Foto: Reprodução

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A Marinha do Brasil (MB), emitiu, na manhã desta sexta-feira (20), uma nova decisão sobre o caso do antigo porta-aviões São Paulo, que foi adquirido pela empresa turca Sök para a chamada reciclagem verde.

Confira a nota na íntegra:

A Marinha do Brasil, por meio da Autoridade Marítima Brasileira (AMB), informa que assumiu,
hoje (20), as operações que envolvem o casco do ex-Navio Aeródromo “São Paulo”, visando preservar
a segurança da navegação, danos a terceiros e ao meio ambiente, com base na Lei nº 7.542/86, após
a empresa Sök Denizcilik Tic Sti (Sök) não ter efetivado as providências anteriormente determinadas
pela AMB.
Como parte desse processo, o Navio de Apoio Oceânico “Purus” substituiu o Rebocador Alp
Guard, da empresa ALP (contratada pela proprietária do casco), que apresentou restrições logísticas
para a manutenção do reboque do casco. A operação ocorreu a 170 milhas náuticas da costa brasileira
(cerca de 315km), área marítima considerada segura, dadas as atuais condições de severa degradação
em que o casco se encontra. Cabe ressaltar que a Sök não deixou de ter responsabilidade pelo bem.
Por fim, a AMB não autorizará a aproximação do casco de águas interiores ou terminais
portuários brasileiros, em face do elevado risco que representa, com possibilidade de encalhe,
afundamento ou interdição do canal de acesso a porto nacional, com prejuízos de ordem logística,
operacional e econômica ao Estado brasileiro.

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