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O deputado Gilmar Júnior (PV), que é enfermeiro e presidente do Conselho Regional de Enfermagem (Coren), propôs a criação do colegiado para ampliar a discussão sobre o piso nacional da categoria e de propor melhorias nas condições de trabalho para o profissional de enfermagem em Pernambuco.

“É uma honra enorme para mim, em 188 anos de história da Alepe, criar essa inédita Comissão Especial em Defesa da Enfermagem. Nos últimos anos tivemos grande destaque por causa da pandemia e a sociedade passou a entender a importância da gente e nos aplaudiu. Foi um momento histórico pra gente, mas insuficiente, porque a enfermagem é uma profissão que sempre foi escravizada, principalmente, em Pernambuco. Hoje tem profissional recebendo salário de 815 reais! Fica impossível sobreviver!”, pontuou Gilmar.

A deputada Rosa Amorim (PT) destacou a importância do colegiado: “Quero parabenizar essa importante iniciativa para que a gente possa se debruçar sobre as questões e os desafios da enfermagem no estado. Nós pudemos ver a força da categoria, não só em relação ao piso, como também por ter eleito um deputado estadual. A presença de Gilmar Júnior, aqui na Alepe, é importante!”.

Também estiveram presentes os deputados estaduais: Dani Portela (PSOL), Doriel Barros (PT), Joãozinho Tenório (Patriota), João Paulo (PT) e Luciano Duque (Solidariedade). Além de representantes do legislativo estadual, a reunião de instalação contou com a presença do deputado federal Carlos Veras (PT). O parlamentar trouxe informações quanto à assinatura da Medida Provisória para destravar o piso da categoria.

“Hoje o grande problema está na iniciativa privada, que tem se negado a pagar o piso. Há um compromisso do presidente Lula para emitir a MP, mas a medida vai resolver a parte pública, não a privada. O ministro Rui Costa (Casa Civil) está em diálogo permanente com o ministro Barroso, com o Supremo Tribunal Federal, para que a gente garanta, de fato, o pagamento do piso. Seria irresponsável se a gente emitisse a MP só para se livrar da pressão social, sem o diálogo com o STF. Estamos, a qualquer momento, tendo a MP assinada. Estamos trabalhando para que seja esta semana ainda!”, explicou o deputado.

Na reunião foram definidas as primeiras ações do grupo: marcar uma audiência presencial com os ministros do Supremo, fazer reuniões com entidades filantrópicas e com a Amupe (Associação Municipalista de Pernambuco), convocar uma audiência pública e definir uma mesa permanente de diálogo com o governo do estado.

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