Foto: Presidentes de Sindicatos de Autoescolas

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Debatendo sobre a segurança e a infraestrutura para aulas e exames de prática de direção veicular, a programação desta quinta-feira (22) do II Encontro Nacional de Autoescolas, realizado no hotel Radisson, em Boa Viagem, começou com um painel com comparativo de dados de países como Chile, Portugal, Espanha, Argentina, Colômbia entre outros com a formação para aulas e exames de prática de direção veicular no Brasil. O momento contou com a presença do presidente da Feneauto, Magnelson Carlos de Souza.
No Brasil a carga horária para aulas teóricas é bem maior que em outros países, mas ainda precisa melhorar a qualificação modernizando e digitalizando todas as etapas do processo de habilitação. “Sabemos que muitas vezes o problema é o fator humano, a imprudência do condutor. Por isso, temos o grande desafio de melhorar e aperfeiçoar ainda mais a formação de condutores. Queremos ser reconhecidos como entidades de ensino porque essa é a nossa função social: formar condutores responsáveis e conscientes”, ressaltou Magnelson. 
Segundo ele, o setor não pode ser desprezado. São 14.400 autoescolas que mantém 28.800 salas de aula ativas e mais de 60 mil veículos de aprendizagem, além de gerar mais de 100 mil empregos.  

Além disso, no quesito segurança o Brasil ainda está atrás de países como Espanha e Chile onde o usuário para fazer o exame prático de direção veicular deve apresentar-se munido de capacete, luvas, botas, jaqueta e calça adequadas ao condutor de motocicleta. O Brasil só exige o uso de capacete, tanto para o exame como para conduzir motocicletas no trânsito. Isso, junto com a imprudência, talvez justifique os altos índices de acidentes fatais.

Ao final da programação, os presidentes dos Sindicatos de Centros de Formação de condutores, foram unânimes em exaltar a qualidade e importância das palestras e a defesa do setor. 

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