O Instituto Hippocampus, entidade sem fins lucrativos que atua há mais de 25 anos na preservação do cavalo-marinho e que mantém convênio com o Porto de Suape desde 2020, celebra a chegada de dois novos parceiros à iniciativa: Sulog e Tecon Suape. O projeto, que, no último ano, reproduziu e liberou 34 mil alevinos nos estuários da região, terá aporte anual de R$ 20 mil de cada uma das empresas. A verba auxiliará nos custos de manutenção das pesquisas e atividades de soltura dos exemplares gerados nos aquários do laboratório, localizado no Centro de Treinamento de Suape, em Ipojuca, no Grande Recife. O instituto está aberto a novos parceiros, a fim de obter os recursos necessários para cobrir os custos operacionais, pesquisas e ampliação das atividades.
Sem patrocinadores fixos desde 2016, o instituto sobrevive às custas de doações e convênios, a exemplo da parceria com Suape, em 2020.
“Gostaria de agradecer, em nome do Instituto Hippocampus, aos novos parceiros, Tecon e Sulog, pela fundamental contribuição para a manutenção dos trabalhos de pesquisas e conservação dos cavalos-marinhos do entorno de Suape”, comemora a bióloga Rosana Silveira, que coordena o instituto.
Em abril deste ano, a pesquisadora apresentou o balanço do projeto desde o início da parceria firmada com a estatal portuária, indicando números bastante positivos em relação à preservação da espécie, que integra a lista de animais ameaçados de extinção.
De acordo com o diretor-presidente de Suape, Roberto Gusmão, o apoio ao Hippocampus faz parte da estratégia da gestão da estatal de equilibrar o desenvolvimento econômico com ações socioambientais para tornar o território sustentável.
“É com muita satisfação que apoiamos essa iniciativa, agora reforçada com o patrocínio de parceiros do complexo. A detecção de cavalos-marinhos nos estuários e na área do porto demonstra o nosso cuidado com os ecossistemas presentes no território do complexo”, pontua o gestor.
Apoio
A busca por apoio financeiro é uma iniciativa conjunta de Suape e do Instituto Hippocampus, que elaboraram projeto de patrocínio para apresentar às empresas do complexo e do território estratégico. Por meio de cotas, que variam de R$ 20 mil a R$ 70 mil por ano, organizações podem contribuir para a continuidade dos trabalhos e com a preservação da espécie. Outras empresas estão em negociação e, em breve, deverão se juntar à iniciativa.
Os interessados em apoiar o projeto podem entrar em contato através do e-mail labaquac@yahoo.com.
Para conhecer mais sobre as cotas e contrapartidas, basta clicar aqui.