Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Por: Natasha Werneck/Estado de Minas

Nesta quarta-feira (26/10), Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, fez um pronunciamento ao reclamar sobre irregularidades em inserções eleitorais em rádios. Fabio Wajngarten, secretário-executivo do Ministério das Comunicações, compartilhou nas redes sociais uma tabela comparativa mostrando que em Minas Gerais, por exemplo, tem 19% de propagandas a mais para o adversário Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Cada enxadada, uma minhoca! Bastou levantarmos os dados de Minas, e os resultados confirmam o tamanho do problema. Apenas entre os dias 7 a 14 de outubro, 90% das rádios exibiram 15.101 inserções a mais para o PT! É um escândalo sem precedentes!!!”, escreveu.

A campanha de Bolsonaro entregou ao TSE um relatório acompanhado de um link público do Google Drive com acesso a uma planilha de horários que comprovaria que oito emissoras de rádios teriam reproduzido mais inserções a favor do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do que do presidente.
Moraes negou o pedido e alegou que os dados apresentados pela campanha são inconsistentes. Ele acionou o Procurador-Geral Eleitoral, Augusto Aras, para apurar “possível cometimento de crime eleitoral com a finalidade de tumultuar o segundo turno do pleito” por parte da campanha de Bolsonaro.

Bolsonaro alega prejuízo

Em um pronunciamento sobre a decisão, Bolsonaro afirmou que está sendo “muito prejudicado” e isso “desequilibra o processo democrático”.

“As inserções foram realmente potencializadas – e muito – para o outro lado. Dezenas de milhares de inserções do outro lado. Do nosso lado, em rádio, aparecia quase zero. Isso desequilibra o processo democrático. O que nós sempre queremos e lutaremos: por democracia, respeito à Constituição e ao estado democrático de direito. Por isso a urgência em recorrer”, apontou o presidente em entrevista coletiva no Palácio do Alvorada.

Ele garantiu que o candidato que obtiver mais votos deva assumir a presidência, de forma justa. “Sabemos que está em cima, as eleições estão aí, mas um lado que é o meu está sendo muito prejudicado e não foi de agora. A gente espera que haja celeridade das autoridades de Brasília que eleições se decidam no voto. Aquele que tiver mais voto na urna deve assumir o cargo na data adequada”, afirmou.

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