Crédito: Taylinne Barret/Diario de Pernambuco

Compartilhar:

Lara Calábria- Diario de Pernambuco

Simone Tebet (MDB) chegou ao Recife na manhã desta quarta-feira (14) para cumprir, ao lado  da sua candidata em Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), uma agenda de visitas da campanha na cidade. Buscando popularidade com o eleitorado do estado, a primeira parada foi no Porto Digital, no centro do Recife, onde falou sobre suas principais propostas para a área de tecnologia, inovação e parcerias com instituições privadas, além de expor medidas tributárias que pretende colocar em prática, caso seja eleita. A candidata ainda falou sobre o fluxo de caixa do Brasil e comparou os valores destinados com os que de fato chegam às instituições, indicando corrupção, e opinou sobre a atual polarização no país. 

Na ocasião, além dos líderes empresariais da instituição, estavam a vice de Raquel, Priscila Krause (Cidadania), o pai da candidata, o ex-governador João Lyra, os deputados Raul Henry (MDB) e Daniel Coelho (PSDB), e Bruno Araújo, presidente do PSDB.

Iniciando a série de discursos, Pierre Lucena, presidente do Porto Digital, apresentou a instituição e mostrou os projetos de capacitação na área tecnológica, em parceria com o poder público, além de resultados já alcançados. O profissional fez um pedido direcionado a chapa para uma atenção especial ao setor. Segundo ele, o atual governo está ´desmontando´ o projeto que visa formar mais 1000 jovens ao ano na área de tecnologia, que possui um vácuo de vagas de trabalho em comparação ao número de profissionais.

´´Isso [o atual governo] é um desmonte da educação. Nos foram prometidos, por lei, recursos para elaborar o projeto, e o dinheiro não chega, não sabemos para onde vai, não sei se vai para o orçamento secreto, mas o governo está desmontando o projeto´´, destacou.

Sobre o assunto, Tebet afirmou que pretende conectar os ministérios da Economia, Educação, Tecnologia e Inovação. Para ela, um setor impacta diretamente com o outro. A senadora destacou que o problema do Brasil não é a falta de dinheiro, e sim a falta de diálogo entre os setores e a corrupção.

´´A indústria criativa, tecnológica, aliada ao conhecimento, é o futuro do Brasil. O governo de hoje não acredita no conhecimento e corta basicamente 70% do pouco orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Nós temos que desburocratizar a legislação, fazer um governo parceiro da iniciativa privada. Somos liberais na economia e acreditamos que a responsabilidade do governo é com os serviços essenciais para a população´´ destacou Simone, que prometeu que, caso eleita, nenhuma verba destinada ao setor da ciência e tecnologia será cortada. A candidata defendeu, também, a expansão dos projetos tecnológicos para diferentes áreas do Brasil, como serviços de irrigação no sertão, prontuários médicos, unificação do SUS e telemedicina, por meio de parcerias privadas e reformas tributárias.

Questionada sobre o voto útil, assunto que tem crescido no debate político, a senadora afirmou que se trata de uma falta de respeito com o eleitorado. ´´Justamente em uma das eleições mais difíceis desde a redemocratização, que pode tirar o Brasil do mapa da fome, da miséria, nós não queremos que o eleitor vote pelo medo, e sim pela esperança e certeza, não vote no menos pior e sim naquele que pode representar um futuro digno. Eu estou extremamente otimista nessa reta porque o eleitor está tendo a oportunidade de conhecer nossa trajetória e estou feliz em estar do lado certo da história´´, concluiu.

Compartilhar:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.