sá de Lucena, 69 anos, dentro da casa dela, na praia de Enseada dos Corais. A polícia conseguiu nesse domingo, o mandado de prisão temporária contra o suspeito José Carlos da Silva Filho, conhecido por Bartolomeu “Nóia”. O crime ocorreu no último dia 17,  no Cabo de Santo Agostinho. Ele foi detido em plena via pública, no bairro Califórnia, em Ipojuca, por policiais militares da região.

Segundo o delegado que preside o inquérito, Edenilson Matos, familiares e vizinhos da vítima reconheceram José Carlos como autor do homicídio, que chocou os moradores da localidade, amigos e conhecidos da idosa. Na delegacia, o suspeito confessou o crime. Ele seguiu para o Centro de Triagem, em Abreu e Lima, no Grande Recife. O mandado de prisão temporária tem prazo de 30 dias.

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Polícia já sabe quem matou idosa em Enseada dos Corais