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A bancada do PT na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), que faz parte de uma Federação composta também pelo PCdoB e PV, declarou-se na última quinta-feira (09),  como participante do bloco de partidos “independentes”, ao qual fazem parte o PL e o Solidariedade. Assim, a bancada independente passa a ter 16 deputados, e pode vir a crescer mais se a União Brasil (5 deputados) e Republicanos (2 deputados) , ainda não definidos, optem também pela neutralidade.

A ida do PT para o bloco “independentes” provocou mal estar na bancada do PSB já que os dois partidos estiveram unidos em todas as eleições estaduais nos últimos 16 anos – durante o período houve desentendimentos entre socialistas e petistas no Recife mas não no estado. Na última quarta-feira, na tribuna da Alepe, o deputado João Paulo Lima, do PT, escolhido líder da Federação, explicou a neutralidade como uma posição tomada pelo conjunto dos partidos que compõem o colegiado, que reduziu a repercussão do feito. O PT tem três deputados estaduais e o PCdoB e PV  têm juntos quatro deputados que optaram pela neutralidade. Mesmo assim, o presidente do PT estadual, deputado Doriel Barros, esteve sempre defendendo a neutralidade desde a posse de Raquel.

A partir desse momento, o PSB se dispõe, oficialmente, apesar das dissidências, a fazer oposição clara à governadora Raquel Lyra, já o PT estará neutro, criticando de forma pontual, mas também aprovando e defendendo projetos do Palácio do Campo das Princesas, que concorde.

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