Data foi marcada por protestos e atos políticos em todo o país, e contou com o pronunciamento de alguns dos candidatos à presidência
Os atos de 1º de maio, data que celebra o Dia Internacional do Trabalhador, movimentou uma boa parte da população para as ruas do país neste domingo. Por se tratar de ano eleitoral, o dia também foi marcado pela participação de diversos políticos e candidatos na disputa. Fizemos um apanhado com a participação dos pré-candidatos à presidência da República, confira:
Jair Bolsonaro (PL)
O atual presidente e candidato à reeleição pelo PL, Jair Messias Bolsonaro, compareceu a ato de apoiadores em Brasília, mas não discursou. Mais tarde, no mesmo dia, Bolsonaro discursou a apoiadores em evento em São Paulo em transmissão ao vivo.
“Uma satisfação muito grande nessa manifestação pacífica e todas as demais em defesa da Constituição, da família e da liberdade”, comentou abrindo o discurso.
Lula (PT)
O ex-presidente petista discursou em ato promovido pelas centrais sindicais em São Paulo e pediu desculpa aos policiais pela recente fala, que recebeu diversas críticas:
“Eu queria dizer que Bolsonaro só gosta de milícia, não gosta de gente, e eu falei que ele só gosta de polícia, não gosta de gente. Quero aproveitar para pedir desculpas aos policiais deste país, porque muitas vezes eles cometem erros, mas muitas vezes salvam muita gente do povo trabalhador. E temos que tratá-los como trabalhadores desse país”, pontuou.
Ciro Gomes (PDT)
O ex-governador do Ceará que também participa da corrida pela cadeira presidencial discursou na sede de seu partido em Brasília, em ato de homenagem a Leonel Brizola, fundador do PDT. O presidenciável também teceu à gestão atual e às passadas:
“Os trabalhadores, que já tiveram parte de seus direitos subtraídos no governo Temer, encontram-se mais do que nunca maltratados, abandonados e humilhados”, colocou.
”Quando eu vejo o exagero apressado com que se diz: ‘Lula o maior presidente da história’. Qual é a CLT do Lula? Qual é a Petrobras do Lula? Qual é o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico do Lula? Qual é a Vale do Rio Doce do Lula? Qual é a CSN do Lula?”, continuou o pedetista.
Simone Tebet (MDB)
A Senadora e presidenciável pelo MDB discursou para cerca de 400 pessoas em São Paulo, onde prestou fala em solidariedade à classe trabalhadora e teceu críticas ao atual presidente, Jair Bolsonaro (PL):
“Minha caminhada é uma caminhada pelo trabalho digno para todos os brasileiros. Pela comida barata na mesa das famílias. Pela estabilidade e pela segurança de filhos e país. Não há solução para problemas tão grandes quanto o desemprego, a fome, o desalento e a carestia como temos hoje no nosso país quando se tem um presidente da República que é insensível ao sofrimento das pessoas”, comentou.
João Dória (PSDB)
O ex-governador de São Paulo publicou em suas redes sociais um vídeo e falou sobre a situação de desemprego no país:
“Hoje é o Dia Mundial do Trabalho. Mas, infelizmente, para quase 30 milhões de brasileiros e brasileiras, não há nenhum motivo para comemorar. Estão desempregados, o mais grave problema do país no momento”, declarou o tucano.
Felipe D’ávila (NOVO)
O candidato do Partido Novo, Felipe D’ávila, também se pronunciou nas redes sociais sobre o dia do trabalhador, e focou na questão tributária:
“(…) Expresso a minha indignação com essa conta que não fecha ao brasileiro. São meses trabalhando para pagar impostos sem melhoria na prestação de serviço”, comentou em sua conta no Twitter.