Por: Correio Braziliense
O ministro da Economia, Fernando Haddad, falou com jornalistas, nesta quarta-feira (18/1), sobre a satisfação de participar do Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, e a importância de conseguir falar sobre a reconstrução da democracia no Brasil. O ministro comentou também sobre a participação do país em blocos econômicos.
Haddad foi questionado sobre como o mundo compreendeu o comportamento do governo brasileiro sob os atos terroristas na Esplanada dos Ministérios, de pessoas que não concordam com o resultado das eleições de 2022. O ministro afirmou que o mundo precisa ouvir representantes do Brasil com perspectivas sóbrias e destacou que o mundo todo vive no enfrentamento de uma onda extremista.
“O Brasil tem que ter representantes em todos os fóruns e aqui não é diferente. Você precisa mandar alguém pra cá (citou o presidente ou ministros). Mas sempre é importante ter alguém representando o Brasil porque dissemina informações relevantes e perspectivas sóbrias, sobre o que vai acontecer. Então sempre você acaba passando uma mensagem que atenua qualquer tipo de estresse infundado. O mundo todo está sob vigilância eterna. Porque existe uma onda extremista no mundo, isso vale pra Europa, Estados Unidos, Ásia, América Latina, existe um crescimento do extremismo no mundo, do extremismo de direita e isso precisa ser contido institucionalmente”, afirmou.
“Estou satisfeito com o que eu ouvi sobre o Brasil, acho que eu cheguei aqui surpreso com o grau de preocupação com o Brasil, e eu penso que a mensagem da Marina [Silva] e minha foi no sentido de mostrar que o Brasil segue forte e as pessoas ficaram felizes em ouvir isso da nossa parte”, concluiu Haddad.
O ministro da Economia também comentou sobre a representação do Brasil em blocos econômicos. Confirmou a posse da presidência do Brasil tanto no BRICS quanto no G-20 e confirmou a volta do Mercosul com o próximo encontro do Brasil e da Argentina.
Haddad ainda tem pelo menos mais três reuniões com demais empresários e representantes econômicos. Ao final do evento, o ministro ainda participou de um painel com Presidentes da Colômbia, Equador, Costa Rica e Vice-Presidente da República Dominicana.