Estudantes de Engenharia Naval da UFPE estão desenvolvendo código computacional para o cálculo das forças atuantes na amarração de navios e defensas portuárias.
Seguindo com a parceria de pesquisa e desenvolvimento, o Porto do Recife recebeu, na última quarta-feira (08), alunos do curso de Engenharia Naval da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) para uma visita técnica à faixa de cais do ancoradouro. A iniciativa é fruto de um Projeto de Extensão Tecnológica (PET) da Universidade com o tema “Código Computacional para Cálculo das Forças Atuantes na Amarração de Navios e Defensas Portuárias”.
Na ocasião, os alunos acompanharam o momento em que o navio cargueiro TBC Prestige, que descarregou 5 mil toneladas de fertilizante no ancoradouro, desatracou do berço 3. Os alunos integram a segunda turma do projeto e estão na primeira fase do PET que consiste em um curso de capacitação em engenharia naval e tecnologia aplicada às operações portuárias.
O objetivo da parceria Porto-UFPE é contribuir com o aperfeiçoamento da operação de atracação de navios e a formação de recursos humanos na área de tecnologia portuária. Após a primeira fase, os alunos darão continuidade com a elaboração de um código computacional para cálculo dos esforços nas linhas de amarração dos navios, cabeços e defensas do Porto do Recife.
“A primeira turma do projeto de extensão já desenvolveu o código computacional para calcular os esforços atuantes nas defensas. E, no fim desse mês, eles devem apresentar o que foi elaborado para que a segunda turma prossiga com o projeto. A ideia é que a gente realmente use o código como ferramenta para auxiliar nas operações”, explicou Nabila Harmes, Coordenadora de Gestão Ambiental, Segurança e Saúde no Trabalho.
Apesar de o código já estar pronto, alguns ajustes ainda são necessários. A expectativa é que a segunda turma continue aperfeiçoando o projeto, otimizando a interface do usuário para que o manuseio se torne mais prático.
O estudante de Engenharia Naval, Victor Veloso, viu nesse projeto uma oportunidade de se desenvolver mais na área de software:
”Eu gosto muito da área então o projeto foi uma oportunidade de me aprimorar nesse tema. E o melhor foi poder alinhar isso com tecnologia portuária. Está sendo uma oportunidade única de conhecer o porto, ver navios de perto e trabalhar no desenvolvimento desse projeto”, contou.