O Diario de Pernambuco passa por uma nova mudança de comando em 1931. Depois de uma gestão em que consolidou a publicação para celebrar o rompimentodo seu primeiro centenário, a família Lira decide integrar-se como unidade federada à cadeia nacional de jornais montada por Assis Chateaubriand, um ex-repórter da casa naépoca da administração Rosa e Silva. A empresa torna-se uma sociedade anônima, o primeiro passo para o paraibano de Umbuzeiro tornar-se realmente o único responsável pelo destino do Diario. A transição só se consolidaria em 1934, por uma decisão judicial.

“Todos os dias ele se comunica com os brasileiros, muito especialmente os do Norte e Nordeste. Um total de 450 pessoas se reveza no seu interior e circunvizinhanças, movimentando-se durante as 24 horas de cada dia para que os exemplares de sua tiragem se distribuam pelos mais longínquos recantos e localidades. 120 homens lhe servem a redação”. O texto publicado na edição de 150 anos do Diario de Pernambuco, no dia 7 de novembro de 1975, ressaltava a importância que se dava para as grandes coberturas. Depois de 15 décadas, o pequeno “jornal de anúncios” concebido por Antonino de Miranda Falcão tinha se transformado numa potência regional. A rotativa era uma Gloss.

No dia 20 de julho de 2004, o Diario circulava com um caderno especial para comunicar aos seus leitores que estava em um novo endereço. A sede no bairro de Santo Amaro tornava-se a oitava na história do jornal desde que foi fundado, em 7 de novembro de 1825, pelo tipógrafo Antonino José de Miranda Falcão.

O jornal, agora administrado pelo grupo R2, dos irmãos pernambucanos Maurício e Alexandre Rands, possui parque gráfico que abriga uma rotativa News Liner off-set. Trata-se de uma máquina fabricada pela Goss Graphic Systems, com capacidade para rodar 70 mil exemplares por hora, em quatro cores. Pronto para o futuro.