Perfil

Desde antes de ingressar de fato na carreira, o advogado Antonio Faria já estava às voltas com as discussões envolvendo a legislação brasileira dentro de casa. Com pai, mãe e irmãos trabalhando com advocacia, sua trajetória se deu de forma natural. Ainda adolescente, trabalhou no escritório do seu pai, José Bezerra de Melo Filho, especializado em Direito Civil. Formado em 1999, abriu escritório próprio em 2004 e convidou o pai a ser seu sócio. A paixão pelos direito tributário e empresarial veio quase como um acaso, norteada pelas primeiras causas que defendeu.

“Não foi uma escolha calculada. Assim que me graduei, apareceram causas imobiliárias e eu me aprofundei bastante para encará-las. Desse trabalho que fiz, algumas empresas me contataram para atuar no direito empresarial. Novos mergulhos nos estudos me ajudaram a traçar meu caminho. Sou completamente apaixonado pela minha profissão. Sou de fato vocacionado a ser advogado. Muitas pessoas cursam Direito para se tornarem juízes, mas isso nunca me passou pela cabeça. Sou workaholic e, desde 2013, quando entrei na OAB/PE, sou o conselheiro mais produtivo da casa porque amo o que faço”, declara.

Seus clientes são empresas, com destaque para distribuidores de combustível, empresas de terceirização, condomínios e varejo. Um dos diferenciais é um sistema próprio de administração e gestão processual, oferecendo rapidez e qualidade aos serviços prestados. O escritório também permite aos clientes acesso online às demandas judiciais e extrajudiciais. A equipe é formada por cinco advogados associados, dois sócios e três funcionários administrativos. Com sede no Recife, o escritório atua em toda a região Nordeste e possui correspondentes jurídicos em todos os estados.

“Apesar do foco do escritório ser o direito empresarial, é inevitável atuar nas outras áreas jurídicas. Isso porque fazemos a proteção da empresa como um todo, então entramos nos Direitos civil, Trabalhista, Tributário, Administrativo, de Responsabilidade Civil, Societário e do Consumidor”, detalha Faria. A crise econômica também conduziu o advogado a focar nas questões que envolvem recuperação judicial e extrajudicial das empresas. “Fazemos o trabalho de estruturação societária, que é nada mais que organizar a empresa para oferecer proteção patrimonial. Ou seja, para que o sócio fique menos suscetível de responder por dívidas da empresa”, explica.